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ESCOLA SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO

RURAL

Departamento de Engenharia Rural

Influência de Diferentes Tipos de Preparo do Solo nas Propriedades Físicas do Solo do


Campo Experimental da ESUDER – Pambarra 2 para Profundidade 0 - 20 cm.

Licenciatura em Engenharia Rural

Autor:

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica

Vilankulos, Julho de 2016


Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica

Influência de Diferentes Tipos de Preparo do Solo nas Propriedades


Físicas do Solo do Campo Experimental da ESUDER – Pambarra 2
para Profundidade 0 - 20 cm.

Trabalho de Culminação de Curso


a Apresentar ao Departamento de
Engenharia R u r a l d a
Universidade Eduardo Mondlane –
Escola Superior de
Desenvolvimento Rural
p a r a a obtenção do grau de
Licenciatura em Engenharia Rural

Supervisor:
Prof. Dr. Peter Vine

UEM – ESUDER
Vilankulo
2016
DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica declaro por minha honra que este trabalho é
resultado da minha investigação pessoal, e que todas fontes por mim consultadas
estão devidamente referenciadas, não contém nenhum plágio e que todas as
informações aqui descritas são fidedignas.

Vilankulo, aos ____ de Julho de 2016

_______________________________________________
(Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica)

i
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho em especial a minha família e amigos, em particular aos meus
progenitores Arquimedes Cuinica e Rosa Nuvunga, pelo grande apoio e confiança que
depositaram em mim durante este longo percurso (licenciatura) obrigado por tudo minha
família. As minhas irmãs, Ivânia Cuinica e Agnes Cuinica.

ii
AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a deus Pai que iluminou esta longa caminhada dos anos de
formação. Aos meus primos e amigo Dirceu, Claudino, Crescêncio, Silvano, Jaime, Avelino,
Artur, Jorge Macuacua, João Thumbo. A toda família Nuvunga e minha namorada Manuela
Mulendja, pelo apoio prestado seja de uma forma directa ou indirecta durante todo período de
formação na academia.
Agradeço de forma especial Professor Peter Vine, pela paciência e delicadeza na forma como
me orientou para concretização do presente estudo.
Vai o meu muito obrigado aos meus colegas e amigos da faculdade, Xavier Fumo, Nelson
Mussa, Isac Ngungulo, David Muando, Olidio Buci, Omar Matano, Chavier Xivale, Jorge
Cambula, Custódio Gune, Tupula Nicula, Nelson Zumbira e Adílio José.
Agradeço também a todo o corpo docente da UEM- ESUDER pelos ensinamentos durante a
formação. E a todos que ajudaram-me directa ou indirectamente.
Endereço também os meus agradecimentos a Agro-pecuária Adriano Machava em especial ao
agricultor Machava pela oportunidade que me deu para desenvolver o estudo.
Agradeço a todos que contribuíram para realização deste trabalho e que por várias razões os
seus nomes não foram mencionados, vai o meu muito obrigado.

iii
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS.

CTC Capacidade de troca de catiões


CETC Capacidade efectiva de troca de catiões
CEe Condutividade eléctrica do extracto do solo saturado
cm Centímetro
Ds Densidade do solo
Embrapa Empresa Brasileira De Pesquisa Agro-pecuária
ESUDER Escola Superior de Desenvolvimento Rural
F Força
g Grama
ha hectare
INIA Instituto Nacional de Investigação Agronómica de Moçambique
kg Quilograma
m Massa
MAE Ministério da Administração Estatal
mm Milímetro
mL Mililitro
MPa Megapascal
mS/cm Milisiemens por centímetro.
n˚ Número
P Porosidade
pH Potencial de hidrogénio
Rp Resistência penetrométrica
USDA United States Department of Agriculture Natural Resources
Conservation
θv Humidade Volumétrica

iv
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Tabelas Pág.
Tabela no: 1: Classificação de Atterberg, relativa à textura dos solos. ............................... 8
Tabela no: 2: Classe de resistência penetrométrica. Fonte: Arshad et al. (1996). ............. 12
Tabela no: 3 – Resultado de granulometria por sedimentação do solo de Pambara-2 para
os 4 tratamentos, profundidade 0 – 20 cm. ....................................................................... 36
Tabela no: 4 - pH do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, período seco (agosto de
2015) ................................................................................................................................. 37
Tabela no: 5 - salinidade do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, período seco
(Agosto de 2015) .............................................................................................................. 38
Tabela no:6 – Densidade global do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos,
profundidade 0 – 20 cm. ................................................................................................... 39
Tabela no: 7 – Porosidade do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, profundidade de
0 - 20 cm. .......................................................................................................................... 40
Tabela no: 8 – Humidade volumétrica do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos,
profundidade de 0 - 20 cm. ............................................................................................... 41
Tabela no: 9 – Resistência Penetrométrica do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos,
profundidade de 0 - 20 cm. ............................................................................................... 42
Tabela no: 10 - Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4
tratamentos, profundidade de 0 - 20 cm............................................................................ 43

Figuras Pág.
Figura no: 1 – Horizontes morfológicos de um perfil de solo ............................................. 7
Figura no: 2 – Triângulo textural (TT) triângulo com tamanhos de acordo Atterberg. ...... 9
Figura no:3 - Layout de uma parcela, demostração de casuazilacao de 3 trincheiras e de
3 seccoes de 5 pontos para Rp .......................................................................................... 22
Figura no: 4 – Percentagens de areia, silte e argila no solo de pambara-2, profundidade
0 – 20 cm........................................................................................................................... 36
Figura no: 5 – Densidade global e diferenças significativas de duncan (letras) do solo
de Pambara-2 nos 4 tratamentos, profundidade de 0 - 20 cm. .......................................... 39
Figura no: 6 – Porosidade e diferenças significativas de duncan (letras) do solo de
Pambara-2 para profundidade de 0 - 20 cm, nos 4 tratamentos. ....................................... 40
Figura no: 7 – Humidade volumétrica e diferenças significativas de duncan (letras) do
solo de Pambara-2 para profundidade de 0 - 20 cm, nos 4 tratamentos. .......................... 41
Figura no: 8 – Gráfico de Resistência penetrométrica. As barras indicam valores de
desvio padrão de 15 pontos em cada tratamento. As linhas tracejadas indicam valores
v
de médias que incluem valores individuais acima do limite humano. As médias
seguidas pela mesma letra na mesma linha, não diferem significativamente pelo teste
de Duncan a 5%. ............................................................................................................... 42
Figura no: 9 – Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4
tratamentos, período seco na profundidade 0 - 10 cm ...................................................... 44
Figura no: 10 – Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4
tratamentos, período seco na profundidade 10 - 20 cm .................................................... 44
Figura no: 11 – Imagem de microscópio de Morfologia de quartzo no solo de Pambara-
2 ........................................................................................................................................ 45
Figura no: 12 – Formas de movimento do solo pela acção do vento em função do
tamanho de partículas. ...................................................................................................... 52

vi
LISTA DE APÊNDICES E ANEXOS

Apêndice Pág.

Apêndice no 1: Resultados & Cálculos de densidade ..............................................................I

Apêndice no 2: Resultados & Cálculos Distribuição de tamanho de Agregados ................. III

Apêndice no 3: Resultados & Cálculos Granulometria .................................................... XIII

Apêndice no 4: Resultados & Cálculos de Humidade ....................................................... XVI

Apêndice no 5: Resultados & Cálculos de porosidade ...................................................... XIX

Apêndice no 6: Resultados & Cálculos de Resistência Penetrométrica............................. XXI

Anexo Pág.

Anexo no 1: Carta de solos da província de Inhambane e Legenda de Pambara 2 ........ XXIX

vii
Resumo

O objectivo deste trabalho foi estudar o efeito dos diferentes tipos de preparo do solo para
propriedades físicas do solo do campo experimental da UEM-ESUDER Pambara 2 (distrito de
Vilankulos, província Inhambane, Moçambique) para profundidade 0 - 20 cm. O solo é
(tentativamente) um Typic Eutrustox segundo USDA (1999). As amostragens foram
realizadas no ano de 2015 no mês de Agosto a posterior a preparação do campo, quando o
campo ainda não estava semeado. Os sistemas de preparo avaliados foram: Floresta
(testemunha), preparo com tracção animal, preparo com 1 só aração e preparo
aração+gradagem, em parcelas de 10 m x 10 m para cada um dos sistemas de preparo. As
colectas de amostras foram feitas em 3 trincheiras causalizadas em cada parcela de 40 cm de
profundidade para colecta de amostras de solo a cada 10 cm, e medições de resistência
penetrométrica em 3 secções causalizadas e em cada secção foram feitas 5 medições
totalizando 15 pontos específicos na parcela para resistência a penetração. Os atributos físicos
e químicos avaliados foram: granulometria, distribuição de tamanhos de agregados,
porosidade, densidade, humidade volumétrica, pH, salinidade e resistência penetrométrica. Os
atributos granulometria, pH e salinidade foram usados para confirmar uniformidade dos
materiais originais. Os atributos distribuição de tamanhos de agregados, porosidade,
densidade, humidade volumétrica e resistência penotrométrica foram usados para avaliar
efeitos dos tratamentos. Conclui-se que distribuição de tamanho de agregados indica que
possivelmente o solo tem origem em outro lugar e pela acção do vento e foram depostos onde
se realizou o estudo. Diferenças significativas (p <0,05) de retenção de agregados entre
peneiros foram possível notar na camada de 0 - 10 cm só para partículas de 0 - 0,l25 mm e
para camada de 10 - 20 cm diferenças significativas (p <0,05) de retenção de agregados entre
peneiros foram possíveis notar para partículas de 2 - 1 mm, 1 - 0,5 mm, 0,5 - 0,250 mm, 0,250
- 0,125 mm, 0,125 – 0 mm. Os tratamentos aração e aração+gradagem onde houve mais
mobilização do solo quanto ao tamanho de agregados apresentaram menores tamanhos de
partículas em relação Floresta e tração animal. Para Profundidade 0 – 20 cm os resultados
todos de granulometria concordaram para um solo Franco-arenoso (sandy loam). Os
diferentes preparos não influem significativamente (p <0,05) na densidade e na porosidade. A
humidade volumétrica e resistência penetrométrica, onde para resistência penetrométrica os
valores reduziram com a maior mobilização com valores maiores de resistência para os
tratamentos floresta e tracção animal com valores entre 3,42 a 4,78 MPa, e menor resistência
para os tratamentos 1 aração e aração+gradagem com valores entre 0 a 4,3 MPa. Os resultados
de pH foram muitos próximos um dos outros variando de 6.24 a 7.71. As amostras de
salinidade concordaram para os 4 tratamentos o solo e não salino.

Palavras-chave: sistemas de preparo; estrutura do solo; atributos físicos;

viii
Índice
Conteúdo Página

I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
1.1 Contextualização ....................................................................................................................... 1
1.2 Problema de estudo ................................................................................................................... 2
1.3 Justificativa ............................................................................................................................... 2
1.4 Objectivos ................................................................................................................................. 3
1.4.1 Geral ................................................................................................................................... 3
1.4.2 Específicos ......................................................................................................................... 3
II Revisão Bibliográfica ...................................................................................................................... 4
2.1 Solo ........................................................................................................................................... 4
2.1.1 Constituintes do solo .......................................................................................................... 4
2.2 Perfil do solo ............................................................................................................................. 7
2.3 Propriedades físicas do solo ...................................................................................................... 8
2.3.1 Textura ............................................................................................................................... 8
2.3.2 Estrutura ............................................................................................................................. 9
2.3.3 Porosidade .......................................................................................................................... 9
2.3.4 Densidade do solo (Ds) ..................................................................................................... 11
2.3.5 Resistência penetrométrica ............................................................................................... 11
2.3.6 Consistência ..................................................................................................................... 12
2.3.7 Cor .................................................................................................................................... 12
2.4.Propriedades químicas do solo ................................................................................................ 12
2.4.1 Salinidade ......................................................................................................................... 13
2.4.2 pH ..................................................................................................................................... 13
2.5. MANEIO DO SOLO .............................................................................................................. 14
2.5.1 Caracterização dos sistemas de maneio do solo ............................................................... 14
2.5.2 Preparo inicial do solo ...................................................................................................... 14
2.5.3 Preparo periódico do solo ................................................................................................. 14
2.5.4. Sistemas de plantio .......................................................................................................... 18
III METODOLOGIA ........................................................................................................................ 21
3.1 Caracterização da área de estudo ............................................................................................ 21
3.2 Classificação do solo em estudo.............................................................................................. 21
3.3 Definição da amostra............................................................................................................... 21
3.4 Descrição das unidades amostrais ........................................................................................... 23
3.5 Colecta de dados ..................................................................................................................... 24
3.5.1 Pesquisa de literaturas ...................................................................................................... 24
3.5.2 Pesquisa do campo ........................................................................................................... 24
3.5.3 Análise de parâmetros físicos do solo .............................................................................. 24
3.6 Análise Comparativa dos Resultados ...................................................................................... 33
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................ 36
4.1 Resultados ............................................................................................................................... 36
4.1.1. Granulometria.................................................................................................................. 36
4.1.2 pH ..................................................................................................................................... 37
4.1.3 Salinidade ......................................................................................................................... 38
4.1.4 Densidade Global ............................................................................................................. 39
4.1.5 Porosidade ........................................................................................................................ 40
4.1.6 Humidade volumétrica período seco (Agosto de 2015) ................................................... 41
4.1.7 Resistência Penetrométrica .............................................................................................. 42
4.1.8 Distribuição de tamanho de agregado período seco (Agosto de 2015) ............................ 43
4.1.9 Classificação do solo ........................................................................................................ 45
4.2 Discussão................................................................................................................................. 46
4.2.1 Classificação do solo ........................................................................................................ 46
4.2.2 Granulometria................................................................................................................... 46
4.2.3 pH ..................................................................................................................................... 47
4.2.4 Salinidade ......................................................................................................................... 48
4.2.5 Densidade Global ............................................................................................................. 49
4.2.6 Porosidade ........................................................................................................................ 49
4.2.7 Humidade volumétrica no período seco ........................................................................... 50
4.2.8 Resistência Penetrométrica .............................................................................................. 51
4.2.9 Distribuição de tamanho de agregados ............................................................................. 52
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES...................................................................................... 54
5.1. Conclusão ............................................................................................................................... 54
5.2. Recomendações ...................................................................................................................... 55
Referências bibliográficas ................................................................................................................. 56
Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

I. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O estudo de caracterização dos parâmetros físicos e químicos do solo sob influência de
diferentes tipos de preparo de solo constituem um trabalho essencial no desenvolvimento das
actividades de produção agrícola, de acordo com as propriedades do solo de uma determinada
área, que podem determinar uma maior rentabilidade e sustentabilidade da actividade agrícola
a desenvolver.
Os diferentes sistemas de preparo do solo têm, como objectivo, oferecer as condições
físicas adequadas para o crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas.
Dependendo do solo, do clima e da cultura, os sistemas de preparo podem também
promover a degradação da qualidade física do solo, com reflexos ambientais e na
produtividade das culturas. Em solos de textura superficial média-arenosa e com baixos teores
de matéria orgânica, o cultivo sucessivo e o revolvimento excessivo os predispõem às altas
taxas de erosão, de compactação e de perdas de matéria orgânica, resultando na degradação
física, química e biológica dos mesmos (Cardoso et al., 1992).
A adopção de sistemas de preparo com revolvimento do solo pode resultar numa
compactação das camadas do solo, tem-se que raízes são sensíveis à compactação do solo,
devido às menores taxas de difusão de oxigénio no solo e pela excessiva resistência à
penetração nos solos compactados.
A hipótese de que essa alteração nas propriedades físicas tem o poder de induzir
condições adversas para o desenvolvimento das plantas. Por outro lado, estudos sugerem que
condições físicas adversas resultam na emissão de maus sinais hormonais que são enviados da
raiz à parte aérea, com reflexos na taxa fotossintética e, por consequência, no crescimento e
desenvolvimento das plantas (Davies & Zhang, 1991).
Foi a pensar nisso que o presente estudo de carácter experimental, foi desenvolvido no
campo experimental da ESUDER – Pambara 2 através de uma pesquisa para obter dados que
posteriormente se apresentarem e submetidas análises.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 1


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

1.2 Problema de estudo

O sistema de preparo influencia nas propriedades físicas e químicas do solo. Os efeitos


dos sistemas de preparo sobre as condições físicas do solo dependem do tipo de solo, do tipo
de implemento e da sua intensidade de uso. Verifica-se que, para alguns solos, diferentes tipos
preparo do solo propiciam maiores alterações em suas características em comparação a outros.
Este estudo foi realizado este especificamente para a solo de Pambara-2, pela inexistência
de dados de avaliações dos efeitos do uso de diferentes sistemas de preparo do solo, e criar
base de dados de efeitos nas propriedades físicas do solo da ESUDER – Pambara 2 submetido
a diferentes tipos de preparo de solo (Condições naturais do campo, tracção animal, uma só
aração e aração+gradagem) na profundidade de 0 - 20 cm.

1.3 Justificativa
As operações de preparo do solo são realizadas para criar condições favoráveis à
germinação e ao crescimento radicular das culturas. Entretanto, as condições de humidade
durante o preparo, o teor de argila e de matéria orgânica do solo, a profundidade de
mobilização e o tipo de implemento utilizado podem levar a modificações da estrutura do
solo, acarretando restrições ao crescimento das culturas.
A principal motivação para o desenvolvimento desta pesquisa prende-se com o facto de
como nos referimos no ponto 1.1 o campo experimental da ESUDER – Pambara 2 não
apresentar até ao momento uma descrição de suas propriedades físicas do sob diferentes tipos
de preparo do solo, que ressalve as características que diferem um preparo do outro, abrindo
assim espaço da realização de um estudo profundo sobre este solo, como ponto de partida
para mais estudos ligados a propriedades físicas, químicas, biológicas e mecânicas desta área,
definir atributos de solo e do ambiente sensíveis ao manejo de forma que permitam
acompanhar as mudanças na qualidade do solo. Esta informação poderá então ser utilizada
para sugerir modificações nos sistemas de manejo em uso pelos produtores, a tempo de evitar
a degradação do solo pela erosão e queda da fertilidade.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 2


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

1.4 Objectivos

1.4.1 Geral
 Estudar o efeito dos diferentes tipos de preparo do solo para algumas propriedades físicas
do solo do campo experimental da ESUDER – Pambara 2 para profundidade 0 - 20 cm.

1.4.2 Específicos
 Caracterizar a composição granulométrica do solo de Pambara-2 pelo método de dispersão
total de partículas, pH e salinidade nas parcelas experimentais para verificar uniformidade do
solo original.
 Determinar resistência penotrométrica, estrutura, distribuição de tamanhos de agregados,
porosidade, densidade e humidade volumétrica nos diferentes 4 tipos de preparo de solo.
 Comparar resultados do efeito de diferentes tipos de preparo solo no solo de Pambara-2.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 3


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

II Revisão Bibliográfica
2.1 Solo
O solo pode ser definido como um corpo natural, resultado dos factores e processos de
formação, constituído de camadas paralelas à superfície, capaz de suportar e nutrir plantas.
Esses factores e processos de formação, conferem ao solo características e propriedades
químicas e físicas próprias, de extrema importância no fornecimento de água e minerais para
o desenvolvimento das plantas (ZIMBACK,2003).
Os solos minerais são constituídos por uma mistura de partículas sólidas de natureza
mineral e orgânica, ar e água, formando um sistema trifásico, sólido, gasoso e líquido. As
partículas da fase sólida variam grandemente em tamanho, forma e composição química e a
sua combinação nas várias configurações possíveis forma a chamada matriz do solo.
Considerando o solo como um corpo natural organizado, ocupando dado espaço (REINERT
& REICHERT,2006).

2.1.1 Constituintes do solo


Segundo FILHO & FRACCELINO (2001), uma distribuição aproximada dos constituintes
de um solo superficial de textura média, em óptimas condições para o crescimento das
plantas, tem cerca de 50% ocupado pela fase sólida, que é formada pelos minerais (45%) e
pela matéria orgânica (5%) e a outra metade é ocupada pela fase líquida (25%) e pela fase
gasosa (25%). A proporção de água e ar varia dependendo das condições às quais os solos
estão submetidos. De qualquer maneira, a porosidade quando não ocupada pelo ar, o é pela
água.

