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Ebet2 Exer Resolvidos PDF
Ebet2 Exer Resolvidos PDF
ESTRUTURAS DE BETÃO 2
EESSTTRRU
UTTU
URRAASS D
DEE BBEETTÃÃO
O 22
O objectivo deste documento é o de ajudar os alunos no estudo e compreensão das matérias abordadas na
Unidade Curricular de Estruturas de Betão 2, assim como na preparação para as provas de avaliação.
Os exercícios aqui reunidos estiveram incluídos em provas de avaliação ou nas fichas das aulas de
Orientação Tutorial da autora.
As resoluções apresentadas foram disponibilizadas aos alunos da UC EBET2 no ano lectivo 2009/2010, pelo
que a regulamentação e regras utilizadas eram as que nessa data estavam em vigor na UC.
Qualquer comentário que contribua para a revisão e melhoria deste documento será bem acolhido,
agradecendo a autora desde já o contacto através do mail: iat@isep.ipp.pt
versão 0 i INTRODUÇÃO
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ÍNDICE
PUNÇOAMENTO
Exercício 4 ......................................................................................... 32
Exercício 5 ......................................................................................... 35
Exercício 6 ......................................................................................... 39
PILARES
Exercício 7 ......................................................................................... 42
Exercício 8 ......................................................................................... 48
Exercício 9 ......................................................................................... 55
FUNDAÇÕES
Exercício 10 ....................................................................................... 60
Exercício 11 ....................................................................................... 68
Exercício 12 ....................................................................................... 75
versão 0 ii ÍNDICE
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
01
EXERCÍCIO PROPOSTO
(EXAME 21-04-2010)
O desenho anexo representa a planta estrutural de um edifício industrial realizado com betão C20/25 e aço
S400. As lajes são maciças armadas em duas direcções, constituindo painéis rectangulares com dimensão
em planta 6,00m x 7,50m (ver desenho) e com 0,21m de espessura (d=0,17m).
Os valores característicos das acções a actuar nas lajes, para além do seu peso próprio, são os seguintes:
- enchimentos ……………..... 3,0 kN/m2
- paredes divisórias ……..... 2,0 kN/m2
- sobrecarga ...................... 6,0 kN/m2
Foram determinados os esforços nas lajes e após ter sido realizada uma redistribuição dos momentos
negativos sobre a viga V3, foi calculada uma armadura superior de Ø12//0.125 como se descreve na Planta
de Armaduras Superiores (ver página seguinte).
PLANTA
• Determine qual a redistribuição dos
momentos negativos sobre a viga V3 que
foi considerada; V1 (0,30x0,50) V1 (0,30x0,50)
V3 (0,30x0,60)
V2 (0,30x0,55)
• Determine todas as armaduras inferiores 7,50
e superiores paralelas ao lado maior da
laje (sem redistribuição);
V3 (0,30x0,60)
V2 (0,30x0,55)
versão 0 1 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
6.00
7.50
1.80
1.80
versão 0 2 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
01
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
fck = 20 MPa
fyk = 400 MPa
Materiais : Betão C20/25 ⇒ fcd = 13,3 MPa Aço S400 ⇒ f = 348 MPa
fctm = 2,2 MPa yd
QUANTIFICAÇÃO DE CARGAS
• Momento que permite calcular a armadura superior sobre os apoios // lado menor da laje
• Momento que permite calcular a armadura superior sobre os apoios // lado maior da laje
-
mx ,Ed = 0,001 x 22,84 x 6,002 x 74 = 60,85 kNm/m
versão 0 3 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
O momento negativo após redistribuição será igual ao momento resistente correspondente à armadura
Ø12//0,125.
• ∆M - Redistribuição efectuada
∆M = Momento inicial – Momento final (após redist.) = 72,36 – 49,74 = 22,62 kNm/m
22,62
% Redistribuição efectuada = = 31,26 %
72,36
• Momento que permite calcular a armadura inferior // lado menor da laje após redistribuição
DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS
Armadura mínima
fctm 2,2
0,26 . f b.d = 0,26 x 400 x 0,17 = 2,431 cm /m ⇐ condiciona nte
2
A mín ≥ yk
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,17 = 2,21 cm2 /m
Armadura máxima
A máx = 0,04 b.h = 0,04 x 0,21 = 84 cm 2 /m
versão 0 4 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
+
my ,Ed = 38,44 kNm/m
m y,Ed 38,44
μ= = = 0,1000 ⇒ ω = 0,106
b . d2 .fcd 1×0,172 ×13,3×10 3
ω. b. fcd 0,106×0,17×13,3 ≥A
A/m = = = 6,89cm2 /m ⇒ mín
fyd 348 ≤ Amáx
Banda central: 6,89 cm2/m ⇒ Ø10//0,10 (7,85 cm2/m)
Ø10//0,20 (até ao apoio) + Ø10//0,20 (dispensa)
Bandas laterais: Ø10//0,20 (3,93 cm2/m) ≥ Amín (2,43 cm2/m)
Nota
Tabela de armaduras consultada: Tabela 2, página 28, coluna A' = 0
A
versão 0 5 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
A armadura superior representada a verde é a armadura de continuidade sobre o apoio simples e tem que
respeitar as seguintes condicionantes:
- armadura de continuidade = 15% de Ø10//0,10 = 1,18 cm2/m
- Amín (2,431 cm2/m)
versão 0 6 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DESENHO
versão 0 7 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
V1 V1
3.75
V2
V3
V2
7.50
3.75
V1 V1
45° 45°
60° 60°
45° 45°
30° 30° 3.75
V2
V3
V2
7.50
6.00 6.00
2.165 3.75 3.75 2.165
0.085 0.085
Viga V1
versão 0 8 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
• Junto da viga V1
A sl Ø12//0,10 11,31
ρl = ≤ 0,02 ⇒ ρl = = = 6,65x10-3 ≤ 0,02
bw d 17 x 100 17 x 100
-3 1/3 3/2
VRd,c = 0,12 x 2 (100 x 6,65 x 10 x 20) x 170 x 1000 ≥ 0,035 x 2 x 201/2 x 170 x 1000
• Junto da viga V2
3/2 1/2
VRd,c ≥ 0,035 x 2 x 20 x 140 x 1000 = 75,26 kN/m
• Junto da viga V3
A sl Ø12//0,125 9,05
ρl = ≤ 0,02 ⇒ ρl = = = 5,32x10 -3 ≤ 0,02
bw d 17 x 100 17 x 100
versão 0 9 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
1.80
1.80
7.50
0.20
0.20
1.80
1.80
1.80
1.80
1.80
versão 0 10 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
6.00
0.10
1.20
7.50
1.20
0.10
1.20
1.20
versão 0 11 EXERCÍCIO 1
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
02
EXERCÍCIO PROPOSTO
O desenho anexo representa a planta estrutural de uma cobertura ajardinada de um edifício. As lajes são
maciças armadas em duas direcções com 0,18 m de espessura (d=0,14 m) e realizadas com betão C20/25 e
aço S400.
Sobre a laje e após ter sido realizada a sua impermeabilização, foi colocada terra com altura variável entre
0,30 m e 0,90 m, conforme representado no Corte 1-1.
