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evissta BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 3377
CAPA
AÇÃO CORRETIVA Providência tomada com o objetivo de eliminar as causas de uma
A (Ação de Melhoria;
Contramedida;
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qualidade e para prevenir sua repetição. Uma ação corretiva deve, no
Medida Corretiva; mínimo, tornar aceitável a qualidade do processo, produto, material,
Medida Defensiva) item ou serviço, implicando ou não em reparo ou retrabalho. Deve
ser sempre documentada com o objetivo de manter histórico da
qualidade e, quando aplicável, deve haver procedimento detalhado
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AÇÃO PREVENTIVA ocorrência ou recorrência de um problema devido à mesma causa.
Pode referir-se à alteração de um projeto ou processo, revisão
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qualidade, ou do próprio sistema da qualidade.
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ADEQUAÇÃO AO USO de características e desempenho de um material, item, produto
(Adequação ao Uso; Adequação ao
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Emprego;* Adequação ao Propósito; A adequação ao uso deve ser entendida, em síntese, como o
Adaptação ao Uso; Conformidade ao Uso)
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para ele próprio, ao custo com o qual esteja disposto a arcar. O
conceito é aplicado indistintamente a produtos (sentido amplo)
e serviços. O conceito da qualidade como adequação ao uso
foi primeiramente proposto pelo Dr. J. M. Juran e é universal,
aplicável a todos os tipos de bens ou serviços.
3388 - Revista
Revista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
AFERIÇÃO (Metrologia) a) Conjunto de operações que estabelece, em condições
(Aferição Metrológica) específicas, a correspondência entre os valores indicados por um instrumento ou
sistema de medição, ou por uma medida materializada e os valores verdadeiros
convencionais correspondentes da grandeza medida. b) Comparação de
um sistema ou instrumento de medida de exatidão desconhecida com um
sistema ou instrumento de medida de exatidão conhecida, a fim de detectar
possível variação quanto à especificação de desempenho requerida. c) Nome
tradicional reservado à simples operação de verificar a correção de um valor lido
ou observado, de um dado experimento. Supõe-se que a verificação seja exata
e forneça uma curva ou tabela de correções ou compensação. Trata-se de uma
operação de caráter essencialmente passivo, não-corretivo, às vezes confundido
com calibração passiva.
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AMBIENTE
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dos fenômenos de todas as espécies que exercem ação permanente
nos efeitos da qualidade numa organização. Este conjunto de
fenômenos é constituído por fatores técnicos (tecnologia, nível
de conhecimento), econômicos (crescimento ou estagnação, tipo
de consumo, nível de poupança) e políticos e sociais (legislação,
sindicalização, concorrência). Na maior parte das vezes, o ambiente
é, para a organização, um dado a ser analisado e suas conseqüências
consideradas no estabelecimento das estratégias da qualidade.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 3399
CAPA
AMOSTRAGEM ALEATÓRIA (Estatística) Processo de seleção no qual todos os elementos da população
Amostragem Aleatória Simples; (lote, batelada, partida ou processo) são retirados “por sorteio” e que possui
Amostragem Aleatória Única; as seguintes propriedades: todos os elementos têm igual probabilidade de
Amostragem ao Acaso; Amostragem serem sorteados, em qualquer estágio do processo e incluídos na amostra, e os
Casual; Amostragem Estatística elementos são independentes uns dos outros.
(Estatística) Estudo pormenorizado dos fatos que deram origem aos dados
ANÁLISE CRÍTICA DE DADOS relativos à ocorrência de um fenômeno. Esta análise crítica dos dados é realizada
(Análise de Dados; Apreciação de com o objetivo de não se incorrer em erros de proporções que possam afetar
Dados; Crítica de Dados) os resultados de maneira sensível. Pode ser externa ou interna. A análise crítica
externa é quando visa às causas dos erros, tais como a distração do observador
ou a má interpretação das perguntas de um questionário. A análise crítica
interna é quando se observa o material constituído pelos dados coletados; são
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é aplicada a projetos, sistemas, processos, produtos, serviços e informações.
4400 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
ANÁLISE DO VALOR a) Processo de avaliação das funções desempenhadas pelas
características da qualidade de um sistema, produto, serviço,
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Método de redução de custos, no qual as características da qualidade de
um material, item, produto ou serviço são estudados com o objetivo de
se determinar se estas devem ser reprojetadas, padronizadas ou obtidas
por processos de produção menos dispendiosos.
ANÁLISE DO VALOR DO CLIENTE Análise realizada que determina quais as características da qualidade de
um material, item, produto ou serviço são valorizadas e avaliadas pelo
cliente, e como ele avalia e valoriza os concorrentes.
ASPECTO AMBIENTAL Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que
pode interagir com o meio ambiente.
AUDITORIA INTERNA Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência a valia-
la objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do
Sistema de Gestão Ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 4411
CAPA
AUTO-INSPEÇÃO Ƥȋ
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decidir se o produto fabricado ou serviço prestado está ou não em conformidade
com a meta da qualidade previamente estabelecida, ou com regras de trabalho
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controle de processo.
4422 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
CALIBRAÇÃO exato (após sua fabricação ou deterioração devido ao uso ou
estocagem). Portanto, a exatidão de um instrumento ou sistema de
medida pode ser alcançada via calibração. Normalmente, a calibração
pode melhorar a exatidão de um instrumento ou sistema pela redução
de seu erro. No entanto, normalmente, não consegue torná-lo mais
preciso.
CAPABILIDADE DE MÁQUINA Capacidade inerente de uma máquina (ou equipamento) para produzir
OU EQUIPAMENTO ²
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habilidade de atender a estas exigências precisa ser demonstrada por
meio de desempenho mensurado. Alguns fatores podem aumentar ou
diminuir a capabilidade de uma máquina, como, por exemplo, o projeto
da máquina que deve ser feito de forma a possibilitar o cumprimento das
exigências como consistência. É, às vezes, denominada, erroneamente,
de “capacidade de máquina”.
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE Propriedades de um material, item, produto ou serviço que podem ser
(Parâmetros da Qualidade) avaliadas em função do grau de satisfação de clientes e/ou dos requisitos
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desenho. Ex;: dimensão de uma peça, potência de um equipamento;
velocidade atingida por um veículo; cortesia no atendimento, facilidade
de manutenção, tempo de vôo, rapidez na entrega etc.
14 PONTOS DE DEMING Síntese do que foi intitulado por William Edwards Deming, como “Uma Teoria
para a Administração”. São eles: 1 - Estabeleça persistência no propósito de
melhorar continuamente produtos e serviços com o objetivo de tornar-se
competitivo, perpetuar-se no mercado, gerando e mantendo empregos.
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suas responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação.
3 - Acabe com a dependência de inspeções se quiser conquistar a qualidade.
Elimine a necessidade de inspeções em massa, priorizando a internalização da
qualidade no produto. 4 - Pare com a prática de fazer negócios apenas baseado
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 4433
CAPA
14 PONTOS DE DEMING no preço. Em vez disso, minimize o custo total. Elimine fornecedores que não
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e sempre o sistema de produção e de prestação de serviços com o objetivo de
aperfeiçoar a qualidade e a produtividade e, por conseqüência, reduzir custos.
6 - Institua métodos modernos de treinamento e retreinamento no próprio local
de trabalho. 7 - Institua lideranças (Veja ponto 12). O objetivo de uma liderança é
auxiliar pessoas e máquinas a realizarem trabalhos melhores. Tanto a liderança
dos trabalhadores quanto a empresarial necessitam de completa reformulação.
8 - Elimine o medo do ambiente de trabalho para que todos possam trabalhar de
forma efetiva para a organização. 9 - Derrube as barreiras entre departamentos.