2.1.1.1 Fase sólida


É constituída pela matéria mineral (inorgânica) acrescida da matéria orgânica na parte
mais superficial do solo (FILHO & FRANCELINO,2001).
a) Fase sólida orgânica
Os componentes orgânicos são representados pelos restos de animais e vegetais em
estágios diversos de decomposição e materiais sintetizados no solo, na sua menor participação
quantitativa, exercem grande influência nas características e propriedades dos solos como
meio de crescimento de plantas (REICHERT et al,2009).
A matéria orgânica além de proporcionar nutrientes às plantas actua também como
condicionador do solo, melhorando suas propriedades físicas: aumenta a capacidade de

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 4


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

retenção de humidade, além de ser fonte de energia para microrganismos do solo. A matéria
orgânica do solo pode ser dividida em duas partes:
 Material original parcialmente decomposto: restos de folhas, raízes, animais, excreções.
 Material original completamente decomposto: rico em fósforo, cálcio e nitrogénio,
chamado húmus (REICHERT et al.,2009).
Na maioria dos solos o seu teor vário de 0,4 a 5%, porém, em áreas alagadas, onde a
condição anaeróbica impede a decomposição da matéria orgânica, fazendo com que esta se
acumule, dando origem aos solos orgânicos, seu teor pode chegar a 95% (REICHERT et
al.,2009).

b) Fase sólida mineral


Os componentes inorgânicos variam bastante em tamanho e exercem grande influência
nas propriedades dos solos. É constituída de pequenos fragmentos de rocha e minerais de
várias naturezas. Estes fragmentos são remanescentes de rochas maciças da qual se formou os
regolitos (Manto não consolidado de rocha decomposta e de material de solo na superfície da
terra; materiais soltos de terra acima rocha sólida. Horizontes A, B e C.) e por sua vez o solo,
mediante intemperismo (FILHO & FRANCELINO,2001).
Os minerais são muito variáveis em termos de tamanho, sendo alguns grandes como os
fragmentos rochosos e outros tão pequenos, como as partículas coloidais da argila, que só
podem ser vistos com auxílio de microscopia electrónica (FILHO & FRANCELINO,2001).
Os minerais encontrados podem ser primários ou secundários. O primeiro apresenta
composição similar à composição da rocha matriz e constituem principalmente as fracções
mais grosseiras do solo (areia e silte). O conhecimento dos minerais primários existentes no
solo é muito importante, já que a sua fornecerá indicações úteis para determinar o grau de
evolução do solo e sobre a sua reserva mineral, fonte de nutrientes essenciais para o
crescimento das plantas. Já os secundários foram formados mediante o intemperismo de
materiais menos resistentes e ocupam as fracções finas do solo, como a argila e os óxidos de
Fe e Al. Estes apresentam, normalmente, composições totalmente distintas da rocha matriz.
Devido a este fato, o solo formado não apresenta uma composição mineral semelhante à rocha
matriz, da qual se originou (FILHO & FRANCELINO,2001).
A fracção do solo que mais determina seu comportamento físico é a fracção argila. Ela
possui a maior área específica (área por unidade de massa) e por isso é a mais activa em
processos físico - químicos que ocorrem no solo (FILHO & FRANCELINO,2001).

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 5


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

A areia e o silte apresentam menor superfície específica e consequentemente não


mostram grande actividade físico-química mas, são importantes na macroporosidade do solo.
Para fins de análises físicas e químicas é utilizada a fracção do solo que passa através de
peneira de 2 mm de abertura e inclui componentes minerais e matéria orgânica, denominada
de terra fina (FILHO & FRANCELINO,2001).

2.1.1.2. Fase líquida


Esta fase é representada pela água ou solução do solo, que contém diversos íons
importantes para a nutrição das plantas e que ocupa parte dos espaços porosos do solo, onde é
retida em diferentes níveis, dependendo da quantidade existente deste líquido e do tamanho
dos poros (FILHO & FRANCELINO,2001).
Ocorre uma constante troca de nutrientes entre os sólidos e a solução do solo e, por outro
lado, entre os solutos do solo e as plantas. Existe uma constante e complexa interacção entre a
fracção sólida (reservatório de íons) e a fracção líquida, regidas por produtos de solubilidade,
constante de equilíbrio, Devido a isto, a descrição da concentração da solução do solo torna-se
difícil (FILHO & FRANCELINO,2001).
A fase líquida pode estar presente completa ou parcialmente no solo. No primeiro caso,
todos os poros do sistema estarão preenchidos por água e o solo é dito saturado; no segundo
caso, somente parte do sistema poroso total apresenta água e o solo é dito não saturado. Este
tipo de condição é o que caracteriza os solos agrícolas ideais. Numerosas propriedades dos
solos dependem do seu teor de humidade, que por sua vez, determina também o seu conteúdo
de ar e seu intercâmbio gasoso, afectando, assim, a respiração das raízes e o status químico do
solo (FILHO & FRANCELINO,2001).

2.1.1.3. Fase Gasosa


É o ar do solo, que ocupa o espaço poroso não ocupado pela fase líquida. A presença de
um solo bem arejado é muito importante para a sua produtividade, as raízes das plantas
necessitam do oxigénio para realizarem de seus processos metabólicos (FILHO &
FRANCELINO,2001).
Os organismos do solo também precisam respirar, e, sob condições inadequadas de
aeração, podem competir por oxigénio com as plantas. Através da fase gasosa realiza-se o
transporte do oxigénio, que é necessário pelos processos aeróbicos para o desenvolvimento
das plantas (FILHO & FRANCELINO,2001).

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 6


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

A composição do ar do solo depende das condições de aeração, que pode ser definida
como o processo pelo qual se faz a troca de gases entre o ar do solo e o ar atmosférico. Isto é,
a renovação da composição do ar do solo tende a igualar a composição do ar atmosférico. Em
solo com boa aeração ele não difere muito do ar atmosférico, excepto por unidade relativa
que, quase sempre, possui concentração mais alta de CO2 (REICHERT et al.,2009).
Qualitativamente a composição do ar do solo é semelhante à composição do ar
atmosférico, porém, quantitativamente a composição das duas atmosferas pode ser bastante
diferente (REICHERT et al.,2009).

2.2 Perfil do solo


Quando se observa um corte de terreno ou uma barreira verifica-se que este é composto de
camadas distintas que diferem na cor, na composição, na estrutura e na textura. Estas camadas
designam-se por horizontes de solo e a sua sequência (a partir da superfície) designa-se por
perfil do solo (ZIMBACK,2003).
O perfil de um solo completo possui quatro tipos de horizontes, convencionalmente
identificados pelas letras maiúsculas O, A, B e C (ZIMBACK,2003).

Figura no: 1 – Horizontes morfológicos de um perfil de solo

 Horizonte O - Camada orgânica constituída por folhas, ramos e restos de animais. É


também designado por folhada.

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 Horizonte A - Camada constituída por partículas minerais e detritos orgânicos em estado


de decomposição (húmus). Contém ainda numerosos organismos vivos e as raízes das plantas.
 Horizonte B - Este horizonte é que aparece em solos mais desenvolvidos e é
essencialmente mineral. A sua coloração pode variar de acordo com a rocha matriz.
 Horizonte C - Camada constituída por material mineral da rocha mãe pouco fragmentado.
 Rocha-mãe - Substrato rochoso inalterado, também designado por alguns autores de
horizonte R.

2.3 Propriedades físicas do solo


De entre as muitas propriedades do solo, referem-se aqui algumas das mais importantes:

2.3.1 Textura
É o tato que é um reflexo da proporção em que se encontram no solo as diferentes classes
de partículas. Só os elementos minerais são considerados para a determinação desta
propriedade. De acordo com a classificação de Atterberg, as partículas do solo repartem-se
por diversas classes (REICHRT et al.,2009).

Tabela no: 1: Classificação de Atterberg, relativa à textura dos solos.


Partículas Classe de dimensão (em milímetros)
Pedra, cascalho, saibro >2
Areia 2 - 0,02
Limo 0,02 – 0,002
Argila < 0,002

Desconsiderando a presença da matéria orgânica e de partículas maiores do que 2 mm no


solo, o total de partículas de um solo é igual ao somatório da proporção de areia, silte e argila,
de maneira que um solo pode ter de 0 a 100% de areia, de silte e de argila (REINERT &
REICHERT,2006).

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Figura no: 2 – Triângulo textural (TT) triângulo com tamanhos de acordo Atterberg.
Fonte: MARSHALL (1950)

2.3.2 Estrutura
Segundo ZIMBACK (2003), Estrutura do solo é o arranjamento das partículas unitárias,
unindo-se através forças de adesão e coesão, constituindo as partículas secundárias do solo,
denominadas unidades estruturais, promovendo o aparecimento de espaços porosos (poros),
principalmente microporos. Quanto mais estruturado um solo, maior o volume total de poros
que ele possui, e portanto maior a capacidade de armazenamento de água. A estruturação do
solo é promovida pelos minerais de argila, pelos óxidos de ferro e alumínio e pela matéria
orgânica coloidal (húmus).
Agregados são a junção de partículas primárias do solo com forças variadas de coesão,
quebrando-se em fragmentos sem conformação específica. Unidades estruturais são agregados
que apresentam formas e tamanhos definidos, comportando-se como partes individualizadas
que podem ser classificadas quanto ao tipo, grau de desenvolvimento e classe de tamanho da
estrutura (ZIMBACK, 2003).

2.3.3 Porosidade
O espaço do solo não ocupado por sólidos e ocupado pela água e ar compõem o espaço
poroso, definido como sendo a proporção entre o volume de poros e o volume total de um
solo. É relacionada à Ds (densidade do solo) e de grande importância directa para o
crescimento de raízes e movimento de ar, água e solutos no solo. A textura e a estrutura dos

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solos explicam em grande parte o tipo, tamanho, quantidade e continuidade dos poros
(REINERT & REICHERT,2006).
Os tipos de poros estão associados à sua forma, que por sua vez tem relação directa com
sua origem. O tipo de poros mais característico são os de origem biológica, que são
arredondados e formados por morte e decomposição de raízes ou como resultado da
actividade de animais ou insectos do solo, como minhocas e térmitas. Outro tipo de poros
apresenta forma irregular e de fenda formados por vários processos, tipo humedecimento e
secagem e pressão. Poros arredondados tendem a ser mais contínuos e de direcção
predominante normal a superfície, ao contrário das fendas no solo (REICHERT et al., 2009).
A classificação usual da porosidade refere-se à sua distribuição de tamanho. A mais usual
é a classificação da porosidade em três classes: micro, meso e macroporosidade.
 A microporosidade é uma classe de tamanho de poros que o movimento de água nos
microporos é lento, e a maior parte da água retida nestes poros não está disponível para as
plantas.
 Mesoporosidade é uma classe de tamanho de poros que, são intermédios entre os macro e
micro poros, sua retenção e armazenamento da água no solo é moderada.
 Os macroporos, após serem saturados em água não a retêm, ou são esvaziados pela acção
da gravidade.
Segundo Greenland (1981), um problema que existe em relação a estudos porosidade diz
respeito à terminologia.
Greenland (1979) citado por Greenland (1981) discutiu isso em outro lugar e apresenta
termos comparativos para diferentes gamas de tamanhos de poros. Maior confusão, talvez,
surge a respeito dos poros que retêm a água contra a gravidade, que podem ser descritas como
macroporos (IUPAC, 1972), minipores (Mclntyre, 1974), microporos (Smart, 1975), ou
microvazios e ultra-microvazios (Brewer, 1964). Em Greenland (1981), são sugeridas
descrições funcionais de acordo com De Leenheer (1977) e Greenland (1977, 1979) para
substituir as terminologias que utilizam a descrições macro, micro e mini. A variabilidade na
terminologia relacionada com as técnicas empregues principalmente por aqueles que
descrevem poros.
De acordo com seu tamanho os poros podem ser classificados de várias maneiras:
Segundo Greenland (1977) citado por Greenland (1981), poros entre 0,00 – 0,5 µm poros
residuais, 0,5 - 50 µm poros de armazenamento, e de 50 - 500 µm poros de transmissão e >
500 µm fissuras.

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Segundo De Leenheer (1977) citado por Greenland (1981), 0 – 0,2 µm poros com teor de
água não útil, 0,2 – 9 µm capacidade de retenção útil, 9 - 30 µm poros de drenagem lenta, 30
– 300 µm poros de drenagem normal e > 300 µm capacidade de aeração.

2.3.4 Densidade do solo (Ds)


É a relação entre a quantidade de massa de solo seco por unidade de volume do solo. No
volume do solo é incluído o volume de sólidos e o de poros do solo (REINERT &
REICHERT, 2006).
Havendo modificação do espaço poroso haverá alteração da Ds. Um dos uso principal da
densidade do solo e como indicador da compactação, assim como medir alterações da
estrutura e porosidade do solo.
Segundo REINERT & REICHERT (2006),os valores normais de densidade para solos:
 Arenosos variam de 1,2 a 1,9 g/cm3,
 Solos argilosos 0,9 a 1,7 g/cm3.
Valores de Ds associados ao estado de compactação com alta probabilidade de oferecer
riscos de restrição ao crescimento radicular situam-se em torno de 165 g/cm3 para solos
arenosos e 1,45 g/cm3 para solos argilosos. Os factores que agem na variação das relações
massa-volume do solo e na porosidade afectam a Ds (REINERT & REICHERT, 2006).
Altas densidades podem ocorrer naturalmente no perfil do solo ou podem ser decorrentes
da compactação proveniente da acção humana. De qualquer modo, o crescimento radicular é
inibido em solos excessivamente densos por diferentes razões, incluindo a resistência à
penetração do solo, má aeração, redução do fluxo de água, nutrientes, acúmulo de gases
tóxicos e exsudados radiculares (FILHO & FRANCELINO, 2001)

2.3.5 Resistência penetrométrica


A resistência do solo à penetração (RP) constitui uma das variáveis físicas consideradas na
avaliação da qualidade do solo em plantio, envolvendo questionamentos quanto à
compactação e a conveniência ou não do revolvimento mecânico. É uma propriedade física
que varia com a humidade, tem influencia no crescimento radicular das plantas quanto maior
for a resistência penetrométrica mais dificuldade a planta terá no crescimento das raízes vice-
versa (MIRANDA et al., 2008).
A adopção de novas tecnologias implantadas visando o aumento da produtividade,
normalmente induz a uma intensificação dos sistemas de produção agro-pecuária, que podem

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levar a diferentes formas de degradação do solo em médio e longo prazo, mesmo associadas
às técnicas de conservação do solo (MIRANDA et al., 2008).

Tabela no: 2: Classe de resistência penetrométrica. Fonte: Arshad et al. (1996).


Classe Resistência à penetração (MPa)
Extremamente baixa < 0,01
Muito baixa 0,01 - 0,1
Baixa 0,1 – 1,0
Moderada 1,0 – 2,0
Alta 2,0 – 4,0
Muito alta 4,0 – 8,0
Extremamente alta > 8,0

2.3.6 Consistência
O estado de consistência do solo e resultante das manifestações das forcas físicas de
coesão (solo-solo) e adesão (solo - mão, solo - metal, etc.), conforme variações da humidade
(teor de água) do solo (REICHERT et al., 2009).
A consistência do solo e afectada pela humidade, textura, tipo de argilo-minerais e matéria
orgânica do solo. A consistência nos da ideia da dureza do solo quando seco e da plasticidade
e pegajosidade quando molhado e, também, o melhor estagio para a o amanho do solo
(REICHERT et al., 2009).

2.3.7 Cor
A cor do solo resulta da natureza do material que lhe deu origem e também dos factores
que levaram à sua formação. É uma das propriedades que, em conjunto com a textura e a
disposição das diferentes camadas, é mais utilizada para classificar os diferentes tipos de solo
(EMBRAPA 2006).

2.4.Propriedades químicas do solo


Segundo GUARIZ et al. (2009), é necessário avaliar a fertilidade do solo para caracterizar
sua capacidade em fornecer nutrientes para as plantas, identificar a presença de acidez e
elementos tóxicos, orientar programas de adubação e correcção do solo e escolher espécies ou
variedades mais adaptadas ao cultivo em uma determinada área. Para fazê-la, podem ser

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utilizados métodos químicos, biológicos, plantas nativas indicadoras, desenvolvimento das


plantas, coloração do solo.
A análise química do solo é feita em várias etapas: colecta da amostra no campo,
encaminhamento ao Local de análise, preparo, extracções e determinações analíticas. Embora
seja a mais simples, a amostragem é a operação mais importante, pois uma pequena
quantidade de solo recolhida representa as características de uma grande área (GUARIZ et al.,
2009).

2.4.1 Salinidade
Salinidade do solo é o grau de sais no solo, isto é, o termo utilizado para se designar a
presença de sais nas diferentes camada do solo, sendo estes prejudiciais para as culturas que
nele crescem, tanto cultivadas como nativas e os principais íons inorgânicos que podem se
formar sais são cátions (Na+, Ca+2, Mg+2) e de ânions (HCO3-2, SO4-2 e Cl-) (GUARIZ et al.,
2009).
Segundo a COMUNIDADE EUROPEIA (2009), a acumulação de sais (em especial de
sódio) constitui uma das principais ameaças fisiológicas aos ecossistemas. O sal perturba o
desenvolvimento das plantas, limitando a absorção de nutrientes reduzindo a qualidade de
água disponível para a planta e afecta no metabolismo dos organismos presentes no solo,
reduzindo drasticamente a fertilidade deste.
A implicação prática da salinidade sobre o solo é a perda da fertilidade e a
susceptibilidade da erosão, além da contaminação do lençol freático e das reservas hídricas
subterrâneas. Pode inclusive, prejudicar a própria estrutura do solo, pois a absorção de sódio
pelo solo, proveniente de águas dotadas de elevados teores deste elemento, poderá provocar a
dispersão das fracções de argila e, consequentemente, diminuir a permeabilidade do solo
(JUNIOR & SILVA, 2010).

2.4.2 pH
O pH representa o quanto o solo está ácido ou básico, demonstrando a necessidade da
aplicação de correctivos (calcário) para que a acidez do solo diminua e ocorra um adequado
desenvolvimento da cultura. É um importante indicador de suas condições químicas, pois
possui capacidade de interferir na disposição de vários elementos químicos essenciais ao
desenvolvimento vegetal, favorecendo ou não suas liberações (SILVA et al., 2011).

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A acidez dos solos promove o aparecimento de alguns elementos tóxicos, como o


alumínio (Al), além de causar a diminuição da presença de nutrientes importantes para as
plantas. Os efeitos causados pela acidez levam à baixa produtividade das culturas
(EMBRAPA, 1997).

2.5. Maneio do solo

2.5.1 Caracterização dos sistemas de maneio do solo


O preparo do solo consiste de um conjunto de práticas e operações com vistas à
implantação da lavoura. Entre os sistemas de maneio, o preparo do solo se diferencia pelo seu
grau de movimentação e revolvimento e pelo montante de cobertura morta deixada na
superfície após a semeadura, o que decorre directamente do tipo de operação realizada
(SCHUMACHER et al., 2012).
Isto vai depender das condições topográficas da área, dos equipamentos disponíveis, entre
outros. Ainda hoje existem dúvidas a respeito do melhor tipo de preparo de solo para a
implantação agrícola. Normalmente surgem dúvidas na maneira mais adequada de preparar o
local, como por exemplo: preparo convencional em área total, preparo em faixas (plantio
mínimo) ou plantio directo (SCHUMACHER et al., 2012).

2.5.2 Preparo inicial do solo


São operações (se necessário) sobre uma condição de solo natural ou regenerado, ou,
ainda, necessidade de alguma movimentação de terra para tornar a sua superfície regular e
fácil trabalhável, com a finalidade de dar-lhe condições de receber sementes ou mudas de
plantas cultivadas, incorporando novas áreas à produção de novas pastagens ou culturas
(CHAVES,2002).

2.5.3 Preparo periódico do solo


O preparo periódico do solo diz respeito a diversas operações agrícolas de mobilização do
solo, realizadas antes da implantação periódica de culturas. Esse tipo de preparo pode ser feito
em três sistemas principais: convencional (aração e gradagens em toda a área a ser cultivada),
cultivo mínimo (onde as operações mecanizadas são reduzidas ao mínimo necessário) e
plantio directo (onde a mobilização do terreno só ocorre localizadamente, ou seja, apenas na
fileira de semeadura) (CHAVES,2002).

