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LEONARDO SOUZA DE VASCONCELOS

MATRÍCULA: 201515095-3
DIREITO TRIBUTÁRIO I
CONCEITO E TIPOS DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Aula 11/05:
Falar de obrigação tributaria, no fundo, é algo que nos traz a baila a questão da relação jurídica
tributaria. A relação jurídica tributaria é uma relação de natureza eminentemente
obrigacional. Todavia, nós podemos destacar nessa relação jurídica, elementos que são
importantes de serem observador e identificados, caracterizados para que o contribuinte
possa aferir se são validos os limites utilizados e impostos pelo ente, no procedimento de
tributação. De incidência tributária. O objeto obrigacional da relação jurídico tributaria, por
sua vez, sempre será de natureza tão somente econômica. Quando estudarmos a questão da
obrigação em si, nos nem sempre nos depararemos com a situação cujo conteúdo seja
obrigatoriamente de natureza econômica. No direito tributário nós poderemos ter, portanto,
obrigações que tem natureza econômica e obrigações que devem ser cumpridas sob pena de
atribuição de sanções de natureza tributária e ela traz obrigações que não são de natureza
econômica. Seriam daquelas que poderiam denominar de obrigações de fazer ou não fazer,
que difere da obrigação de dar, do direito obrigacional do código civil. Quando tratada no
âmbito do direito, tributário evidenciam uma obrigação de natureza econômica, mas em
outras circunstancias nós temos várias situações, como por ex a obrigação de um empresário
comerciante negociar um produto e terá que ter a manutenção regula, precisa, atualizada dos
seus registros contábeis. Isso é importante quando nós tratamos das questões relacionadas ao
ICMS, fiscalizações do ICMS por parte da autoridade tributaria. Portanto, isso, no fundo, não
tenha, embora não tenha a ver com a obrigação de dar, mas simplesmente com a obrigação de
fazer e não fazer, e, portanto, é uma obrigação que não carrega uma natureza eminentemente
econômica. Dentro dos elementos que configuram a relação jurídico tributária nos destacamos
a hipótese de incidência o fato gerador, a obrigação, sujeito ativo e sujeito passivo. Analisando
essas situações, esses elementos, nos poderemos observar que cada um deles está atrelado a
uma situação especifica que nós poderíamos inclusive atribuir a cada um dele uma
denominação distinta, poderia, quando fala de hipótese de incidência, de fato gerador, estar
falando no fundo do elemento material da obrigação jurídico tributária. E quando fala de
sujeito ativo ou passivo, poderia tranquilamente tratar como sendo atributos pessoais ou
elementos pessoais da relação jurídico tributária. Comecemos pela hipótese de incidência:
essa denominação pode muitas vezes vir a ser confundida com a expressão fato gerador
tributário. Quando falo pode ser confundida, está se referindo a uma possibilidade concreta.