Os funcionários dos diversos setores precisam trabalhar em equipe, tornando-se
capazes de antecipar e solucionar problemas que possam vir a ocorrer durante
a produção ou utilização dos produtos e/ou serviços. 10 - Elimine slogans,
exortações e metas
4444 - Revista
Revista BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
CERTIFICAÇÃO Ƥ±
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procedimentos, processos, pessoal ou de sistema da qualidade, no
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CERTIFICAÇÃO ISO que atesta que a empresa solicitante cumpre com os requisitos das
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organização precisa comprovar que tem um sistema implantado e em
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documentação do sistema (procedimentos, instruções de trabalho,
documentos e registros) e as evidências objetivas de sua implementação
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ou não-crítica. Não-conformidade crítica é um requisito não atendido e
evidenciado quanto à existência e uso. Exemplos: inexistência de uma
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entendimento das necessidades dos clientes, na forma de requisitos e
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de procedimentos de controle para todas as fases do desenvolvimento/
adaptações de produtos/serviços (solicitação do cliente, laboratório,
piloto, lote experimental, liberação para produção); inexistência de
procedimentos e evidências para organização, controle e atualização
dos documentos internos que comprovem o atendimento às normas;
inexistência de um sistema de rastreabilidade, desde o recebimento da
matéria-prima até sua transformação em produto/serviço acabado e
entrega ao cliente externo etc. Não-conformidade não-crítica é o não-
atendimento de um requisito em sua totalidade.
CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE (Normalização) Ato em que um terceiro demonstra existir garantia adequada
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EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 4455
CAPA
CICLO PDCA Mais conhecido dos ciclos de controle de processos, o PDCA trata do
planejamento (PLAN) da atividade ou tarefa, da sua execução (DO), da
comparação dos resultados com os padrões previamente estabelecidos
(CHECK) e da implementação (ACT) de ações de melhoria (ou ações
corretivas), sempre que forem observados desvios. O ciclo é de aplicação
geral, não importando nem mesmo a natureza da atividade ou tarefa,
sendo utilizado no controle em nível estratégico, controle em nível de
negócio e controle em nível operacional.
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e eliminação de desperdícios, e, por conseqüência, maior segurança,
qualidade e produtividade. Os cinco sensos derivam da palavra latina
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manter a guarda em seu local de trabalho dos itens, ações e informações
realmente úteis ao seu serviço, eliminando todos aqueles desnecessários
ou desatualizados; Seiton - Senso de Ordenação - um lugar para cada
item e cada item em seu lugar, incluindo padronização de nomenclaturas,
evitando mais de uma interpretação para um mesmo item; Seiso - Senso
Mais conhecido dos ciclos de controle de processos, o PDCA trata do
planejamento (PLAN) da atividade ou tarefa, da sua execução (DO), da
comparação dos resultados com os padrões previamente estabelecidos
(CHECK) e da implementação (ACT) de ações de melhoria (ou ações
corretivas), sempre que forem observados desvios. O ciclo é de aplicação
geral, não importando nem mesmo a natureza da atividade ou tarefa,
sendo utilizado no controle em nível estratégico, controle em nível de
negócio e controle em nível operacional.
4466 - RRevista
evista BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS ȋƤȌ
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Ǧ um requisito de um material, item, produto ou serviço é quotada, listada e a
Conformidades)
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acordo com alguma divisão, dentro de um intervalo de 0 a 100%. Os defeitos
ou não-conformidades são agrupados em classes a seguir relacionadas,
podendo ainda ser desdobrados em subclasses: Defeito crítico (falha
crítica, não-conformidade crítica): aquele que pode produzir condições
inseguras ou perigosas para quem usa ou mantém a unidade de produto
ou serviço, pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma
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inaceitáveis. Defeito grave (falha grave, não-conformidade grave): aquele
que, não sendo considerado crítico, pode ocasionar falha ou reduzir
consideravelmente a utilidade da unidade de produto ou serviço para o
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conformidade tolerável): aquele que não reduz substancialmente a utilidade
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o lote ou a realização de inspeção 100%, com a substituição das unidades
defeituosas por unidades de qualidade.
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CLASSIFICAÇÃO DE UNIDADES
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pelo menos um defeito crítico, podendo ainda apresentar defeitos toleráveis
Unidades Não-Conformes) ou leves. Defeituosa grave: que apresenta pelo menos um defeito grave,
podendo ainda apresentar defeitos toleráveis, mas não críticos. Defeituosa
tolerável: que apresenta um ou mais defeitos toleráveis, não podendo
apresentar defeitos críticos ou graves.
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CLIENTE b) Usuário seguinte da produção ou do serviço. c) Em termos amplos, é
a organização ou pessoa a quem a organização ou pessoa fornece um
produto, serviço ou informação, ou ainda, que seja afetada por um produto,
serviço ou processo. O principal cliente de um determinado funcionário
pode ser a pessoa da mesa ao lado ou do posto de trabalho seguinte,
sendo, neste caso, denominado cliente interno. J. M. Juran considera
que cada pessoa dentro de uma organização seja, ao mesmo tempo, um
cliente, um processador e um fornecedor. Cliente ou usuário quando recebe
um produto, serviço ou informação em qualquer estágio do processo;
processador quando adiciona valor ao produto, serviço ou informação;
e fornecedor quando passa adiante o produto, serviço ou informação
(ainda que não completo) para um novo cliente ou usuário. Todos numa
organização têm clientes externos e/ou internos, cujas necessidades
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“cliente” pode ser denominado de “comprador”.
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COLETA DE DADOS estabelecimento de uma série estatística. (Metrologia) Coletânea de respostas
(Levantamento de Dados) numéricas fornecidas por um sistema de medição, instrumento ou sensor. Fase
de investigação na qual são levantados dados referentes à qualidade de um
material, item, produto, serviço, processo, sistema ou fornecedor para análise
posterior. Trata-se de uma fase de fundamental importância para a qualidade.
4488 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
COMISSÃO DE AÇÃO CORRETIVA (CAC) Comissão interna de uma organização ou externa (do fornecedor
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serem adotadas serão efetivas.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 4499
CAPA
CONFIABILIDADE
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“compliance” têm sentidos diferentes. O primeiro se refere à fabricação
de produtos ou prestação de serviços, enquanto o segundo a entrega de
itens estabelecidos em contrato.
.! Fornecimento ou produção de materiais, itens ou produtos, ou prestação
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5500 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
CONTROLE DA QUALIDADE economicamente, produtos ou serviços que satisfaçam
às necessidades e às expectativas implícitas e explícitas
de clientes. c) Manter a qualidade sob controle. O alvo
do controle da qualidade é prover qualidade em termos
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Algumas atividades de controle e de garantia da qualidade
são comuns. O sistema completo é uma integração dos
aspectos da qualidade de muitos passos inter-relacionados,
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projeto do produto ou serviço para o cumprimento dos
requisitos, produção e/ou instalação para cumprir com
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se e/ou em que extensão o produto o serviço resultante
está em conformidade com a norma, projeto, exigência
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dessas tecnologias e atividades é um elemento essencial no
controle econômico da qualidade.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 5511
CAPA
CONTROLE ESTATÍSTICO DA organização, e garantir que os produtos e serviços fornecidos satisfaçam
QUALIDADE às necessidades e às expectativas dos clientes, tanto internos quanto
externos. O uso do CEQ permite a inspeção por amostragem, a previsão,
a análise e o controle do afastamento dos limites de tolerância de
aceitação de um processo produtivo que possa redundar em falhas ou
defeitos aleatórios ou sistemáticos. As técnicas estatísticas aplicadas ao
CEQ incluem: uso de distribuições de freqüência, medidas de tendência
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vezes a expressão “Controle Estatístico de Processo-(CEP)” é usada no
lugar de CEQ e vice-versa. Foi utilizada primeiramente durante a década
de cinqüenta. Controle Estatístico de Processo (CEP) (Estat.)
5522 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
CUSTOS DA MÁ QUALIDADE (CMQ) Custos decorrentes de defeitos, não-conformidades, erros e
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EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 5533
CAPA
DECLARAÇÃO DE PROBLEMA
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errado, com defeito, falha ou não-conforme, e seu impacto.