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2.5.3.1 Aração
Consiste numa operação em que arado corta uma faixa de solo (com ou sem inversão de
camadas) denominada "leiva", que é elevada e parcialmente ou totalmente invertida. As
finalidades da aração são á incorporação profunda de restos vegetais, aumentar a infiltração
de água, aumentar aeração do solo, melhoramento de suas condições físicas (estrutura),
químicas e biológicas, pela mistura da matéria orgânica com o corpo do solo, incorporar
correctivos em profundidades, enterro de larvas e ovos de insectos em profundidade ou
destruição de insectos nocivos pela exposição de larvas ao efeito do sol, ataque de pássaros
etc., controle de plantas daninhas pelo enterro profundo e dificultando a sua disseminação,
incorporação profunda de adubo orgânico ou preparo da terra para receber a semente ou
planta (FILHO.2012).
A execução da aração sempre à mesma profundidade pode resultar, conforme o tipo de
solo, na formação de uma camada endurecida (compactada), conhecida como “fundo-de-
arado” ou “pé-de-arado” (hard-pan) (FILHO,2012).
A capacidade média de trabalho de um arado mono sulco é de 7 a 12 h/ha, necessitando de
7 a 10 kW por cada corpo de arado (FILHO,2012).

a) Subsolagem
Com o constante uso da terra, mecanização intensiva e arrastamento de argilas para
camadas mais profundas, ocorre a formação de uma camada, adensada, endurecida, menos
permeável que a porção superior. Esta camada é formada por um adensamento ou
concentração de argilas e é compactada, pela constante passagem de implementos,
principalmente o arado ou grade numa mesma profundidade. A camada adensada ou
compactada diminui a infiltração de água, aumentando consequentemente o processo de
erosão e, além disso, dificulta a penetração do sistema radicular que explora menor volume de
solo. A subsolagem é prática pela qual se rompe ou se "quebra" camadas compactadas
formadas no interior do solo. A subsolagem deve ser realizada antes das operações de preparo
do solo (CHAVES,2002).

b) Tipos de arados
b.1) Arado de discos (lisos ou recortados) É o equipamento mais usado na operação de
aração. Não é o arado eficiente na inversão da leiva. Os arados de discos se empregam,
sobretudo, em terrenos difíceis (solos duros e secos), onde o disco pode penetrar devido a seu

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peso e formato, e em terrenos pedregosos ou rochosos, onde o disco ao girar ultrapassa os


obstáculos, (FILHO,2012).
Arado de disco pode ter 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 discos (1 a 4 nos montados e 4 a 7 nos de
arrasto). O diâmetro varia entre 61 a 81 cm. A profundidade de aração vária de 5 a 40 cm e
uma largura de corte por disco de 17 a 30 cm. A espessura do disco varia de 5 até ou 12 mm.
A curvatura do disco vária de 90 a 120 mm.
Regulagens do arado de disco:
 O centro do arado deve coincidir com o centro do tractor;
 O arado deve estar nivelado no sentido do comprimento e da largura;
 Ângulo de corte dos discos:
Ângulo vertical: permite que o disco fique mais deitado ou mais em pé (varia de 15o a 25o)
Regula maior ou menor facilidade de penetração no solo. Ângulo horizontal: permite que o
disco vire mais ou menos para a direita ou para a esquerda (varia de 42o a 50o) Regula a
largura de corte (FILHO,2012).

b.2) Arado de aivecas Realiza uma melhor inversão da leiva de solo, porém não deve ser
usado em locais de pedras e tocos. Além disso, as relhas (bicos) do arado de aivecas, quando
sofrem desgaste, existi a necessidade de substituição para que possam continuar operando.
O arado de discos é muito mais pesado que o arado de aivecas de igual capacidade.
Enquanto o primeiro requer peso para penetrar no solo, o arado de aivecas penetra devido à
conformação dos seus órgãos activos. Podem ser fixos ou reversíveis. Os arados de aivecas
podem ser de arrasto ou acoplados ao tractor (levante hidráulico). Os acoplados tem sido mais
utilizados (FILHO, 2012).
Estes implementos proporcionam a melhor incorporação dos resíduos e uma menor
pulverização superior sobre condições ideais. Seu uso foi mais intensificado devido à
utilização da tracção animal, uma vez que este tipo de arado adapta melhor as condições de
baixas velocidades (FILHO,2012).
A aiveca é constituída de Relha que corta o solo e inicia o levantamento da leira (Sofre
acção abrasiva dos solos, sendo comummente constituída de ferro fundido ou aço), Rasto tem
por finalidade absorver os esforços laterais e fica rente a parede do sulco, Aiveca que forma a
superfície encarregada de elevar e inverter a leira pode ter forma cilíndrica, cilindróide,
helicoidal e semi-helicoidal. As aivecas helicoidal e semi-helicoidal são utilizadas para aração

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superficial e rápida. As cilindróides e cilíndricas são recomendadas para tracção animal


(FILHO,2012).

b.3) Enxada rotativa


As enxadas rotativas normalmente são pouco utilizadas no preparo de solo. Entretanto
apresenta como vantagem um melhor trabalho de incorporação de restos vegetais. Por outro
lado quando o implemento não é bem regulado, pode pulverizar demasiadamente o solo,
aumentando consequentemente as perdas por erosão (FILHO,2012).
Segundo Filho (2012), algumas vantagens das enxadas rotativas apresentam, quando
comparadas com os arados e grades aradoras:
 São equipamentos que exigem pouca força de tração, executam trabalho completo de
preparo do solo (primário e secundário), apresentam boa incorporação de restos culturais, a
potência do motor é aproveitada diretamente por meio da tomada de potência (TDP).
 Como principal inconveniente do uso de enxadas rotativas tem-se a elevada
desagregação do solo, embora este inconveniente possa ser evitado ou minimizado por meio
das regulagens desta máquina.

c) Funcionamento dos arados quanto à tracção


c.1) Tracção animal
Os arados de tracção animal normalmente são do tipo “aiveca”, devido à dificuldade de
trabalho no caso do disco e falta estrutura de sustentação. É montado sobre estrutura de
madeira e ferro, tem um Rendimento 17,5 a 60 h/ha é utilizado em pequenas áreas e em áreas
de declives acentuados.

c.2) Tracção mecânica


Os de tracção mecânica se subdividem em acoplados ou de engate em três pontos e de
arrasto. Actualmente são mais utilizados os acoplados, devido a maior facilidade de trabalho,
principalmente manobras.

d) Profundidade de aração
Quanto à profundidade de corte, a aração pode ser rasa até 15 cm de profundidade, média
15 a 25 cm de profundidade, profunda 25 a 40 cm de profundidade. Para evitar a formação do

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“pé-de-arado” deve-se trabalhar o solo em profundidades diferentes no decorrer do tempo.


Essa camada compactada e endurecida pode criar problemas de infiltração ou penetração de
água e raízes (FILHO,2012).

2.5.3.2 Gradagem
A gradagem é a operação que complementa ou que completa a aração no preparo do solo,
apresentando como objectivo, destorroar e nivelar o solo, facilitando as operações de
semeadura, tratos culturais e até a colheita de algumas culturas. Além disso, as grades
realizam uma série de outras actividades como a destruição de restos vegetais da cultura
anterior, incorporação de correctivos ou defensivos, Incorporação de adubo e sementes
(semeadura a lanço), destorroamento, eliminação de plantas daninhas em início de
desenvolvimento (gradagem as vésperas da semeadura) (CHAVES,2002).

a) Grades
Segundo FILHO (2012), grades são usadas na operação de gradagem do solo que
complementa ou que completa a aração no preparo primário do solo, apresentando como
objectivo, destorroar e nivelar o solo, facilitando as operações de semeadura, tratos culturais e
até a colheita de algumas culturas.
Além disso, as grades realizam uma série de outras actividades:
 Destruição de restos vegetais da cultura anterior;
 Incorporação de correctivos ou defensivos;
 Incorporação de adubo e sementes (semeadura a lanço)

2.5.4. Sistemas de plantio


2.5.4.1 Preparo convencional do solo

Segundo CASTRO (1995), envolve uma ou mais arações e duas ou mais gradagens.
Através do preparo convencional do solo, camadas sub-superficiais compactadas podem ser
formadas gradativamente pelas operações de preparo feitas sempre na mesma profundidade.
A cada passada pelo solo, de um implemento qualquer de preparo, provoca a compactação de
uma fina camada, podendo ser agravada pelo excesso de humidade no momento da operação.
Ainda de acordo com o mesmo autor, se o implemento estiver regulado sempre na mesma
profundidade, esta camada, aos poucos vai ficando tão densa, que acaba dificultando a
infiltração de água no solo e a penetração de raízes, reduzindo o desenvolvimento da planta.

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A gradagem é uma prática que destorroa, pulveriza, nivela e assenta o solo, destruindo as
ervas daninhas, picando ou cortando os restos de cultura, sendo seu uso recomendado para
terras mais duras e sujas, devendo ser executada em nível (GALETI, 1988). Tem vantagens
por, Fazer bom controlo de inços, Deixar o solo com boa aeração na camada arada, Deixa o
solo bem destorroado para o plantio das sementes e Permite controlar melhor algumas pragas.
As Desvantagens residem em O solo fica descoberto de palhas, Aumenta a erosão, Formação
de camada superficial compactada (crosta superficial),Formação de camada sub-superficial
compactada (‘Pé-de-grade’ ou ‘Pé-de-arado’),Maior perda de água do solo, Maior amplitude
térmica no interior do solo (GALETI, 1988).

2.5.4.2 Cultivo mínimo


Cultivo mínimo consiste em preparar o solo apenas na linha de plantio, Caracteriza-se
pelo mínimo revolvimento do solo para o plantio, permitindo que a maior parte dos resíduos
culturais permaneçam sobre o solo. Esses resíduos, dependendo do tipo de colheita, são
galhos vivos e mortos, ponteiras, folhas e casca (GONÇALVES et al., 2000).
No sistema de cultivo mínimo, a distribuição desses resíduos deve ser o mais homogéneo
possível, visando a protecção do solo e a liberação gradativa dos nutrientes, que estão
contidos em sua biomassa (SCHUMACHER, 2000).
Segundo REISSMANN & LIMA (2002), As melhorias no solo em razão de seu preparo
devem ser principalmente: aeração, infiltração e conservação da água e o controle de plantas
daninhas, Porém o cultivo mínimo também apresenta desvantagens, como heterogeneidade de
crescimento inicial dos povoamentos e maiores dificuldades de protecção e manejo da
floresta.
 Tem Vantagens por proporcionar:
Menos gastos com máquinas, combustível e mão-de-obra, Menor pulverização da
superfície do solo, Maior rugosidade do solo, diminuição de erosão do solo, Maior capacidade
de armazenamento da água superficial e a formação do ‘Pé-de-grade’ ou ‘Pé-de-arado’ é
dificultada.
 Tem Desvantagens:
Leito de semeadura não uniforme, mas ainda presente e pode ocorrer embuchamento do
arado ao sulcar linhas de plantio.

2.5.4.3 Plantio directo

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O plantio directo, definido como o processo de semeadura em solo não-revolvido, no qual


a semente é colocada em sulcos ou covas, com largura e profundidade suficientes para a
adequada cobertura e contacto delas com a terra (CRUZ et al., 2001).
Segundo GONÇALVES et al. (2000), é hoje entendido como um sistema com os
seguintes fundamentos que se interagem:
 Eliminação/redução das operações de preparo do solo: como resultado, há maior
manutenção da estabilidade de agregados, o que melhora a estrutura do solo, evitando
compactação, melhora a taxa de infiltração da água de chuva e mantém a humidade, melhora
o arejamento e a actividade biológica do solo e mantém sua matéria orgânica;
 Uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas: usar herbicidas dessecantes
significa substituir a energia mecânica do preparo do solo (óleo diesel, não-renovável, pela
energia química). É fundamental o uso de métodos integrados de controlo de plantas
daninhas, explorando o uso de culturas de cobertura, rotação de culturas e herbicidas
específicos;
 Formação da cobertura morta: fornece protecção contra o impacto das gotas de chuva,
reduzindo o escorrimento superficial e a erosão, protegendo o solo contra os raios solares,
reduzindo a evaporação, a temperatura do solo e a amplitude térmica, e contra a acção de
ventos, incorporando matéria orgânica ao solo, necessária a uma actividade microbiana mais
rica e permitindo maior reciclagem de nutrientes.
 Rotação de culturas: a combinação de espécies com diferentes exigências nutricionais,
produção de fito massa e sistema radicular torna o sistema mais eficiente, além de facilitar o
controlo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas;
 Uso de semeadoras específicas.

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III METODOLOGIA
3.1 Caracterização da área de estudo

O distrito de Vilankulos está situado a Norte da província de Inhambane e tem como


limites: norte como distrito de Inhassoro, a sul com o distrito de Massinga, a oeste com o
distrito de Mabote e á este com o oceano Indico. É caracterizado por um clima tropical seco
no interior e húmido a medida que se caminha para a costa com duas estações; a quente ou
chuvosa, que vai de Outubro a Março e á fresca ou seca de Abril a Setembro com
temperaturas médias ao longo do ano variando entre os 18 °C – 33 °C, MINISTERIO DA
ADMINISTRACAO ESTATAL (MAE, 2005).
O trabalho foi realizado numa área vizinha ao campo experimental da ESUDER
(Pambara-2), localizado no distrito de Vilankulos, localidade de Pambara, Bairro Chiane que
fica a 28 km da vila sede de Vilankulos e sita á 697 km na EN1 no sentido sul-norte, na Agro-
pecuária Adriano Machava.
As amostragens foram feitas entre os dias 29 de Junho de 2015 e 2 de agosto de 2015,
tendo ocorrido em simultâneo com os testes laboratoriais com a colecta das amostras no
campo.

3.2 Classificação do solo em estudo


Segundo INIA (1993), o solo em estudo é um solo vermelho sobre calcário, argiloso
castanho avermelhado, moderadamente profundo de boa drenagem, de baixa acidez, com
presença moderada de matéria orgânica e não salino. É caracterizado por possuir uma
vegetação típica de mata aberta ou savana arbustiva. Tem boa aptidão agrícola e é
moderadamente apto ao regadio e limitações agrícolas por serem pouco profundos e sua
topografia.
Mas sondagens anteriores em aproximadamente 15 lugares na mesma área do estudo
indicaram a ausência de calcário geralmente a menos de 2 metros de profundidade e a mesma
apresenta um declive mínimo (Vine-P, 2014-comunicação pessoal).

3.3 Definição da amostra


O método que foi utilizado para a selecção parcelas foi de amostragem não probabilística
em que a selecção dos elementos da população para compor a amostra depende a em parte do
julgamento no campo, e dentro de cada parcela a colecta de amostras foi por meio de

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amostragem probabilística por conglomerados, onde todos os elementos da população tem


uma probabilidade maior do que zero de pertencerem à amostra. A escolha das parcelas
obedeceu uma uniformidade, homogeneidade e representatividade das características
superficiais do tratamento à amostrar para cada parcela.
A selecção dos lugares onde foram demarcadas áreas representativas sobre os 4 diferentes
tipos de tratamento nas actividades de preparo do solo a investigar respectivamente, preparo
com tracção animal, preparo com uma só aração, preparo com aração+gradagem e condições
naturais do campo (floresta), buscou-se uniformidade e características próprias de cada um
dos tratamentos, topografia igual e muito plana, localização da parcela dentro do tratamento
em local com condições ideais. Para cada uma das áreas (parcelas) foi feito um trabalho de
dimensionamento que consistiu em medição da parcela que tinha que ser o equivalente a um
“are” (10 x 10) m2, a área demarcada foi isolada e restringida circulação de pessoas e
maquinas de modo a não modificar as condições físicas do solo, todas medições que
necessitassem de usar o interior da área eram feitas com recurso linhas diagonais que
atravessavam o campo de um extremo a outro, as deslocações nas diagonais obedeciam a
mesma ordem de entrada e saída da área.

Figura no:3 Layout de uma parcela, demostração de casuazilacao de 3 trincheiras e de 3 seccoes de 5 pontos
para Rp

As parcelas de 1 aração e aração+gradagem são próximas uma da outra ,e ambas estão a


aproximadamente 5 metros da rua de acesso e tem como separação entre elas um tanque
reserva de água existente no local, do lado da termiteira referencia, e a parcela de tracção
animal sita próxima desta duas anteriores mas tem com separação de uma rua de acesso do
acampamento da agro-pecuária, a esquerda da termiteira referencia no sentido norte-sul que se
encontra no inicio da área trabalhada, a parcela de floresta encontra-se a sensivelmente 100
metros antes da área trabalhada (norte da termiteira). Para as parcelas tracção animal, 1 aração

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e aração+gradagem não existem árvores e vegetação em suas respectivas áreas, na parcela


floresta existem vegetação e árvores de médio porte, todas parcelas apresentam uma
topografia uniforme e muito plana, em amostras de solo colhidas em cada parcela até 2 metros
com auxílio a sonda Holandesa e analisadas textura tacto e suas cores verificou-se
similaridade entre parcelas (textura normalmente não é afectada por maneio).

Foram retidas amostras de campo para descrição das suas granulometria, distribuição de
tamanhos de agregados, porosidade, densidade, humidade volumétrica, pH, salinidade, e
medições de campo para resistência penotrométrica.

3.4 Descrição das Parcelas


 Preparo com tracção animal – Área em que para o preparo do solo e feita uma Aração com
recurso a forca de bovinos (dois animais) que deslocam um arado de 1 aiveca auxiliado por
pessoa, com uma profundidade de aração de 15 cm e uma largura de corte de 20 cm, a área de
100 m2 tem como coordenadas de seus limites norte S 21056’24,4’’ E 35006’7,1”, este
S21056’24,7” E35006’7,2’’, sul S21056’24,6” E35006’7,3” e oeste S21056’24,8” E35006’7,5”.
 Preparo com uma só aração – feito com uso de um tractor que usa como implemento 1
arado de 3 disco, com uma profundidade de trabalho de 20 cm e uma largura de corte de todos
disco de 1,5 metros e faz só um a passagem pelo campo, área de 100 m2 tem como
coordenadas de seus limites norte S 21056’26’’ E 35006’5,9”, este S 21056’26,3”
E35006’5,9’’, sul S 21056’26,2” E 35006’6,2” e oeste S 21056’25,9” E 35006’06”.
 Preparo com aração e gradagem – feita com uso de um tractor que faz uma aração com um
arado de 3 discos, com uma profundidade de trabalho de 20 cm, uma largura de corte de 1,5
metros e posteriormente por uma grade niveladora, área de 100 m2 tem como coordenadas de
seus limites norte S 21056’32,2’’ E 35006’7,7”, este S 21056’32,6” E 35006’7,8’’, sul S
21056’32,5” E 35006’8,1” e oeste S 21056’32,2” E 35006’08”.
 Condições naturais do campo (floresta) – representa área natural sem nenhuma
modificação na estrutura do solo fruto de actividade humana, área de 100 m2 tem como
coordenadas de seus limites norte S 21056’19’’ E 35006’1,5”, este S 21056’19,3” E
35006’1,5’’, sul S 21056’19,2” E 35006’1,8” e oeste S 21056’18” E 35006’1,6”.

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3.5 Colecta de dados

3.5.1 Pesquisa de literaturas


Centrou-se obtenção de dados e resultados a partir da estudos já realizado e publicados do
tema proposto segundo avisão de vários autores, e a importância da revisão de literaturas foi
de ajudar a perceber os métodos eficazes para a obtenção de dados para comparação das
diferentes características em estudo, buscar suporte científico para analise dos diferentes
resultados alcançados dos parâmetros em analise. A revisão bibliográfica se baseou na recolha
e leitura de obras de diversos autores, incluindo publicações e fontes documentais obtidas na
internet e bibliotecas.

3.5.2 Pesquisa do campo


Consistiu numa intervenção no campo, onde foi feito o reconhecimento da realidade a
estudar, nesta etapa foi feita a colecta dos dados para percepção do cenário das características
do solo sob diferentes tratamentos no preparo do solo. Nesta etapa foi possível identificar as
diferentes camadas do solo, colectar as amostras em cada unidade experimental para
descrever as características físicas, químicas e estruturais em estudo.

3.5.3 Análise de parâmetros físicos do solo


Foram analisadas neste parâmetro a: textura, densidade do solo, porosidade, estrutura
(distribuição tamanho dos agregados), humidade volumétrica e resistência penetrométrica.
Onde para colecta de amostras foram feitas 3 trincheiras em cada unidade amostral (parcela)
de 40 cm de profundidade para colecta de amostras de solo a cada 10 cm. Neste estudo a
colecta de amostras foi na profundidade de 0 - 20 cm dentro da trincheira para análise da
textura, densidade do solo, porosidade, estrutura (distribuição tamanho dos agregados),
humidade volumétrica, para resistência penetrométrica fez-se uso de um penetrometro em três
pontos destintos dento da parcela.

3.5.3.1 Granulometria
Foi determinada com base no método da pipeta descrito pela American Society of
Agronomy(1985).
 Princípio
Baseia-se na velocidade de queda das partículas que compõem o solo. Fixa-se o tempo
para o deslocamento vertical na suspensão do solo com água, após a adição e agitação de um

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dispersante. Pipeta-se um volume da suspensão, para determinação da 1º argila+silte e depois


de um tempo determinado em função da temperatura pipeta-se para determinação de argila,
amostras estas que são secas em estufa é pesada. É feita a diferença das fracções de
argila+silte, argila e areia em relação à amostra original para obtenção das suas percentagens
correspondentes.