Não está tratando de hipótese está falando de uma situação de natureza real, concreta. o
próprio código confunde essas noções em alguns de seus dispositivos ele trata de fato gerador,
mas no fundo não está tratando de fato gerador algum, e sim de hipótese de incidência. E essa
confusão precisa ser identificada para que a gente não possa ser traído pela expcusao do
legislador complementar que está num determinado momento se reportando a fato gerador
quando, no fundo, ele está tratando da hipótese de incidência. A hipótese seria o momento
abstrato previsto em lei e capaz de deflagar a obrigação tributaria., não sendo obrigatória, já
que se trata de um elemento de natureza abstrata, ou seja, no fundo, quando nós os
reportamos a hipótese de incidência, estamos falando acerca da descrição legal de um fato
tributário, que quando ocorrer fara assim nascer a obrigação tributário. Quando reporta a
hipótese de incidência, está se reportando a situações que estão no âmbito abstrato, da lei, e
não no âmbito concreto. Por ex, temos por definição que ser proprietário de imóvel territorial
urbano caracteriza a ideia tributária do IPTU. Mas essa é uma previsão legal, não significando
que o a pessoa é devedora do IPTU, pois só será devedor na medida em que vier concretizar
essa hipótese, denominada de hipótese de incidência, em outras palavras, a incidência
somente ocorrera quando da concretização no mundo dos fatos dessa hipótese. na medida em
que marconi passa a ser proprietário de um imóvel municipal no recife, pronto. Cumpriu a
hipótese, ou seja, agora não está se falando de uma situação na esfera abstrata, ele desceu da
nuvem para o real, concreto, não esta tratando simplesmente de hipótese de incidência, e isso
ocorre em qualquer relação tributaria, por ex, ICMS., a hipótese de incidência é a circulação de
mercadorias, ou e, alguns casos a prestação de serviços. Essa é a isso significa de que se passar
a visitar o Carrefour, e saindo de lá com a s mãos vazias, não deve ICMS algum, embora a
hipótese exista e está na lei e é abstrata, porem genérica e será aplicada todas vezes que a
situação fática da circulação da mercadora vier a ocorrer. Então se sai do Carrefour carregando
coisas e passa na máquina e pagou, ocorreu a relação jurídico tributária, que coloca como
contribuinte, agora de fato não apenas de direito, mas de fato contribuinte do ICMS, a relação
jurídico tributária saiu da previsão abstrata, da hipótese de incidência, para o plano da
realidade. E aqui, portanto, entra uma outra situação que demanda uma certa analisa, por ser
importante: o fato gerador, que e elemento da relação obrigacional jurídico tributária, tal qual
a hipótese de incidência, só que essas duas figuras operam em planos distintos. Uma é apenas
a previsão legal, o reflexo do que o legislador definiu como um fato tributário e o fato gerador
já significa a própria materialização da hipótese de incidência, da previsão legal, que é
genérica, e que em um dado momento se personifica e define, portanto, o sujeito passivo, que
há que é analisado e entendido, pois nem todo sujeito que parece passivo na relação jurídico
tributária o é, e daí a análise do sujeito passivo como elemento da obrigação tributária se
torna importante, altamente relevante, porque em várias situação aquilo que parece uma
situação de tributação válida sobre um determinado sujeito que surge da relação jurídico
tributária com o pretenso devedor de tributo, portanto na condição de sujeito passivo,
obrigado ao pagamento ou ao cumprimento de obrigações outras de natureza tributária, não é
o que de fato parece. De sorte que o fato gerador é algo que depende e tem ligação umbilical,
precisa, com a hipótese de incidência, não podendo ser diferente tendo em vista tudo que já
estudamos e aprendemos em relação as limitações constitucionais de tributar do estado e
sobretudo, no caso, do princípio da legalidade tributária. Quando o legislador constitucional
fala do princípio da legalidade tributária, ele está se reportando a questões que estão
relacionadas a hipóteses de incidência tributária, que ocorrerão ou não. Quando ocorrer,
estará diante daquilo que em direito tributário denominamos fato gerador, a hipótese de
incidência sozinha não gera nada, mas o fato gerador gera. Dai a importância de entender e
separar esses dois conceitos, é ler no ctn o dispositivo que define fato gerador, onde percebe-
se que o legislador não está se reportando a fato gerador algum, está se reportando a hipótese
de incidência. Do jeito que está lá não nasce nada e não é gerada coisa nenhuma, a situações
que autoriza a geração das consequências e efeitos tributários decorrentes da concretização
da hipótese e justamente quando nos estamos diante do fato gerador. Então, enquanto
hipótese de incidência refere-se a questão tributária no âmbito abstrato da lei, o fato gerador
aborda a questão tributária no âmbito concreto e fático da relação jurídica, que liga de um
lado o estado, sujeito ativo, a relação obrigacional, a obrigação tributaria e de outro ou
contribuinte ou responsável da condição de sujeito passivo. O CTN, portanto, peca no art. 114
ao dizer que “o fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência”. O legislador pretendeu definir fato gerador, mas essa
situação prevista em lei não gera nada, enquanto não ocorrer no mundo fático e nos limites do
que está definido. Portanto o legislador, no afã de definir fato gerador, acabou definindo a
hipótese de incidência. Sabendo nos a diferença entre elas, sabendo que uma situação
desenvolve-se no mundo abstrato, com uma noção abstrata, é a noção da lei, e sabendo que a
relação jurídico tributária, na verdade surge como consequência do cumprimento da hipótese
de incidência, da materialização, da concretude da hipótese de incidência, surge o fato
gerador. Hipótese de incidência refere-se a uma situação abstrata e fato gerador se refere a
uma situação de natureza real
Aula 13/05:
Começamos a falar de obrigação tributário, que é um tema dos mais importantes para nós
todos que lidamos com o direito tributário. A obrigação é importante porque na medida em
que nos a conhecemos, passamos a ter acesso ao conhecimento do crédito. Não que da
obrigação resulte automaticamente e, sobretudo na modalidade exigível, o crédito tributário.