Na quantificação das acções, considere que o valor característico da acção correspondente à
impermeabilização é 3,0 kN/m2 e que o peso volúmico da terra é 19 kN/m3.
Tendo em conta que se pretende fazer uma redistribuição dos momentos negativos de 25%, faça o
projecto de betão armado da laje seguindo os pontos abaixo listados.
• Cotando devidamente o desenho, represente numa planta todas as armaduras inferiores da laje;
• Cotando devidamente o desenho, represente numa planta todas as armaduras superiores da laje;
• Calcule o esforço transverso resistente da laje (VRd,c) junto de cada um dos apoios e faça a respectiva
verificação;
PLANTA 1
0,90
5,50 5,50
V1 V1
CORTE 1-1
V2
V2
V2
6,10
V1 V1
0,30
versão 0 12 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
02
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
fck = 20 MPa
fyk = 400 MPa
Materiais : Betão C20/25 ⇒ fcd = 13,3 MPa Aço S400 ⇒
f = 348 MPa
fctm = 2,2 MPa yd
QUANTIFICAÇÃO DE CARGAS
• Momento que permite calcular a armadura superior sobre os apoios // lado menor da laje
versão 0 13 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
M M M
diagrama inicial
M M diagrama final
5,50 m 5,50 m
DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS
• Armadura mínima
fctm 2,2
0,26 . f b.d = 0,26 x 400 x 0,14 = 2,002 cm /m ⇐ condiciona nte
2
A mín ≥ yk
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,14 = 1,82 cm2 /m
• Armadura máxima
versão 0 14 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
+
my ,Ed = 41,915 kNm/m
m y,Ed 41,915
μ= = = 0,16079 ⇒ ω = 0,17695
b . d2 .fcd 1×0,142 ×13,3 ×10 3
ω. b. fcd 0,17695 × 0,14 × 13,3 ≥ Amín
A/m = = = 9,47cm2 /m ⇒
fyd 348 ≤ Amáx
2 2
Banda central: 9,47 cm /m ⇒ Ø12//0,10 (11,31 cm /m)
Ø12//0,20 (até ao apoio) + Ø12//0,20 (dispensa)
Nota
A'
Tabela de armaduras consultada: Tabela 2, página 28, coluna =0
A
versão 0 15 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
A armadura superior representada a verde é a armadura de continuidade sobre o apoio simples e tem que
respeitar as seguintes condicionantes:
- armadura de continuidade = 15% de Ø10//0,20 = 0,59 cm2/m
- Amín (2,00 cm2/m)
versão 0 16 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DESENHO
A amarração das armaduras nos apoios deverá ser feita de acordo com os esquemas seguintes.
versão 0 17 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
A carga uniformemente distribuída equivalente será igual à soma da carga uniformemente distribuída
mais 3/ 4 da máxima carga triangular:
pEd,eq = 17,82 + 3 x 15,39 = 29,36 kN/m
2
4
• Junto da viga V1
A sl Ø8//0,25 2,01
ρl = ≤ 0,02 ⇒ ρl = = = 1,44 × 10-3 ≤ 0,02
bw d 14 × 100 14 × 100
• Junto da viga V2
A sl Ø12//0,10 11,31
ρl = ≤ 0 ,02 ⇒ ρl = = = 8,08 × 10 -3 ≤ 0,02
bw d 14 × 100 14 × 100
versão 0 18 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Máxima acção da laje sobre a viga V1: 29,36 x 1,59 = 46,68 kN/m
Máxima acção da laje sobre a viga V2: 29,36 x 2,75 x 2 = 161,48 kN/m
5.50 5.50
V1 V1
30° 30°
1.59
60° 60°
Viga V2
V2
V2
V2
6.10 2.92
60° 60°
1.59
30° 30°
V1 V1
2.75 2.75 2.75 2.75
Viga V1
versão 0 19 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
6.10
1.10
5.50
1.10
1.10
1.10
versão 0 20 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
6.10
1.65
0.20
5.50
1.65
0.20
1.65
1.65
versão 0 21 EXERCÍCIO 2
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
03
EXERCÍCIO PROPOSTO
(EXAME 21-07-2010)
V1
V1
característicos): 8,00
V1
8,00
La
Materiais utilizados: betão C20/25 e aço S400.
regulamentares; 0,50
0,15
c) Calcule todas as armaduras da laje Lm paralelas ao
bloco
seu lado maior, efectuando as respectivas verificações Y
regulamentares;
0,15
0,65
0,15
versão 0 22 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
8,00
7,20
versão 0 23 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
03
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
fck = 20 MPa
fyk = 400 MPa
Materiais : Betão C20/25 ⇒ fcd = 13,3 MPa Aço S400 ⇒
f = 348 MPa
fctm = 2,2 MPa yd
Alínea a)
• Quantificação de cargas
Laje maciça Lm: pEd = 1,35 (0,22 x 25 + 4,50) + 1,50 x 5,0 = 21,00 kN/m2
Laje aligeirada La: pEd = 1,35 (3,75 + 1,25) + 1,50 x 5,0 = 14,25 kN/m2
l y 8,00
Tabela do Montoya - Caso: 6ª linha; = = 0,9
lx 7,20
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado menor da laje maciça
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado maior da laje maciça
-
mx ,Ed = 0,001 x 21,0 x 7,202 x 38 = 41,37 kNm/m
Momento que permite calcular a armadura superior (sobre o apoio) // lado maior da laje maciça
-
mx ,Ed = 0,001 x 21,0 x 7,202 x 93 = 101,24 kNm/m
versão 0 24 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado menor da laje aligeirada
+
my ,Ed = 0,001 x 14,25 x 7,202 x 37 = 27,33 kNm/m
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado maior da laje aligeirada
Momento que permite calcular a armadura superior (sobre o apoio) // lado maior da laje aligeirada
∆M = 16,27 kNm/m
2
-101,24 kNm/m
M
-68,70 kNm/m
diagrama inicial
Lm La
8,00 m 8,00 m
versão 0 25 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado menor da laje maciça
+
my ,Ed = 40,28 kNm/m
Momento que permite calcular a armadura inferior // lado maior da laje maciça
Momento que permite calcular a armadura superior (sobre o apoio) // lado maior da laje maciça
Alínea b)
versão 0 26 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
0,26 fctm b.d = 0,26 x 2,2 x 0,15 x 0,21 = 0,45 cm2/nerv ⇐ condicionante
Amín ≥ fyk 400
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,15 x 0,21 = 0,41 cm2/nerv
Alíneas c) e d)
DETERMINAÇÃO DE ARMADURAS
fctm 2,2
0,26 f b.d = 0,26 x 400 x 0,18 = 2,574 cm /m ⇐ condiciona nte
2
A mín ≥ yk
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,18 = 2,34 cm2 /m
MEd 57,64
μ= = = 0,13376 ⇒ ω = 0,1445
b . d2 .fcd 1× 0,18 2 ×13,3×10 3
versão 0 27 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MEd 68,70
μ= = = 0,1594 ⇒ ω = 0,17528
b. d2 .f cd 1 × 0,182 × 13,3× 103
MEd 40,28
μ= = = 0,0935 ⇒ ω = 0,0985
b.d2. fcd 1 × 0,182 × 13,3× 103
≥A
= 0,0985 × 0,18 × 13,3 = 6,78 cm2/m ⇒ mín
ω.b.fcd
A/m =
fyd 348 ≤ Amáx
versão 0 28 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea e)
DESENHO
A amarração das armaduras nos apoios deverá ser feita de acordo com os esquemas seguintes.
versão 0 30 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
1,40
2,20
8,00
1,40
versão 0 31 EXERCÍCIO 3
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
04
EXERCÍCIO PROPOSTO
No desenho está representada uma
estrutura de betão armado que dá apoio a
um reservatório de água.
