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PET SCAN
A PET Scan é a sigla em inglês para a tomografia por emissão de pósitrons (Positron
Emission Tomography) e é uma modalidade de diagnóstico por imagem que permite o
mapeamento de diferentes substâncias químicas radioativas no organismo.
A vantagem da PET Scan sobre os demais exames de imagens é que ela permite
medir a atividade metabólica das lesões, demonstrando assim o grau de atividade
delas, podendo mostrar a presença de alterações funcionais antes mesmo das
morfológicas, permitindo um diagnóstico ainda mais precoce de doenças neoplásicas.
A PET Scan produz imagens mais nítidas que os demais estudos de medicina nuclear
e, além disso, informa acerca do estado funcional das estruturas examinadas e não só
do seu estado morfológico.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Na preparação para o exame, é necessário jejum de quatro a seis horas, bem como
uma alimentação pobre em carboidratos na noite que o antecede. Antecedendo o
exame, o paciente deve receber uma injeção de glicose ligada a um
elemento radioativo (quase sempre flúor radioativo) e cerca de sessenta minutos
depois deve submeter-se a uma tomografia computadorizada, quando então serão
tomadas imagens do corpo inteiro, durante cerca de 25 a 35 minutos, em média. A
PET Scan capta os sinais de radiação emitidos pelo elemento radioativo,
transformando-os em imagens e determinando assim os locais onde há presença
deste açúcar, demonstrando que neste local há um metabolismo acentuado. Então, as
regiões que metabolizam essa glicose em excesso, tais como tumores, regiões
do cérebro em intensa atividade e o coração aparecerão em vermelho numa imagem
criada por computador. O paciente deve permanecer na clínica por, pelo menos, duas
horas, após o que poderá reassumir suas tarefas diárias, sem restrições.
Principais indicações
Câncer de Pulmão
Linfoma
Carcinoma Coloretal
Tireóide
Melanoma
Testículo
- Indicado nos pacientes com seminoma metastático ou teratoma com massa residual
após tratamento.
- Indicado na avaliação de pacientes com suspeita de recorrência de seminoma ou
teratoma e imagem convencional duvidosa ou normal.
Sarcoma
Malignidade Ginecológica
- Estadiamento de câncer cervical de alto risco nas pacientes com doença avançada
localmente no imageamento convencional apresentando suspeita, como no caso de
nódulos pélvicos anormais na RM.
- Indicado para avaliação recorrência de carcinoma cervical e endometrial quando a
imagem convencional é duvidosa.
- Indicado no reestadiamento antes da cirurgia de exenteração.
- Pode ser útil em pacientes com carcinoma de ovário que apresenta CEA-125 em
níveis crescentes ou duvidosos e com imagem duvidosa.
- Para verificar a resposta à quimio e à radioterapia em pacientes selecionados com
massa residual após o tratamento.
Câncer Hepático-pancreático-biliar
- Indicado em pacientes com adenocarcinoma pancreático operável quando a imagem
convencional é duvidosa para metástases e que o PET/CT pode ser decisivo quanto à
operabilidade.
- Indicado em pacientes com malignidade hepato-biliar primária potencialmente
operável, sendo a imagem convencional duvidosa ou negativa para doença
metastática em que o PET/CT pode ser definidor de operar ou não.
- Indicado em pacientes selecionados com suspeita de recorrência de câncer hepato-
pancreato-biliar sendo o PET/CT decisivo quanto à operabilidade ou não.
Síndrome Paraneoplásica
Carcinoma Neuroendócrino
- 18F-FDG PET/CT pode ser de valor em pacientes selecionados com tumores neuro-
endócrinos pouco diferenciados para estadiamento antes do tratamento.
- Peptídeos marcados com Gálio-68, por exemplo o ocreotato-dota podem ajudar em
pacientes selecionados com tumores neuroendócrinos bem diferenciados.
- PET/CT pode ajudar no cuidado de crianças e adolescentes com tumores raros como
tumor de Wilms, neuroblastoma, hepatoblastoma e outros.
Tumores Cerebrais
Indicações Neurológicas
Indicações Cardiológicas
Vasculite
Miscelânea
Deve-se medir a densidade óssea por meio de densitometria óssea para monitorar as
pessoas em risco, obter uma medida quantitativa da perda óssea e monitorar os
pacientes em tratamento
Outra questão sobre a diferença entre as duas patologias também é definido pela
OMS, osteoporose caracteriza-se como uma doença metabólica sistêmica, onde há
perda da massa óssea e da microarquitetura do tecido ósseo, a osteopenia por sua
vez, há perda de massa óssea porém não há perda da microarquitetura do tecido
ósseo (BEGHETTO et al 2014).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Caso a paciente acredite estar grávida, ela deve notificar seu médico. A rotina diária
antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos, bebidas ou
medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham cálcio. Estes
medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria
óssea.
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões,
broches, etc)
CATETERISMO CARDÍACO
Começou com Hales em 1711, colocando tubos nos dois ventrículos de um cavalo,
no século XIX passou pelo desafio da fisiologia a Claude Bernard, sofisticou-se
com a habilidade de Chauveau e Marey, começou a ser aplicado no coração
humano pelo arrojo de Forrsmann em 1929, foi desenvolvido sistemática e
cientificamente por Cournand e Richards pelo lado direito da circulação na década
de 1940, passou para o lado esquerdo do coração por Zimmerman, Cope, Ross,
Seldinger na década de 1950, por um acidente entrou nas coronárias pela mão de
Sones em 1958, chegando à coronariografia percutânea em 1967, conduzido por
Judkins e Amplatz, à angioplastia devido a uma recanalização periférica acidental
por Dotter em 1963, tornou-se terapêutico em 1966 por Rashkind, inaugurou a era
da recanalização coronariana pelo balão de ACTP de Gruentzig em 1977,
conquista que foi ampliada pela guia de Simpson em 1982, pelo stent de Sigwart
em 1984 e pelo stent revestido em 1999, por Sousa.
O cateterismo cardíaco pode ser usado para fazer vários testes, incluindo
Angiografia
Ultrassonografia intravascular (USIV)
Medição do débito cardíaco (DO)
Detecção e quantificação de shunts
Biópsia endomiocárdica
Medições do metabolismo do miocárdio
Esses exames definem a anatomia arterial coronariana, função cardíaca e
hemodinâmica arterial pulmonar para estabelecer os diagnósticos e ajudar a
selecionar o tratamento.
Insuficiência renal
Coagulopatia
Febre
Infecção sistêmica
Arritmia ou hipertensão descontrolada
Insuficiência cardíaca descompensada e
Alergia a agente de contraste radiopaco em pacientes que não foram pré-
medicados de maneira adequada
A seguir é realizado curativo compressivo local. No caso do exame ser realizado pelo
braço, será realizado somente fechamento e curativo local. O curativo será checado
periodicamente, para averiguar a presença de sangramento local.
A administração de soro e líquidos por via oral, após o exame, será realizada para
facilitar a retirada do contraste do organismo.
Por ocasião da liberação do paciente para sua residência, será obrigatório o
acompanhamento de familiar ou responsável.
A necessidade de novos procedimentos, medicações, dieta e atividades diárias serão
discutidas antes da alta hospitalar com o médico do paciente e com o cardiologista
intervencionista.
Heinrich Quincke
sua principal contribuição para a medicina interna foi a introdução da punção lombar para
fins diagnósticos e terapêuticos.
As contraindicações relativas incluem
Infecção no local da punção
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM