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Snow Falls e The Price of Gold de Once upon a time

Análise Crítica

RESUMO CRÍTICO

O episódio “Snow Falls” é o terceiro da primeira temporada da série


estadunidense Once upon a time, criada por Edward Kitsis e Adam Horowitz, baseada
em contos de fadas tradicionais. Neste episódio, é contada a história de Mary Margaret e
seu dilema de desconfiar que haja um amor verdadeiro. Esta moça encontra um rapaz
em coma no hospital, e um garoto, filho da prefeita, Henry Mills, percebe que essa
história é a mesma do conto da Branca de Neve, ou seja, que Margaret representa a
Branca de Neve e só ela pode acordar o moço da maldição do coma, e que esse moço é
representado no conto pelo Príncipe Encantado James.
A história discorre nos dois mundos, no real e no do conto, onde no primeiro a
moça vai se apaixonando pelo homem e com a ajuda de Henry e de Emma, a única que
pode quebrar maldições porque não foi amaldiçoada, nota aos poucos que há um
sentimento forte entre eles, mas o seu desejo se esfria quando a esposa dele vai visitá-lo
no hospital, e isso depois de a moça ter conseguido reanimá-lo do coma e salvá-lo
quando saiu do hospital a uma floresta.
No conto, Branca de Neve é uma ladra, e rouba o Príncipe Encantado James, que
estava prestes a casar, quando saíam ele e sua noiva para a floresta rumo ao palácio.
Como a moça roubara uma jóia muito preciosa, um anel, saiu o príncipe à sua captura.
Ele a encontrou, mas a moça conseguiu fugir, mas foi encontrado pelos homens da
Rainha, quem ordenou a morte da jovem, quando, de repente, o príncipe reaparece e
salva a vida dela. A Branca de Neve já tinha vendido as jóias aos Trolls, e foi até eles,
para retribuir o favor que o Príncipe lhe havia feito de salvar-lhe a vida, para comprá-las
de volta. Os Trolls desconfiam que os dois sejam servos da realeza e tentam matá-los. A
moça consegue escapar, mas o rapaz fica para trás, momento no qual a jovem o salva. O
Príncipe sai com as jóias e se despede da moça, embora sentido que está atraído por ela.
Enfim, nos dois mundos, as moças não acreditam no amor provindo de um
homem, mas no decorrer das estórias, ela vai percebendo que esse amor existe, e que vai
se concretizar por meio de um homem, único, ideal, belo, misterioso e aos poucos
perfeito, de uma forma que elas nunca haviam imaginado: Margaret, no seriado, se
apaixona pelo homem em coma, que apareceu de repente, jovem e bonito; Branca de
Neve, no conto de fada, descobre o amor a partir de que conhece o Príncipe James.
No episódio The Price of Gold, é contado sobre a vida de Ashley, do mundo
real, e sobre Cinderela, no mundo do conto de fadas. Cinderela é uma jovem que não é
feliz por causa do regimento da sua casa, da vida que lhe faz ter a sua madrasta, e roga a
Rumplestiltskin que a ajude a abandonar para sempre sua horrenda rotina, prometendo-
lhe que, ajudando-a, daria tudo que ele desejasse. A jovem ficou bela, e casou com o
Príncipe Thomas, passando a ser chamada de Ella. O que quis, porém, Rumplestiltskin,
foi o primogênito da princesa, mas seu marido, junto com os da realeza, fizeram com
que o acordo não fosse concretizado, o que acabou fazendo com que Thomas sumisse, e
que só apareceria se o bebê fosse entregue a Rumplestiltskin.
Ashley é, portanto, a representação no mundo real de Cinderela. É uma jovem de
19 anos que está grávida, vive com a madrasta e duas irmãs, mas separada do pai da
criança que esperava. Ela invade a loja do misterioso Sr. Gold, representação de
Rumplestiltskin, o qual a busca para vingar-se tirando-lhe a criança ao nascer. Henry
percebe a semelhança de Ashley e a Cinderela do conto, e conta tudo a Emma, que mais
uma vez não confia a princípio no garoto. Emma percebe que o trabalho que ela
conseguiu há pouco se transformou em uma enrascada, ou seja, ela tinha que dar o filho
de Ashley ao Sr. Gold. No final, a jovem consegue ficar com a guarda da criança porque
Emma faz outro acordo ao Sr. Gold: o de fazer qualquer coisa por ele, quando ele
desejasse ou precisasse.
Tanto no mundo real, como no mundo mágico, percebemos um mesmo enredo.
Rumplestiltskin e Sr. Gold deseja ardentemente o primogênito das respectivas Cinderela
e Ashley. Em síntese, as duas moças sofrem, pelo trabalho escravo doméstico, são
infelizes, vivem com madrastas, e buscam até conseguir a mudança de vida: serem
mães, felizes e, por fim, provam que podem ser responsáveis.

DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS EPISÓDIOS ANALISADOS DE


ONCE UPON A TIME E OS CONTOS DE FADAS TRADICIONAIS ILUSTRADOS
NO SERIADO

Conto tradicional – Branca de Neve e os


Episódio 3 – Snow Falls
sete anões

 A estória de Branca de Neve


começa no palácio, onde, ainda
criança, ela era rejeitada pela
 Branca de Neve aparece, no mundo madrasta por ser a mais bonita
encantado, já fora de casa, e adulta, entre todas, e só depois, já
vivendo sozinha pelos bosques; crescida, é que ela a manda
embora para os bosques,
ordenando até a um dos seus
servos que a mate;

 O Príncipe só aparece no final


 Tanto Margaret, representação de da estória, e sem nome;
Branca de Neve no mundo real,
como Branca de Neve, no mundo
mágico, encontram à pessoa amada
no início das tramas: Margaret
encontra a David Nolan num
hospital em coma, e Branca de
Neve encontra o Príncipe
Encantado James na floresta;

 Branca de Neve é perfeita


 Branca de Neve, no mundo mágico,
exteriormente, e por dentro uma
é bonita em aspecto físico, porém, é
pessoa tão dócil que quase não
ladra;
sabe negar propostas;

 Branca de Neve e Margaret não


acreditam em um amor verdadeiro,  Branca de Neve não nega unir-
e se mostram decepcionadas com se ao Príncipe, e não desconfia
os homens; não acreditam em um de seu amor logo que o conhece;
amor à primeira vista, mas se
sentirão aos poucos apaixonadas e
aderirão ao amor provindo de um
homem;

 Branca de Neve vive sozinha na  Branca de Neve se refugia na


floresta, se escondendo da Rainha; casa de sete anões, meio à
floresta, por medo da Rainha;

 Branca de Neve rouba utensílios do  Branca de Neve compra


Príncipe para vender e fugir para utensílios da própria Rainha
outro lugar, para escapar de uma disfarçada, engodada por sua
vez por todas da Rainha; inocência, para satisfazer a
vontade da vendedora;

 Branca de Neve não consegue se


casar com o Príncipe Encantado  Branca de Neve se casa com o
James, nem Margaret com David Príncipe no final da estória;
Nolan;

 Depois que manda que um


 A Rainha busca Branca de Neve caçador mate Branca de Neve e
para matá-la, todavia mandando ele não o faz, ela mesma vai até
que um caçador a mate; a moça e tenta matá-la, que é o
que só vai acontecer no terceiro
encontro das duas;

 A Rainha quer que o caçador  A Rainha manda o caçador


arranque o coração de Branca de matar Branca de Neves e trazer
Neve e o traga para ela como prova para ela como prova os pulmões
da morte; e o fígado da jovem;

 Branca de Neve se transforma


em dona de casa, da casa dos
 Branca de Neve é independente; sete anões, cozinhando, fazendo
as camas, lavando, cosendo,
costurando e deixando tudo
limpo, enquanto os anões
trabalhavam;

 A Rainha tem inveja de Branca


 Não há muitas informações sobre a de Neve, porque desde criança
personalidade da Rainha, madrasta era bonita, e cresceu se tornando
de Branca de Neve; a mulher mais bonita entre
todas: branca como a neve,
vermelha como o sangue e negra
como o mogno;

 Branca de Neve morre ao se


encontrar por terceira vez com a
invejosa Rainha, mas ressuscita no  Branca de Neve não morre;
momento em que o Príncipe está
levando-a a caminho do palácio;

 A Rainha morre literalmente de


 A Rainha não morre. tanta inveja e ódio de Branca de
Neve, quando, por fim,
presenciou sua glória na festa de
casamento.