A estrutura de betão armado é constituída
por um pilar circular com 0,30m de
diâmetro, onde apoia uma laje maciça
com 0,25m de espessura (d=0,22m) e com
dimensões em planta 3,40m x 3,40m.
A laje apresenta uma armadura inferior
constituída por uma malha quadrada de
#∅10//0,15 e uma armadura superior
constituída por uma malha quadrada de
#∅16//0,15.
Outros dados:
- O peso do reservatório é desprezável.
- Materiais: Betão C25/30 e aço S500.
a) Considerando que a laje não tem armadura de punçoamento, determine a máxima altura de água H que
o reservatório pode conter, compatível com a resistência ao punçoamento;
b) Tendo somente em conta a verificação em relação à máxima resistência ao punçoamento na vizinhança
do pilar (vEd ≤ vRd,max), determine a máxima altura de água H que pode ser guardada no reservatório;
c) Considere agora que na laje foi colocada a armadura de punçoamento representada na figura abaixo,
constituída por 16 ramos de ∅8. Verifique se nestas condições o reservatório pode ser cheio com mais
1,0 m de altura de água relativamente à altura obtida na alínea a).
ARMADURAS DE PUNÇOAMENTO
0,30 m
0,10 m
0,15 m
versão 0 32 EXERCÍCIO 4
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
04
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
φ 16//0,15 13,40
ρ =ρ =ρ = = = 6,09 x 10 -3 ≤ 0,02 √
l ly lz bd 100 x 22
vED ≤ vRd,c
f
v Rd,max = 0,5 ν fcd ν = 0,6 ( 1 − ck )
250
v Rd,max = 0,5 ν fcd = 0,5 × 0,54 × 16,7 × 10 3 = 4509 kPa ν = 0,6 ( 1 - 25 ) = 0,54
250
versão 0 33 EXERCÍCIO 4
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
vED ≤ vRd,Max
u 0 = 2 π r = 2 π x 0,15 = 0,9425 m
Alínea c)
H = 1,81 + 1 = 2,81 m
VEd = 97,54 + 173,40 H = 97,54 + 173,40 x 2,81 = 584,794 kN
d = 0,22 m
u1 = 3,707 m
β VEd 1,15 x 584,794
v Ed = = = 824,62 kPa β (pilar interior) = 1,15
u1 d 3,707 x 0,22
1
v Rd,cs = 0,75 v Rd,c +1,5 d A sw fywd,ef sen α
sr u1 d
d = 0,22 m
u1 = 3,707 m
sr = 0,15 m
α = 90º ⇒ sen α = 1
0,22 1
v Rd,cs = 0,75 x 581,00 +1,5 x4,02 x 10 -4 x 305 x 10 3 = 766,50 kPa
0,15 3,707 x 0,22
vED = 824,62 kPa ≥ vRd,c = 766,50 kPa ⇒ O reservatório não pode ser cheio com uma altura
de água H=2,81 m
versão 0 34 EXERCÍCIO 4
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
05
EXERCÍCIO PROPOSTO
No desenho está representado um excerto de uma planta de um piso de um edifício em que os pilares
estão dispostos segundo eixos que distam entre si 6,0 m numa direcção e 5,5 m na outra.
A laje que constitui o piso é fungiforme de betão armado com 0,24 m de espessura (d=0,21m) e está
realizada com betão C25/30 e aço S500.
Na zona dos pilares, a laje apresenta uma armadura inferior constituída por uma malha quadrada de
#∅16//0,15 e uma armadura superior constituída por uma malha quadrada de #(∅20//0,30+∅16//0,30)
(varões alternados). A laje possui uma armadura de punçoamento constituída por 38 ramos de ∅8,
conforme representado no desenho.
Para além do peso próprio, a carga permanente correspondente aos revestimentos e paredes divisórias
que actuam na laje é 3 kN/m2 (valor característico).
a) Determine qual o valor característico máximo da sobrecarga (kN/m2) que poderá actuar na laje,
compatível com a verificação do punçoamento pelo EC2;
b) Verifique se quando actua a sobrecarga calculada na alínea anterior não é ultrapassado o valor de
cálculo da resistência máxima ao punçoamento da laje;
c) Verifique se a armadura de punçoamento representada cumpre a quantidade mínima regulamentar;
d) Considerando que na laje estão a actuar as cargas permanentes e a sobrecarga calculada na alínea a),
verifique se a armadura de punçoamento representada cumpre todas as disposições regulamentares
relativas à colocação de armaduras de punçoamento.
PLANTA
ARMADURA DE PUNÇOAMENTO
5,5 m
0,25
0,10 m
0,15 m 5,5 m
0,15 m
0,50 m
6m 6m
versão 0 35 EXERCÍCIO 5
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
05
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
1
v Rd,cs = 0,75 v Rd,c +1,5 d A sw fywd,ef sen α
sr u1 d
d = 0,21 m
u1 = 2 x 0,25 + 2 x 0,50 +2 π (2 x 0,21) = 4,1389 m
sr = 0,15 m
fywd,ef = 250 + 0,25 d = 250 + 0,25 x 210 = 302,5 MPa ≤ fywd = 435 MPa √
vRd,c = 0,12 × 1,9759 (100 × 8,178× 10-3 × 25)1/3 ≥ 0,035 × 1,97593/2 × 251/2
1
v Rd,cs = 0,75 v Rd,c +1,5 d A sw fywd,ef sen α
sr u1 d
0,21 1
v Rd,cs = 0,75 x 648,35 +1,5 x5,03 x 10 -4 x 302,5 x 10 3 = 853,89 kPa
0,15 4,1389 x 0,21
versão 0 36 EXERCÍCIO 5
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
(q - sobrecarga)
• Verificação ao punçoamento
vED ≤ vRd,cs
VEd ≤ 645,37 kN
VEd = 49,5 q + 400,95 ≤ 645,37 ⇒ q ≤ 4,94 kN/m2
Alínea b)
f
v Rd,max = 0,5 ν fcd ν = 0,6 ( 1 − ck ) = 0,6 (1- 25 ) = 0,54
250 250
Alínea c)
s r = 0,15 m
π x 0,40 1
maior s t = s t,máx = x = 0,3142 m
2 2
A sw,mín ≥ 0,251 x 10 -4 m2
versão 0 37 EXERCÍCIO 5
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea d)
versão 0 38 EXERCÍCIO 5
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
06
EXERCÍCIO PROPOSTO
No desenho está representado um excerto de uma planta de um piso de um edifício em que os pilares, de
secção circular com 0,30 m de diâmetro, estão dispostos segundo uma malha ortogonal de eixos.
