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SF/20026.09072-60
Altera a Lei 11.196, de 2005 para permitir
que o excedente do percentual dos
dispêndios com pesquisa tecnológica
excluído do lucro líquido das empresas
possa ser aproveitado em períodos de
apuração posteriores.
“Art. 19. Sem prejuízo do disposto no art. 17 desta Lei, a partir do ano-
calendário de 2006, a pessoa jurídica poderá excluir do Lucro Líquido,
na determinação do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL, o valor
correspondente a até 60% (sessenta por cento) da soma dos dispêndios
realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como
despesa pela legislação do IRPJ, na forma do inciso I do caput do art.
17 desta Lei.
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que sejam utilizados.”
JUSTIFICAÇÃO
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ter suas atividades de P&D afetadas negativamente afirmam, também, que o
prazo máximo para não haver maior agravamento da situação é até o final de
maio.
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É sob essa ótica que as empresas buscam apoio para minimizar o risco
tecnológico e o desembolso financeiro do projeto de inovação. Vem desse
processo a necessidade de se ter políticas públicas favoráveis à mitigação do
risco tecnológico, evoluindo e amadurecendo a tecnologia a ponto de
viabilizar seu fornecimento em escala.
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Outros incentivos à P&D existentes no Brasil, criados ou recriados
após a Lei do Bem, já consideram a necessidade de que o incentivo não
deve estar restrito ao resultado fiscal da empresa. Tal é o caso do Capítulo
II do Programa Rota 2030 (Lei 13.755/18), em que as empresas do setor
automotivo que investem em projetos de P&D podem realizar uma dedução
no IRPJ e CSLL, que varia entre 10,2% e 12,5% da despesa efetivada
nesses projetos. No Artigo 11 dessa Lei, no parágrafo § 3º, permite-se que
o benefício gerado, caso não tenha aplicabilidade no ano em questão, pode
ser utilizada em períodos de apuração subsequentes.
em prejuízo fiscal já não recolheria IRPJ nem CSLL. Isso porque o presente
pleito apenas traz a possibilidade de se utilizar os dispêndios já investidos
em períodos posteriores. Vale notar que pela sugestão proposta, no caso
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específico da Lei do Bem, não será preciso nenhuma adequação no
Regulamento do Imposto de Renda, pois ao se tratar de uma redução de base
de cálculo dos tributos, a regra existente se aplicaria automaticamente.
Ante todo o exposto, contamos com o apoio dos Nobres Pares para a
aprovação desta relevante proposição.