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Gabarito - Lista 1
Exercício 1
Sejam os conjuntos A in…nito e B 6= ? …nito. Suponha por contradição que
@b 2 B tal que f 1 (fbg) é …nito. Então, 8b 2 f (A) B, f 1 (fbg) é …nito.
Como B é …nito, f (A) B é …nito e A = f (f (A)) = [b2f (A) f 1 (fbg) é
1
…nito, contradição
Exercício 2
Todos os números do intervalo [0; 1] podem ser escritos na forma 0; a1 a2 a3 ...,
com an 2 f1; :::; 9g. O argumento usado no exemplo para encontrar a con-
tradição e provar que os reais não são enumeráveis falha no caso dos racionais.
Embora esteja no intervalo [0; 1] ; o novo número formado por uma sequência
de 10 s e 00 s não pertence a Q
Exercício 3
a) Sejam A e B conjuntos enumeráveis. Então, o A B é enumerável.
Demonstração:
(i) Temos que N N é enumerável. De fato, seja a aplicação : N N ! N,
com (m; n) = 2m 3n : Pela unicidade da decomposição de um número em fatores
primos, é injetiva. Logo, é uma bijeção de N N sobre um subconjunto S
N, que é enumerável. Portanto, existe uma bijeção : S ! N e a composta
: N N ! N é bijeção de N N sobre N, logo N N é enumerável.
(ii) Como A e B são enumeráveis, existem sobrejeções f : N ! A e g : N !
B, logo ' : N N ! A B, dada por ' (m; n) = (f (m); g(n)) é sobrejetiva.
Então, 8y 2 A B podemos escolher x = h(y) 2 N N, tal que ' (x) = y, o
que de…ne uma aplicação h : A B ! N N, tal que ' (h(y)) = y, 8y 2 A B:
Segue que h é injetiva e, desse modo, é bijeção de A B sobre um subconjunto
de N N, que é enumerável. Usando argumento análogo a (i), temos que A B
é enumerável.
Exercício 4
A R é limitado e não vazio, logo admite supremo e ín…mo. Sejam i = inf A
e s = sup A: Então:
s a, 8a 2 A e i a, 8a 2 A ) 8a 2 A, inf A a sup A )
a 2 [inf A; sup A]
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Exercício 5
Se i = inf A; então:
(1) i a; 8a 2 A
(2) Se existe c 2 R, tal que c a, 8a 2 A ) i c
Exercício 6
V é espaço
p vetorial, com norma k kinduzida por produto interno, logo:
k x k= < x x > =)k x k2 = x x