DEFEITO ȋƤȌ
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relação aos seus requisitos, podendo afetar ou não a capacidade do
item em desempenhar uma função requerida. Observação: A ASQC
(American Society for Quality Control) e a ISO (International Organization
for Standardization) fazem distinção entre não-conformidade e defeito.
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e “defeito é o não-cumprimento dos requisitos de adequação ao uso”
(intended usage requirements). E complementam: “os requisitos
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outro lado, juridicamente há uma grande distinção, já que defeito pode
gerar conseqüências de responsabilidade civil pelo fato do produto.
DEFEITO POR CEM UNIDADES Expressão de não-conformidade expressa pela seguinte relação: Para
o seu cálculo é necessário que cada unidade de produto ou serviço
seja inspecionada e determinado o total de defeitos. Há necessidade
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- críticos, graves e toleráveis - para permitir comparação com as
respectivas quantidades admissíveis pelo(s) plano(s) de amostragem
utilizado(s). É possível que sejam encontrados mais de cem defeitos por
cem unidades do produto ou serviço. A utilização deste critério propicia
resultados mais precisos do que o critério de porcentagem defeituosa,
mas os custos de inspeção são proporcionalmente mais altos, sendo
por isso mais indicados quando a unidade de produto ou serviço for
complexa ou quando houver um grande número de repetições de
características da qualidade, como, por exemplo, um equipamento, uma
grande montagem, um registro com muitas informações de entrada, um
grande número de componentes numa determinada unidade.
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DEFINIÇÃO DE PROBLEMA
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unidades de medição apropriadas e o valor ideal das medidas, se o
problema não existisse.
5544 - RRevista
evista BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
DELEGAÇÃO DE PODER Autoridade de decisão e ação atribuída aos funcionários de
(Autonomia de Decisão; Autoridade todos os níveis hierárquicos e funções, para a solução de
de Decisão; Empodeiramento; problemas relacionados a produtos, serviços, processos e
Empowerment) procedimentos, sem necessidade de prévia autorização do
superior hierárquico. Requer uma cultura de gerenciamento
aberta e inclui ampla comunicação vertical e horizontal,
conhecimentos, experiências, trabalhos em equipe e resultados
compartilhados com vários membros da organização de forma
a propiciar decisões acertadas. Nas teorias de Juran e Deming,
funcionários dotados de autonomia tendem a tomar decisões
mais rápidas e mais pautadas pelo mercado -, e processos de
produção mais acelerados e aprimorados levam a melhores
produtos e serviços e a uma maior participação no mercado.
Nota: O termo correspondente em inglês é empowerment, cuja
tradução, inadequada, tem sido, por vezes, “energização”.
DEPURAÇÃO Triagem (de itens, peças etc.). Ensaio de Depuração; Inspeção Cem por
Cento; Inspeção de Depuração.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 5555
CAPA
DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE Ȍ
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por meio de análise dos sintomas e de dados relevantes referentes
à qualidade de materiais, itens, produtos, serviços, processos ou
sistemas. b) Levantamento de dados institucionais e informações básicas
necessárias para orientar o planejamento de sistema ou programa da
qualidade e facilitar sua implantação e implementação.
Técnica visual que interliga os resultados (efeitos) com os fatores (causas), propiciando
DIAGRAMA DE ISHIKAWA uma visualização prática das variáveis (causas-raízes) que afetam um processo
(Análise de Causa e Efeito; Diagrama analisado ou um problema, sendo uma das mais importantes ferramentas do ciclo
de Causa e Efeito (DCE); Diagrama de melhoria da qualidade de processos e uma das Sete Ferramentas do Controle da
de Enumeração; Diagrama Espinha Qualidade. As causas são divididas em “famílias”, podendo compreender: mão-de-
de Peixe; Espinha de Peixe) obra, métodos, materiais, máquinas, medidas e meio ambiente (6 Ms) e, às vezes,
também, dinheiro e gerenciamento (8 Ms). O Diagrama de Ishikawa constitui uma
metodologia de análise sendo, portanto, um meio e não um fim. Tem muitas utilidades,
como, por exemplo, análise de uma dada conjuntura ou problema; estabelecimento,
retificação de uma norma ou de um procedimento operacional; introdução de
melhorias; introdução/condução de atividades relativas à garantia ou ao controle da
qualidade, círculos de controle da qualidade ou times da qualidade. É também uma
ferramenta para análise de dispersão de processos. Proporciona ao gerente (ou
responsáveis) por determinado processo melhor entendimento de que ele(s) tem
(têm) autoridade sobre as causas e responsabilidades sobre os efeitos (resultados) de
um processo.
DIAGRAMA DE RELAÇÕES Diagrama que mostra as relações lógicas entre as diversas etapas ou
fatores importantes para a solução de um problema, situação-problema ou
processo complexo, facilitando a implementação de soluções adequadas.
A construção e a revisão de um diagrama de relações podem ser feitas por
uma única pessoa, mas normalmente envolve um grupo de pessoas (de
quatro a sete) que têm responsabilidade sobre o tema em questão e sobre
as ações que se sucederem. Neste caso, há necessidade de que todas as
pessoas do grupo conheçam as técnicas para construção do diagrama.
Os dados iniciais para sua construção podem vir de um brainstorming,
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problema, situação-problema ou processo precisa ser complexo, já que sua
construção e revisão exigem considerável tempo.
5566 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
DISPERSÃO posição de pontos amostrais num espaço amostral ou numa distribuição.
(Estatística) (Metrologia) Faixa de valores dentro da qual, com uma
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termo dispersão deve ser acompanhado do nome do sistema ou do
processo de medição ao qual está relacionado, por exemplo, dispersão
do sistema de medição. Normalmente, a dispersão da medição é
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quase igual. Os resultados apresentam dispersão entre si e quando esta
é grande, o desvio-padrão também o é, e a medição, assim, apresenta
pouca precisão, não sendo, necessariamente, pouco exata.
DISPOSIÇÃO DE ITEM NÃO Ação imediata a ser tomada depois de análise crítica da não-
CONFORME conformidade de um item. Pode ser refugar (quando o item não puder
ser retrabalhado ou aceito no estado), retrabalhar (quando puder
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no estado (quando apresentar uma ou mais características fora da
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DOWNGRADING em função de rebaixamento do seu nível da Qualidade, para um
patamar inferior ao Nível da Qualidade Aceitável (NQA), o tornando de
segunda linha.
E EFETIVIDADE
a) Grau de satisfação das necessidades e desejos do cliente pelos
produtos e/ou serviços da organização. b) Grau de atendimento ao
mercado potencial pelos produtos e/ou serviços da organização. c)
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EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 5577
CAPA
EFICÁCIA ȋƤȌȌ
se espera. b) Capacidade de um item atender a uma demanda de serviço
de determinadas características quantitativas. Esta capacidade depende
dos aspectos combinados da capabilidade e da disponibilidade do item.
(Qualidade) Medida do hiato que pode existir entre os resultados obtidos e
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as coisas certas, com o que deve ser feito, com o resultado do que se fez. É,
em última análise, o grau com que as expectativas dos clientes são atendidas.
EFICIÊNCIA ȋƤȌ
que deveria ter empregado para atingir os objetivos ou realizar as atividades
programadas. (Qualidade) Relação entre os recursos humanos, as máquinas
e o capital investido e os resultados advindos do uso destes recursos, ou seja,
é o grau de aproveitamento dos recursos utilizados para produzir bens e
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a receita e os custos mais despesas. Relaciona-se com o fazer certo, com a
forma como as coisas são feitas.
ENGENHARIA DA QUALIDADE Ramo da engenharia responsável pelos princípios e pela prática de análise
do sistema da qualidade em todos os seus estágios, incluindo o sistema de
fabricação e/ou de prestação de serviços, e providências para maximizar a
qualidade, o controle e a garantia da qualidade de processos, produtos e
serviços. A engenharia da qualidade é parte fundamental de um sistema da
qualidade e pode responder em boa parte pelo sucesso (ou não) de uma
organização.
