Você está na página 1de 5

Minuta de Contrato de Arrendamento Para Fins Comerciais (Exemplo 1)

Primeiros Outorgantes: AAAAAAAA, titular do NIF CCCCCCC, e do cartão do cidadão nº


EEEEEEEE, válido até XXXXXX; casado em regime de comunhão de bens adquiridos com
YYYYYY, titular do NIF CCCCCCC, e do cartão do cidadão nº EEEEEEEE, válido até
XXXXXX, ambos residentes na Rua Y em Braga;
Segundo Outorgante: DDDDDDDD,  titular do NIF CCCCCCC, e do cartão do cidadão nº
EEEEEEEE, válido até XXXXXX;, divorciada, residente na Rua P no Porto;

Entre os outorgantes é celebrado o presente contrato de arrendamento para fins comerciais, com
prazo certo, o qual subordinam  às cláusulas seguintes:

Os primeiros outorgantes são donos e legítimos proprietários dos seguintes bens imóveis: a)
fração autónoma, designada pelas letras “SS”, situada ao nível do r/c, com entrada pelo nº
XXXXX, destinada a estabelecimento comercial ou similar da indústria hoteleira, exercício  de
profissões liberais e cabeleireiros, composto por salão amplo e 2 sanitários” (v.g. caderneta
predial), a qual faz parte do prédio urbano, em regime de propriedade horizontal sito na Rua X,
descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia sob o nº XXXXXX e inscrito na respetiva
matriz predial urbana sob  o artigo XXXXX, tendo o Alvará de Licença de Utilização de Fração
Autónoma nº XXXXX, emitido pela Camara Municipal de Aveiro em XX/XX/XXXXXX,
possuindo o estabelecimento comercial aí instalado os Alvarás de Licença Sanitária nrs XX e
XX, respetivamente, para exploração de “XXXX” e de “XXXX”, ambos emitidos pela Câmara
Municipal da Aveiro em XX/XX/XXXXX;

Pelo presente contrato, os primeiros outorgantes dão de arrendamento ao segundo outorgante, o


qual, por sua vez tomam de arrendamento, a fração autónoma identificadas na cláusula
antecedente.

O arrendamento é feito pelo prazo certo de 5 (cinco) anos, com início em 1 de Janeiro de 2014 e
termo em 1 de Janeiro de 2019, sem renovação automática, a menos que os outorgantes assim o
acordem, e caso não seja denunciado por qualquer das partes nos termos legalmente previstos.

A renda anual será de 10.000 € (dez mil euros), devendo ser paga, em duodécimos mensais de
833€ (oitocentos e trinta e três euros), até ao dia 8 do mês anterior àquele a que disser respeito,
através de transferência bancária ou depósito na conta de que os primeiros outorgantes são
titulares no Banco Y com o NIB  XXXXXXXXXXXXXX, ou por outro meio que estes venham
a indicar. 

Se até ao dia 8 do mês anterior àquele a que a renda disser respeito, esta não tiver sido
devidamente depositada pelos primeiros outorgantes, será considerado que a renda está em
atraso, incorrendo sobre cada dia de atraso uma penalização de 10€ (dez euros). 

O segundo outorgante aceita, desde já, que o incumprimento do pagamento da renda durante dois
meses consecutivos dá o direito legal aos primeiros outorgantes de resolverem livremente o
contrato e retomarem a posse do imóvel arrendado, 


O segundo outorgante poderá trespassar o estabelecimento instalado no arrendado sem que os
primeiros outorgantes tenham, por tal facto, direito à denúncia do contrato, uma vez que, aqui,
expressamente, renunciam a tal direito.

Tal renuncia expressa não implica a renúncia da comunicação que o segundo outorgante terá que
fazer aos primeiros outorgantes na eventualidade da existência de um trespasse.

Em caso de trespasse, o segundo outorgante terá que dar o respectivo direito de preferência do
negócio aos primeiros outorgantes, decorrendo tal obrigação do artigo 1112º número 4 do
Código Civil.

10ª

O segundo outorgante recebe o locado no estado de conservação em que o mesmo se encontra, o


qual é do seu conhecimento, pelo que, aqui, expressamente o aceita e considera em bom estado
para o fim a que se destina.

11ª

O segundo outorgante deverá, findo o contrato de arrendamento, entregar o locado aos primeiros
outorgantes, em bom estado de conservação e com todos os vidros, chaves e tudo o mais que
nele presentemente se encontra, indemnizando-os pelos danos que, porventura, possam existir.

12ª
O segundo outorgante entregará aos primeiros outorgantes, no ato da entrega das chaves, a
quantia de 5.000€ (cinco mil euros) em forma de caução. Este montante será devolvido ao
segundo outorgantes pelos primeiros quando o contrato cessar, caso o imóvel seja entregue em
condições e não existam dívidas do arrendatário aos senhorios. 

13ª

O locado é arrendado no estado e condições em que se encontra, ficando o segundo outorgante, a


partir de hoje, autorizado a tomar posse do mesmo e a fazer, por sua conta, todas as obras
necessárias ao exercício da atividade comercial a que o mesmo se destina.

14ª

Todas as obras realizadas pelo segundo outorgante no imóvel terão de ser expressamente
comunicadas por escrito aos primeiros outorgantes, devendo estes dar a sua autorização expressa,
também por escrito, para a realização das mesmas. 

15ª

É da responsabilidade do arrendatário, segundo outorgante, o pagamento de quaisquer taxas,


licenças, ramais, ligações, consumos e utilização das instalações de eletricidade, gás, água e
saneamento que incidam sobre o local arrendado, bem como a quota de condomínio
correspondente às respetivas despesas comuns do edifício onde o arrendado se integra, com
exclusão das quotas e contribuições adicionais que se destinem a suportar a realização de obras
de conservação com carácter extraordinário.

16ª

Qualquer alteração ao presente contrato só é válida se constar de documento escrito e assinado


pelos seus outorgantes e tudo aquilo que nele não estiver, expressamente, previsto será regulado
pela legislação em vigor, obrigando-se todos os contraentes, ao seu cumprimento.
Feito em quadruplicado, em 01 de Janeiro de 2014, ficando um exemplar na posse de cada um
dos outorgantes e destinando-se o quarto à repartição de finanças competente.

O Primeiro Outorgante

O Segundo Outorgante

Você também pode gostar