A laje que constitui o piso é fungiforme, maciça de betão armado, com 0,27 m de espessura (d=0,23m) e
está realizada com betão C25/30 e aço S500.
Na zona dos pilares, a laje apresenta uma armadura inferior constituída por uma malha quadrada de
#∅20//0,15 e uma armadura superior constituída por uma malha quadrada de #∅16//0,15
Os valores característicos das acções que actuam na laje, para além do seu peso próprio, são os seguintes:
- revestimentos ------------- 1,00 kN/m2
- paredes divisórias --------- 2,25 kN/m2
- sobrecarga------------------- 3,00 kN/ m2
PLANTA
5m
5m
L L
a) Considerando que a laje não possui armadura de punçoamento, determine qual o maior valor do vão L
compatível com a verificação do estado limite último de rotura por punçoamento;
b) Determine o maior valor do vão L que a laje pode apresentar compatível com a verificação da máxima
resistência ao punçoamento (vEd ≤ vRd,max);
c) Se o vão L adoptado for o correspondente ao valor médio dos vãos encontrados nas alíneas anteriores,
determine a armadura de punçoamento a colocar em cada perímetro (Asw/sr).
versão 0 39 EXERCÍCIO 6
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
06
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
A sy A
ρl = ρ ρ ≤ 0,02 ρ = ρ = sz
ly lz ly b dy lz b dz
φ 16//0,15 13,404
ρ =ρ =ρ = = = 5,828 x 10 -3 ≤ 0,02 √
l ly lz bd 100 x 23
vRd,c = 0,12 × 1,9325 (100 × 5,828× 10-3 × 25)1/3 ≥ 0,035 × 1,93253/2 × 251/2
vED ≤ vRd,c
Carga a actuar na laje: pEd = (0,27 x 25 + 1,00 + 2,25) x 1,35 + 3 x 1,5 = 18 kN/m2
f
v Rd,max = 0,5 ν fcd ν = 0,6 ( 1 − ck )
250
v Rd,max = 0,5 ν fcd = 0,5 x 0,54 x 16,7 x 103 = 4509 kPa ν = 0,6 ( 1 − 25 ) = 0,54
250
versão 0 40 EXERCÍCIO 6
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
vED ≤ vRd,Max
u0 = 2 π r = 2 π x 0,15 = 0,9425 m
1
v Rd,cs = 0,75 v Rd,c +1,5 d A sw fywd,ef sen α
sr u1 d
d = 0,23 m
u1 = 3,83274 m
fywd,ef = 250 + 0,25 d = 250 + 0,25 x 230 = 307,5 MPa ≤ fywd = 435 MPa √
α = 90º ⇒ sen α = 1
A
v Rd,cs = 0,75 x 566,40 +1,5 x 0,23 x sw x 307,5 x 10 3 1
s 3,83274 x 0,23
r
vED ≤ vRd,cs
A 1
837,14 ≤ 0,75 x 566,40 + 1,5 x 0,23 x sw x 307,5 x 10 3
sr 3,83274 x 0,23
A sw
≥ 3,43 x 10 - 3 m2 /m
sr
A sw
≥ 34,3 cm2 /m
sr
versão 0 41 EXERCÍCIO 6
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
07
EXERCÍCIO PROPOSTO
Considere a estrutura de betão armado representada na figura, com dois pilares iguais de dimensões
0,30mx0,50m.
A estrutura é de nós móveis em ambas as direcções e nela estão a actuar as forças F1, F2 e F3 cujos valores
de cálculo são os seguintes:
F1,Ed = 1400 kN
F2,Ed = 60 kN
F3,Ed = 30 kN
07
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
b = 0,50 m
• Direcção x – nós móveis Pilar
h = 0,30 m
0,50 x 0,303
α2 = 12 x 4 = 0,6328
0,50 x 0,403
12 x 6
λ ≤ 35 λ = 50,57 > 35
M
Ed ≥ 3,5 h ⇒ MEd = 25 = 0,017 < 3,5 h = 3,5 x 0,30 = 1,05
NEd NEd 1490
⇒ calcular as excentricidades adicionais: ex = eax + e2x
b = 0,30 m
• Direcção y – nós móveis Pilar
h= 0,50 m
l0 = 2 l = 2 x 4 = 8 m
l l0
λ= 0 = = 8 x 12 = 55,43 > 35 ⇒ calcular as excentricidades adicionais
i h 0,50
12
versão 0 43 EXERCÍCIO 7
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea b)
l 4,38
Excentricidade acidental: e ax = 0 ≥ 2 cm ⇒ e ax = = 0,0146 m ⇒ e ax = 0,02 m
300 300
l 2 1 = 5 x 10 -3 η 0,4 fcd Ac
Excentricidade de 2ª ordem: e 2x = 1 0 η= ≤1
r 10 r h NEd
l 2 4,38 2
e 2x = 1 0 = 5 x 10 -3 x 0,67248 x ⇒ e 2x = 0,0215 m
r 10 0,30 10
Excentricidade acidental:
l
e ay = 0 ≥ 2 cm ⇒ e ay = 8 ⇒ eay = 0,00267 m
300 300
l 2 1 = 5 x 10 -3 η 0,4 fcd Ac
Excentricidade de 2ª ordem: e 2Y = 1 0 η= ≤1
r 10 r h NEd
0,4 fcd Ac
η= ≤1 ⇒ η = 0,67248
NEd
1 = 5 x 10 -3 η ⇒ 1 = 5 x 10 -3 x 0,67248
r h r 0,50
l 2 2
e 2y = 1 0 = 5 x 10 -3 x 0,67248 x 8 ⇒ e 2y = 0,0430 m
r 10 0,50 10
versão 0 44 EXERCÍCIO 7
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea c)
Mx,Ed My,Ed
Direcção Y Direcção x
Estrutura de nós móveis nas duas direcções ⇒ secções críticas nas extremidades dos pilares
• Esforços de dimensionamento
N = 1490 kN
Ed
Extremidade superior ⇒ MEd,x = 60 + Menc,x = 60 +103,85 = 163,85 kNm
MEd,y = 15 + Menc,y = 15 + 61,84 = 76,84 kNm
NEd = 1490 kN
Extremidade inferior ⇒ MEd, x = 60 + Menc, x = 60 + 103,85 = 163,85 kNm
MEd, y = 25 + Menc, y = 25 + 61,84 = 86,84 kNm
versão 0 45 EXERCÍCIO 7
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea d)
N = 1490 kN
Ed
Esforços condicionantes (ext. inferior): MEd,x = 163,85 kNm
MEd,y = 86,84 kNm
NEd 1490
ν = = = 0,5948
b h fcd 0,30 × 0,50 × 16,7 × 10 3
MEd,x 163,85
μx = = = 0,1308
b h2 fcd 0,30 × 0,502 × 16,7 × 10 3
MEd,y 86,84
μy = = = 0,1156
h b2 fcd 0,50 × 0,30 2 × 16,7 × 10 3
Armadura mínima
0,10 NEd 0,10 x 1490
= = 4,28 cm 2 ⇐ condiciona nte
A s,mín ≥ fyd 348x10 3
0,002 Ac = 0,002 x 0,30 x 0,50 = 3,00 cm 2
Armadura máxima
A s,máx = 0,04 Ac = 0,04 x 0,30 x 0,50 = 60 cm 2
Øc ≥ 6,25 mm ⇒ Øc = Ø8
versão 0 46 EXERCÍCIO 7
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
• Cintas nas secções localizadas numa distância de 0,50 m abaixo da viga superior e acima da fundação
9 Øl,mín = 9 x 0,025 = 0,225 m
s máx ≤ 0,6 x menor dim. pilar = 0,6 x 0,30 m = 0,18 m ⇐ condiciona nte ct’s Ø8//0,175
180 mm = 0,18 m ⇐ condiciona nte
• Outra solução
versão 0 47 EXERCÍCIO 7
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
08
EXERCÍCIO PROPOSTO
A figura representa a planta estrutural dos pisos Planta estrutural dos Pisos Inferiores
inferiores de um edifício de betão armado com
V(0.20X0.35) V(0.20X0.60)
vários andares. Estão também representados o
pórtico A e o pórtico B assinalados nas plantas.
