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GESTÃO DA MANUTENÇÃO
Até algum tempo, a manutenção industrial era vista como um serviço que representava maior custo
para as empresas e que apenas tinha serventia quando um equipamento quebrasse ou apresentasse
alguma falha que reduzisse bastante seu desempenho. Com o passar do tempo, essa visão de gestão nas
indústrias e empresas mudou bastante e muitas delas investem pesado no setor de manutenção como
uma forma de diminuir custos com trocas de peças, manter o setor produtivo sempre com a máxima
eficácia e assegurar a competitividade industrial entre tantos players no mercado.
Isso porque a manutenção não é apenas uma solução “tapa buraco” quando um equipamento quebra,
um sistema falha ou uma peça apresenta algum tipo de avaria ou desgaste. Na verdade, a manutenção
industrial é essencial para garantir o sucesso dos processos de manufatura quando abrange ações
preventivas, detectivas e também corretivas. O ditado que diz: “antes prevenir do que remediar” pode
perfeitamente ser aplicado aos conceitos de manutenção industrial. Como parte fundamental do bom
desempenho de maquinários e sistemas, um planejamento de manutenção e planos de grandes paradas
de manutenção fazem todo o diferencial na realização de um trabalho que nunca termina, mas que
precisa de investimentos e, principalmente, de credibilidade a fim de oferecer, como resultado,
confiabilidade e disponibilidade de máquinas e equipamentos full-time.
Entre os indicadores de manutenção, os mais usados são o FMEA ou FMECA, PDCA, Manutenção
Produtiva Total, estudos de confiabilidade, MTBF e MTTR. Outras ferramentas como diagrama de Pareto,
análise da causa raiz da falha, custos de manutenção, Manutenção Centrada na Confiabilidade,
histogramas e árvore de falhas de eventos possuem igual relevância no setor de manutenção,
especialmente para os engenheiros de confiabilidade, que utilizam esses parâmetros com o intuito de
montar um banco de dados preciso e eficaz. Para gerenciar de modo eficaz cada um desses indicadores,
grande parte das empresas adotam software de gestão de manutenção, onde um banco de dados fica
cadastrado no sistema e permite a localização rápida e otimizada de todo o histórico de manutenção,
além do histórico de todas as máquinas e componentes.
A termografia infravermelha é aplicada com uso de aparelhos de termografia capazes de detectar falhas
em sistemas e circuitos elétricos por exemplo. Já o sistema FRACAS, que em português significa Relatório
de Análise de Falhas e Ação Corretiva, é um sistema automatizado que registra falhas nos sistemas e faz
a análise de dados coletados, formando, posteriormente, um relatório que ajudará os gestores a aplicar a
manutenção corretiva de acordo com cada caso. Este sistema é aproveitado por muitas empresas,
visando aumentar a confiabilidade das máquinas e também sua vida útil.
Um Relatório de Análise de Falhas e Ação Corretiva, também conhecido como Sistema FRACAS (Relatório
de Análise de Falhas e Ação Corretiva), em inglês, Failure Reporting and Corrective Action System - pode
ser utilizado para registrar falhas no sistema e analisar os dados elaborados em relatório. Com uso do