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A Entrada Da América No Comercio de Escravo
A Entrada Da América No Comercio de Escravo
De acordo com M´BOKOLO 2003-285 diz que foram vários os factores que
contribuíram para a penetração das colonias Americanas no comércio de escravos:
Mali e Songai
No século XVI dois grandiosos impérios rivalizavam no Norte da África ocidental, Mali
e o Songai. O império Mali reunia, já no século XIII, vários povos que deviam
obediência e tributos ao mansa, também conhecido como makinke (senhor da terra e da
chuva) dos mandingas.
O domínio mali se estendia do deserto à savana africana, e do litoral atlântico ao interior
do continente o que lhe garantia controlar a extração de ouro e os portos caravaneiros.
Com a decadência do império Mali dos mandingas, o Songai foi se estruturando como o
último grande Estado mercantil do Sudão ocidental. Assim como os mandingas, os
songais consolidaram seu poder estreitando os vínculos com o centro religioso
muçulmano, Meca. A estrutura administrativa do reino de Songai era bastante
complexa: o território era dividido em quatro vice-reinos, havia um sistema regular de
arrecadação de impostos, prevalecia o sistema de pesos e medidas árabe e um exército
que chegou a contar com cerca de cinqüenta mil escravos. O sucesso do comércio dos
portugueses no litoral contribuiu para a decadência do império songai, mais voltado
para o comércio transaariano.