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ENSAIO parcialmente ou na totalidade, de matéria-prima, material, componente,
(Exame; Teste) ǡǡǡƤǡ
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ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO Ensaio que pode ser aplicado em peças acabadas ou semi-acabadas e que
(Exame não-destrutivo;
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Inspeção não-destrutiva; acrescentando que não devem permanecer vestígios após a sua aplicação.
Teste não destrutivo) O número de técnicas de ensaio é muito grande, cada um, em geral,
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5588 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO defeito. Muitas vezes, mais de um tipo de ensaio satisfaz as necessidades.
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elétricos, eletromagnéticos
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 5599
CAPA
ESTADO DE CONTROLE (Estatística) Expressão que designa o estado de um processo quando as
ESTATÍSTICO variações entre resultados de amostras dele oriundas puderem ser atribuídas
a um sistema de causas comuns (ou aleatórias).
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ESTUDO DA CAPABILIDADE DE determinar estatisticamente a capabilidade do processo, sob condições e
PROCESSO
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(Estatística)
Conjunto de valores e de princípios da qualidade em organizações,
ÉTICA EM QUALIDADE compreendendo funcionários, clientes, fornecedores e toda a sociedade, que
se traduzem em deveres e obrigações.
6600 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
EXATIDÃO (Estatística) Proximidade entre um valor observado e o valor aceito como
(Acuidade;Acurácia) referência. (Metrologia) a) Termo qualitativo que descreve o grau de
proximidade que as indicações de um instrumento se encontram do valor
real de uma quantidade, propriedade ou condição objeto de medição. Nota:
Para uso quantitativo, o termo “incerteza” deve ser utilizado, em vez de
exatidão. Proximidade da média das leituras de um instrumento ou sistema
de medição com o valor verdadeiro ou de referência. Um instrumento de
medida é considerado exato quando o erro de medição for menor do que
a tolerância ou erro máximo permitido para aquela classe de instrumento.
Exatidão de um Sistema de Informação da Qualidade (SIQ): refere-se ao grau
com que as informações estão corretas e completas, até a data considerada.
EXPEXTATIVA DE CLIENTES Tudo de que os clientes gostariam de receber, o que pensam que pode
ser fornecido por ou obtido de uma organização, a um preço com o qual
concordam em pagar e no prazo que satisfaça seus interesses.
F FABRICAÇÃO
CLASSE MUNDIAL
Fabricação de produto que satisfaz integralmente o cliente, ao menor
custo possível e em quantidade igual à demanda. Os indicadores de
desempenho mais usados por empresas de fabricação de classe mundial
são: satisfação do cliente, qualidade da produção, prazo de entrega, giro
de inventário, lucro etc., baseados em padrões mundiais alcançados pelas
melhores e mais competitivas organizações.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 6611
CAPA
FEEDBACK (FEED-BACK) Dado extraído de um processo ou de uma situação e utilizado no controle,
(Informação de Retorno; previsão/projeção ou correção imediata ou futura do processo ou situação. b)
Realimentação; Retroação; Complementação de um processo de comunicação entre pessoas na forma
Retroalimentação de de resposta a uma idéia, pensamento ou proposição, transmitida sob a forma
Informações) escrita, verbal ou por movimentos. Na maior parte dos casos, o feedback
nas organizações está limitado às reclamações e à insatisfação do Cliente,
do tipo reivindicações, devoluções etc. No entanto, pouca importância é
dada ao feedback sob a forma de experiências anteriores e como auxílio ao
planejamento da qualidade.
6644 - RRevista
evista BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
FOLHA DE PROCESSO Documento que estabelece a seqüência de operações a serem realizadas
para a produção ou fabricação de um material, item ou produto,
montagem de um conjunto ou prestação de um serviço. Uma folha de
processo pode ser completa, por exemplo, envolvendo desde a preparação
das matérias-primas e insumos até a estocagem ou expedição, ou dividida,
ÀƤ
Ǥ
tempos e condições de execução. Por meio de uma folha de processo é
possível, muitas vezes, elaborar uma folha de inspeção.
FOOLPROOF
ǡ±Ƥ
²
de erros humanos (de operadores, técnicos etc.) por inadvertência. Corresponde
ao termo japonês poka-yoke, embora os conceitos sejam diferentes.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 6655
CAPA
GRÁFICO DE CONTROLE ȋÀ
Ȍ
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ȋȌ
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apresentar e registrar tendências de desempenho seqüencial ou temporal
Controle de Shewhart; de um processo, indicando se o mesmo está sob controle, ou seja, dentro
Quadro de Controle;
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Quadro de Shewhart) processo atingiu a estabilidade estatística, ao invés de avaliar diretamente
se as características de um produto ou serviço satisfazem os requisitos de
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de, em algumas vezes, os GCs serem também utilizados para aceitação.
A função básica de um GC é detectar as causas assinaláveis de variação
em um processo. Os GCs são construídos baseado no teorema do limite
ǣ Ƥ
defeitos, previnem contra ajustes desnecessários em processos, fornecem
informações que permitem diagnósticos, fornecem informação sobre a
capabilidade do processo e constituem uma técnica muito importante para
aumento da produtividade. Os parâmetros utilizados (média, amplitude,
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original de W.A. Shewhart (Economic Control of Quality of Manufactured
Product, 1931). Atualmente existem muitos outros tipos distintos ou
variações em uso, cada qual designado para um tipo de decisão a ser tomada,
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controle são uma das sete ferramentas do controle da qualidade.
GRÁFICO DE FREQUÊNCIA
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resultados de ensaios ou outras medições.
GRÁFICO DE PIZZA
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como fatias de uma pizza. O círculo é dividido em fatias percentuais, de
ǢƤ
Ȍ forma a representar claramente a participação dos dados no total. É utilizado
da mesma forma que o Diagrama de Pareto.
6666 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
GRÁFICO DE SEQÜÊNCIAS ȋÀ
ȌȌ Ƥ
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de um produto ou serviço onde são plotados os valores, em geral
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dados coletados durante uma seqüência ininterrupta de eventos.
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HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTO forma objetiva, que um item atende sistematicamente as funções e/ou
Ƥ
Ǥ
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 6677
CAPA
HOUSEKEEPING Ƥ ǡǡ
organização e segurança em todo e qualquer tipo de organização, área e
departamento, de forma a contribuir para o bem-estar dos funcionários
e minimizar riscos de acidente no trabalho. Os princípios básicos de um
programa de Housekeeping são: um local de trabalho limpo e arrumado
é essencial para a segurança no trabalho e deve ser objetivo de todas as
ÙƪÀ
Ǥ
ser resumida em uma única frase: manter um lugar para cada coisa e cada
coisa em seu lugar.
I IMPACTO AMBIENTAL Ƥ
ǡ±Ƥ
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no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.
INCERTEZA ȋƤȌȋÀ
ȌȋȌȌ
(Incerteza de medição; resultados de medidas. b) Indicação da presença de variabilidade ou erro no
incerteza numérica) resultado de uma medição. Este erro, sendo real ou correto, deve estar situado
dentro da faixa delimitada pela incerteza. Os dois maiores componentes do
erro são a tendência e o erro aleatório devido à imprecisão do processo de
medição. c) Estimativa que caracteriza a faixa de valores dentro da qual se
encontra o valor verdadeiro da grandeza medida. Exprime a diferença máxima
aceitável entre uma medida e um valor tomado como exato. É avaliada por
meio de intervalo ou faixa de valores, em torno do valor aceito. A incerteza
do sistema de medição é o parâmetro que melhor descreve a sua qualidade,
pois expressa o maior erro que o mesmo poderá impor à medida ao longo
Ƥ
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ȋ ²
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completamente diferentes e devem ser empregados adequadamente.
6688 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
INSPEÇÃO a) Comparação de qualquer característica da qualidade de um material,
item, instrumento, processo ou unidade de produto ou serviço com uma
Ƥ
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Ƥ
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característica relacionada a um padrão. O padrão para a característica pode
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INSPEÇÃO DE DEPURAÇÃO Inspeção completa (100%) de uma quantidade de material, batelada, lote
ou população de unidades de um produto ou serviço para uma ou mais
À
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porções de material encontrados defeituosos ou não conformes.
INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM (Estatística) a) Inspeção de material, item, produto ou serviço usando
amostras. b) Inspeção na qual são analisadas uma ou mais características
da qualidade de uma amostra aleatória representativa do lote ou
população de itens, unidades de produto ou serviço ou quantidade de
material, inferindo-se, com bases estatísticas, sobre a (s) característica
(s) da qualidade de todo o lote ou população. É a forma mais econômica
e rápida de determinação da qualidade. Quando se utiliza a inspeção
por amostragem, sempre existe uma probabilidade de rejeitar materiais,
produtos ou serviços considerados de boa qualidade e uma probabilidade
de aceitar aqueles considerados de má.
INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS Inspeção na qual uma ou mais características (ou atributos) da qualidade
são analisadas (sem medição) e o evento, unidade de produto ou serviço
ǡǡ ±
Ƥ
simplesmente como em conformidade ou não, defeituosa ou não (ou o
número de não-conformidades ou defeitos é contado) em relação a um
dado requisito ou conjunto de requisitos, e suas freqüências são contadas.
Esta informação é usada como base para se decidir sobre a aceitação ou
não de um lote, batelada ou população. Para amostragem de aceitação,
uma das medidas de atributos mais utilizadas é o percentual de unidades
defeituosas ou não conformes. Os resultados de uma inspeção por
atributos são apresentados na forma de “passa ou não passa”, “correto ou
incorreto”, “adequado ou não adequado”, “dentro ou fora dos limites de
Ƥ
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INSPEÇÃO POR VARIÁVEIS Inspeção pela quais certas características da qualidade de cada unidade
de produto ou serviço, amostra, batelada, lote ou população são medidas
e avaliadas com relação a uma escala numérica e expressas como pontos
ao longo dessa escala. A distribuição desses pontos, como estabelecido
por medidas de sua tendência central e dispersão, é comparada aos
Ƥ
características.
EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 6699
CAPA
ISO ISO, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, não é um acrônimo
INTERNATIONAL (ou seja, não é um substantivo cuja origem é uma sigla, mas que se pronuncia
ORGANIZATION FOR
ǦƤǦ
Ȍǡ±Ƥ
STANDARDIZATION - DzdzƤ
Dzdzǡ±Ǥ
Organização Internacional é usada em todo o mundo para denotar a International Organization for
para Normalização. Standardization, desta forma evitando-se uma abundância de acrônimos
resultantes das traduções para diferentes línguas: IOS em inglês, OIN em
francês (Organization Internationale de Normalisation) e em português etc.
ǡÀǡƤ±
Organização. (Normal.) Criada em 1946 por 25 países, entre desenvolvidos
e em desenvolvimento - inclusive o Brasil - a ISO é sediada em Genebra, na
Suíça. Apareceu como um desdobramento do International Electrotechnical
Committee (IEC), fundado em 1910, para criar normas técnicas destinadas
a compatibilizar os interesses entre clientes e fornecedores e subsidiar
contratos comerciais. A ISO é uma Organização não governamental e,
diferentemente do que registram alguns livros, não é parte integrante da
Organização das Nações Unidas - ONU. Seus membros, representantes de 113
países, não fazem parte de delegações governamentais, mas de organizações
ou institutos nacionais de normalização. Todas as normas desenvolvidas
pela ISO têm caráter de aplicação voluntária pelos seus membros - a ISO
não tem poder de legislação ou regulamentação; apesar disso, o fato de
elas serem desenvolvidas em resposta a uma demanda e serem baseadas
em consenso entre as partes interessadas garante o seu uso difundido.
Ƥ
estão sendo implantadas e implementadas por seus usuários - isto é feito
por fornecedores e seus clientes do setor privado e por organização de
normalização quando as normas passam a ser incorporadas em legislação
de algum país. Existem muitas organizações de auditoria em qualidade e
laboratórios que oferecem serviços independentes nessa área (conhecidos
como “terceira parte”). A ISO, contudo, não tem autoridade para controlar
essas atividades.
K KAIZEN
Ƥ
geral (pessoal, familiar, social e no trabalho). Aplicado ao local de trabalho,
Ƥ
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²
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fazendo o melhor desde as pequenas atividades, estabelecendo e atingindo
padrões gradualmente melhores e com o comprometimento de todos os
níveis hierárquicos, da alta administração aos funcionários mais humildes. A
Ƥ
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Key to Japan’s Competitive Success, de Masaaki Imai.
L LEAD ASSESSOR
Ƥǡǡ
Auditor Líder da Qualidade.
7700 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
LIMITES DE CONTROLE ȋÀ
ȌƤ
±
para sinalizar a necessidade de ação e para julgamento a respeito do estado
de controle estatístico de um conjunto de dados. Os resultados da inspeção de
uma amostra aleatória têm grande probabilidade de se situarem entre os limites
de controle, desde que o processo esteja sob controle. Uma variação fora dos
limites de controle evidencia que o processo esteja sendo afetado por causas
ÀƤ
Ǥ
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Quando são usados limites de advertência, os limites de controle passam a ser
denominados limites de ação. Os limites de controle são normalmente expressos
como limite superior de controle (LSC) e limite inferior de controle (LIC).
LOTE ȋÀ
ȌƤǡǡ
ou serviço a serem produzidas, em fase de produção ou já produzidas, sob
condições uniformes e dentro de um mesmo período de tempo. É utilizado
Ƥ ǡ
ǡ
ǡ ǡǡ
amostragem, inspeção ou controle. Os lotes devem ser compostos de
unidades do mesmo tipo, grau, classe, forma e composição.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 7711
CAPA
MANUAL Documento que descreve o sistema da qualidade de uma organização,
M DA QUALIDADE
Ƥ
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ǡǡÙǡ
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qualidade, bem como as formas de controle. É o principal documento utilizado
na concepção e implementação de um sistema da qualidade, servindo também
como referência permanente para a implementação e manutenção desse sistema.
Em grandes empresas, a documentação relativa ao sistema da qualidade pode
tomar várias formas, como por exemplo: um manual da qualidade global, manuais
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do produto, aquisição, instruções de trabalho, um produto/serviço, todas as
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revisões ou adições no conteúdo do manual da qualidade. É praxe o presidente
ou o principal executivo da organização aprovar e assinar a política da qualidade
contida no manual da qualidade.
7722 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
MÉDIA DE PROCESSO (Estatística) a) Valor médio da qualidade de um processo em
termos de porcentagem média de unidades de produto ou serviço
variantes, não-conformes ou defeituosas, ou o número de variantes,
não-conformidades ou defeitos por 100 (cem) unidades (qual seja
aplicável). b) Localização central da distribuição de valores medidos
de uma característica particular de um determinado processo.
Para efeitos de planos de amostragem e inspeção por atributos,
as amostras deverão ser retiradas de, pelo menos, 5 (cinco) lotes
consecutivos apresentados para inspeção original do produto ou
serviço, sendo, nesse caso, a “média estimada do processo” a
expressão mais apropriada. Nota: Os lotes reapresentados para
inspeção não devem ser considerados como base para cálculo da
média do processo ou média estimada do processo.
Ƥ
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MEDIDA ESPECIFICADA DA ǡǡǤ
Ƥ
QUALIDADE incluem: valor nominal, Limites de Tolerância (LT), percentual de não-
conformidades, Nível da Qualidade Aceitável (NQA), Qualidade Limite (QL),
entre outras.
EEdição
dição 3328
28 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 7733
CAPA
META AMBIENTAL Requisito de desempenho detalhado, aplicável à organização ou a parte
dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e
atendido para que tais objetivos sejam atingidos.
MÉTODO DE FAROL Estatística) (Qualidade) Técnica utilizada para características mensuráveis que permite
controlar um processo e concomitantemente observar a evolução da sua capabilidade.