De qualquer modo, a questão da obrigação tributária é extremamente importante. Nos
podemos dizer que a obrigação tributária surge com a ocorrência do fato jurídico tributário e
da incidência da norma tributária sobre esse mesmo fato. Nem todo fato jurídico é tributário,
mas quando é tributário, e sobre ele existe uma norma específica de incidência de tributação,
a materialização/ocorrência desse fato gera a obrigação. Na aula passada destacamos que
falar de obrigação tributária é tratar também de algo que envolve esse tema de uma maneira
mais geral, é falar da própria relação jurídica tributária, e falando disso vamos nos deparar com
a obrigação. Falar de obrigação é algo que não pode ser feito sem enfrentarmos a tal relação
jurídico tributária, pois a obrigação é um dos elementos da relação jur tri, então e a partir disso
e com essa informação é necessário também que a gente identifique quais seriam esses tais
elementos que nos poderemos destacar no âmbito da relação jur trib. Verificando o
doutrinador hugo de brito machado em seu manual de direito tributário, atlas 2018, quando
ele trata do obrigação tributaria no cap 5, informa num dado momento sobre o surgimento da
obrigação tributaria e diz “a obrigação tributaria surge, assim, da ocorrência do fato e da
incidência da norma tributária sobre ele à obrigação tributária”. Isso nos remete aquilo que
estávamos falando anteriormente, que a obrigação tributária é um elemento da relação
jurídico tributária. Se a obrigação tributaria inexiste, claro que o crédito dela decorrente, como
diz o CTN, também inexistiria. Quando falamos da relação jurídico tributária, observa que é
possível identificar alguns elementos que nos são muito caros. O primeiro elemento é o que
hugo machado diz ao afirmar que “surge assim, da ocorrência do fato e da incidência da norma
tributária sobre ele (o fato) a obrigação tributaria. Ao se referir acerca da incidência da norma
tributaria, o doutrinador ali esta trazendo a baila um dos elementos da relação jurídico
tributária para mostrar como é que aparece a obrigação tributaria, como no mundo jurídico
surgiria a obrigação tributária, ele se vale da elaboração de um procedimento que, ocorrendo
no mundo dos fatos, tem como efeito o aparecimento dessa obrigação tributária. Então
poderia citar, para tomar por empréstimo a expressão que hugo machado utiliza “a norma
tributaria”, poderia agora transformar essa expressão num dos elementos que são típicos e
caraterísticos da relação jurídico tributária, que é a hipótese de incidência - a lei tributária. Não
há tributação sem lei anterior que a preveja, principio da legalidade. Então não pode falar de
obrigação sem levar em conta a figura da lei. Estamos dentro de uma situação onde toso
fundamento está alicerçado na lei e, em certas situações, na lei no sentido estrito, e não
apenas no sentido lato. A obrigação, certo tipo de obrigação, só resultará da aplicação da lei no
sentido estrito. Estaria falando de um dos elementos típicos da relação jur trib, que é a
hipótese de incidência. Que quando ocorre no mundo dos fatos, portanto sai do abstrato para
o real, quando estava no abstrato falava-se da hipótese de incidência, da lei, que é abstrata – a
lei é geral, não individualiza. Quando isso acontece, se materializa/personifica no mundo
concreto, agora já esta numa outra esfera, lidando com outro elemento da relação jur trib, que
é o fato gerador, a que faz referencia no CTN de forma expredss. Essa relação jur trib, tambem