 Procedimento
Coloca-se 3 amostras 10,0 g de massa solo (húmido) que serão usadas para medir
humidade, sedimentação e a outra para reserva caso seja necessário repetir umas das medições
(humidade ou sedimentação).
A amostra de 10,0 g de solo reservada a medição de humidade foi levada ao forno para
um período de secagem em a uma temperatura de 105 oC até obtenção de um peso constante
(normalmente por 24 horas ou mais) para obter o teor de água.
A amostra de sedimentação foi colocada em copo plástico de aproximadamente 250 mL
de volume. Com auxílio de uma proveta mede-se 100 mL de água ao qual são adicionados 10
mL de solução de hexametafosfato de sódio 5% concentrada (50 g hexametafosfato em 1,0
litro de água destilada), agitou-se e deixa-se em repouso durante uma noite.
Na manha seguinte transfere-se o conteúdo para copo metálico do agitador eléctrico
“drink mixer” com o auxílio de um jato de água, deixando o volume em torno de 300 mL.
Coloca-se o copo no agitador e procedesse à agitação durante 10 minutos. Passa-se o
conteúdo através de um funil para uma proveta de 1000 mL (cilindro de sedimentação) até
Completar o volume do cilindro até o aferimento, com o auxílio de uma pisseta.
Foi feito um prévio aquecimento de água a ser usada para completar os 1000 mL no
cilindro que deve estar a mesma temperatura do tanque em que vai se dar a sedimentação. É
colocada um dia (24 horas) antes no tanque de sedimentação, mantida com aquecimento com
auxílio de um termóstato para manter a sua temperatura, e uma termómetro para garantir a
temperatura igual a do ambiente de sedimentação que é de 32 0C.
Após a transferência a suspensão foi levada ao tanque de sedimentação com temperatura
32 0C + 1 oC obtida por meio de aquecimento e verificada pelo termómetro. Agita-se a
suspensão durante 20 segundos com um bastão, tendo este, na sua extremidade inferior, uma
tampa de plástico contendo vários furos para deslocação das partículas dentro do cilindro.

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Marca-se o tempo após concluir a agitação e controlou-se a temperatura com auxílio de


um termómetro no interior da suspensão. É feita a primeira colecta aos 3 minutos e 39
segundos, com a temperatura de 32 0C onde foi retirado do cilindro a uma profundidade de 10
cm aproximadamente 25 mL de solução, com recurso a uma bureta de 1,5 mm de diâmetro de
entrada de partículas.
A introdução da bureta é 30 segundos antes do tempo isto é aos 3 minutos e 9 segundos e
evita-se a agitação da suspensão, a sucção pela aspiração do volume pela boca tem que ser
feita de forma constante e tem que ser em um tempo aproximado a 30 segundos, a posterior é
colocado o volume pipetado num petri dish de peso conhecido e é levado para o forno, pesado
depois de seco para medir sua massa com auxilio de uma balança de precisão de 0.0001 g
para se fazer a medição das massas de Argila + silte+ sais.
Agita-se novamente suspensão e foi deixada a descansar por mais 6 horas e 8 minutos a
temperatura constante de 32 0C e foram feitas novas amostras a 10 cm de profundidade para
medir o teor de argila.
Prepara-se a prova em branco ou virgem, colocando dispersam-te (hexametafosfato de
sódio) utilizado em proveta de 1000 mL contendo água.
Completa-se o volume, agita-se durante 20 segundos e marca-se o tempo. Mede-se a
temperatura da prova em branco e da amostra que era de 32 oC e usa-se o mesmo tempo de
sedimentação da fracção argila + silte para 10 cm de profundidade que é de 3 minutos e 39
segundos.
Calculado o tempo, introduziu-se o instrumento usado para colectar a suspensão de
aproximadamente 25 mL, que é a posterior levado a formo para descobrir a massa de sais na
mistura.
As amostras em petri dish numerados e de peso conhecidos são colocadas no forno a
temperatura de 105 ºC durante uma noite até evaporar completamente a suspensão. Retira-se e
deixa-se arrefecer e pesa-se com uma balança de precisão de 0,0001 g, concluindo, assim, a
determinação das fracções de argila + silte +sais, argila + sais, e sais (resíduos da prova em
branco).

Valor em (mL)
Massa das partículas (mg) = Massa amostra (mg) - [( ) *18] (equação no:1)
27

Onde:
18 – Peso de sais (mg) em 27 mL da solução de prova ou em branco
27 – Volume (mL) usado para aferir o peso dos sais na solução da suspensão

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Massa da amostra (g) = Petri dish com solo (g) - Petri dish sem solo (g) (equação no:2)

Massa Húmida agitada (g)⁄


Massa seca agitada = 1 + H (equação no:3)
Onde:
Massa Húmida agitada - massa de solo colocado para misturar com dispersam-te.
H – humidade gravimétrica da amostra de solo usada na preparação da suspensão

Massa das partículas (mg)


Massa silte e argila = ⁄Valor em (mL) (equação no:4)

Massa silte e argila


%=( ⁄Massa seca agitadas ) * 100 (equação no:5)

3.5.3.2 Estrutura ou distribuição de tamanho dos agregados


 Princípio
Mede a distribuição de tamanhos de agregados na condição natural do solo, um jogo de
peneiras é submetido a movimentos de vibração vertical e, se o diâmetro for maior que a
abertura da malha da peneira não passará nenhuma partícula para as peneiras inferiores.

 Procedimento
Colectou-se amostra em cada parcela de 10 em 10 cm até a profundidade de 40 cm.
Pesou-se 25 g da amostra na condição de humidade natural das camadas de 0 - 10 cm, 10 - 20
cm, 20 - 30 cm e 30 - 40 cm de todas as parcelas com 3 repetições para cada camada por
parcela. Usou um agitador de peneiras (Sieve shaker) com um lance de 5 peneiras do jogo de
peneiras de 2; 1; 0,5; 0,25; 0,125 mm de malha e de 20 cm de diâmetro. Ligou-se o agitador e
deixou-se por 5 minutos com vibrações contínuas e de aproximadamente 2,0 mm( indicados
pelo controladoe de amplitude da maquina) de amplitude vertical constante.
Retirou-se o conjunto e pesou-se as peneiras com os agregados retidos em cada peneira e
fez-se a diferença com o peso conhecido de cada peneira sem solo.
A distribuição de tamanho dos agregados foi calculada por peneira pelas seguintes as
equações:
msolo=mp.c.s-mp.s.s (equação no:6)
Onde:
msolo - massa do solo retido na peneira (g)

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Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
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mp.c.s - massa do peneiro(g) + solo (g)


mp.s.s - massa de sem solo (g)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑜
Pr= ( ) *100 (equação no:7)
25

Onde:
Pr = percentagem de solo retido por Peneira (%)
25 – Massa total da amostra de solo em gramas colocado no jogo de peneiras

3.5.3.3 Resistência penetrométrica


 Principio
Relaciona-se com a resistência que o solo oferece á penetração, é utilizada na
caracterização de propriedades físicas e mecânicas do solo relacionadas á trafegabilidade,
compactação e maneio, sendo medido em força por unidade de área.

 Procedimento
Para a determinação do valor da resistência penetrométrica usou-se penetrómetro de
velocidade constante 1m de altura com diâmetro do cone de 0,0128068 m, cujas leituras
foram feitas em cada 10 cm de profundidade num intervalo de 0 a 70 cm obtendo-se leituras a
partir do ponto zero (superfície do solo) que representa a resistência inicial a penetração. O
penetrómetro e acoplado a uma balança que regista o peso em função da profundidade de
forma continua, sendo que é exercida uma velocidade e força constante pelo operador e
verificação contínua do registador.
A resistência penetromética foi registada em três secções em cada parcela amostral foram
efectuadas cinco leituras em cada secção. Foram retiradas amostras de solo para determinar as
condições de humidade em que foram feitas amostragens, que foram submetidas a estufa a
105 oC até massa constante para determinar humidade (teor de água no solo).
A resistência penetrométrica foi calculada pelas seguintes as equações:
F = m*g (equação no:8)
Onde:
F = força (N)
m = massa (kg)
g = aceleração de gravidade que vale 9,81 m/s2

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Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
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De seguida usou-se a fórmula de pressão:


𝐹
Rp = 𝐴 (equação no:9)

Onde:
Rp = resistência penetrométrica (N/m2)
F = força (N)
A = área (m2)

3.5.3.4 Densidade
 Principio
Consiste na relação entre a massa e o volume real, considerando os volumes da matriz
sólida e da porosidade total (g/cm3 ou Mg/m3).
 Procedimento
Colectou-se amostras nas 4 parcelas em três sítios diferentes por parcela, onde foram
feitas trincheiras de 40 cm de profundidade e retiradas amostras de 10 em 10 cm com recurso
cilindro de aço com o diâmetro médio 0,06835 m e de altura media 0,066898 m medições
feitas usando paquímetro. Introduziu-se o cilindro no solo e foram aplicados golpes para que o
mesmo se deslocasse-se de forma vertical ao longo do perfil, foi dimensionado de maneira
que a amostra fosse retirada do centro de cada camada de 10 cm e teve-se o cuidado para não
criar agitação do solo no momento da colecta de forma a não deformar as amostras. As
amostras colectadas foram levadas laboratório improvisado (em casa) para depois serem
submetidas secagem em forno. Foram colocadas em latas de sardinha de peso conhecido e
enumeradas segundo a profundidade, colocadas no forno a uma temperatura de 105 0C por um
período superior a 24 horas até que a sua perda de massa das amostras pela acção da
temperatura fosse constante.
A densidade foi calculada segundo a equação:

𝑚s
𝛿g = (equação no:10)
𝑉

Fonte: FAEF (1998)

Onde:
𝛿𝑔 = Densidade Global (Mg/m3)

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ms = massa seca (kg)


V = volume do cilindro
V(m3)= Πr2*h (equação no:11)
Onde:
r = raio do cilindro (m)
h = altura do cilindro (m)

3.5.3.5 Porosidade Total


É o volume de poros totais do solo ocupado pelo ar e ou pela água, consistiu em
determinar o volume de poros, e foi e calculado pela formula:
𝛿g
𝑃 = [1 − (2.650)] ∗ 100 (equação no:12)

Onde:

P = porosidade (%)

𝛿g = Densidade Global (Mg/m3)

2,650 = Densidade das partículas, a maioria dos solos do mundo apresenta densidade das
partículas igual a 2,650 Mg/m3 e os solos de Moçambique também.
100 = Constante para a transformação da porosidade em unidade percentual.

3.5.3.6 Humidade volumétrica


 Principio
É o valor da humidade volumétrica do solo em %, ou seja, o volume de água contido em
um determinado volume de amostra de solo.
 Procedimento
É obtida na avaliação de amostras colhidas com recurso a sonda Holandesa, em que e
feita a pesagem do solo, e submetido a uma secagem em estufa a uma temperatura de 105 oC
até obtenção de um peso constante (normalmente por 24 horas ou mais) para obter o teor de
água. As humidades gravimétricas foram obtidas a partir das amostras colectas na resistência
penetrómetrica. Pode-se utilizar a seguinte fórmula para estabelecer-se uma relação:
(𝑒 − 𝑓)
Humidade no dia de secagem =(𝑓 − 𝑏) (equação no:13)

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(𝑑 − 𝑎)
Massa seca antes de transferir a maior parte a lata= (1 + humidade no dia de secagem) (equação no:14)

(𝑐 − 𝑎) − (massa seca de todo o solo antes de transferir a maior parte a´ lata)


θg no dia de amostragem = massa seca de todo o solo antes de transferir a maior parte a´ lata

Onde:
θg - humidade gravimétrica (g/g)
a = massa dum plástico(g)
b = massa da lata(g)
c = massa húmida do solo removido do plástico no dia de secagem (g)
d = massa húmida no plástico no dia de secagem(g)
e = massa húmida (na lata) do solo removido do plástico no dia de secagem(g)
f = massa seca (na lata) do solo removido do plástico(g)

θv = θg, med . Dmed *100 (equação no:15)

Nota: Neste trabalho ouve um pequeno erro de procedimento ao não se ter em conta o
parâmetro “e” (massa húmida do solo removido do plástico no dia de secagem), foi
considerada a massa húmida do solo removido do plástico no dia de secagem igual
massa húmida do solo removido do plástico no dia de secagem + massa da lata.

Onde:
𝛿g - Densidade do solo (g/cm³)
θg - humidade gravimétrica (%)
θv - humidade volumétrica (%)
Densidade da água considera-se 1 g/g

3.5.4 Análises químicas


Para o preparo solo, alguns parâmetros químicos são essenciais, ou seja, a sua compreensão
permite entender o quanto o solo pode apresentar uniformidade entre parcelas e entre
camadas, para uma melhor avaliação e essencial que exista uniformidade.

3.5.4.1 Salinidade
 Principio
É a concentração de sais solúveis no solo, avaliada pela condutividade eléctrica do estrato
do solo saturado para a determinação do nível de sais existentes no solo. Foi datravés do
método proposto por RICHARDS (1954) referenciado por MAITE (2015).

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 31


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 Procedimento
A medicação foi feita em cada camada onde colectou-se 3 amostras por camada em
diferentes trincheiras dentro de cada parcela, sendo as camadas avaliadas de 10 em 10 cm até
a profundidade de 40 cm, com recurso a um cilindro de densidade foram colectadas as
amostras. No laboratório improvisado (em casa) foi feito subamostras introduzidas num
plástico. Fez-se uso do instrumento chamado EXTECH (metro) bem calibrado para as
definições M 1413 µS/cm e H 12.88 mS/cm, para calibração em dois níveis (médium e high).
Misturou-se as subamostras o solo até ficar homogéneo, com ajuda de um seringa cortado
extraiu-se amostras de solo e água destilada na proporção de 1:5, uma unidade de solo para
cinco de água destilada. Colocou-se 4 mL de solo para 20 mL de água destilada, introduziu-se
num plástico pequeno agitando por 10 minutos e repousar 5 minutos, usou-se água destilada,
retirou-se a amostra do plástico e introduzido num recipiente para medição da condutividade
eléctrica (CE5) de 1:5, tomando-se como referencia o primeiro valor de leitura.
A equação usada para cálculo de condutividade eléctrica do estrato saturado (CEe) é:
5 𝐶𝐸
𝐶𝐸e = −0,1893 + 3,031 ∗ 1000 (equação no:16)

Fonte: EUDOXIE & CARTER (2006)

Onde:
CEe = condutividade eléctrica do extracto de solo saturado dado em mS/cm
CE5 = condutividade eléctrica da suspensão de solo em água destilada na proporção 1:5 dado
em µS/cm
-0,1890; 3,031 = coeficientes para determinação CEe
1000 = constante para a redução de unidades de µS/cm para mS/cm

A aplicação da correlação de Eudoxie & Carter no presente estudo é devido os resultados


obtidos por Eudoxie e Carter que foram mais significativos que os dos estudos relatados por
outros pesquisadores como ZANG et al., (2005) &SHIROKOVA et al., (2000), e também por
existir todos tipos de solos representativo dos solos tropicais dos 14 tipos de solos estudados
por (Eudoxie& Carter, 2006).

3.5.4.2 pH
 Principio

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 32


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O potencial de hidrogénio (pH) indica a acidez ou a alcalinidade relativa de um substrato.


A escala de pH cobre uma faixa de zero a 14,0 em que 7,0 indica pH neutro, valores abaixo de
7,0 acidez, e acima de 7,0 alcalinidade.
 Procedimentos
A medicação foi feita em cada camada onde colectou-se 3 amostras por camada em
diferentes trincheiras dentro de cada unidade, sendo as camadas avaliadas de 10 em 10cm até
a profundidade de 40 cm, com recurso a um cilindro de densidade foram colectadas as
amostras. No laboratório foram feitas subamostras e introduziu-se em plásticos. Fez-se uso do
instrumento chamado EXTECH (metro) bem calibrado em solução de pH 4,01 e outra solução
de tampão de pH 7,0 o que significa boa calibração em dois níveis nomeadamente: mínimo e
médio. Misturou-se as subamostras do solo até ficarem homogéneas, com ajuda de um seringa
cortado extraiu-se amostras de solo e água destilada na proporção de 1:2,5 uma unidade de
solo para duas e meia de água destilada, colocou-se a mistura de 3,2 mL de solo e 8 mL de
água destilada num plástico e agitou-se num plástico durante 10 minutos deixar repousar por
5 minutos depois seguiu a medição com instrumento, tomando como valor de leitura o valor
constante ou após 2 minutos do início da leitura.

3.6 Análise Comparativa dos Resultados

Para os resultados de Densidade do solo, resistência penetrométrica distribuição de


tamanhos de agregados e porosidade do solo, a análise dos dados foram feitas conforme os
procedimentos descritos por Hatcher & Stepanski (1997). Foi feita a análise de variância
(Anova) e teste de F (p < 0,05) para os resultados (3 repetições por tratamento ), onde se
verificou significância fez-se comparação da media dos 4 tratamentos procederam-se aos
desdobramentos necessários e se aplicou o teste de Duncan (p < 0,05) para a comparação das
médias.
Para humidade volumétrica usou-se o método exact variance of products proposto por
GOODMAN (1960), com uma correção (ver de baixo) feita por Chivale-X, estudante de
UEM-ESUDER (comunicação pessoal, 14/12/2015). Usou-se as fórmulas abaixo para cálculo
da humidade volumétrica.
Segundo GOODMAN (1960), sem nenhuma correção das fórmulas:
 Var (θv )= var (𝛿 ̅g*𝜃̅g )=( 𝜃̅g)2* S δg 2/ n(δg)+ (𝛿 ̅g)2* S δg 2/n(𝜃g) - S Θg 2* S δg 2/ n(𝜃g)*n(δg)

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 33


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

Para a pesquisa de Chivale-X descobriu-se que a equação de GOODMAN (1960) contem


erro, pois no segundo membro existe uma parte onde foi usado S δg 2/n, segundo o ponto de
vista de Chivale-X, estudante de UEM-ESUDER (comunicação pessoal, 14/12/2015), é
apropriado usar S Θg 2/n.
Segundo GOODMAN (1960), com uma correção feita por Chivale-X (comunicação
pessoal, 14/12/2015) fórmula fica deste modo:
Var θv = var (𝛿 ̅g*𝜃̅g )=( 𝜃̅g)2* S δg 2/ n(δg)+(𝛿 ̅g)2* S Θg 2/ n(𝜃g)- S Θg 2* S δg 2/ n(𝜃g)*n(δg)
Onde: n (𝜃g) = número de repetições da humidade gravimétrica
n (δg) = número de repetições da densidade do solo

 Humidade Volumétrica (θv )


θv = 𝛿 ̅g*𝜃̅g
𝛿 ̅g = média da densidade;
𝜃̅g = média da humidade gravimétrica;

 Desvio Padrão de humidade gravimétrica


S Θg 2 = [Σ 𝜃g 2 – (Σ 𝜃g )2 / n(𝜃g )]/ n(𝜃g)
Onde: n (𝜃g) = número de repetições da humidade gravimétrica
 Desvio Padrão de densidade do solo

S δg 2 = [Σδg2–(Σδg)2/ n(δg )]/ n(δg )


Onde: n (δg) = número de repetições da densidade do solo

 Variância de humidade volumétrica


Var( θv )= var (𝛿 ̅g*𝜃̅g )= ( 𝜃̅g)2* S δg 2/ n(δg)+(𝛿 ̅g)2* S Θg 2/ n(𝜃g)- S Θg 2* S δg 2/ n(𝜃g)*n(δg)

 Desvio Padrão humidade volumétrica

Sθv = S(𝛿 ̅g*𝜃̅g )=√𝑣𝑎𝑟 (𝛿 ̅𝑔 ∗ 𝜃̅𝑔 )


 Variância Combinada de humidade volumétrica de tratamentos
s2agrupado Θv = [var (𝛿 ̅g*𝜃̅g ) Floresta + var (𝛿 ̅g*𝜃̅g ) T.animal + var (𝛿 ̅g*𝜃̅g ) 1 aração + var
(𝛿 ̅g*𝜃̅g ) aração+gradagem]/N
Onde: N = número de tratamentos (N=4)
 Desvio Padrão Combinado duma diferença de humidade volumétrica de tratamentos

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 34


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

SED= √2 ∗ (𝑠 2 agrupado𝛩v )/r


Onde: r = 3 (comunicação pessoal de B. Lauckner, biometrician, Caribbean Agricultural
Research & Development Institute, Trindade e Tobaco)

 Coeficiente de variação Combinado de humidade volumétrica de tratamentos


CV = (√(𝑠 2 agrupado𝛩v )/θv
 Determinação de separação
Separação = Factor*SED

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 35


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experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO


4.1 Resultados

4.1.1. Granulometria
Tabela no: 3 – Resultado de granulometria por sedimentação do solo de Pambara-2 para os 4
tratamentos, profundidade 0 – 20 cm.
Área Profundidade (cm) Argila+silte Argila (%) Silte (%) Areia (%)
(%)
Floresta 0 -20 11,4 10,5 0,9 88,6
20-40 13,3 11,9 1,4 86,7
180-200 18,6 18,0 0,6 81,4
Tracção 0-20 12,5 9,5 2,9 87,5
animal 20-40 16,1 14,8 1,2 83,9
180-200 20,2 18,8 1,4 79,8
1 Aração 0 -20 12,5 10,7 1,8 87,5
20-40 12,5 10,3 2,1 87,5
180-200 18,5 18,0 0,5 81,5
Aração + 0-20 12,5 11,2 1,3 87,5
gradagem 20-40 16,2 16,0 0,1 83,8
180-200 12,2 11,1 1,0 87,8

105
100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Floresta Tracção animal 1 Aração Aração + gradagem

Areia (%) Silte (%) Argila (%)

Figura no: 4 – Percentagens de areia, silte e argila no solo de pambara-2, profundidade 0 – 20


cm.