7766 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
METODOLOGIA DE GESTÃO DA
Àǡ
ǡ±ƤÙ
QUALIDADE cultura da gestão da qualidade. Os conceitos metodológicos são utilizados
na formulação de programas da qualidade e constituem seus elementos de
sustentação.
MODO DE FALHA a) Tipo de defeito que contribui ou é o responsável pela falha. b) Efeito por
meio do qual uma falha é observada.
MUNDO DE ESCALA Indica o valor máximo que um instrumento pode medir, numa determinada
escala. Por vezes, usa-se a seguinte expressão referente ao fundo de
escala: X% f.d.e. O valor do fundo de escala é importante, já que pode servir
Ƥ
Ǥ
N NÃO- CONFORMIDADE
a) Estado ou condição de um sistema, processo, produto, ou serviço em
À
Ǧ
Ƥ
outro padrão de desempenho ou inspeção. b) Qualquer falha em atender
as necessidades e/ou expectativas do cliente. c) Qualquer
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 7777
CAPA
NÃO- CONFORMIDADE
Ƥ
característica da qualidade. d) Qualquer desvio em relação à normalidade
que possa vir a comprometer o sucesso de uma atividade, processo, projeto,
ǡǤȌ
Ƥ
ǡ
documentação, método ou procedimento. A não-conformidade de um
produto ou serviço com características de qualidade requeridas pode ser
expressa em “Porcentagem Defeituosa” - PD ou em “Defeitos por Cem
Unidades” - DCU. Em termos amplos, uma não-conformidade pode abranger
Ƥ
²
ǡ
norma, contrato, produto ou serviço, e pode tornar a qualidade inaceitável
ou indeterminada. Toda não-conformidade exige ação corretiva.
NECESSIDADES DE CLIENTES Expectativas e desejos dos clientes em relação a um produto ou serviço. Essas
necessidades se manifestam nas seguintes dimensões: valor ou utilidade, urgência,
forma em que prefere ter atendida a sua necessidade, e sua capacidade de compra.
7788 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
NÍVEL DE INSPEÇÃO dos níveis de qualidade do produto ou serviço inspecionado. É também
natural que ocorram mudanças nos níveis de inspeção, na medida de
reclamações de clientes, novas técnicas de inspeção, mudança no processo
Ƥ
ÙǤ
NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL Máxima porcentagem defeituosa (ou o número máximo de defeitos ou
Ǧ
ȌǡƤ
ǡ
considerada satisfatória como média de um processo ou série contínua de lotes.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 7799
CAPA
NÚMERO DE REJEIÇÃO Número mínimo de não-conformidades, variantes ou defeitos, ou número
mínimo de unidades não conformes, variantes ou defeituosas em uma
amostra numa inspeção por atributos, que causará rejeição do lote, batelada
ou partida representada pela amostra.
O ORGANISMO Organismo imparcial, governamental ou não, ou a organização da qualidade
DE CERTIFICAÇÃO
ǡ
²
ǡ
Ƥ
Ƥ
ǡ
serviços e operações necessárias, por meio do qual estão representadas
todas as partes que dizem respeito ao funcionamento do sistema.
OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS DA Ajuste no custo total de cada categoria de custos da qualidade com o
QUALIDADE objetivo de minimizar o custo total geral e/ou de balancear os custos entre as
várias áreas de operação.
P PADRÃO Ȍ
Ƥ
À
À
ǡÀ
ǡǡ
Ƥ ǡǡ
ǡ
Ǥǡ
Ƥ ǡ
prestação de serviços ou comercialização. b) Conjunto de normas,
procedimentos, instruções, diretrizes e planos de ação estabelecidos pela
administração de uma organização, de forma a possibilitar a execução
padronizada de todas as principais operações, processos, atividades e
tarefas. c) Todo e qualquer documento de referência, item, produto, serviço
ou quantidade de material que serve como base de comparação e/ou para
determinação de características desconhecidas. d) Metas de desempenho de
classes, organizações, divisões, departamentos, funções etc., atingidas ou a
serem atingidas num espaço de tempo considerado.
PADRÃO DE QUALIDADE Referencial utilizado como base de comparação para avaliação da qualidade
de um material, item, produto, serviço, processo, projeto ou sistema. O
padrão pode ser adotado ou convencionado e pode ser físico ou documental.
PADRÃO DE PRODUTO Produto (material, item, serviço) ou parte dele, usado como exemplo-padrão
para a produção.
8800 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
PADRÃO DE REFERÊNCIA a) Padrão físico mais exato e/ou estável de que se disponha para um
programa de aferição ou medição. b) Instrumento ou dispositivo metrológico
ǡ× Ƥ
Ǥ
Ȍ
de nível mais alto de exatidão num sistema de aferição e calibração que
determina os valores básicos de exatidão para o sistema metrológico.
PADRÃO FÍSICO PRIMÁRIO (Metrologia) Qualquer padrão físico sob o controle de uma autoridade de
padrão nacional para padrões físicos.
PADRÃO INTERNACIONAL DE Metrologia) Padrão reconhecido por acordo internacional para servir
MEDIÇÃO
Ƥ
padrões de uma quantidade de interesse.
PADRÃO NACIONAL DE MEDIÇÃO (Metrologia) a) Padrão físico ou método de medição de princípio básico o
qual é mantido em um laboratório nacional e usado como padrão primário
ÀǤȌ Ƥ
ǡǡ
Àǡ
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quantidade de interesse. É freqüentemente um padrão primário.
PADRÃO PRIMÁRIO Metrologia) Padrão que possui as mais altas qualidades metrológicas num
ÀƤ
ǤÙ²
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PADRÃO SECUNDÁRIO Metrologia) Padrão físico calibrado por comparação com um padrão físico
primário.
PARADIGMAS EM QUALIDADE a) Modo básico de se perceber, pensar, avaliar e de fazer associações com
uma visão particular da realidade. b) Conjunto de regras, regulamentos,
padrões ou rotinas, nem sempre reconhecíveis, que indica como resolver
Ǥƪ
ver e analisar problemas, afetando sensivelmente as decisões, impedindo
a previsão do futuro e bloqueando a criatividade. Com isso, as pessoas
tendem a buscar soluções para novos problemas, baseando-se em
experiências do passado, apoiadas em “velhos paradigmas”. Os
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 8811
CAPA
PARADIGMAS EM QUALIDADE Ƥ²
Ǥ²ǡ
todo, através de seus paradigmas. Constantemente, selecionam informações
do que de melhor se ajusta a suas regras e regulamentos, e tentam ignorar
o resto. Por isso há tantas divergências na interpretação de um mesmo
fato. A versão que cada pessoa dá a um acontecimento está condicionada
a seu paradigma particular. Eis alguns dos paradigmas que podem interferir
e prejudicar: maior qualidade custa mais (?); qualidade não adiciona valor
(?); errar é humano (?); gerência é para resolver problemas (?); se está bom
não precisa mudar (?); descubra erros e conserte-os (?); alguns defeitos são
aceitáveis (?); se não está quebrado, não precisa consertar (?); a causa da má
qualidade é o pessoal (?); santo de casa não faz milagres (?); quem espera
sempre alcança (?). V. Credo em Qualidade.
PARÂMETRO ȋÀ
ȌȌ
Ƥ
característica de uma população ou universo; é, portanto, um valor populacional.
b) Quantidade usada para descrever a distribuição de uma característica da
população. Diferentemente das medidas características de uma amostra, que são
denominadas estatísticas da amostra, as medidas características de uma população
são denominadas parâmetros. Exemplos: média, mediana, desvio-padrão etc.
8822 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO dos clientes e o estágio dos concorrentes. Baseia-se no desenvolvimento
DA QUALIDADE e implementação da missão da empresa, objetivos de apoio e estratégias
funcionais coordenadas.