V(0.20X0.40)
A estrutura é de nós fixos numa direcção e nós
móveis na outra. 4m
V(0.20X0.40)
Fundação e o Piso 1 que se encontra sujeito à
V(0.20X0.40)
acção dos momentos flectores referidos nos 4m
esquemas dos pórticos e a um esforço axial de
cálculo (NEd) de 1350 kN.
V(0.20X0.35) V(0.20X0.60)
Outros dados:
- Materiais: betão C25/30 e aço S500.
3m 6m
- Admita que as fundações conferem aos pilares
um encastramento parcial.
- O peso próprio do pilar é desprezável.
Piso 2
3,5 m
Dimensões de
MEd =± 10 kNm MEd = ± 25 kNm pilares e paredes
Piso 1 Pa1 0,20m x 4,225m
P1 0,20m x 0,50m
P2 0,40m x 0,25m
5m
Fundação -
MEd = ± 15 kNm MEd =+ 40 kNm
3m 6m 4m 4m
Pórtico A Pórtico B
a) Sem realizar cálculos, justifique que a direcção em que a estrutura é de nós fixos é a do Pórtico B.
b) Determine a esbelteza do pilar P2 entre a Fundação e o Piso 1 em cada uma das direcções.
c) Determine as excentricidades adicionais a considerar no dimensionamento do tramo do pilar P2 em
estudo.
d) Obtenha os esforços de dimensionamento a considerar na verificação da segurança ao estado limite
último de encurvadura, localizando as respectivas secções críticas.
e) Calcule a armadura do pilar e represente-a numa secção transversal. Justifique convenientemente todas
as opções tomadas.
versão 0 48 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
08
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
Todas as paredes e pilares (excepto o pilar P2) apresentam a sua maior inércia para deslocamentos na
direcção do Pórtico B. Logo a direcção de nós fixos é a direcção do Pórtico B, ou seja, a direcção y.
Alínea b)
b = 0,25 m
• Direcção x – Pórtico A - Nós móveis - Pilar P2
h = 0,40 m
0,25 x 0,403 1 1
x( + )
12 5 3,5
Nó superior: α = = 0,6181
0,25 x 0,353 0,25 x 0,603
+
12 x 3 12 x 6
l0 = η l = 1,2427 x 5 = 6,21 m
l l0 6,21
λ= 0 = = x 12 = 53,78
i h 0,40
12
λ ≤ 35 λ = 53,78 > 35
MEd ⇒ MEd 15
N ≥ 3,5 h (λ < 70) N = 1350 = 0,011 < 3,5 h= 3,5 x 0,40 =1,4
Ed Ed
versão 0 49 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
b = 0,40 m
• Direcção y – Pórtico B - Nós fixos - Pilar P2
h = 0,25 m
l0 = 0,9 l = 0,9 x 5 = 4,5 m
l l 4,5
λ= 0 = 0 = x 12 =62,35
i h 0,25
12
Alínea c)
l 6,21
Excentricidade acidental: e ax = 0 ≥ 2 cm ⇒ e ax = ⇒ e ax = 0,0207 m
300 300
l 2 1 = 5 x 10 -3 η 0,4 fcd Ac
Excentricidade de 2ª ordem: e 2x = 1 0 η= ≤1
r 10 r h NEd
1 = 5 x 10 -3 η ⇒ 1 = 5 x 10 -3 x 0,4948
r h r 0,40
l 2 6,21 2
e 2x = 1 0 = 5 x 10 -3 x 0,4948 x ⇒ e 2x = 0,0239 m
r 10 0,40 10
l 4,5
Excentricidade acidental: e ay = 0 ≥ 2 cm ⇒ e ay = = 0,015 m ⇒ e ay = 0,02 m
300 300
l 2 1 = 5 x 10 -3 η 0,4 fcd Ac
Excentricidade de 2ª ordem: e 2Y = 1 0 η= ≤1
r 10 r h NEd
versão 0 50 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
0,4 fcd Ac
η= ≤1 ⇒ η = 0,4948
NEd
l 2 4,5 2
e 2y = 1 0 = 5 x 10 -3 x 0,4948 x ⇒ e 2y = 0,02004 m
r 10 0,25 10
Alínea d)
• Secções críticas
• Esforços de dimensionamento
N = 1350 kN
Ed
Extremidade superior ⇒ MEd,x = 25 kNm
MEd,y = 10+ Menc,y = 10+ 60,21 = 70,21kNm
N = 1350 kN
Ed
Secção intermédia ⇒ MEd,x = 16 + Menc,x = 16 + 54,00 = 70 kNm
MEd,y = 13 kNm
versão 0 51 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
N = 1350 kN
Ed
Extremidade inferior ⇒ MEd,x = 40 kNm
MEd,y =15+ Menc,y =15 +60,21 = 75,21kNm
Alínea e)
• Secção intermédia
N = 1350 kN
Ed
Esforços na secção intermédia: MEd,x = 70 kNm
MEd,y = 13 kNm
NEd 1350
ν = = = 0,808
b h fcd 0,25 × 0,40 ×16,7 ×10 3
MEd,x 70
μx = = = 0,168
b h2 fcd 0,40 ×0,252 ×16,7×103
MEd,y 13
μy = = = 0,019
h b2 fcd 0,25 ×0,402 ×16,7 ×103
versão 0 52 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
• Secção inferior
N = 1350 kN
Ed
Esforços na secção inferior: MEd,x = 40 kNm
MEd, y = 75,21 kNm
NEd 1350
ν = = = 0,808
b h fcd 0,25 × 0,40 ×16,7 ×10 3
MEd,x 40
μx = = = 0,096
b h2 fcd 0,40 ×0,252 ×16,7 ×10 3
MEd,y 75,21
μy = = = 0,113
h b2 fcd 0,25 ×0,40 2 ×16,7 ×10 3
≥ A 2
ω . b . h . fcd 0 ,45 × 0 ,25 × 0 ,40 ×16 ,7 s,mín = 3,10 cm
A s,tot = = = 17 ,28 cm 2 ⇒
fyd 435 ≤ A s,máx = 40 cm 2
Armadura mínima
0,10 NEd = 0,10 x 1350 = 3,10 cm2 ⇐ condiciona nte
As,mín ≥ fyd 435 x 103
0,002 Ac = 0,002 x 0,25 x 0,40 = 2,00 cm2
Armadura máxima
A s,máx = 0,04 Ac = 0,04 x 0,25 x 0,40 = 40 cm 2
versão 0 53 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
• Cintas nas secções localizadas numa distância de 0,40 m abaixo da viga superior e acima da fundação
versão 0 54 EXERCÍCIO 8
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
09
EXERCÍCIO PROPOSTO
Considere o pilar pertencente a um pórtico isolado de betão armado de dimensões 0,45m x 0,60m e com
3,70m de altura, onde estão a actuar simultaneamente as cargas que seguidamente se discriminam.