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Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.2 pH

Tabela no: 4 - pH do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, período seco (agosto de 2015)
Floresta pH (com água destilada)
Profundidade (cm) 1 2 3
0-10 6,85 6,82 7,59
10-20 6,65 6,8 7,11
20-30 6,62 7,05 6,75
30-40 6,58 697 6,74
Tracção animal pH (com água destilada)
Profundidade (cm) 1 2 3
0-10 6,54 6,44 7,51
10-20 6,5 6,15 7,13
20-30 6,52 6,34 6,97
30-40 6,24 6,25 6,63
1 Aração pH (com água destilada)
Profundidade (cm) 1 2 3
0-10 7,16 7,71 6,96
10-20 6,76 7,27 6,66
20-30 6,75 7,27 6,79
30-40 6,55 7,23 6,93
Aração + gradagem pH (com água destilada)
Profundidade (cm) 1 2 3
0-10 6,45 6,82 6,78
10-20 6,26 7,08 6,82
20-30 6,43 6,56 6,76
30-40 6,35 6,64 6,95

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Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.3 Salinidade

Tabela no: 5 - salinidade do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, período seco (Agosto de
2015)
Floresta Condutividade CE5 (µS/cm) Salinidade CEe (mS/cm)
Profundidade (cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0-10 17,3 14,3 31,8 21,13 -0,1368 -0,14596 -0,0929 -0,13≈ 0
10-20 10,4 7 12,8 10,07 -0,1577 -0,16808 -0,1505 -0,16≈ 0
20-30 7,5 8 5,4 6,97 -0,1665 -0,16505 -0,1729 -0,17≈ 0
30-40 6,6 2,1 1,2 3,3 -0,1693 -0,18293 -0,1856 -0,18≈ 0
Tracção animal Condutividade CE5 (µS/cm) Salinidade CEe (mS/cm)
Profundidade (cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0-10 22,8 17,5 53,4 31,23 -0,1201 -0,1362 -0,0274 -0,09≈ 0
10-20 9,4 12,5 11,5 11,13 -0,1608 -0,1514 -0,1544 -0,16≈ 0
20-30 3 7 14,7 8,23 -0,1802 -0,1680 -0,1447 -0,16≈ 0
30-40 3,8 4,2 7,3 5,1 -0,1777 -0,1765 -0,1671 -0,17≈ 0
1 Aração Condutividade CE5 (µS/cm) Salinidade CEe (mS/cm)
Profundidade (cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0-10 19 28,2 13,4 20,2 -0,1317 -0,1038 -0,1486 -0,13≈ 0
10-20 15 14,3 5,5 11,6 -0,1438 -0,1459 -0,1726 -0,15≈ 0
20-30 5,3 5,8 1,9 4,33 -0,1732 -0,1717 -0,1835 -0,18≈ 0
30-40 4,2 5,9 1,5 3,87 -0,1765 -0,1714 -0,1847 -0,18≈ 0
Aração+gradagem Condutividade CE5 (µS/cm) Salinidade CEe (mS/cm)
Profundidade (cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0-10 16,2 24,1 16,8 19,03 -0,1402 -0,1162 -0,1383 -0,13≈ 0
10-20 41,4 18,8 16,6 25,6 -0,0638 -0,1323 -0,1389 -0,11≈ 0
20-30 5,5 8,8 4,9 6,4 -0,1726 -0,1626 -0,1744 -0,17≈ 0
30-40 3 6,6 11,6 7,07 -0,1802 -0,1693 -0,1541 -0,17≈ 0

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 38


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.4 Densidade Global

Tabela no:6 – Densidade global do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, profundidade 0 –


20 cm.
Aração+
Floresta Tracção animal 1 Aração
gradagem
Profundidade
(cm) Mg/m3 CV % Mg/m3 CV % Mg/m3 CV % Mg/m3 CV %
0-10 1,47 7,48 1,42 1,41 1,29 4,3 1,29 2,19
10-20 1,46 2,63 1,40 4,86 1,41 12,53 1,31 3,33
20-30 1,43 3,75 1,39 3,33 1,38 6,62 1,33 10,21
30-40 1,43 3,30 1,44 0,94 1,44 0,64 1,47 1,74

Densidade (Mg/m3)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6

ns
ns
0 - 10
Profundidade (cm)

ns
ns

ns
ns
10 - 20.
ns
ns

Floresta Tracao animal 1 Aracao Aracao+gradagem

Figura no: 5 – Densidade global e diferenças significativas de duncan (letras) do solo de


Pambara-2 nos 4 tratamentos, profundidade de 0 - 20 cm.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 39


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.5 Porosidade

Tabela no: 7 – Porosidade do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos, profundidade de 0 - 20


cm.
Aração
Floresta Tracção animal 1 Aração +gradagem
Profundidade
(cm) % CV % % CV % % CV % % CV %
0-10 44,7 9,26 46,57 1,62 51,43 4,09 51,4 2,07
10-20 44,75 3,25 47,27 5,42 46,82 14,24 50,58 3,25
20-30 46,08 4,38 47,71 3,65 47,87 7,21 49,78 10,30
30-40 45,91 3,88 45,68 1,11 45,59 0,76 44,68 2,16

Porosidade Total (%)


0 10 20 30 40 50 60

ns
ns
0 - 10
Profundidade (cm)

ns
ns

ns
ns
10 - 20.
ns
ns

Floresta Tracao Animal 1 Aracao Aracao+gradagem

Figura no: 6 – Porosidade e diferenças significativas de duncan (letras) do solo de Pambara-2


para profundidade de 0 - 20 cm, nos 4 tratamentos.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 40


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.6 Humidade volumétrica período seco (Agosto de 2015)

Tabela no: 8 – Humidade volumétrica do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos,


profundidade de 0 - 20 cm.

Floresta Tracção animal 1 Aração Aração+gradagem


Profundidade (cm) % CV % % CV % % CV % % CV %
0-10 4,40 4,61 3,02 6,71 2,23 9,12 2,11 9,71
10-20. 5,35 3,84 4,31 4,77 3,44 5,98 3,30 6,24
20-30 6,16 - 5.59 - 4,36 - 4,52 -
30-40 6,33 - 6,64 - 5,18 - 5,7 -

Humidade volumetrica (%)


0 1 2 3 4 5 6

a
b
0-10
c
Profundidade (cm)

a'
b'
10-20.
c'
c'

Floresta Tracção animal 1 Aração aração+gradagem

Figura no: 7 – Humidade volumétrica e diferenças significativas de duncan (letras) do solo de


Pambara-2 para profundidade de 0 - 20 cm, nos 4 tratamentos.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 41


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.7 Resistência Penetrométrica

Tabela no: 9 – Resistência Penetrométrica do solo de Pambara-2 para os 4 tratamentos,


profundidade de 0 - 20 cm.
15 Pontos
0 cm 10 cm 20 cm
Tratamento MPa sd CV % MPa sd CV % MPa sd CV %
Área de Floresta 0,05 0,15 287,23 3,91 1,23 31,48 4,34 1,01 23,27
Área de tracção
0 0 0 3,42 1,02 29,91 4,78 0,68 14,18
animal
Área de 1 aração 0 0 0 1,35 1,66 122,98 4,3 1,81 42,14
Área +
0 0 0 0,02 0,06 242,34 0,31 0,51 163,43
gradagem

Resistencia Penetrometrica (MPa)


-0.35 0.65 1.65 2.65 3.65 4.65 5.65 6.65
0

10 aabc

20 aaab
Profundidade ( cm )

30

40

50

60

70

80
Area de Floresta area de tracao animal Area de 1 aracao Area de gradagem

Figura no: 8 – Gráfico de Resistência penetrométrica. As barras indicam valores de desvio padrão de 15
pontos em cada tratamento. As linhas tracejadas indicam valores de médias que incluem valores individuais
acima do limite humano. As médias seguidas pela mesma letra na mesma linha, não diferem significativamente
pelo teste de Duncan a 5%.

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 42


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.8 Distribuição de tamanho de agregado período seco (Agosto de 2015)

Tabela no: 10 - Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4


tratamentos, profundidade de 0 - 20 cm.
Peneira 2mm Camada 0 - 10 cm Camada 10 - 20 cm
Retido Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) (%) Duncan
Floresta 0,183 0,733 ns 0,170 0,680 ns
Tracção animal 0,020 0,080 ns 0,243 0,973 ns
1 Aração 0,207 0,827 ns 0,863 3,453 ns
Gradagem 0,007 0,027 ns 0,017 0,067 ns
Peneira 1 mm Camada 0 - 10 cm camada 10 - 20 cm
Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) retido (%) Duncan
Floresta 0,337 1,347 ns 0,350 1,400 a’
Tracção animal 0,070 0,280 ns 0,293 1,173 a’
1 Aração 0,337 1,347 ns 0,200 0,800 a’
Gradagem 0,040 0,16 ns 0,030 0,120 b’
Peneira 0,5 mm Camada 0 - 10 cm camada 10 - 20 cm
Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) retido (%) duncan
Floresta 0,797 3,187 ns 0,647 2,587 a’
Tracção animal 0,423 1,693 ns 0,637 2,547 a’
1 Aração 0,790 3,160 ns 0,510 2,040 a’
Gradagem 0,277 1,107 ns 0,313 1,253 b’
Peneira 0,250 mm Camada 0 - 10 cm camada 10 - 20 cm
Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) retido (%) duncan
Floresta 9,077 36,307 ns 9,323 37,293 a’
Tracção animal 7,920 31,680 ns 9,073 36,293 a’b’
1 Aração 3,307 13,227 ns 8,450 33,800 b’
Gradagem 5,913 23,653 ns 6,523 26,093 c’
Peneira 0,125mm Camada 0 - 10 cm camada 10 - 20 cm
Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) retido (%) duncan
Floresta 12,207 48,827 ns 12,263 49,053 b’
Tracção animal 13,353 53,413 ns 12,467 49,867 b’
1 Aração 18,117 72,467 ns 12,910 51,640 b’
Gradagem 15,263 61,053 ns 14,773 59,093 a’
Fundo Camada 0 - 10 cm camada 10 - 20 cm
Retido
Tratamento Massa (g) (%) duncan Massa (g) retido (%) duncan
Floresta 2,120 8,480 b 2,230 8,920 b’
Tracção animal 3,100 12,400 a 2,413 9,653 b’
1 Aração 2,313 9,253 b 2,250 9,000 b’
Gradagem 3,503 14,013 a 3,287 13,147 a’

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 43


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

Camada 0-10 cm

Gradagem

1 Aração

Tracção animal

Floresta

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105
Agregado retido (%)

> 2 mm 2 - 1 mm 1 - 0.5 mm 0.5 - 0.250 mm 0.250 - 0.125 0.125 - 0.0 mm

Figura no: 9 – Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4


tratamentos, período seco na profundidade 0 - 10 cm

Camada 10-20 cm

Gradagem

1 Aração

Tracção animal

Floresta

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105
Agregado retido (%)

> 2 mm 2 - 1 mm 1 - 0.5 mm 0.5 - 0.250 mm 0.250 - 0.125 mm 0.125 - 0.0 mm

Figura no: 10 – Distribuição de tamanho de agregados do solo de Pambara-2 para os 4


tratamentos, período seco na profundidade 10 - 20 cm

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 44


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.1.9 Classificação do solo


Em análises podemos constatar as seguintes características para este mesmo solo:
 Apresenta evidência de uma estrutura de argila 1:1
 CTC e CETC não foram medidas no estudo mas sabemos que o solo apresenta
estrutura de argila 1:1, e, em argila de tipo 1:1 a CTC(T) < 16 cmol+/kg e a CETC(t) <12
cmol+/kg.
 Não é ácido, então provavelmente tem > 35% saturação de bases tais como Ca2+,
Mg2+, K+, e provavelmente tem <65 % saturação de H+, Al3+.
 Muito vermelho o que denúncia a presença de ferro associado aos óxidos no solo, tem
cores nas matizes 2,5 YR a 10 YR (MANJATE, comunicação pessoal 2015)
 A análise com recurso a microscópio os agregados demonstraram tendência a ter
cristais de quartzo com revestimento de compostos de ferro como mostra a Figura no: 10.
 Apresenta um pH neutro em todo seu perfil

Figura no: 11 – Imagem de microscópio de Morfologia de quartzo no solo de Pambara-2

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 45


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

4.2 Discussão

4.2.1 Classificação do solo


Em análise das características do solo e aos resultados em tudo da indicações de estarmos
em presença de um oxisol. Segundo USDA (1999), Oxisols podem apresentar os seguintes
ordens Aquox, Torrox, Ustox, Perox, e Udox. Olhando para as características das sub-ordens
segundo USDA (1999), chegou-se conclusão que o solo em análise trata-se de um Ustox e
quanto a sub ordens Typic Eutrustox, tendo em conta a análise granulometrica, cor do solo,
pH e os elementos complementares de análise.
Segundo EMBRAPA (2006), outro sistema de classificação indícios de estarmos em
presença de um Latossolo. Segundo EMBRAPA (2006), latossolos são solos em avançado
estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações no
material constitutivo, Variam de fortemente a bem drenados, são normalmente muito
profundos, sendo a espessura do raramente inferior a um metro, tem cores mais vivas,
variando desde amarelas ou mesmo bruno-acinzentadas até vermelho-escuro-acinzentadas,
nos matizes 2,5 YR a 10 YR, dependendo da natureza apresenta óxidos e hidróxidos de ferro
com quantidades a variarem sob condicionamento de regime hídrico e drenagem do solo, os
teores da fracção argila no solo aumentam gradativamente com a profundidade, ou
permanecem constantes ao longo do perfil, encontrados geralmente em zonas que apresentam
estação seca pronunciada, semiáridas ou não, ou ainda por influência de rochas básicas ou
calcarias.
Segundo EMBRAPA (2006), o latossolo de pambara-2 pode-se classificar como latossolo
vermelho eutroférrico típico, geralmente são solos com saturação por bases alta e teores de
Fe2O3 de 180 g/kg a < 360 g/kg na maior parte dos primeiros 100 cm, características que vão
de encontro com o solo de Pambara-2.

4.2.2 Granulometria
Os resultados da tabela 3 representam a medição de granulometria com uso de pipete,
foram feitas interpolações no triângulo textural proposto por Atterberg/ISSS, na Profundidade
0 – 20 cm os resultados todos concordaram para um solo Franco-arenoso (sandy loam).
Relativamente a granulometria de um tratamento para outro esta característica mantem-se
prevalecendo os elevados volumes de areia face a argila e silte, Sendo para todos tratamentos
a areia encontra-se acima dos 80 %, argila no intervalo dos 10 a 18 % e a silte com valores
não superiores a 2,9 %, o solo tem tendências arenosas.

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experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

Este parâmetro permite afirmar que, o estudo apresenta que a granulometria para todos os
sistemas de uso é o mesmo, o que permite predizer que as diferenças entre os sistemas para os
atributos analisados, são devidas ao sistema de uso do solo e não às diferenças relativas a
textura em virtude de as unidades terem granulometrias diferentes, em toda área que constitui
o campo experimental.

4.2.3 pH
Os resultados para pH foram só medidos com recurso a água destilada por a medição
apresentar consistência em seus resultados em todos tratamentos.
Para os 4 tratamentos os resultados foram muitos próximos um dos outros tendo como
mínimo 6,24 e máximo 7,71, evidencia que as parcelas foram semelhantes antes de
tratamentos e que diferencias em outras propriedades entre parcelas foram devido
principalmente aos tratamentos, e não provavelmente devido a diferencias anteriores entre
parcelas.
Os resultados revelam um equilíbrio de valores com uma tendência de serem maiores nas
camadas superiores e baixando gradualmente com a profundidade.
Para aração+gradagem os valores variam de 6,26 a 7,08 são solos sem grandes variações
de pH com tendência a serem neutros o que favorece a prática agrícola, se caso se solicitar-se
não é difícil a correcção para maior acidez ou alcalinidade. Para camada 0 - 20 cm o pH
apresenta tendência a estar próximo do 7.
A área de 1 aração seus valores variam entre 6,55 a 7,71, é onde se observa o valor
individual mais alto de pH que se observa na camada de 0 - 10 cm, mas tem tendência de
baixar com a profundidade. Apesar de ser o valor mais alto não foge a tendência de outras que
e de os valores serem próximos a umas características de neutralidade do solo.
Na área de tracção animal os valores variam entre 6,24 e 7,51, onde temos o valor mais
baixo para todas áreas que se observa na camada de 30 - 40 cm, é área com pH neutro. Para
camada 0-20 cm o solo tem tendências a ter um pH neutro.
A área de floresta tem os seus limites de pH entre 6,58 a 7,59, observado o mais alto na
camada de 0 - 10 cm e mínimo na camada de 30 - 40 cm, sendo testemunha vem dar mas
enfâse de que é uma tendência de o pH baixar com a profundidade, e que o pH tende a ser
neutro ao longo de todo perfil em estudo.
Em geral, quando se realiza preparos contínuos o solo se desgasta, o que dá origem à
acidez mas para camada de 0 - 20 cm deste solo não se verificou esta tendência.

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A faixa ideal de pH para o desenvolvimento das plantas é de 6,0 a 6,5 o que na camada de
0-20 cm não se observa efectivamente estando os valores na casa dos 6,5 a 7. O que não tira
os méritos qualitativos do solo, pela proximidade que esta do ideal pode proporcionar ainda
proporcionar bom desenvolvimento de plantas.

4.2.4 Salinidade
As mostras de salinidade concordaram para os 4 tratamentos o solo e não salino, o solo é
considerado salino quando apresenta condutividade eléctrica superior a 4 mS/cm.
Os resultados de salinidade aproximam-se a 0 mS/cm, não obstante não ser salino o solo
verificou um acúmulo maior de solo na camada de 0 - 10 cm, e vai diminuindo ao longo do
perfil.
Os valores mais elevados de condutividade eléctrica foram observados nas camadas
superiores o que pode-se dever a época em que foram estas as medições, período seco em que
a mais evaporação nas camadas mas expostas, consequente acumulo de sais.
As áreas de aração+gradagem e tracção animal apresentaram os maiores valores para
condutividade eléctrica. Tendo em conta que são as áreas que a mais foram trabalhadas
relativamente a maquinaria usada para o preparo do solo nestas áreas podem ter ocorrido que
interferem que contribuem em alterações dos níveis grau de sais, se termos como testemunha
floresta que representa as condições naturais do solo.
Normalmente neste solo os valores tem tendência a baixar com a profundidade mas
ocorreu na amostra 1 da condutividade na área de aração+gradagem que o valor da cama 0 -
10 cm e menor que 10 - 20 cm, possivelmente devido a presença de algum resto vegetal da
sementeira anterior, ou resto de um animal morto ai depositado anterior ao estudo ou fruto da
reviragem do solo. Esta amostra em particular oi repetida 3 vezes para averiguar e o resultado
manteve-se muito bom.
Na camada de 10 - 20 cm o valor tende a ser o mesmo 10,1 a 11,7 µS/cm excepto na área
aração+gradagem em que devido a variação da variação explicada no ponto anterior o valor e
de 25,5 µS/cm.
A maior condutividade eléctrica de 0 - 10 cm foi para área de tracção animal e de 10 - 20
cm para área de aração+gradagem.

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4.2.5 Densidade Global


A densidade global a 0 – 10 cm e 10 - 20 cm não apresentou variação significativa (p <
0,05) entre os diferentes tratamentos como os resultados indicam na tabela no:4.
A densidade media para camada 0 - 20 cm expressa na tabela no: 4, esta em conformidade
com o que sugere Santos et al. (2009), refere que densidade media neste tipo de solo
independente do tratamento costuma estar por volta de 1,42 Mg/m3.
Os valores expressos na tabela no:4 têm tendência a baixar consoante aumentamos o grau
de mobilização do solo, o valor mais alto e para a floresta e decresce até aração + gradagem.
Ao longo do perfil e possível do solo nas condições naturais (floresta) notar que a
densidade vai diminuindo com a profundidade, o que contraria uma clássica hipótese de que a
densidade aumenta com a profundidade. A quantidade de argila tem por tendência aumentar
com a profundidade mas com uma variação muito pequenas em termos de valores absolutos.
Para 1 aração e aração + gradagem e possível denotar que tem as menores densidades em
relação aos outros tratamentos na camada 0 -10 cm o que sugere que a mobilização
mecanizada promove mais alterações natural da disposição das partículas.
Os valores entre os diferentes tratamentos não apresentaram diferenças significativas,
constatação que vai de encontro a Orlando et al. (2010), Onde não foram achadas diferenças
significativas na camada 0 - 10 cm para um estudo conduzido com o mesmo tipo de
mobilização.

4.2.6 Porosidade
Considerados os resultados na tabela no:5, não se apresentaram diferenças significativas (p
< 0,05) entre os diferentes tratamentos relativamente a porosidade total e tendo em conta a
área de floresta (testemunha) é possível denotar que trabalhos de mobilização do solo tem
tendência a aumentar o volume de vazios, com enfâse para os tratamentos com uso
maquinaria mecanizada.
É tendência em todos tratamentos a diminuição da porosidade em relação a profundidade.
Área de aração + gradagem apresenta maior porosidade nas duas camadas avaliadas com
cerca de 50 % sendo ocupada pelo volume de vazios.
Área de 1 aração e área de aração + gradagem que são as que fazem uso de meios de
mecanização tem maiores valores absoltos de volume de vazios, o que revela que maior seja a
mobilização mais espaços vazios haverão relativamente a porosidade total.