Episódio 4 – The Price of Gold Conto tradicional – Cinderela

 Cinderela é enteada da nova


 Cinderela, no mundo mágico, Rainha, e vive como uma
aparece como uma empregada empregada doméstica, a serviço,
doméstica, vestida de cinza, suja, principalmente, das irmãs e da
triste, mas com desejo de ir à festa madrasta; suas irmãs lhe deram
que ia acontecer no palácio; no tamancos e um vestido, o qual
mundo real, Ashley Boyd, sempre se melava de cinza quando
representação de Cinderela, já ela estava cumprindo com os seus
aparece grávida e, da mesma afazeres na cozinha; ela se vê
forma que no mundo mágico,
muito triste pela vida que leva com muito triste e quer sair da vida de
as irmãs e madrasta; escrava;

 Cinderela plantou um talo de avelã


em cima da cova de sua mãe, e três
vezes ao dia ia lá a derramar suas
 Cinderela não visita a cova, ou o
lágrimas e súplicas, momento o
túmulo de sua mãe;
qual conheceu um passarinho
branco que começou a atender
seus pedidos;

 Cinderela recebe a ajuda de


Rumplestiltskin para entrar na
 Cinderela recebe a ajuda da árvore
festa; este homem usa uma vara
que crescera na cova de sua mãe: a
mágica e a deixa linda, com um
árvore a adorna com um vestido de
belo vestido e adornada de jóias,
ouro e prata, e sapatos de prata e
em troca de um favor que ela tinha
seda;
que fazer para ele assim que
conseguisse casar;

 A madrasta de Cinderela usa de


 Ninguém impede que Cinderela vá todas as artimanhas para que a
à festa; jovem não vá à festa no palácio
real;

 Há uma festa de três dias, onde o


 Cinderela logo se casa com o Príncipe conhece Cinderela, e não
Príncipe Thomas; quer mais dançar com outra; nos
três dias, Cinderela consegue
escapar do Príncipe; depois disso,
há outra festa para o casamento
dos dois;

 Cinderela não engravida, nem


 Cinderela engravida do Príncipe tampouco há relato do que
Thomas; aconteceu entre os dois durante o
casamento;

 No mundo real, há uma  No conto tradicional, há uma


desconfiança, por parte da desconfiança, por parte da
madrasta e das irmãs de Ashley, madrasta e das irmãs de Cinderela,
representação de Cinderela, sobre sobre se ela tem condições de ter
se a jovem tem condições de um marido;
cuidar de um filho;

 Cinderela consegue ter o filho;  Cinderela consegue casar e se


tornar Rainha;

 Rumplestiltskin tenta tomar a  As irmãs de Cinderela tentam


criança de Cinderela, mas não ganhar o amor do Príncipe, mas
consegue. ele as rejeita.

PERSONAGENS ENVOLVIDOS NOS EPISÓDIOS ANALISADOS DE ONCE


UPON A TIME NO MUNDO REAL E NO MUNDO MÁGICO

Mundo real - Storybrooke Mundo encantado – Conto de fadas

 Vida real – Ginnifer Goodwin, ...e Branca de Neve


interpretando Mary Margaret Blanchard

Vida real – Jennifer Morrison, Não faz personagem


interpretando Emma Swan no mundo encantado.
Vida real – Lana Parrilla, interpretando
Regina Mills
...e a Rainha Má

Vida real – Josh Dallas, interpretando ...e o Príncipe Encantado James


David Nolan

Vida real – Jared S. Gilmore,


interpretaando Henry Mills

Não faz personagem


no mundo encantado.