a) Esboce os gráficos de momentos iniciais (antes do estudo da encurvadura) que estão a actuar no pilar
em cada uma das direcções;
versão 0 55 EXERCÍCIO 9
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
09
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
Alínea b)
b = 0,60 m
• Direcção x – nós móveis Pilar
h= 0,45 m
l l0 4,44
λ= 0 = = x 12 = 34,18
i h 0,45
12
versão 0 56 EXERCÍCIO 9
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
b = 0,45m
• Direcção y – nós móveis Pilar
h= 0,60 m
l l0 7,40
λ= 0 = = x 12 = 42,72
i h 0,60
12
λ ≤ 35 λ = 42,72 > 35
MEd ⇒ MEd 325,425
N ≥ 3,5 h N = 3375 = 0,0964 < 3,5 h = 3,5 x 0,60 = 2,10
Ed Ed
⇒ calcular as excentricidades adicionais: ey = eay + e2y
Alínea c)
l 7,40
Excentricidade acidental: e ay = 0 ≥ 2 cm ⇒ eay = ⇒ eay = 0,02467 m
300 300
l 2 1 = 5 x 10 -3 η 0,4 fcd Ac
Excentricidade de 2ª ordem: e 2Y = 1 0 η= ≤1
r 10 r h NEd
1 = 5 x 10 -3 η ⇒ 1 = 5 x 10 -3 x 0,5344
r h r 0,60
l 2 7,40 2
e 2y = 1 0 = 5 x 10 -3 x 0,5344 x ⇒ e 2y = 0,02439 m
r 10 0,60 10
versão 0 57 EXERCÍCIO 9
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea d)
Estrutura de nós móveis nas duas direcções ⇒ Secções críticas: extremidades do pilar
• Esforços de dimensionamento
N = 3375 kN
Ed
Extremidade superior ⇒ MEd,x = 222,75 + Menc,x = 222,75 + 165,375 = 388,125 kNm
M = 0,0 kNm
Ed,y
N = 3375 kN
Ed
Extremidade inferior ⇒ MEd,x = 325,425 + Menc,x = 325,425+ 165,375 = 490,8 kNm
MEd,y = 0,0 kNm
Alínea e)
N = 3375 kN
Ed
Esforços condicionantes (ext. inferior): MEd,x = 490,8 kNm
MEd,y = 0,0 kNm
Flexão composta
C12 - C50; S500 ⇒ Ábaco 1 (pág. 67) ou Tabela 3 (pág. 32)
A = A'
NEd 3375
ν= = = 0,7485
b h fcd 0,45 × 0,60 × 16,7 × 10 3
MEd,x 490,8
μx = = = 0,1814
b h2 fcd 0,45 × 0,602 ×16,7 ×10 3
ν = 0,7485
⇒ ω ≈ 0,30
μ x = 0,1814
versão 0 58 EXERCÍCIO 9
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Armadura mínima
0,10 NEd = 0,10 x 3375 = 7,76 cm2 ⇐ condiciona nte
As,mín ≥ fyd 435 x 103
0,002 Ac = 0,002 x 0,45 x 0,60 = 5,40 cm2
Armadura máxima
A s,máx = 0,04 Ac = 0,04 x 0,45 x 0,60 = 108 cm2
Øc ≥ 5,00 mm ⇒ Øc = Ø6
Na face com 0,60 m vai ser necessário colocar um varão para cumprir a regra (não explicitada no EC2) de
afastamento máximo de 30 cm. Optou-se por colocar um varão Ø10 em cada face, que será considerada
armadura construtiva.
0,45 - 2 x 0,035 (rec) - 2 x 0,006 (ct' s) - 5 x 0,02
Espaço livre entre varões = = 0, 67 m = 6,7 cm
4
versão 0 59 EXERCÍCIO 9
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
10
EXERCÍCIO PROPOSTO
A figura representa uma máquina que está centrada sobre um pilar de betão armado que descarrega numa
sapata também de betão armado.
A máquina é um equipamento fixo que pesa 550 kN (valor característico).
Para além das cargas permanentes, a estrutura está sujeita à acção do vento sobre a maior face da
máquina conforme representado na figura.
Outros dados:
- Acção do vento: wk = 1,2 kN/m2 (valor característico).
- Materiais a utilizar: betão C20/25 e aço S400.