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A interpretação de porosidade total por si só não configura um alto intérprete da


variabilidade de condições de mudanças do comportamento de espaços vazios no solo, seria
necessário incorporar dados complementares como macro, meso e micro porosidade nesta
avaliação, o que nos daria mais elementos de comparação o que não foi possível por
insuficiência de meios localmente para tal. Mas segundo LIMA (2008), solos possuem uma
elevada macroporosidade, que reflecte em alta condutividade hidráulica, podendo ocorrer
altas taxas de lixiviação e contaminação de águas sub-superficiais.
Como solo em avaliação tem porosidade modera em todos quatro tratamentos que
favorece uma condução hidráulica alta , crescimento radicular e aeração mas tendo em conta
que se trata de um solo de textura arenosa torna-se difícil atribuir estas boas características
sabido que na sua maioria solos arenosos retém pouca água e nutrientes, pois possuem
grandes poros, facilitando o escoamento da água, como referenciado no paragrafo anterior
seria necessário um estudo de macro e micro poros mas detalhado.

4.2.7 Humidade volumétrica no período seco


A tabela no: 6 mostra os valores médios de humidade do solo no momento da
determinação da resistência do solo à penetração em período seco.
A análise dos resultados indica que a humidade diferiu entre os tratamentos avaliados em
um mesmo período.
Observa-se, diferença significativa entre os sistemas nas camadas 0 - 20 cm. Referidas
variações estão associadas à vegetação e aos sistemas de mobilização porque floresta difere de
todos outros assim como a tracção animal, mas 1 aração e aração + gradagem são iguais entre
si e diferem dos outros dois.
Quando olha para profundidade encontra-se que a humidade tem tendência a aumentar
com a profundidade.
Os tratamentos com uso de maquinaria pesada demostram tendência a reduzir humidade
no solo se observarmos os números chegam a ter uma redução de cerca de 50%.
Condições de baixa humidade para solos com tendências arenosas como nosso podem
levar a situações de susceptibilidade de erosão por vento e eventualmente por águas,
característica que foi observada em campo para aração+gradagem onde temos poeiras
constantes.

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4.2.8 Resistência Penetrométrica


Pela observação da figura no:7, pode-se sugerir que a humidade do solo influencia a
determinação da RP, comportamento corroborado por outros trabalhos aportados na literatura
(Freitas et al.,2012).
Percebe-se, na figura no:7, os sistemas de preparo do solo apresentam tendência de maior
RP nas camadas com maior profundidade.
Considerando-se floresta como testemunha consegue-se denotar que o uso de preparos
tem tendência a diminuir a RP com principal destaque para as camadas superiores, sendo a
testemunha a única área que apresenta resistência na camada superficial (0 cm).
Para as áreas de florestas e tracção animal nas camadas 0 e 10 cm não apresentam
diferenças significativas entre si , com tendências aos valores serem muitos próximos.
Para 1 aração apresenta diferenças significativa na profundidade de 10 cm em relação as
áreas de floresta e aração+gradagem, na profundidade 20 cm só difere de aração+gradagem, o
que sugere que a uma tendência a aumento da resistência com a profundidade e uma tendência
deste mesmos valores serem constantes parar todos maneios.
Para aração+gradagem apresenta diferenças significativas para todos os outros tratamentos
nas profundidades de 0 - 20 cm, a mobilização diminui muito a RP neste caso a ponto estar
próximo de 0 na profundidade 10 cm.
Em um estudo similar realizado por Castro (2009), os resultados discordaram totalmente
com os encontrados neste para os mesmos tratamentos e solos, sendo que Castro (2009), só
teve diferenças significativa do tratamento 1 aração em relação aos outros, e os valores de
resistência média e de coeficiente de variação entre as parcelas foram muito mais pequenos
em comparação aos encontrados neste relatório.
Segundo Freitas et al. (2012), do ponto de vista da sustentabilidade dos agro-sistemas
espera-se que o uso do solo altere ao mínimo suas propriedades em relação às condições
anteriores ao manejo, considerando as condições anteriores boas.
Neste sentido, proporcionar mudanças na qualidade física e estabilidade de um solo tão
arenoso e susceptível ao uso agrícola. Essas melhorias são traduzidas pelos menores valores
de RP e Ds, maiores valores de MO e humidade do solo mais constante.

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4.2.9 Distribuição de tamanho de agregados


Os resultados da tabela no: 8 representaram a distribuição das partículas agregadas no
solo em ordem decrescente de retenção em peneiros, após amostras submetidas a vibração
para sua separação em um agitador de partículas pela via seca.

Em análise aos resultados e comparação do diagrama de Hudson (1971), relativo a


formação de solo pelo movimento de vento, que apresentado na figura no: 11, determina que
solos com partículas com tamanhos compreendidos entre 0,1 a 0,15 mm são mais susceptível
a se deslocarem pela acção do vento, solo em análise se enquadra neste tipo de solo de acordo
com os resultados. O que pode revelar que o solo e resultado de uma depositação de solo que
tem origem em outro lugar e pela acção do vento Foram deposto onde se localizam.

Figura no: 12 – Formas de movimento do solo pela acção do vento em função do tamanho
de partículas.
Fonte: Hudson (1971)

As amostragens mostram que os agregados têm como tamanhos de maior abundância


tamanhos entre 0,5 – 0,250 mm a 0,250 – 0,125 mm, onde ouve maior acumulo de partículas
agregadas nas duas diferentes camadas.
Na análise de diferenças significativas (p < 0,05) de retenção de agregados entre peneiros
e possível notar que camada de 0 -10 cm só para partículas com tamanho < 0,125 mm que
houve diferença significativa (p < 0,05) nas quantidades retidas, sendo que a área de floresta e
1aração não apresentaram diferenças entre si mas tiveram diferenças para tracção e
aração+gradagem, que as mesmas também não tiveram diferenças significativas entre si.
Apesar de os resultados indicarem que não existência de diferenças significativas nas
peneiras de 0,250 e 0,125 mm as médias são muito diferentes, mas, devido aos resultados
indicarem que são iguais pela Analise de variância, se observar-se aos apêndice III
encontraremos valores em algumas repetições que não seguem a tendência, o que pode ter

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sido causado pela presença de restos de animais ou esterco bovino nesses locais, o que causou
desvio de tendência que teve interferência nos resultados finais.
Para camada de 10 - 20 cm para partículas > 2 mm e 2 mm - 1 mm respectivamente, a
única área que apresentou diferença significativa (p < 0,05) foi a de aração+gradagem em
relação a outra, onde teve menor valor absoluto das quantidades retidas o que pode
representar menor tamanho dos agregados nesta área, factor que pode ser interpretado como
consequência da actividade de máquinas mais intensa que diminuiu o tamanho dos agregados.
Para profundidade de 10 - 20 cm na peneira de particilas 0,500 mm - 0,250 mm os
tratamentos floresta e tracção animal não têm diferenças entre si, mas a tracção animal não
tem diferenças significativas face a 1 aração, com mesmo quero dizer que a tracção anima
pode representar o intermédio em termos de retenção neste peneiro em relação aos
tratamentos floresta e 1 aração, enquanto aração+gradagem difere significativamente face a
todos outros tratamentos nas mesmas condições do parágrafo anterior.
Para partículas de 0 - 0,125 mm verificou-se que para o tratamento aração+gradagem tem
maior percentual de retidos em relação aos outros tratamentos, o que substância a afirmação
de que maior parte dos agregados sofre com uso de muita maquinaria o que reduziu e muito o
tamanho dos agregados nesta área.
Segundo Lima (2008), uso solo com intensidade pode conduzir, processos erosivos se
instalaram na área de aração+gradagem com tendência de evoluírem, pois embora os índices
de estabilidade de agregados revelem agregados estáveis em função da sua boa distribuição,
essa agregação não tem sido satisfatória para proteger o solo contra a erosão hídrica.
Segundo Llerme (2011), em estudo num solo semelhante conclui que os sistemas de
manejo do solo com lavoura favorecem a formação de agregados de maior tamanho,
especialmente na formação de macroagregados.
De modo geral, os solos de mata nativa, baixo mobilização, apresentaram elevados índices
de diâmetro de agregados. O sistema aração e aração+gradagem, em norma também
apresentam menores valores agregação do solo, proporcionados pelo revolvimento periódico
do solo, que provoca a ruptura dos agregados presentes do solo e intensifica o processo de
mineralização dos compostos orgânicos do sol o, desfavorecendo a formação e a estabilidade
dos agregados do solo.

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V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusão

 Pelas evidências disponíveis, o solo tem como classificação pelo método brasileiro
(EMBRAPA,2006) latossolo vermelho eutroférrico típicos e pela metodologia Americana
(USDA,1999) trata-se de um ustox e quanto a sub ordens typic eutrustox, quanto a
Granulometria para os 4 tratamentos na Profundidade 0 – 20 cm os resultados concordaram
para um solo Franco-arenoso (sandy loam).
 Para os 4 tratamentos os resultados de pH foram muitos próximos um dos outros tendo
como mínimo 6,24 máximo 7,71, os resultados revelam um equilíbrio de valores com uma
tendência de serem maiores nas camadas superiores e baixando gradualmente com a
profundidade.As mostras de salinidade concordaram para os 4 tratamentos o solo e não salino,
e os resultados de salinidade aproximam-se a 0 mS/cm, apesar de não ser salino o solo
verificou um acúmulo maior de solo na camada de 0 - 10 cm
 Em relação aos resultados e comparação dos parâmetros físicos a densidade media
para camada 0 - 20 cm é de 1,42 Mg/m3, e não existem diferençadas significativas entre os
tratamentos. Não se apresentaram diferenças significativas entre os diferentes tratamentos
relativamente a porosidade total, mas é possível notar que trabalhos de mobilização do solo
tem tendência a aumentar o volume de vazios. A humidade reduz com a maior mobilização do
solo, quanto mais intensa for e com uso de maquinaria pesada demostram tendência a reduzir
a retenção natural (humidade) de água pelo solo com números que chegam a uma redução de
cerca de 50%. A resistência penetromética segue a mesma tendência da humidade com
redução de resistência a penetração mais acentuada para os tratamentos 1 aração e
aração+gradagem, ambos sofrem reduções acentuadas em relação a floresta (testemunha). Na
distribuição de tamanhos diferenças significativas (p <0,05) de retenção de agregados entre
peneiros foram possível notar na camada de 0 - 10 cm só para partículas de 0 - 0,l25 mm, para
camada de 10 - 20 cm diferenças significativas (p <0,05) de retenção de agregados entre
peneiros foram possíveis notar para partículas de 2 - 1 mm, 1 - 0,5 mm, 0,5 - 0,250 mm, 0,250
- 0,125 mm, 0,125 – 0 mm. Os tratamentos aração e aração+gradagem onde houve mais
mobilização do solo quanto ao tamanho de agregados apresentaram menores tamanhos de
partículas em relação Floresta e tração animal. A distribuição de tamanho de agregados
indica que possivelmente o solo tem origem em outro lugar e pela acção do vento e foram

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deposto onde se localiza, a formação de solo é fruto do movimento de partículas arrastadas


pelo vento.

5.2. Recomendações
Aos investigadores
 A continuação de pesquisas deste género em outras vertentes de análise do mesmo
solo, tais como a análise mais detalhada da classificação, análise de propriedades químicas e
as componentes de produção agrícola associadas ao solo de Pambara-2.
 Estudos do mesmo género são precisos para adicionar dados de tratamentos de mais
que um ano de duração para saber efeitos de tratamentos prolongados

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Reissmann, C. B; Lima, M. R. Solos Florestais. Disponível Em:
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Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 58


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

Santos, A.C; Ferreira, E.M; Araújo, L. C. (2009) Propriedades Químicas E Físicas De


Solos Em Áreas Sob Pastagens Em Cerrado Do Norte Do Tocantins Programa de Pós-
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Schumacher, M. V. (2000) Impactos Ambientales De La Plantaciones De Pinus E
Eucaliptos. Governador Virasoro, Corrientes.
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Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 59


Influência de diferentes Tipos de preparo do solo nas propriedades físicas do solo do campo
experimental da ESUDER – Pambarra 2 para profundidade 0 - 20 cm.

Apêndices
&
Anexos

Pereira Lúcio Arquimedes Cuinica 60


Apêndice no 1: Resultados & Cálculos de densidade

Área de floresta
Massas secas (g) Densidade em Mg/m3
Prof.(cm) 1 2 3 1 2 3 Media (Mg/m3)
0 - 10 333.77 396.79 348.51 1.359776 1.616518 1.419826 1.465373
10 - 20 352.03 353.34 372.7 1.434167 1.439504 1.518376 1.464015
20 - 30 336.34 347.7 368.1 1.370246 1.416526 1.499636 1.428803
30 - 40 343.2 344.13 368.25 1.398193 1.401982 1.500247 1.433474

Área de tracção Animal

Massas secas (g) Densidade em Mg/m3


Prof.(cm) Media
1 2 3 1 2 3 (Mg/m3)
0 - 10 343.99 354.5 344.21 1.401412 1.444229 1.402308 1.415983
10 - 20 363.4 343.02 322.57 1.480488 1.39746 1.314147 1.397365
20 - 30 324.4 350.54 345.46 1.321602 1.428096 1.407401 1.3857
30 - 40 357.95 350.42 351.58 1.458285 1.427608 1.432333 1.439409

Área de 1 aração
Massas secas (g) Densidade em Mg/m3
Prof.(cm) Media
1 2 3 1 2 3 (Mg/m3)
0 - 10 297.17 321.26 329.39 1.210668 1.30881 1.341932 1.287136
10 - 20 307.8 406.59 323.43 1.253974 1.656444 1.317651 1.409356
20 - 30 358.26 307.6 351.4 1.459548 1.253159 1.4316 1.381436
30 - 40 354.85 356.09 350.81 1.445655 1.450707 1.429196 1.441853

Área de Aração + gradagem


Massas secas (g) Densidade em Mg/m3
Prof.(cm) Media
1 2 3 1 2 3 (Mg/m3)
0 - 10 312.38 310.11 325.8 1.272633 1.263385 1.327306 1.287775
10 - 20 312.28 315.61 336.44 1.272226 1.285792 1.370653 1.309557
20 - 30 372.63 294.65 312.62 1.518091 1.200401 1.273611 1.330701
30 - 40 353.94 357.1 368.53 1.441948 1.454822 1.501387 1.466052

I
Teste de Anova
0 – 10 cm
Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)
Tratamento 3 0.074091 0.024697 4.034321 4.07 ns
Erro 8 0.048974 0.006122
Total 11 0.123065
Não tem diferença significativa entre Tratamentos

10 – 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.036826 0.012275 0.83521 4.07 ns
Erro 8 0.117578 0.014697
Total 11 0.154404
Não tem diferença significativa entre Tratamentos

Área de floresta
Prof.(cm) VAR sd CV CV %
0 - 10 0.012023 0.109651 0.074828 7.482827
10 - 20 0.001482 0.0385 0.026298 2.629785
20 - 30 0.002866 0.053532 0.037466 3.746614
30 - 40 0.002232 0.047241 0.032955 3.295543

Área de tracção animal


Prof.(cm) VAR sd CV CV %
0 - 10 0.000399 0.019977 0.014108 1.410788
10 - 20 0.004612 0.067908 0.048598 4.859752
20 - 30 0.002126 0.046105 0.033272 3.327166
30 - 40 0.000182 0.013486 0.009369 0.936925

Área de 1 aração
Prof.(cm) VAR sd CV CV %
0 - 10 0.003107 0.055737 0.043303 4.330285
10 - 20 0.031202 0.176641 0.125334 12.53342
20 - 30 0.008358 0.09142 0.066177 6.617743
30 - 40 8.43E-05 0.009184 0.00637 0.636963

Área de aração + gradagem


Prof.(cm) VAR sd CV CV %
0 - 10 0.000796 0.028207 0.021903 2.190341
10 - 20 0.001897 0.043555 0.033259 3.325946
20 - 30 0.018451 0.135834 0.102077 10.20767
30 - 40 0.000652 0.025532 0.017416 1.741578

II
Apêndice no 2: Resultados & distribuição de tamanho de agregados

Camada 0 - 10 cm

Área Floresta

Peneiras Camada 0-10 cm


(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media (g) 1- % 2 - % 3-% Media %
2 0.08 0 0.49 0.183333 0.32 0 1.96 0.733333
1 0.23 0.05 0.73 0.336667 0.92 0.2 2.92 1.346667
0.5 0.62 0.41 1.36 0.796667 2.48 1.64 5.44 3.186667
0.25 9.1 8.26 9.87 9.076667 36.4 33.04 39.48 36.30667
0.125 12.61 13.32 10.69 12.20667 50.44 53.28 42.76 48.82667
Fundo 2.32 2.23 1.81 2.12 9.28 8.92 7.24 8.48
Totais 24.96 24.25 24.95 24.72 99.84 97 99.8 98.88

Área tracção animal

Peneiras Camada 0-10 cm


(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media (g) 1 - % 2-% 3-% Media %
2 0 0 0.08 0.02 0 0 0.32 0.08
1 0.01 0.06 0.14 0.07 0.04 0.24 0.56 0.28
0.5 0.32 0.36 0.59 0.423333 1.28 1.44 2.36 1.693333
0.25 7.56 7.58 8.62 7.92 30.24 30.32 34.48 31.68
0.125 13.42 13.68 12.96 13.35333 53.68 54.72 51.84 53.41333
Fundo 3.2 3.43 2.67 3.1 12.8 13.72 10.68 12.4
Totais 24.51 25.09 25.06 24.88667 98.04 100.36 100.24 99.54667

Área 1 Aração
Peneiras Camada 0-10 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media (g) 1 - % 2-% 3-% Media %
2 0.11 0.38 0.13 0.206667 0.44 1.52 0.52 0.826667
1 0.17 0.45 0.39 0.336667 0.68 1.8 1.56 1.346667
0.5 0.52 0.9 0.95 0.79 2.08 3.6 3.8 3.16
0.25 0.14 0.15 9.63 3.306667 0.56 0.6 38.52 13.22667
0.125 21.35 21.02 11.98 18.11667 85.4 84.08 47.92 72.46667
Fundo 2.79 2.14 2.01 2.313333 11.16 8.56 8.04 9.253333
Totais 25.08 25.04 25.09 25.07 100.32 100.16 100.36 100.28

III
Área Gradagem
Peneiras Camada 0-10 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media (g) 1 - % 2-% 3-% Media %
2 0 0 0.02 0.006667 0 0 0.08 0.026667
1 0.04 0.04 0.04 0.04 0.16 0.16 0.16 0.16
0.5 0.29 0.26 0.28 0.276667 1.16 1.04 1.12 1.106667
0.25 5.92 5.77 6.05 5.913333 23.68 23.08 24.2 23.65333
0.125 15.11 15.54 15.14 15.26333 60.44 62.16 60.56 61.05333
Fundo 3.6 3.42 3.49 3.503333 14.4 13.68 13.96 14.01333
Totais 24.96 25.03 25.02 25.00333 99.84 100.12 100.08 100.0133

Teste Anova e Duncan

T1= Floresta, T2= Bovino, T3= 1 aração, T4= aração + gradagem

Peneira de 2mm, 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.100025 0.033342 1.418794 ns 4.07
Erro 8 0.188 0.0235
Total 11 0.288025
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

Peneira de 1mm, 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.239358 0.079786 2.125268 ns 4.07
Erro 8 0.300333 0.037542
Total 11 0.539692
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

Peneira de 0.5mm, 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.621967 0.207322 2.545393 ns 4.07
Erro 8 0.6516 0.08145
Total 11 1.273567
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

IV
Peneira de 0.250 mm, 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 57.55629 19.18543 2.473616 ns 4.07
Erro 8 62.0482 7.756025
Total 11 119.6045
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

Peneira de 0.125 mm, 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 60.04883 20.01628 2.641277 ns 4.07
Erro 8 60.62607 7.578258
Total 11 120.6749
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

Fundo 0-10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 3.831758 1.277253 12.49554 4.07
Erro 8 0.817733 0.102217
Total 11 4.649492

Tratamentos Medias Tratamento Media ↓


T1 2.12 T4 3.503333
T2 3.1 T2 3.1
T3 2.313333 T3 2.313333
T4 3.503333 T1 2.12

Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di


i=4 3.47 0.184587 0.640516
i=3 3.39 0.184587 0.625749
i=2 3.26 0.184587 0.601752

V
Pares de média Cálculo de diferença N. de posições di Diferença seg.
T4-T1 1.383333333 4 0.640516 Sim
T4-T3 1.19 3 0.625749 Sim
T4-T2 0.403333333 2 0.601752 Não
T2-T1 0.98 3 0.625749 Sim
T2-T3 0.786666667 2 0.601752 Sim
T3-T1 0.193333333 2 0.601752 Não