Vida real – Robert Carlyle, interpretando


Mr. Gold
...e Rumpelstiltskin

Vida real – Tim Phillipps, interpretando ...e o Príncipe Thomas 


Sean Herman

...e Cinderela
Vida real – Jessy Schram, interpretando
Ashley Boyd
COMENTÁRIO CRÍTICO

Este trabalho tem como objetivo principal analisar criticamente os episódios 3 e


4, Snow Falls e The Price of Gold, da primeira temporada do seriado estadunidense
Once upon a time, e os contos de fada tradicionais que neles estão inseridos.
Esta série, criada por Edward Kitsis e Adam Horowitz, está baseada nos contos
tradicionais, principalmente nos dos irmãos Grimm: estórias da Chapeuzinho Vermelho,
Branca de Neve, Cinderela, A Bela Adormecida, entre outros. Edward nascido em
Minneapolis, Estados Unidos, é um escritor americano e produtor televisivo; é muito
conhecido por ser um dos inventores e escritores da série Lost. Adam Horowitz, amigo
de Kitsis, é co-autor de Lost e também da série Once upon a time. Horowitz é outro
escritor e produtor americano, que sempre trabalhou ao lado de Kitsis em suas
produções.
Nos episódios analisados, percebemos a influência do conto da Branca de Neve
e os sete anões e a Cinderela para a formação da trama do mundo real, em Storybrooke.
Nesta cidade, algumas pessoas entram em conflito consigo mesmas e com suas
identidades, e o que vai ajudá-las ao autoconhecimento é se as mesmas atuarem
literalmente no mundo real assim como suas representações atuam metaforicamente no
mundo simbólico.
Branca de Neve e os sete anões e Cinderela são considerados contos de fada,
porque, como informa Coelho (1987):
Seus argumentos desenvolvem-se dentro da magia feérica (reis,
rainhas, príncipes, princesas, fadas, gênios, bruxas, gigantes, anões,
objetos mágicos, metamorfoses, tempo e espaço fora da realidade
conhecida, etc.) e tem como eixo gerador uma problemática
existencial (p. 13)