PLANO DE AMOSTRAGEM DUPLA Estatística) Plano de inspeção onde uma amostra é inspecionada e o
resultado pode levar a uma decisão sobre a aceitação ou rejeição do
lote, ou ainda a uma segunda amostragem. Se o número de unidades
defeituosas na primeira amostra-composta de n1 unidades - for menor
ou igual ao primeiro número de aceitação (Ac 1), o lote é aceito e se
for igual ou maior do que o primeiro número de rejeição (Re 1), o lote
é rejeitado, sendo que para ambos os casos não haverá uma segunda
amostragem. Se o número de unidades defeituosas for maior do que
o primeiro número de aceitação (Ac 1) e menor do que o primeiro
número de rejeição (Re 1), é retirada uma segunda amostragem, com
n2 unidades e realizada nova inspeção. Se o somatório dos números de
unidades defeituosas da primeira e da segunda amostragem for menor
ou igual ao segundo número de aceitação (Ac 2), o lote é aprovado, e
se o somatório for igual ou maior do que o segundo número de rejeição
(Re), o lote é reprovado.
PLANO DE AMOSTRAGEM EM (Estatística) Inspeção por amostragem na qual o critério para aceitação ou
CADEIA não-aceitação do lote depende em parte dos resultados da inspeção dos
lotes imediatamente precedentes.
PLANO DE AMOSTRAGEM (Estatística) Plano de inspeção similar ao plano de amostragem dupla, com
MÚLTIPLA a diferença do número de amostras a serem tomadas e inspecionadas -
nesse caso é sempre maior do que 2.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 8833
CAPA
PLANO DE AMOSTRAGEM ȋÀ
Ȍ
ÀƤ
PARA ACEITAÇÃO da amostra a ser usada e os critérios de aceitação e de não-aceitação
associados.
PLANO DE AMOSTRAGEM Plano de amostragem no qual são retiradas unidades de amostra, uma a uma,
SEQUÊNCIAL inspecionadas e, com base nos resultados, tomada decisão sobre a aceitação
ou rejeição do lote, ou inspeção de outra unidade.
PLANO DE AMOSTRAGEM Plano no qual é tomada uma única amostra para inspeção e os resultados
SIMPLES
Ƥ
do lote ou partida. Quando o número de unidades defeituosas de produto
ou serviço for menor ou igual ao número de aceitação (Ac), o lote ou partida
é aprovado; se o número de unidades defeituosas for maior ou igual ao
número de rejeição (Re), reprovado.
8844 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
PLANO DE INSPEÇÃO POR de um número crescente de inspeção). A condição de aceitação ou não de
AMOSTRAGEM Ƥ
com seus respectivos níveis da qualidade aceitáveis - NQA. É muito
importante esclarecer que a decisão de aceitação ou rejeição de um lote
±Ƥǡ
Ù
técnicas, administrativas e contratuais envolvidas. O objetivo principal de
um plano de inspeção por amostragem é colher informações necessárias e
Ƥ
À
Ǥ
POKA-YOKE Ƥ
ǡȀ±
Ƥ
²
humano (falha de operadores, técnicos, analistas, inspetores etc.). Os
dispositivos podem ser acoplados a máquinas e podem interromper um
processo quando houver qualquer anormalidade.
POLÍTICA DA QUALIDADE Conjunto das intenções, diretrizes e objetivos de uma organização relativos
à qualidade, formalmente expressos pela alta administração. É um guia
Ǥ2 Ƥ
documentar a política da qualidade, o seu compromisso com a mesma e
assegurar que essa política é compreendida, está implementada e que será
mantida em todos os níveis da organização. A política da qualidade é um
dos elementos da política da organização e, como tal, tem que ser coerente
À
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ǡƤ
ÀƤ
ȋ ǡǡǡ
de produtos ou serviços etc.) coerentes com a política da qualidade da
Ǥ± Ƥ
aos elementos-chave da qualidade, como satisfação do cliente, desempenho,
ǡ
Ƥ ǤǣDz
(serviços) devem exceder, ou ao menos igualar, a qualidade dos produtos
dos nossos concorrentes”; “Nossos produtos (serviços) devem satisfazer as
necessidades e as expectativas dos nossos clientes”.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 8855
CAPA
PONTO DE INSPEÇÃO ou serviço (efeitos). Alguns exemplos são: produtividade operacional,
percentual de refugo, tempo e/ou custo de retrabalho, tempo para preparo
de uma comida num restaurante, tempo para emissão de uma apólice de
ǡ
ǡƤ
de um banco, tempo de montagem de um conjunto etc. Nota: Há autores
que fazem inversão entre os conceitos de ponto de inspeção e item de
controle. Por outro lado, há autores que consideram que os pontos de
Ƥ
±
ǡ
pontos de controle representam os critérios orientados para o resultado.
PRÉ AUDITORIA DA QUALIDADE Avaliação anterior à auditoria de sistema da qualidade cuja ênfase está em
análise da documentação da qualidade da organização ou área auditada.
À
Ƥ
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PRINCÍPIO DE PARETO não-conformidades, custos etc., de acordo com a freqüência de ocorrência.
Em 1897 o economista italiano Vilfredo Pareto apresentou uma fórmula
mostrando que a distribuição de recebimento era irregular. Uma teoria
similar foi expressa em forma de um diagrama pelo economista americano
M. C. Lorenz em 1907. No campo da qualidade, o Dr. J. M. Juran aplicou o
método do diagrama de Lorenz, principalmente no Japão, como uma forma
Ƥ
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triviais”, e deu o nome a esse método de Análise de Pareto. Ele demonstrou
que, em muitos casos, a maioria dos defeitos (ou não-conformidades)
e o custo deles são originados de um número relativamente pequeno
de causas. O Dr. Juran é enfático quando defende que é fundamental
o esforço nas “poucas e vitais” fontes de problemas, devido ao fato de
que, na maioria das vezes, as situações problemáticas apresentam alguns
poucos pontos contribuindo muito, enquanto muitos outros têm pouca
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dos problemas. É comum encontrar-se situações aproximadamente do
seguinte tipo: 20% dos clientes geram 80% das reclamações; 20% dos itens do
estoque correspondem a 80% do capital investido no mesmo; 20% da linha
de produtos respondem por 80% do faturamento bruto; 80% das riquezas
estão nas mãos de poucas pessoas e 20% nas mãos da grande maioria etc.
O diagrama de Pareto é composto por retângulos ou colunas. Os dados
são relacionados, na maioria das vezes, em percentuais e são distribuídos
8888 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
PRINCÍPIO DE PARETO no eixo das abscissas em ordem decrescente (do maior para o menor). O
item “outros” deve sempre ser colocado em último na distribuição dos
dados no eixo horizontal. Pode ser usado com ou sem a linha acumulativa
(freqüência acumulada).
PRODUTO NÃO-CONFORME Qualquer produto (item, serviço ou quantidade de material) que apresente
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tenha um nível de variantes superior ao permitido pelo nível de qualidade
aceitável.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 8899
CAPA
QFD Quality Function Deployment - Desdobramento da Função Qualidade.
Q QUALIDADE Diversos especialistas estabeleceram (propuseram) conceitos - o uso da palavra
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seguintes: - Armand Feigenbaum (V.): “qualidade é a composição total das
características de marketing, engenharia, fabricação e manutenção de um produto
ou serviço, através das quais o mesmo produto ou serviço, em uso, atenderá às
expectativas do cliente”. - J.M. Juran (V.): “o nível de satisfação alcançado por
um determinado produto no atendimento aos objetivos do usuário, durante o
seu uso, é chamado de adequação ao uso. Este conceito de adequação ao uso,
popularmente conhecido por alguns nomes, tal como qualidade, é um conceito
universal aplicável a qualquer tipo de bem ou serviço”. - William Edwards Deming
“qualidade é a satisfação do cliente” e “melhoria contínua”. - Philip Crosby
“qualidade é conformidade com os requisitos”. - Para a American Society for Quality
Control - ASQC ,”qualidade é a totalidade de requisitos e características de um
produto ou serviço que estabelece a sua capacidade de satisfazer determinadas
necessidades”. - Para a International Organization for Standardization - ISO,
“qualidade é a totalidade de características de uma entidade que lhe confere a
capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas”. De forma sucinta,
qualidade é o que o cliente quer e como ele julga. É um conceito sistemático de
busca da excelência. A qualidade de um mesmo produto/serviço pode ser diferente
para diferentes clientes e pode ser diferente para o mesmo cliente em diferentes
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muitos estágios de atividades interdependentes, tais como: projeto, operações de
produção ou serviço e manutenção. A obtenção da qualidade satisfatória do ponto
de vista econômico envolve todas as fases dentro do ciclo da qualidade (espiral da
qualidade) como um todo. As contribuições destas várias fases à qualidade às vezes
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da implementação, qualidade quanto à assistência técnica.