Resumo
T4 3.5 a
T2 3.1 a
T3 2.31 b
T1 2.12 b
Camada 10 - 20 cm

Área floresta

Peneiras Camada 10 - 20 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media(g) 1 - % 2 - % 3-% Media %
2 0.1 0.14 0.27 0.17 0.4 0.56 1.08 0.68
1 0.44 0.28 0.33 0.35 1.76 1.12 1.32 1.4
0.5 0.66 0.65 0.63 0.646667 2.64 2.6 2.52 2.586667
0.25 9.58 8.97 9.42 9.323333 38.32 35.88 37.68 37.29333
0.125 12.18 12.46 12.15 12.26333 48.72 49.84 48.6 49.05333
Fundo 2.03 2.53 2.13 2.23 8.12 10.12 8.52 8.92
Totais 24.99 25.03 24.93 24.98333 99.96 100.12 99.72 99.93333

Área tracção animal


Peneiras Camada 10 - 20 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media(g) 1 - % 2-% 3-% Media %
2 0 0.46 0.3 0.243333 -0.12 1.84 1.2 0.973333
1 0.17 0.39 0.32 0.293333 0.68 1.56 1.28 1.173333
0.5 0.61 0.78 0.52 0.636667 2.44 3.12 2.08 2.546667
0.25 8.87 9.52 8.83 9.073333 35.48 38.08 35.32 36.29333
0.125 12.84 11.8 12.76 12.46667 51.36 47.2 51.04 49.86667
Fundo 2.7 2.11 2.43 2.413333 10.8 8.44 9.72 9.653333
Totais 25.16 25.06 25.16 25.12667 100.64 100.24 100.64 100.5067

VI
Área 1 Aração
Peneiras Camada 10 - 20 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media(g) 1 - % 2-% 3-% Media %
2 0.13 2.06 0.4 0.863333 0.52 8.24 1.6 3.453333
1 0.13 0.27 0.2 0.2 0.52 1.08 0.8 0.8
0.5 0.41 0.65 0.47 0.51 1.64 2.6 1.88 2.04
0.25 8.48 8.19 8.68 8.45 33.92 32.76 34.72 33.8
0.125 13.52 11.83 13.38 12.91 54.08 47.32 53.52 51.64
Fundo 2.39 2.07 2.29 2.25 9.56 8.28 9.16 9
Totais 25.06 25.07 25.42 25.18333 100.24 100.28 101.68 100.7333

Área Gradagem
Peneiras Camada 10 - 20 cm
(mm) 1(g) 2(g) 3(g) Media(g) 1 - % 2 - % 3-% Media %
2 0.01 0.02 0.02 0.016667 0.04 0.08 0.08 0.066667
1 0.03 0.02 0.04 0.03 0.12 0.08 0.16 0.12
0.5 0.37 0.26 0.31 0.313333 1.48 1.04 1.24 1.253333
0.25 6.83 5.8 6.94 6.523333 27.32 23.2 27.76 26.09333
0.125 14.43 15.37 14.52 14.77333 57.72 61.48 58.08 59.09333
Fundo 3.22 3.51 3.13 3.286667 12.88 14.04 12.52 13.14667
Totais 24.89 24.98 24.96 24.94333 99.56 99.92 99.84 99.77333

Teste Anova e Duncan

T1= Floresta, T2= Bovino, T3= 1 aração, T4= gradagem

Peneira de 2 mm, 10 - 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 1.242092 0.414031 1.434245 ns 4.07
Erro 8 2.3094 0.288675
Total 11 3.551492
Não existe diferença significativa entre Tratamentos

VII
Peneira de 1mm, 10-20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.1763 0.058767 9.660274 4.07
Erro 8 0.048667 0.006083
Total 11 0.224967

Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di


i=4 3.47 0.045031 0.156257
i=3 3.39 0.045031 0.152655
i=2 3.26 0.045031 0.146801

Tratamentos Medias
T1 0.35
T2 0.293333
T3 0.2
T4 0.03

Pares de média Cálculo de diferença N. de posições di Diferença seg.


T1-T4 0.32 4 0.156257 Sim
T1-T3 0.15 3 0.152655 Não
T1-T2 0.056666667 2 0.146801 Não
T2-T4 0.263333333 3 0.152655 Sim
T2-T3 0.093333333 2 0.146801 Não
T3-T4 0.17 2 0.146801 Sim

Resumo
T1 0.35 a’
T2 0.293333 a’
T3 0.2 a’
T4 0.03 b’

Peneira de 0.5 mm, 10 - 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.216867 0.072289 7.965718 4.07
Erro 8 0.0726 0.009075
Total 11 0.289467

VIII
Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di
i=4 3.47 0.055 0.19085
i=3 3.39 0.055 0.18645
i=2 3.26 0.055 0.1793

Tratamentos Medias
T1 0.646667
T2 0.636667
T3 0.51
T4 0.313333

Pares de média Cálculo de diferença N. de posições di Diferença seg.


T1-T4 0.333333333 4 0.19085 Sim
T1-T3 0.136666667 3 0.18645 Não
T1-T2 0.01 2 0.1793 Não
T2-T4 0.323333333 3 0.18645 Sim
T2-T3 0.126666667 2 0.1793 Não
T3-T4 0.196666667 2 0.1793 Sim

Resumo
T1 0.65 a’
T2 0.64 a’
T3 0.51 a’
T4 0.31 b’

Peneira de 0.250 mm, 10 - 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 14.45123 4.817075 27.28448 4.07
Erro 8 1.4124 0.17655
Total 11 15.86363

Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di


i=4 3.47 0.24259 0.841788
i=3 3.39 0.24259 0.822381
i=2 3.26 0.24259 0.790844

IX
Tratamentos Medias
T1 9.323333
T2 9.073333
T3 8.45
T4 6.523333

Pares de média Cálculo de diferença N. de posições di Diferença seg.


T1-T4 2.8 4 0.841788 Sim
T1-T3 0.873333333 3 0.822381 Sim
T1-T2 0.25 2 0.790844 Não
T2-T4 2.55 3 0.822381 Sim
T2-T3 0.623333333 2 0.790844 Não
T3-T4 1.926666667 2 0.790844 Sim

Resumo
T1 9.32 a’
T2 9.07 ab’
T3 8.45 b’
T4 6.52 c’

Peneira de 0.125 mm, 10 - 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 11.81167 3.937222 10.40974 4.07
Erro 8 3.0258 0.378225
Total 11 14.83747

Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di


i=4 3.47 0.35507 1.232094
i=3 3.39 0.35507 1.203689
i=2 3.26 0.35507 1.15753

X
Tratamentos Medias Tratamento Media ↓
T1 12.26333 T4 14.77333
T2 12.46667 T3 12.91
T3 12.91 T2 12.46667
T4 14.77333 T1 12.26333

Pares de média Cálculo de diferença N. de posicoes di Diferença seg.


T4-T1 2.51 4 1.232094 Sim
T4-T2 2.306666667 3 1.203689 Sim
T4-T3 1.863333333 2 1.15753 Sim
T3-T1 0.646666667 3 1.203689 Não
T3-T2 0.443333333 2 1.15753 Não
T2-T1 0.203333333 2 1.15753 Não

Resumo
T4 14.77333 a’
T3 12.91 b’
T2 12.46667 b’
T1 12.26333 b’
Fundo, 10 - 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 2.260967 0.753656 13.49025 4.07
Erro 8 0.446933 0.055867
Total 11 2.7079

Medias a considerar Amplitude na tabela Sd di


i=4 3.47 0.136463 0.473528
i=3 3.39 0.136463 0.46261
i=2 3.26 0.136463 0.44487

Tratamentos Medias Tratamento Media ↓


T1 2.23 T4 3.286667
T2 2.413333 T2 2.413333
T3 2.25 T3 2.25
T4 3.286667 T1 2.23
XI
Cálculo de
Pares de média diferença N. de posições di Diferença seg.
T4-T1 1.056666667 4 0.473528 Sim
T4-T3 1.036666667 3 0.46261 Sim
T4-T2 0.873333333 2 0.44487 Sim
T2-T1 0.183333333 3 0.46261 Não
T2-T3 0.163333333 2 0.44487 Não
T3-T1 0.02 2 0.44487 Não

Resumo
T4 3.286667 a’
T2 2.413333 b’
T3 2.25 b’
T1 2.23 b’

XII
Apêndice no 3: Resultados & Cálculos de granulometria

Petri Petri
Massa Massa
dish dish Leitura Valor Massa Massa Massa
Petri da Massa das H seca
sem com marca em amostra Húmida silte e %
N0 amostra partículas(mg) (g/g) agitada
solo solo (mL) (mL) (mg) agitada(g) argila
(g) (g)
(g) (g)
1 45.608 45.653 31.7 25.3 0.045 45 28.13333 0.02732 10 9.734065 1.111989 11.42369
2 41.596 41.645 31.8 25.2 0.049 49 32.2 0.04109 10 9.605318 1.277778 13.30282
3 44.409 44.474 30.4 26.6 0.065 65 47.26667 0.05231 10.06 9.55992 1.776942 18.58742
4 39.776 39.822 32.5 24.5 0.046 46 29.66667 0.030257 10 9.706321 1.210884 12.47521
5 42.235 42.29 32 25 0.055 55 38.33333 0.048433 10 9.538047 1.533333 16.07597
7 51.651 51.716 31.7 25.3 0.065 65 48.13333 0.063849 10.03 9.42803 1.902503 20.17922
8 45.497 45.515 30 27 0.018 18
9 51.139 51.183 30.9 26.1 0.044 44 26.6 0.02732 10 9.734065 1.019157 10.47001
10 46.115 46.163 30.5 26.5 0.048 48 30.33333 0.04109 10 9.605318 1.144654 11.91688
11 53.209 53.268 32.3 24.7 0.059 59 42.53333 0.05231 10.06 9.55992 1.721997 18.01267
12 34.632 34.671 32.5 24.5 0.039 39 22.66667 0.030257 10 9.706321 0.92517 9.531625
13 47.147 47.198 32.5 24.5 0.051 51 34.66667 0.048433 10 9.538047 1.414966 14.83497
14 37.168 37.248 24.2 32.8 0.08 80 58.13333 0.063849 10.03 9.42803 1.772358 18.79881

Área Profundidade (cm) argila+silte (%) Argila (%) Silte (%) Areia (%)
Floresta 0 - 20 11.42369 10.47001 0.953686 88.57631
20 - 40 13.30282 11.91688 1.385937 86.69718
180 - 200 18.58742 18.01267 0.574744 81.41258
Tracção animal 0 - 20 12.47521 9.531625 2.94359 87.52479
20 - 40 16.07597 14.83497 1.241002 83.92403
180 - 200 20.17922 18.79881 1.380411 79.82078

XIII
Petri Petri Massa Massa Massa
Leitura Valor Massa Massa Massa
Petri dish dish da H Húmida seca
marca em amostra das silte e %
N0 sem com amostra (g/g) agitada agitada
(mL) (mL) (mg) partículas(mg) argila
solo (g) solo (g) (g) (g) (g)
1 45.608 45.6574 31.1 25.9 0.0494 49.4 32.13333 0.018653 10.08 9.895422 1.240669 12.53781
2 41.596 41.6459 30.4 26.6 0.0499 49.9 32.16667 0.031483 10 9.69478 1.209273 12.47345
3 44.409 44.4712 31.4 25.6 0.0622 62.2 45.13333 0.051255 10.02 9.531467 1.763021 18.49685
4 39.776 39.827 29.9 27.1 0.051 51 32.93333 0.037797 10.1 9.732154 1.215252 12.48698
5 42.235 42.2917 31.8 25.2 0.0567 56.7 39.9 0.037836 10.12 9.751059 1.583333 16.23755
7 51.651 51.6971 31.6 25.4 0.0461 46.1 29.16667 0.064906 10.05 9.437448 1.148294 12.16742
8
9 51.139 51.1793 33.7 23.3 0.0403 40.3 24.76667 0.018653 10.08 9.895422 1.062947 10.74181
10 46.115 46.1534 34 23 0.0384 38.4 23.06667 0.031483 10 9.69478 1.002899 10.34473
11 53.209 53.26 35.6 21.4 0.051 51 36.73333 0.051255 10.02 9.531467 1.716511 18.00888
12 34.632 34.6853 26.7 30.3 0.0533 53.3 33.1 0.037797 10.1 9.732154 1.092409 11.22474
13 47.147 47.204 31.5 25.5 0.057 57 40 0.037836 10.12 9.751059 1.568627 16.08674
14 37.168 37.213 30.8 26.2 0.045 45 27.53333 0.064906 10.05 9.437448 1.050891 11.13533

Área Profundidade (cm) argila+silte (%) Argila (%) Silte (%) Areia (%)
1 Aração 0 - 20 12.53781 10.74181 1.796004 87.46219
20 - 40 12.47345 10.34473 2.128719 87.52655
180 - 200 18.49685 18.00888 0.487962 81.50315
Aração + 0 - 20 12.48698 11.22474 1.262238 87.51302
gradagem 20 - 40 16.23755 16.08674 0.150813 83.76245
180 - 200 12.16742 11.13533 1.032094 87.83258

XIV
Floresta
Ph2
Ph1 + + Ph + Ps + Ph1 - Ph2 - H20 Perda H20
Profundidade plst plst P.plst P.lata lata lata plst plst H.final P.inicial final de H20 inicial Humidade
0-20 10.82 10.77 0.97 29.89 39.6 39.39 9.85 9.8 0.022105 9.588054 0.211946 0.05 0.261946 0.02732
20-40 10.98 10.9 0.97 29.57 39.34 39.03 10.01 9.93 0.03277 9.614923 0.315077 0.08 0.395077 0.04109
180-200 10.7 10.61 0.97 29.51 39.06 38.67 9.73 9.64 0.042576 9.246325 0.393675 0.09 0.483675 0.05231
Tracção animal
Ph2
Ph1 + + Ph + Ps + Ph1 - Ph2 - H20 Perda H20
Profundidade plst plst P.plst P.lata lata lata plst plst H.final P.inicial final de H20 inicial Humidade
0-20 10.86 10.79 0.97 29.81 39.61 39.39 9.89 9.82 0.022965 9.599551 0.220449 0.07 0.290449 0.030257
20-40 10.79 10.69 0.97 30.2 39.82 39.47 9.82 9.72 0.037756 9.366362 0.353638 0.1 0.453638 0.048433
180-200 10.65 10.53 0.97 28.36 37.9 37.44 9.68 9.56 0.050661 9.099036 0.460964 0.12 0.580964 0.063849
1 Aração
Ph2
Ph1 + + Ph + Ps + Ph1 - Ph2 - H20 Perda H20
Profundidade plst plst P.plst P.lata lata lata plst plst H.final P.inicial final de H20 inicial Humidade
0-20 10.76 10.76 0.97 29.39 39.22 39.04 9.79 9.79 0.018653 9.610732 0.179268 0 0.179268 0.018653
20-40 10.48 10.44 0.97 30.04 39.5 39.25 9.51 9.47 0.027144 9.219736 0.250264 0.04 0.290264 0.031483
180-200 10.36 10.31 0.97 29.16 38.55 38.14 9.39 9.34 0.045657 8.932183 0.407817 0.05 0.457817 0.051255
Aração + Gradagem
Ph2
Ph1 + + Ph + Ps + Ph1 - Ph2 - H20 Perda H20
Profundidade plst plst P.plst P.lata lata lata plst plst H.final P.inicial final de H20 inicial Humidade
0-20 10.58 10.52 0.97 29.99 39.54 39.25 9.61 9.55 0.031317 9.26 0.29 0.06 0.35 0.037797
20-40 10.16* 10.92 0.97 30.01 40 39.7 9.19 9.95 0.03096 9.651201 0.298799 -0.76 -0.4612 0.037836**
180-200 10.65 10.58 0.97 29.25 38.86 38.34 9.68 9.61 0.057206 9.09 0.52 0.07 0.59 0.064906

10.16* - Valor rejeitado, possível erro de redacção não concorda com a tendência dos outros valores a dos outros
0.037836** - Valor assumido em razão da inconsistência dos valores dos dados originais e não tendo como repetições para questões de comparação fez-se
uma análise e o valor desta camada reflecte a média das camadas 0-20 e 180-200 e fez-se uma média para extrapolar uma valor próximo do que seria correcto.
XV
Apêndice no 4: Resultados & Cálculos de humidade volumétrica
Área de floresta
δg (g/cm3) θg (g/g) θv (cm3/cm3)
Profundidade(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 1.359776 1.616518 1.419826 1.465373 0.03036 0.027333 0.032345 0.030013 0.044488 0.040053 0.047398 0.04398
10 - 20 1.434167 1.439504 1.518376 1.464015 0.03612 0.037488 0.036079 0.036562 0.052881 0.054882 0.05282 0.053528
20 - 30 1.370246 1.416526 1.499636 1.428803 0.041881 0.047642 0.039812 0.043112 0.059839 0.068071 0.056884 0.061598
30 - 40 1.398193 1.401982 1.500247 1.433474 0.041856 0.048182 0.042423 0.044154 0.059999 0.069068 0.060812 0.063293

Área de tracção animal


δg (g/cm )
3
θg (g/g) δg (g/cm3)
Profundidade(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 1.401412 1.444229 1.402308 1.415983 0.021816 0.020146 0.022104 0.021355 0.030891 0.028527 0.031299 0.030239
10 - 20 1.480488 1.39746 1.314147 1.397365 0.033113 0.028921 0.030533 0.030856 0.04627 0.040413 0.042666 0.043117
20 - 30 1.321602 1.428096 1.407401 1.3857 0.044409 0.037696 0.038963 0.040356 0.061538 0.052235 0.053991 0.055922
30 - 40 1.458285 1.427608 1.432333 1.439409 0.051668 0.042734 0.044085 0.046162 0.074371 0.061512 0.063457 0.066446

Área de 1 aração
δg (g/cm )
3
θg (g/g) θv (cm3/cm3)
Profundidade(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 1.210668 1.30881 1.341932 1.287136 0.014926 0.014781 0.02217 0.017293 0.019212 0.019025 0.028536 0.022258
10 - 20 1.253974 1.656444 1.317651 1.409356 0.02196 0.026434 0.024903 0.024433 0.03095 0.037255 0.035098 0.034434
20 - 30 1.459548 1.253159 1.4316 1.381436 0.028994 0.038087 0.027637 0.031573 0.040054 0.052614 0.038178 0.043615
30 - 40 1.445655 1.450707 1.429196 1.441853 0.034164 0.043392 0.030242 0.035933 0.04926 0.062565 0.043604 0.05181

Área de gradagem
δg (g/cm3) θg (g/g) θv (cm3/cm3)
Profundidade(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 1.272633 1.263385 1.327306 1.287775 0.015753 0.014213 0.019118 0.016361 0.020286 0.018303 0.02462 0.02107
10 - 20 1.272226 1.285792 1.370653 1.309557 0.023218 0.023536 0.028754 0.025169 0.030405 0.030822 0.037655 0.03296
20 - 30 1.518091 1.200401 1.273611 1.330701 0.030683 0.032859 0.03839 0.033977 0.040829 0.043725 0.051085 0.045213
30 - 40 1.441948 1.454822 1.501387 1.466052 0.037682 0.034728 0.044168 0.038859 0.055244 0.050913 0.064752 0.05697

XVI
Área de tracção animal

Profundidade(cm) media θg media δg sdθg sd δg VAR (θg*δg) sd(θg*δg)


0-10 0.021355 1.415983 7.44602E-07 0.000399 5.58305E-07 0.000747
10-20 0.030856 1.397365 2.97994E-06 0.004612 3.40293E-06 0.001845
20-30 0.040356 1.3857 8.48187E-06 0.002126 6.58258E-06 0.002566
30-40 0.046162 1.439409 1.54584E-05 0.000182 1.08052E-05 0.003287

Area de floresta
Profundidade(cm) media θg media δg sdθg sd δg VAR (θg*δg) sd(θg*δg)

0-10 0.030013 1.465373 4.24648E-06 0.012023 6.64894E-06 0.002579


10-20 0.036562 1.464015 4.28528E-07 0.001482 9.66654E-07 0.000983
20-30 0.043112 1.428803 1.09749E-05 0.002866 9.2433E-06 0.00304
30-40 0.044154 1.433474 8.16799E-06 0.002232 7.04469E-06 0.002654

Área de 1 aração
Profundidade(cm) media θg media δg sdθg sd δg VAR (θg*δg) sd(θg*δg)
0-10 0.017293 1.287136 1.1899E-05 0.003107 6.88032E-06 0.002623
10-20 0.024433 1.409356 3.4465E-06 0.031202 8.48925E-06 0.002914
20-30 0.031573 1.381436 2.15244E-05 0.008358 1.64669E-05 0.004058
30-40 0.035933 1.441853 3.03865E-05 8.43E-05 2.10935E-05 0.004593