b) Calcule a tensão admissível do terreno de fundação compatível com as dimensões indicadas da sapata;
e) Aplicando o método das consolas, determine a armadura da sapata, escolha uma disposição de varões e
represente-a num corte transversal devidamente cotado;
versão 0 60 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
10
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
Pk = 24,75 kN
Nk + Pk = 584,25kN
Alínea b)
e = M = 44,928 = 0,077 < B = 1,65 = 0,275 ⇒ resultante das acções no núcleo central
N + P 584,25 6 6
σ 1 = N + P + 6 M2 =
584,25 6 x 44,928
+ = 377,59 kPa
A xB AxB 1,20 x 1,65 1,20 x 1,652
σ 2 = N + P - 6 M2 =
584,25 6 x 44,928
- = 212,56 kPa
AxB AxB 1,20 x 1,65 1,20 x 1,652
3σ 1 + σ 2 3 x 377,59 + 212,56
σ ref = = = 336,33 kPa
4 4
versão 0 61 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea c)
• Cálculo de NEd
NEd = 1,35 x (550 + 9,5) = 755,325 kN
d
• Cálculo de MEd
MEd = 1,50 x 8,64 x (1.80 + 3,8) = 60,912 kNm
2
M Ed 60,912
e= = = 0,081 < B = 1,65 = 0,275
N Ed 755,325 6 6 0,26
⇒ resultante das acções no núcleo central d 0,70
NEd 6 MEd
σ1,Ed = + =
A xB A x B2
= 755,325 + 6 x 60,9122 = 493,35 kPa
1,20 x 1,65 1,20 x 1,65
NEd 6 MEd
σ2,Ed = - =
A x B A x B2
= 755,325 - 6 x 60,9122 = 269,61 kPa
1,20 x 1,65 1,20 x 1,65
σ Ed = 458,094 kPa
493,35 + 458,094
VEd = σ méd x Área = x (0,26 x 1,20) = 148,43 kN
2
versão 0 62 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
d= 0,44 m
a = 0,40 m
Alínea d)
vED ≤ vRd
β VEd,red
v Ed =
ud
b = 0,25 + 2 a
60,912 0,0806
e=M = = 0,0806 ⇒ β = 1 + 1,8 e = 1 + 1,8
N 755,325 b 0,25 + 2a
versão 0 63 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
β VEd,red v Rd
a ua Aua ΔVEd VEd,red b β v Ed = vRd
ud vEd
(m) (m) (m2) (kN) (kN) (m) (kPa) (kPa)
0,35 3,4991 0,9398 358,532 396,792 0,95 1,1528 297,10 852,57 2,87
0,30 3,1850 0,7727 294,786 460,539 0,85 1,1708 384,75 994,67 2,59
0,25 2,8708 0,6213 237,032 518,293 0,75 1,1935 489,73 1193,60 2,44
0,20 2,5566 0,4857 185,271 570,054 0,65 1,2233 619,92 1492,00 2,41
0,15 2,2425 0,3657 139,502 615,823 0,55 1,2639 788,85 1989,33 2,52
0,10 1,9283 0,2614 99,725 655,600 0,45 1,3226 1021,94 2984,00 2,92
Alínea e)
NEd = 755,325 kN
MEd 125,10
μ = = = 0,0486 ⇒ ω = 0,05032
b . d2 .fcd 1 × 0,44 2 × 13,3 × 10 3
versão 0 64 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Armadura mínima
fctm 2,2
0,26 . f b .d = 0,26 x 400 x 0,44 = 6,292 cm /m ⇐
2 condiciona nte
A mín ≥ yk
0,0013 b .d = 0,0013 x 0,44 = 5,72 cm /m
2
3 σ 1,Ed + σ 2,Ed
σ 3/4,Ed = =
4
3 x 493,35 + 269,61
= = 437,415 kPa
4
0,46
MEd/m = 437,415 x 0,46 x = 46,28 kNm/m
2
MEd 46,28
μ= = = 0,0180 ⇒ ω = 0,0180
b . d2 .fcd 1 × 0,44 2 × 13,3 × 10 3
• Desenho
versão 0 65 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea f)
F Ed As, total
As, total = = 196,843 = 5,66 cm2 ⇒ As/m = = 5,66 = 3,43 cm2/m ( < Amín )
f yd 348 x 10 LMaior 1,65
versão 0 66 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
• Desenho
Como todas as armaduras são iguais às calculadas na alínea anterior, o desenho também é o mesmo da
alínea anterior.
versão 0 67 EXERCÍCIO 10
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
11
EXERCÍCIO PROPOSTO
Na figura anexa está representada uma estrutura constituída por uma laje de betão armado com forma triangular em
planta e que se apoia num único pilar. A laje dá apoio a uma caixa de armazenagem de cereais com a mesma forma
em planta da laje e com 2,5 m de altura.
Outros dados:
3
- O peso volúmico dos cereais a armazenar é de 18 kN/m .
- Materiais a utilizar: betão C16/20 e aço S400.
- O peso da caixa é desprezável.
- A laje tem espessura 0,25 m.
versão 0 68 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
11
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
• Cálculo de Nk e Pk
3,00 x 3,00
p. p. laje = x 0,25 x 25 = 28,125 kN
2
N+P
p. p. pilar = 0,40 x 0,25 x 5,00 x 25 = 12,50 kN
M
p. p. fundação = 1,30 x 1,15 x 0,35 x 25 = 13,08 kN
3,00 x 3,00
Peso dos cereais = x 2,50 x 18 = 202,50 kN
2
Nk = 28,125 + 12,50 + 202,50 = 243,125 kN
Pk = 13,08 kN
Nk + Pk = 256,205 kN
• Cálculo de Mk
b = 1,5 2 m
2
Posição do centro de gravidade da laje: a = b = m
3 2
2
c = 0,55 – a = 0,55 - = 0,1571 m
2
Mk = (28,125 + 202,50) x c = 230,625 x 0,1571 = 36,23 kNm
σ1 = N + P + 6 M =
256,205 6 x 36,23
+ = 283,22 kPa
Lx . Ly Lx 2 . Ly 1,15 x 1,30 1,15 x 1,302
σ2 = N + P - 6 M =
256,205 6 x 36,23
- = 59,52 kPa
Lx . Ly Lx . Ly 1,15 x 1,30 1,15 x 1,302
2
3σ 1 + σ 2 3 x 283,22 + 59,52
σ ref = = = 227,30 kPa
4 4
σ ref ≤ σ adm ⇒ σ adm ≥ 227,30 kPa
versão 0 69 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea b)
• Cálculo de NEd
NEd = 1,35 x (28,125 + 12,5) + 1,5 x 202,5 = 358,59 kN
d
• Cálculo de MEd
MEd = (1,35 x 28,125 + 1,5 x 205,5) x 0,1571 =
= 54,39 kNm
NEd 6 MEd
σ 1,Ed = + =
Lx . Ly Lx 2 . Ly
358,59 6 x 54,39
= + = 407,77 kPa
1,15 x 1,30 1,15 x 1,302
NEd 6 MEd
σ 2,Ed = - =
Lx . Ly Lx 2 . Ly
358,59 6 x 54,39
= - = 71,95 kPa
1,15 x 1,30 1,15 x 1,302
366,44 + 407,77
VEd = σ méd x Área = x (0,16 x 1,15) = 71,23 kN
2
versão 0 70 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
σ 1, Ed = 407,77 kPa
σ 2, Ed = 71,95 kPa
d = h – 6 cm = 0,29 m
Alínea c)
β VEd,red
vEd =
ud
versão 0 71 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
vRd ≥ 0,035 k3/2 fck1/2x 2 d = 0,035 x 1,8303/2 x 161/2 x 2 x 0,29 = 0,201 MPa = 201 kPa
a a a a
v Rd
a ua Aua ΔVEd VEd,red b β β V Ed,red vRd
v Ed = v Ed
ud
2
(m) (m) (m ) (kN) (kN) (m) (kPa) (kPa)
0,40 3,8133 1,1227 269,280 89,310 1,20 1,2275 99,14 502,50 5,07
0,35 3,4991 0,9398 225,431 133,159 1,10 1,2482 163,79 574,29 3,51
0,30 3,1850 0,7727 185,350 173,240 1,00 1,2730 238,77 670,00 2,81
0,25 2,8708 0,6213 149,037 209,553 0,90 1,3034 328,06 804,00 2,45
0,20 2,5566 0,4857 116,491 242,099 0,80 1,3413 437,97 1005,00 2,30
0,15 2,2425 0,3657 87,713 270,877 0,70 1,3900 578,99 1340,00 2,31
0,10 1,9283 0,2614 62,703 295,887 0,60 1,4550 769,88 2010,00 2,61
Alínea d)
0,40
M Ed/m = 0,51 × 276,025 × 0,51 + (407,77 - 276,025) × 0,51 × 2 × 0,51 = 47,32 kNm/m
2 2 3
M Ed 47,32
μ= = = 0,0526 ⇒ ω = 0,0546
b . d .fcd 1 × 0,292 × 10,7 × 103
2
versão 0 72 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Armadura mínima
0,26 . fctm b.d = 0,26 x 1,9 x 0,29 = 3,58 cm2/m
fyk 400
Amín ≥
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,29 = 3,77 cm2/m ⇐ condiciona nte
Alínea e)
3 x σ1,Ed + σ2,Ed
σ3/4,Ed = =
4
= 3 x 407,77 + 71,95 = 323,815 kPa
4
0,25
l = 0,45 + 0,15 x 0,25 = 0,635 m
μ = 0,0381 ⇒ ω = 0,0391
Alínea f)
versão 0 73 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea g)
F Ed A
A s, total = = 187,803 = 5,40 cm2 ⇒ As/m = s, total = 5,40 = 4,70 cm2/m ( > Amín )
fyd 348 x 10 Lmenor 1,15
F Ed As, total
As, total = = 125,623 = 3,61 cm2 ⇒ As/m = = 3,61 = 2,78 cm2/m ( < Amín )
fyd 348 x 10 LMaior 1,30
• Desenho
Como todas as armaduras são iguais às calculadas nas alíneas d) e e), o desenho é igual ao da alínea f).