QUALIDADE ACEITÁVEL Decisão de que um lote, batelada, quantidade de material, item ou produto,
ou um serviço satisfaz os requisitos da qualidade, normalmente baseada em
informações obtidas de amostra(s).
QUALIDADE DE CLASSE Expressão utilizada para indicar um padrão de excelência: o melhor entre os
MUNDIAL melhores.
9900 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
QUALIDADE INTRÍNSICA Conjunto de características da qualidade que conferem ao material,
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satisfação dos clientes.
QUALIDADE PERCEBIDA a) Qualidade como o cliente a vê, quando atende as suas necessidades
e expectativas implícitas e explícitas. b) Relação entre a qualidade
recebida e a qualidade esperada pelo cliente. A qualidade percebida
deriva do conceito de valor agregado e é um importante elemento
do planejamento estratégico das empresas de “classe mundial”. c)
Características da qualidade que um cliente “vê” em um produto ou
serviço. É um aspecto muito subjetivo da qualidade. É difícil de definir,
medir, atingir e manter. d) Reputação e opinião que o cliente tem de
um produto, serviço ou marca. A melhoria da qualidade percebida pelo
cliente resulta em maiores vendas, margem de lucro e participação no
mercado.
QUALIDADE TOTAL Controle da Qualidade Total (CQT); Gestão da Qualidade Total (GQT).
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 9911
CAPA
QUALIFICAÇÃO a) Processo de demonstração e reconhecimento de cumprimento de um
conjunto de condições (normas, procedimentos, instruções, métodos,
processos, sistemas, qualidade de produtos e/ou serviços, capacitação de
pessoal) em conformidade com requisitos preestabelecidos, por meio de
auditoria, testes, exames, ensaios ou cálculos. b) Processo completo através
do qual um produto ou serviço é obtido de um fabricante, fornecedor
ou distribuidor e então testado ou avaliado contra padrões escritos e
documentados, demonstrando cumprir com os requisitos da qualidade.
QUALIFICAÇÃO DE a) Ato em que o comprador (2ª parte) avalia o seu fornecedor (1ª parte),
FORNECEDOR Ƥ
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(Declaração de segunda parte)
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b) Indicação ou julgamento de que um fornecedor de um produto ou serviço
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contratos ou regulamentos.
RECERTIFICAÇÃO Normalização) Exigência prevista em contrato e/ou em norma para que empresas
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REENGENHARIA Ȍ
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em fatores de resultado do tipo custo, qualidade, atendimento e prazo de
entrega. b) Revisão e alteração revolucionária e sistemática de produtos,
serviços, métodos e processos de uma empresa, com o objetivo de torná-
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organização.
REFERÊNCIA Metrologia) Valor que serve de base para aferição de aparelhos de medida,
instrumentos, máquinas, equipamentos etc. (Normalização) Norma;
Padronização.
9922 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
REFERENCIAL DA QUALIDADE (Normalização) Documento evolutivo que se adapta às mudanças de
uma organização e do ambiente no qual está inserida. Serve de base para
operacionalização de programas da qualidade e para comparações.
REGRA DAS “QUATRO A DEZ (Metrologia) Regra segundo a qual para se validar, aferir ou calibrar um
VEZES” padrão de um certo nível na hierarquia de padrões, deve-se adotar um
padrão de um nível imediatamente superior, cuja precisão seja pelo menos
1/4 da precisão do nível que se queira avaliar. Essa regra é válida para todos
os níveis do sistema metrológico.
REGRA DOS 85 / 15 Regra empírica enunciada primeiramente pelo Dr. Juran, segundo a
qual 85% dos problemas são devidos aos sistemas - que são em sua
maioria estabelecidos pela gerência - e apenas 15% estão sob o controle
do trabalhador. Por exemplo: um operador não poderá executar seu
trabalho com qualidade se as máquinas e os equipamentos com os quais
trabalha não forem apropriados ou se não estiverem aferidos; um inspetor
de qualidade não será capaz de fazer uma amostragem se não receber
treinamento adequado ou não dispuser de um plano de amostragem;
um policial não será capaz de trabalhar com qualidade se não receber
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REGRESSÃO (Estatística) Técnica estatística utilizada para explicar e fazer previsão sobre
o comportamento de uma variável baseado em informações sobre outras
variáveis. Na análise de regressão, desenvolve-se uma fórmula matemática,
denominada equação de estimação relacionando variáveis conhecidas com
uma variável desconhecida. Quando é utilizada mais de uma variável de
predição, a análise é chamada de regressão múltipla.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 9933
CAPA
REJEITAR DzdzȋDzdzȌǤǡƤ
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aceitar sob as condições do contrato”; no caso, o material, item, produto,
serviço, batelada, lote ou população poderia ser considerado de outra classe,
sujeito a diminuição de preço etc.
RETORNO SOBRE Conceito moderno que tem por objetivos assegurar que a qualidade
A QUALIDADE oferecida por uma empresa seja a que seus clientes querem e de que
precisam, e para assegurar que os programas de qualidade a serem
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9944 - RRevista
evista BQ
BQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
RETRABALHO Qualquer processo pelo qual um material, item, produto ou serviço
defeituoso ou não-conforme é submetido à repetição de operações do
processo produtivo de modo a satisfazer os requisitos originalmente
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SEGREGAÇÃO DE PRODUTO Ação a ser tomada para tratar de um produto não-conforme, com o objetivo
NÃO-CONFORME de solucionar a não-conformidade. A ação pode ser, por exemplo, reparo,
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de um documento ou requisito. A maneira mais simples de fazer a segregação
de produto não-conforme é por separação física, o que facilita o destino do
produto e evita equívocos.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 9955
CAPA
TÉCNICA DE GRUPO NOMINAL Ferramenta utilizada para geração de uma grande lista de possíveis
soluções para problemas ou situações-problema. É uma combinação do
“brainstorming”, mas de forma mais estruturada pelo fato de ser nominal,
seguida de uma multivotação.
TIMES DA QUALIDADE
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relacionados com o trabalho, medir a freqüência desses problemas, seu impacto
no cliente e na organização, seus custos e recomendar ações corretivas. As
principais atividades dos times da qualidade são: propor a melhoria da qualidade
de produtos e serviços por meio da solução de problemas, melhorar a qualidade
no trabalho diário e a qualidade de vida no trabalho, promover a comunicação e o
trabalho em equipe, e desenvolver aptidões e habilidades de seus componentes.
Os times da qualidade são divididos em: conselho da qualidade, time de líderes,
time interfuncional, time funcional e time de tarefa . Como numa organização já
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qualidade não podem atuar em projetos de melhoria em áreas do tipo: relações
trabalhistas, legislação e regulamentação governamental, salários e benefícios,
promoções, disciplina e problemas fora das áreas de responsabilidade e de atuação
dos membros dos times.
VALIDAÇÃO DE PROCESSO Ato ou efeito de registrar resultados do processo e de garantir que estes
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atributos da qualidade para os produtos ou serviços por ele produzidos.
9966 - RRevista
evista BBQQ - BBanas
anass QQualidade
ualidade
CAPA
VALOR AGREGADO a) Resultado de implantação de atividades que aumentam a utilidade dos
requisitos válidos do Cliente, tanto externo quanto interno. b) Adição de
valor de um item, componente ou produto resultante de uma mudança
imposta externamente em suas características físicas.
EEdição
dição 328
328 - M
Março
arço ddee 22020-
020- 9977