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propriedades
5 de Agosto de 2019
a1 , a2 , a3 , · · · , an , · · ·
Observação 1. Equivalentemente a definição acima, podemos definir uma sequência como uma
função f : N → R. Neste caso, os termos da sequência são a1 = f (1), a2 = f (2), a3 =
f (3), · · · , an = f (n), · · · .
elas são sequências diferentes, já que os termos da primeira sequência são da forma an = n para
todo n ∈ N, mas os termos da segunda sequência são da forma bn = n + 1 se n é impar e bn = n − 1
se n é par.
Definição 1.2 (Convergência). Dizemos que uma sequência an converge para um número real L
se para todo > 0 dado, existe N ∈ N tal que
Se não existe número real L satisfazendo essa propriedade, dizemos que an diverge.
1
Notação. Se an converge para L, denotamos
lim an = L ou an → L ou lim an = L.
n→∞
1
Exemplo 1.2. Seja 0 < a < 1, então lim an = 0. De fato, seja > 0, como a < 1, a > 1. Então, existe
N ∈ N tal que ( a1 )n > 1 . Ou seja, an < . O que é o mesmo que
1
Isso mostra que lim an = 0. Um caso particular desse exemplo é lim = 0.
2n
Exemplo 1.3. A sequência {1, 0, 1, 0, 1, · · · } diverge. De fato, suponha que converge para um dado
L, então dado = 1/2, é impossı́vel que |0 − L| < 1/2 e |1 − L| < 1/2, pois
e esses intervalos são disjuntos, ou seja, não tem interseção. Assim, é impossı́vel que exista L que
seja limite dessa sequência.
Observação 3 (Unicidade do limite). Uma sequência convergente {an } tem apenas um limite. De
fato, suponha que existam L1 e L2 tais que an → L1 e an → L2 . Então, para todo > 0 existem
naturais N1 e N2 tais que
Definição 1.3. (Divergência ao infinito) Diremos que a sequência {an } diverge ao infinito se para
cada número M dado, existe N ∈ N tal que se n > N , então an > M . Quando isso ocorre,
denotamos
lim an = ∞ ou an → ∞ ou lim an = ∞.
n→∞
Analogamente, se para cada número real m existir N ∈ N tal que se n > N , an < m, então
diremos que a sequência diverge ao menos infinito e denotamos:
2
Exemplo 1.4. A sequência an = na , diverge ao infinito para todo a > 0. De fato, dado qualquer
número M (suponha sem perda de generalidade que M > 0),
Então basta escolher N = M 1/a , de modo que se n > N , segue que an = na > M .
Teorema 1.4. Sejam {an } e {bn } duas sequências convergentes. Então, valem as seguintes regras:
Demonstração. Sejam A = lim an e B = lim bn . Dado > 0, existem N1 , N2 ∈ N tais que |an − A| <
/2 se n > N1 e |bn − B| < /2 se n > N2 . Então tomando N = max{N1 , N2 }, segue, pela
desigualdade triangular, que
As demais demonstrações são deixadas como exercı́cio (dica: veja em um livro de cálculo I a
demonstração dessas propriedades para limites de funções).
• lim −5 · an = −5 · lim an = −5 · 0 = 0;