versão 0 74 EXERCÍCIO 11
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
12
EXERCÍCIO PROPOSTO
No desenho está representada uma estrutura de betão armado que dá apoio a um reservatório de água.
A estrutura de betão armado é constituída por uma sapata, um pilar e uma laje maciça com 0,28 m de
espessura.
Outros dados:
- O peso do reservatório é desprezável;
- Os materiais a utilizar são o betão C20/25 e o aço S400.
a) Considerando que a altura de água no depósito é no máximo 2,50 m, calcule a tensão admissível do
terreno de fundação compatível com as dimensões indicadas da sapata;
d) Aplicando o método das consolas, determine as armaduras da sapata e represente-as num desenho
cotado.
versão 0 75 EXERCÍCIO 12
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
12
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Alínea a)
• Cálculo de Nk e Pk
Pk = 21,7 kN
Nk + Pk = 329,6 kN
• Cálculo de Mk
e = M = 73,6 = 0,223 < Lx = 1,40 = 0,233 ⇒ resultante das acções no núcleo central
N + P 329,6 6 6
versão 0 76 EXERCÍCIO 12
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Alínea b)
• Cálculo de NEd
NEd = 1,35 x (64,4 + 13,5) + 1,5 x 230,0 = 450,165 kN
• Cálculo de MEd d
M Ed 107,985
e= = = 0,240 > Lx = 1,40 = 0,233
N Ed 450,165 6 6
⇒ resultante das acções fora do núcleo central 0,21
0,55 d
2 N Ed M Ed
e > Lx ⇒ σ1 =
Ly . x
x = 1,5 (Lx - 2
N Ed
)
6
VRd,c = 0,12 k (100 ρl fck)1/3 × Área, corte ≥ 0,035 k3/2 fck1/2 × Área, corte
versão 0 77 EXERCÍCIO 12
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NEd = 450,165 kN
M Ed = 107,985 kNm
x = 1,38 m
σ1,Ed = 420,91 kPa
d = h – 6 cm = 0,34 m
K = 1,767
Alínea c)
vED ≤ vRd
β VEd,red
vEd =
ud
b = 0,30 + 2 a
M Ed
e= = 107,985 = 0,240 ⇒ β = 1 + 1,8 e = 1 + 1,8 0,240
N Ed 450,165 b 0,30 + 2a
vRd ≥ 0,035 k3/2 fck1/2x 2 d = 0,035 x 1,7673/2 x 201/2 x 2 x 0,34 = 0,25 MPa = 250 kPa
a a a a
β V Ed,red v Rd
a ua Aua ΔVEd VEd,red b β v Ed = vRd
ud v Ed
(m) (m) (m2) (kN) (kN) (m) (kPa) (kPa)
0,50 4,5416 1,6054 332,968 117,197 1,30 1,3323 101,12 500,00 4,94
0,45 4,2274 1,3862 287,505 162,660 1,20 1,3600 153,91 555,55 3,61
0,40 3,9133 1,1827 245,298 204,867 1,10 1,3927 214,44 625,00 2,91
d=0,34 3,5363 0,9592 198,943 251,222 0,98 1,4408 301,05 735,29 2,44
0,30 3,2850 0,8227 170,632 279,533 0,90 1,4800 370,41 833,33 2,25
0,25 2,9708 0,6663 138,194 311,971 0,80 1,5400 475,64 1000,00 2,10
0,20 2,6566 0,5257 109,033 341,132 0,70 1,6171 610,74 1250,00 2,05
0,15 2,3425 0,4007 83,107 367,058 0,60 1,7200 792,69 1666,67 2,10
Alínea d)
NEd = 450,165 kN
MEd= 107,985 kNm
versão 0 79 EXERCÍCIO 12
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MEd/m = 0,595 x 239,43 x 0,595 + (420,91 - 239,43) x 0,595 x 2 x 0,595 = 63,80 kNm/m
2 2 3
M Ed 63,80
μ= = = 0,0415 ⇒ ω = 0,0425
b . d 2.fcd 1 × 0,342 × 13,3 × 103
Armadura mínima
0,26 . fctm b.d = 0,26 x 2,2 x 0,34 = 4,862 cm2/m ⇐ condiciona nte
fyk 400
Amín ≥
0,0013 b.d = 0,0013 x 0,34 = 4,42 cm2 /m
μ = 0,0414 ⇒ ω = 0,0424
• Desenho
versão 0 80 EXERCÍCIO 12
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
versão 0 81 EXEMPLOS
I
versão 0
QUADRO DE PILARES
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Cobertura
82
8Ø16 8Ø20 6Ø12 16Ø20 8Ø16 6Ø20+4Ø16 10Ø16
cintas Ø6//0.20 cintas Ø6//0.30 cintas Ø6//0.175 cintas Ø6//0.30 cintas Ø6//0.20 cintas Ø6//0.20 cintas Ø6//0.225
Piso 1
Nota: As cintas deverão ser reforçadas nas zonas junto das extremidades de cada tramo do pilar, numa extensão correspondente à sua maior dimensão transversal.
Nestas zonas as cintas deverão apresentar um espaçamento de 60% do indicado no Quadro para as zonas correntes.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
EXEMPLOS
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
2.20 1.20 0.40 0.30 0.30 54.95 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø10//0.25 Ø10//0.25
1.80 1.80 0.50 0.25 0.25 54.95 Ø16//0.15 Ø16//0.15 Ø10//0.15 Ø10//0.15
1.00 1.00 0.40 0.20 0.20 54.95 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø10//0.25 Ø10//0.25
2.40 1.35 0.40 0.60 0.30 54.95 Ø16//0.15 Ø12//0.15 Ø10//0.30 Ø10//0.30
SAPATAS ISOLADAS
Quando não cotado na planta de fundações, o centro de gravidade das sapatas coincide com o centro de gravidade dos pilares
a
b
Ly
A A
Lx
estribos
pav. térreo
estribos
reforçados
H 40Ø
40Ø
0.05
Ay Ax Betão de limpeza
Lx
versão 0 83 EXEMPLOS