Área de aração + gradagem


Profundidade(cm) media θg media δg sdθg sd δg VAR (θg*δg) sd(θg*δg)
0-10 0.016361 1.287775 4.19478E-06 0.000796 2.38978E-06 0.001546
10-20 0.025169 1.309557 6.44216E-06 0.001897 4.08307E-06 0.002021
20-30 0.033977 1.330701 1.05257E-05 0.018451 1.33105E-05 0.003648
30-40 0.038859 1.466052 1.55453E-05 0.000652 1.14652E-05 0.003386

Teste de Duncan a 95%


0 -10 cm
pooled s2 Θv sed
4.11934E-06 0.001657173

Separation 2 3 4
factor 3.927 4.013 4.033
factor * sed 0.006508 0.00665 0.006683

Tratamento Diferença Significant difference sig. ou não


T1-T4 0.022909941 0.00668338 sim
T1-T3 0.021721737 0.006650237 sim
T1-T2 0.013740888 0.00650772 sim
T2-T4 0.009169053 0.006650237 sim
T2-T3 0.007980849 0.00650772 sim
T3-T4 0.001188205 0.00650772 não
XVII
Tratamentos Medias Resumo
Floresta = T1 0.04398 a
Tracção animal = T2 0.030239 b
1 Aração = T3 0.022258 c
Aração+gradagem = T4 0.02107 c

10 -20 cm

pooled s2 Θv sed
4.23547E-06 0.001680372

Separation 2 3 4
factor 3.927 4.013 4.033
factor * sed 0.006599 0.006743 0.006777

Tratamento Diferença Significant difference sig. ou não


T1-T4 0.020567121 0.00677694 sim
T1-T3 0.019093348 0.006743332 sim
T1-T2 0.01041081 0.00659882 sim
T2-T4 0.01015631 0.006743332 sim
T2-T3 0.008682538 0.00659882 sim
T3-T4 0.001473772 0.00659882 nao

Tratamentos medias Resumo


floresta = T1 0.053528 a’
tracção animal = T2 0.043117 b’
1 aração = T3 0.034434 c’
aração+gradagem = T4 0.03296 c’

área de área de tracção área de 1 área de aração+gradagem


floresta animal aração
Profundidade(cm) CV % CV % CV % CV %
0-10 4.614893 6.71196 9.118613 9.767696
10-20 3.8448 4.773151 5.976695 6.243933

XVIII
Apêndice no 5: Resultados & Cálculos de porosidade

Área de floresta

Porosidade Porosidade %
Prof.(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 0.486877 0.389993 0.464217 0.447029 48.68771 38.9993 46.42165 44.70289
10 - 20 0.458805 0.456791 0.427028 0.447541 45.8805 45.67911 42.70279 44.75413
20 - 30 0.482926 0.465462 0.4341 0.460829 48.29261 46.54618 43.40997 46.08292
30 - 40 0.47238 0.47095 0.433869 0.459066 47.23799 47.09501 43.38691 45.90664

Área de tracção animal

Porosidade Porosidade %
Prof.(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 0.471165 0.455008 0.470827 0.465667 47.11654 45.50078 47.08271 46.56668
10 - 20 0.441325 0.472657 0.504096 0.472692 44.13253 47.26566 50.40955 47.26925
20 - 30 0.501282 0.461096 0.468905 0.477094 50.12821 46.10957 46.89055 47.70944
30 - 40 0.449704 0.46128 0.459497 0.456827 44.97039 46.12802 45.94968 45.6827

Área de 1 Aração

Porosidade Porosidade %
Prof.(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 0.543144 0.506109 0.493611 0.514288 54.31443 50.61094 49.36107 51.42882
10 - 20 0.526802 0.374927 0.502773 0.468168 52.68022 37.4927 50.27734 46.81675
20 - 30 0.449227 0.52711 0.459774 0.478704 44.92273 52.71097 45.97736 47.87035
30 - 40 0.45447 0.452563 0.460681 0.455905 45.44697 45.25634 46.06806 45.59046

Área de Aração+gradagem

Porosidade Porosidade %
Prof.(cm) 1 2 3 Media 1 2 3 Media
0 - 10 0.519761 0.523251 0.49913 0.514047 51.97611 52.32509 49.91298 51.40473
10 - 20 0.519915 0.514795 0.482772 0.505828 51.99149 51.47955 48.27724 50.58276
20 - 30 0.427136 0.547018 0.519392 0.497849 42.71355 54.70184 51.93922 49.78487
30 - 40 0.455869 0.451011 0.433439 0.446773 45.58687 45.10106 43.34387 44.67727

XIX
Teste de Anova

0 – 10 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.010551 0.003517 4.034321 ns 4.07
Erro 8 0.006974 0.000872
Total 11 0.017524
Não existem diferenças significativas entre tratamentos

10 – 20 cm

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 0.005244 0.001748 0.83521 ns 4.07
Erro 8 0.016743 0.002093
Total 11 0.021987
Não existem diferenças significativas entre tratamentos

Área de tracção animal

Prof.(cm) VAR sd CV CV%


0 - 10 0.568261 0.753831 0.016188 1.618821
10 - 20 6.566835 2.562584 0.054212 5.421249
20 - 30 3.026881 1.739793 0.036466 3.646644
30 - 40 0.258992 0.508912 0.01114 1.114015

Área de floresta
Prof.(cm) VAR sd CV CV%
0 - 10 17.12128 4.137787 0.092562 9.256197
10 - 20 2.110765 1.452847 0.032463 3.246286
20 - 30 4.080663 2.020065 0.043835 4.383544
30 - 40 3.177912 1.78267 0.038833 3.883251

Área de 1 Aração
Prof.(cm) VAR sd CV CV%
0 - 10 4.423748 2.103271 0.040897 4.089674
10 - 20 44.43132 6.665682 0.142378 14.23781
20 - 30 11.90116 3.449806 0.072066 7.20656
30 - 40 0.12011 0.346569 0.007602 0.760178

Área de gradagem
Prof.(cm) VAR sd CV CV%
0 - 10 1.132952 1.064402 0.020706 2.07063
10 - 20 2.70139 1.643591 0.032493 3.24931
20 - 30 26.27379 5.125797 0.102959 10.29589
30 - 40 0.928311 0.963489 0.021566 2.156553

XX
Apêndice no 6: Resultados & Cálculos de Resistência Penetrométrica

Área de Tracção animal

Lugar 1 Lugar 2 Lugar 3


prof (cm) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 34 47 56 70 52 45 25 55 46 19 55 52 29 41 47
20 64 63 70 70 60 43 67 70 70 46 62 70 53 64 70
30 70 70 70 70 52 70 70 70 70 54 70 70 59 70 70
40 70 70 70 70 54 70 70 70 70 50 70 70 43 70 70
50 70 70 70 70 53 70 70 70 70 50 70 70 55 70 70
60 70 70 70 70 59 70 70 70 70 56 70 70 45 70 70
70 70 70 70 70 65 70 70 70 70 60 70 70 70 70 70

Lugar1 Lugar 2 Lugar 3


Prof m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 2.589267 3.57928 4.264675 5.330843 3.960055 3.426971 1.903873 4.18852 3.503126 1.446943 4.18852 3.960055 2.208492 3.122351 3.57928
20 4.873914 4.797759 5.330843 5.330843 4.569294 3.274661 5.102379 5.330843 5.330843 3.503126 4.721604 5.330843 4.03621 4.873914 5.330843
30 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.960055 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.112365 5.330843 5.330843 4.493139 5.330843 5.330843
40 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.112365 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.807745 5.330843 5.330843 3.274661 5.330843 5.330843
50 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.03621 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.807745 5.330843 5.330843 4.18852 5.330843 5.330843
60 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.493139 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.264675 5.330843 5.330843 3.426971 5.330843 5.330843
70 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.950069 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.569294 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843

Analise estatística (15 pontos)


Profundidade(cm) Media(Mpa) VAR Sd CV CV %
0 0 0 0 0 0
10 3.416817 1.044641 1.022077 0.299131 29.91312
20 4.782528 0.459989 0.678225 0.141813 14.1813
30 5.102379 0.234468 0.484219 0.094901 9.49007
40 5.010993 0.464131 0.681272 0.135955 13.59555
50 5.06684 0.303953 0.551319 0.108809 10.88093
60 5.076994 0.321186 0.566732 0.111628 11.16276
70 5.254688 0.045568 0.213467 0.040624 4.062405
XXI
Análise estatística com 3 médias combinadas
Media Media Sd
Prof(cm) Media 1 Media2 Media 3 total VAR 1 VAR 2 VAR 3 VAR combinado CV CV %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 3.944824 2.893886 3.41174 3.416817 0.798949 1.08104 0.492731 0.790907 0.889329 0.26028 26.02801
20 4.980531 4.50837 4.858683 4.782528 0.091865 0.847665 0.228271 0.389267 0.623913 0.130457 13.04567
30 5.056686 5.087148 5.163302 5.102379 0.30065 0.23755 0.11228 0.216827 0.465646 0.091261 9.126065
40 5.087148 5.026224 4.919607 5.010993 0.23755 0.371172 0.676462 0.428395 0.654519 0.130617 13.06166
50 5.071917 5.026224 5.102379 5.06684 0.268172 0.371172 0.208784 0.28271 0.531704 0.104938 10.49381
60 5.163302 5.11761 4.950069 5.076994 0.11228 0.181874 0.579957 0.29137 0.539787 0.10632 10.63203
70 5.254688 5.178533 5.330843 5.254688 0.023198 0.092793 0 0.038664 0.196631 0.03742 3.742013

Área de Floresta

Lugar 1 Lugar 2 Lugar 3


prof(cm) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg)
0 0 0 7 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 44 43 24 25 41 70 70 70 70 70 45 50 41 47 60
20 43 51 37 38 44 70 70 70 70 70 42 61 55 63 70
30 52 66 62 54 53 70 70 70 70 70 56 50 64 66 70
40 53 70 70 60 56 70 70 70 70 70 70 67 70 70 70
50 56 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70
60 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70
70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70

Lugar1 Lugar 2 Lugar 3


Prof. m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa)
0 0 0 0.533084 0 0.228465 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 3.350816 3.274661 1.827718 1.903873 3.122351 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.426971 3.807745 3.122351 3.57928 4.569294
20 3.274661 3.8839 2.817731 2.893886 3.350816 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.198506 4.645449 4.18852 4.797759 5.330843
30 3.960055 5.026224 4.721604 4.112365 4.03621 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.264675 3.807745 4.873914 5.026224 5.330843
40 4.03621 5.330843 5.330843 4.569294 4.264675 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.102379 5.330843 5.330843 5.330843
50 4.264675 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
60 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
70 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
XXII
Analise estatística (15 pontos)
Profundidade(cm) Media VAR Sd CV CV %
0 0.05077 0.021265 0.145826 2.872281 287.2281
10 3.909285 1.51424 1.230545 0.314775 31.47748
20 4.335752 1.017797 1.008859 0.232684 23.26838
30 4.787605 0.345378 0.587689 0.122752 12.27522
40 5.107456 0.192601 0.438863 0.085926 8.5926
50 5.259765 0.075781 0.275284 0.052338 5.233761
60 5.330843 0 0 0 0
70 5.330843 0 0 0 0

Análise estatística com 3 médias combinadas


Media VAR Media Sd
Prof(cm) Media 1 Media2 Media 3 total VAR 1 2 VAR 3 VAR combinado CV CV %
0 0.15231 0 0 0.05077 0.044077 0 0 0.014692 0.121212 2.387467 238.7467
10 2.695884 5.330843 3.701128 3.909285 0.465357 0 0.238014 0.234457 0.484208 0.123861 12.3861
20 3.244199 5.330843 4.432215 4.335752 0.145221 0 0.51361 0.21961 0.468626 0.108084 10.80841
30 4.371291 5.330843 4.66068 4.787605 0.180019 0 0.302506 0.160841 0.40105 0.083768 8.376847
40 4.706373 5.330843 5.28515 5.107456 0.288587 0 0.008351 0.098979 0.31461 0.061598 6.159814
50 5.11761 5.330843 5.330843 5.259765 0.181874 0 0 0.060625 0.246221 0.046812 4.681218
60 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 0 0 0 0 0 0 0
70 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 0 0 0 0 0 0 0

Área de 1 Aração

Lugar 1 Lugar 2 Lugar 3


prof(cm) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 7 5 53 44 4 0 0 0 1 0.5 20 60 47 7 18
20 70 70 70 70 70 22 70 7 30 17 70 70 70 70 70
30 70 70 70 70 70 70 70 23 70 70 70 70 70 70 70
40 70 70 70 70 70 70 70 50 70 70 70 70 70 70 70
50 70 70 70 70 70 70 70 57 70 70 70 70 70 70 70
60 70 70 70 70 70 70 70 47 70 70 70 70 70 70 70
70 70 70 70 70 70 70 70 65 70 70 70 70 70 70 70
XXIII
Lugar1 Lugar 2 Lugar 3
Prof. m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 0.533084 0.380775 4.03621 3.350816 0.30462 0 0 0 0.076155 0.038077 1.523098 4.569294 3.57928 0.533084 1.370788
20 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 1.675408 5.330843 0.533084 2.284647 1.294633 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
30 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 1.751563 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
40 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.807745 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
50 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.340829 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
60 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.57928 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843
70 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 4.950069 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843

Analise estatística (15 pontos)


Prof(cm) Media VAR Sd CV CV %
0 0 0 0 0 0
10 1.353019 2.768645 1.663925 1.229787 122.9787
20 4.295137 3.275762 1.809907 0.421385 42.13851
30 5.092225 0.854083 0.924166 0.181486 18.14858
40 5.229303 0.154655 0.393262 0.075204 7.520356
50 5.264842 0.065342 0.25562 0.048552 4.855235
60 5.214072 0.204531 0.452252 0.086737 8.673673
70 5.305458 0.009666 0.098316 0.018531 1.853102

Análise estatística com 3 médias combinadas


Media Media Sd
Prof(cm) Media 1 Media2 Media 3 total VAR 1 VAR 2 VAR 3 VAR combinado CV CV %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 1.721101 0.022846 2.315109 1.353019 2.645996 0.000928 2.274823 1.640582 1.280852 0.946662 94.66625
20 5.330843 2.223723 5.330843 4.295137 0 2.736005 0 0.912002 0.954988 0.222342 22.23417
30 5.330843 4.614987 5.330843 5.092225 0 2.0498 0 0.683267 0.826599 0.162326 16.23258
40 5.330843 5.026224 5.330843 5.229303 0 0.371172 0 0.123724 0.351744 0.067264 6.726411
50 5.330843 5.13284 5.330843 5.264842 0 0.15682 0 0.052273 0.228634 0.043427 4.342654
60 5.330843 4.980531 5.330843 5.214072 0 0.490876 0 0.163625 0.404506 0.07758 7.757969
70 5.330843 5.254688 5.330843 5.305458 0 0.023198 0 0.007733 0.087936 0.016575 1.657465

XXIV
Área de gradagem

Lugar 1 Lugar 2 Lugar 3


prof(cm) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg) m1(kg) m2(kg) m3(kg) m4(kg) m5(kg)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0.5 2.5 0 0 1.5
20 1.5 2.5 0.5 4 11 0 0 1 1.5 1.5 5 26 2 2.5 2
30 2 4.5 0.6 5 2 0 4 2 2.5 3.5 24 34 3 2 2.5
40 26 52 45 52 41 65 67 77 66 75 25.5 42 37 38 42
50 52 59 58 57 54 70 70 70 70 70 42 43 42 39 46
60 57 63 60 62 55 70 70 70 70 70 44 45 43 46 47
70 66 60 63 68 59 70 70 70 70 70 50 49 46 53 54

Lugar1 Lugar 2 Lugar 3


Prof. m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa) m1(Mpa) m2(Mpa) m3(Mpa) m4(Mpa) m5(Mpa)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0.038077 0.190387 0 0 0.114232
20 0.114232 0.190387 0.038077 0.30462 0.837704 0 0 0.076155 0.114232 0.114232 0.380775 1.980027 0.15231 0.190387 0.15231
30 0.15231 0.342697 0.045693 0.380775 0.15231 0 0.30462 0.15231 0.190387 0.266542 1.827718 2.589267 0.228465 0.15231 0.190387
40 1.980027 3.960055 3.426971 3.960055 3.122351 4.950069 5.102379 5.863928 5.026224 5.711618 1.94195 3.198506 2.817731 2.893886 3.198506
50 3.960055 4.493139 4.416984 4.340829 4.112365 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.198506 3.274661 3.198506 2.970041 3.503126
60 4.340829 4.797759 4.569294 4.721604 4.18852 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.350816 3.426971 3.274661 3.503126 3.57928
70 5.026224 4.569294 4.797759 5.178533 4.493139 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 5.330843 3.807745 3.73159 3.503126 4.03621 4.112365

Analise estatística (15 pontos)


Profundidade Media VAR Sd CV CV %
0 0 0 0 0 0
10 0.022846 0.003065 0.055367 2.423431 242.3431
20 0.309697 0.256189 0.506151 1.634345 163.4345
30 0.465053 0.531899 0.729314 1.56824 156.824
40 3.810284 1.597049 1.263744 0.331667 33.16667
50 4.274829 0.813486 0.901935 0.210987 21.09873
60 4.427138 0.675125 0.82166 0.185596 18.55962
70 4.66068 0.451704 0.672089 0.144204 14.42041

XXV
Análise estatística com 3 médias combinadas
Media Media Sd
Prof(cm) Media 1 Media2 Media 3 total VAR 1 VAR 2 VAR 3 VAR combinado CV CV %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0!
10 0 0 0.068539 0.022846 0 0 0.005452 0.001817 0.042629 1.865873 186.5873
20 0.297004 0.060924 0.571162 0.309697 0.080846 0.002668 0.503403 0.195639 0.442311 1.428207 142.8207
30 0.214757 0.182772 0.997629 0.465053 0.016062 0.011251 1.036035 0.35445 0.595357 1.280192 128.0192
40 3.289892 5.330843 2.810116 3.810284 0.532168 0.143829 0.212496 0.296165 0.54421 0.142827 14.28267
50 4.264675 5.330843 3.228968 4.274829 0.039437 0 0.02923 0.022889 0.151291 0.035391 3.539113
60 4.523601 5.330843 3.426971 4.427138 0.052428 0 0.011599 0.021342 0.14609 0.032999 3.299884
70 4.81299 5.330843 3.838207 4.66068 0.068203 0 0.047788 0.038664 0.196631 0.042189 4.218936

XXVI
Anova

Profundidade o cm
Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)
Tratamento 3 0.0058 0.001933 1 4.07ns
Erro 8 0.015466 0.001933
Total 11 0.021265

Anova e Duncan
Profundidade 10 cm
T1= Floresta, T2= Bovino, T3= 1 lavoura, T4= gradagem

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 29.57181 9.85727 11.39179 4.07
Erro 8 6.922366 0.865296
Total 11 36.49418

Tratamentos Medias Trata Media O


T1 3.909285 T1 3.909285
T2 3.416817 T2 3.416817
T3 1.353019 T3 1.353019
T4 0.022846 T4 0.022846

Medias a considerar Amplitude na tabela sd di


i=4 3.47 0.537059 1.863593
i=3 3.39 0.537059 1.820629
i=2 3.26 0.537059 1.750811

Cálculo de
Pares de média diferença n. de posições di Diferença seg.
T1-t4 3.886438569 4 1.863593 Sim
T1-t3 2.556266257 3 1.820629 Sim
T1-t2 0.492468375 2 1.750811 Não
T2-t4 3.393970194 3 1.820629 Sim
T2-t3 2.063797881 2 1.750811 Sim
T3-t4 1.330172312 2 1.750811 Não

Resumo
T1 3.909285 a
T2 3.416817 a
T3 1.353019 b
T4 0.022846 c

XXVII
Anova e Duncan
Profundidade 20 cm
T1= Floresta, T2= Bovino, T3= 1 lavoura, T4= gradagem

Origem da variação g.l SQ QM F cal F (0.05)


Tratamento 3 39.40341 13.13447 11.83591 4.07
Erro 8 8.87771 1.109714
Total 11 48.28112

Tratamentos Medias Trata Media O


T1 4.335752 T2 4.782528
T2 4.782528 T1 4.335752
T3 4.295137 T3 4.295137
T4 0.309697 T4 0.309697

Medias a considerar Amplitude na tabela sd di


i=4 3.47 0.608198 2.110446
i=3 3.39 0.608198 2.061791
i=2 3.26 0.608198 1.982725

Cálculo de
Pares de média diferença n. de posições di Diferença seg.
T2-t4 4.472831325 4 2.110446 Sim
T2-t3 0.487391382 3 2.061791 Não
T2-t1 0.446775433 2 1.982725 Não
T1-t4 4.026055892 3 2.061791 Sim
T1-t3 0.040615948 2 1.982725 Não
T3-t4 3.985439943 2 1.982725 Sim

Resumo
T2 4.782528 a
T1 4.335752 a
T3 4.295137 a
T4 0.309697 b

XXVIII
Anexo no:1 Carta de solos da província de Inhambane e Legenda de Pambara 2

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