Nos dois contos, além de nos depararmos com rei, rainha, príncipe, princesa,
anões, etc., sentimos esse problema existencial, ou seja, Branca de Neve e Cinderela
sofrendo perseguições por parte de suas madrastas, que até põem em risco suas vidas.
Branca de Neve chega, inclusive, a morrer envenenada pela madrasta por causa de sua
beleza que excedia à de todas, enquanto Cinderela sofreu o castigo da escravização. Nas
duas tramas, elas conseguem superar todas as dificuldades e maldições, e acabam se
tornando rainhas.
Os contos de fada foram aos poucos se adaptando ao público infantil, pois no
princípio tinham temáticas fortes, estórias baseadas em histórias de sofrimento,
limitações e sangue, voltadas para os de adultos: “os conhecidos contos clássicos
infantis têm suas origens em tempos bem mais recuados, e nasceram para falar a
adultos” (COELHO, 1987, p. 16).
No que se diz respeito à origem no contexto geográfico, podemos afirmar que os
contos de fada, embora em estruturas diferentes das de hoje, surgiram no oriente e entre
o povo celta: “os vestígios mais remotos, localizados por esses estudiosos, remontam a
séculos antes de Cristo e provêm de fontes orientais e célticas que, a partir da Idade
Média, foram assimiladas por textos de fontes européias” (COELHO, 1987, p. 16-17).
Com o passar do tempo, as estórias de fada foram domando a mente das
crianças, ampliando-a, e localizando elas no mundo, fazendo-as entender as coisas que
giram a sua volta: “o conto de fadas ajuda a criança a entender-se a si própria, a se
orientar para encontrar soluções para os problemas que a conturbam, etc., isso tem
sempre significado metafórico” (BETTELHEIM, 1987, p. 188). Portanto, o valor que
tem uma narrativa fantástica é imensurável. Ao ler ou escutar um conto de fada, a
criança vai aprender sobre o mundo do seu jeito, e além de tudo vai aprender sobre si,
que é capaz de cumprir missões, que tudo que vê pode tornar-se palpável, possível de
conquistar, ou seja, buscando sempre possibilitar o impossível e mudar o imutável,
apesar de também conhecer os seus limites: “Ela sente com os contos de fadas que ser
um ser humano neste nosso mundo significa ter de aceitar desafios difíceis, mas
também encontrar aventuras maravilhosas” (BETTELHEIM, p. 189). No entanto, a
criança não só pode olhar-se a si mesma e encarar os desafios da sua vida, mas também
aconselhar e motivar a alguma outra criança ou até mesmo a um adulto a que encare
seus dilemas e os resolva literalmente como os personagens resolvem simbolicamente
em um conto de fadas. Um exemplo disso é a forma que Henry, no episódio 3, Snow
Falls, convence a Emma que Margaret e David Nolan foram feitos um para o outro,
assim como Branca de Neve e o Príncipe Encantado, por causa da similitude do enredo
das duas relações.
Por estas razões, pouco importará a uma criança ler ou escutar uma estória de
forma didática, isto é, com um teor científico, cheio de regras e palavras difíceis. O
adulto deve ler um conto de fada com a linguagem da criança, não levando em conta as
fantasias e “inverdades” que ali contêm, mas gozar da leitura porque a criança está se
deleitando: “uma experiência compartilhada de fruir o conto, embora o que contribua
para isto possa ser completamente diferente para a criança e para o adulto. Enquanto
a criança frui a fantasia, o adulto pode derivar do prazer da satisfação da criança”
(BETTELHEIM, 1987, p. 188).
São evidentes, nos episódios da série em análise, diversas temáticas típicas de
contos de fada, nas estórias de Branca de Neve e os sete anões e Cinderela. Em Branca
de Neve e os sete anões, temos: a) a cobiça; b) o orgulho; c) o preconceito; d) a
violência; e) o desengano; f) o sofrimento; g) a revolta; h) o amor difícil de acontecer;
entre outros temas. Em Cinderela, encontramos: a) a maldade; b) o preconceito; c) a
desconfiança; d) a chacota; e) o sofrimento; f) o desprezo; g) a humilhação; h) a revolta;
i) a superação; entre outros assuntos. Estas são as temáticas que coincidem: as tramas do
mundo real e fantástico da série com o respectivo conto tradicional. Para sair do
evidente, ou até mesmo por querer adaptar à televisão, aprouve ao autor de Once upon a
time mudar a estrutura, e modificar algumas temáticas dos contos na série, processo
necessário que bem ilustra Pellegrini (2003).
BIBLIOGRAFIAS E WEBGRAFIAS

PELLEGRINI, Tânia. Narrativa verbal e narrativa visual: possíveis aproximações. In:


Literatura, cinema e televisão. (Orgs.) Tânia Pellegrini [ et al]. São Paulo: Editora
Senac São Paulo: Instituto Itaú Cultura, 3002: 15-35.
BETTHELHEIM, Bruno. A necessidade infantil de mágica. In: A psicanálise dos
contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980: 59-67;

______________. Sobre a narrativa dos contos de fadas. In: A psicanálise dos contos
de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980: 59-67;

COELHO, Nelly Novaes. As narrativas Maravilhosas. In: O conto de fadas. São


Paulo: Ática, 1987: 1015;

______________, Nelly Novaes. As fontes. In: O conto de fadas. São Paulo: Ática,
1987: 16 – 71;

http://pt-br.once-upon-a-time.wikia.com/wiki/Edward_Kitsis - Acessado no dia 11 de


julho de 2013;

http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2009/resumos/R14-0024-1.pdf -
Acessado no dia 11 de julho de 2013;

http://onceuponatimebrasil.com - Acessado no dia 11 de julho de 2013;

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&oq=once+&gs_l=img.1.0.0l10.3436.4343.0.6155.5.5.0.0.0.0.298.743.2j2j1.5.0...0.0.0.
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