não pode ser analisada sem que se identifique, e identificando possa saber se o cliente é
aquela que esta previsto na lei, podendo não ser. Ai toda constrção e cibrança de tributo sobre
o cliente vai por agua abaixo. É preciso que se identifique tambem dois outros elementos da
relação jurídico tributária, que são de natureza subjetiva: sujeiro ativo e sujeito passivo. Sem
falar que temos que identificar tambem elementos de natureza valorativa, sem o que não há
como aferir o tamanho, o valoe dessa obrigação. Quando se fala de elementos valorativos da
relação jur trib, esta falando especificmaente sobre duas wuestoes, as aliquitas e as bases de
calculo sobre as quais as aliquitas serão aplicadas na medida da definição na hipotese de
incidência, na medida da indicação da previsão legal. Tudo isso atrelado a sujeitos específicos.
Tudo isso sendo efetivado por meio de um sujeito ativo competente. tudo isso definindo uma
obrigação. Portanto, a obrigação não é algo que pode ser tratado, embora pudesse, é
necessário que para um bom entendimento, que nos façamos essa discussão como já
começamos a fazer na aula passada, inserindo a questão da obrigação dentro de um contexto
maior da relação jur tributaria. Por outro lado, embora alguns doutrinadores entendam que o
objeto obrigacional, de natureza tributária, é sempre econômica, isso não é uma verdade.
Nem sempre o objeto obrigacional da obrigação a que se refere, no âmbito de uma relação jur
trib, ela tem conteúdo econômico. O trabalho que eu propus vai discutir justamente isso. Não
existe no campo do dir trib, obrigações que sejam tão somente de conteúdo econômico. Tem
também a possibilidade de lidar com obrigações tributarias outras, que também devem estar
alicerçadas em hipótese de incidências próprias, e devem estar alicerçadas em fato geradores
próprios, e que devem unir sujeitos da relação tributárias próprios, segundo o comando da lei,
da hipótese de incidência, da lei tributaria, vai ter também obrigações outras de conteúdo não
econômico. Então, para simplificar, de maneira cautelosa, pode-se relacionar as obrigações
econômicas - de natureza de fundo econômico, à obrigação que no direito civil denominaria de
obrigação de dar. Mas no dir trib também existe uma serie de situações de obrigações que não
carregam consigo conteúdo econômico nenhum que poderia, tomando por empréstimo
aquele entendimento do direito civil do campo do direito obrigacional, que seriam as
obrigações de fazer ou não fazer. Então não se pode restringir conceito de obrigação tributaria
a algo que sempre tenha que ter conteúdo econômico. O próprio CTN, na verdade, deixar isso
muito claro. Quando falei de lei tributária e associou isso ao conceito de hipótese de
incidência, ele destacou na aula passada que esse é um conceito que situa-se num plano da
abstração. Todavia, para a finalidade a que se propõe essa discussão, não é necessário tão
somente, embora seja indispensável, não é necessário tão somente que se ocupe da hipótese
de incidência. O simples fato da existência da hipótese de incidência não significa
necessariamente que teria ocorrido, num dado momento, uma obrigação tributária. Essa
obrigação tributária resulta, segundo hugo de brito, surge da ocorrência do fato e da
incidência da norma tributária. Então, na verdade, quando isso ocorre, nos passamos para um
outro plano de abordagem. Passamos para o plano que o CTN começa a tratar como fato
gerador. O fato gerador é a materialização da hipótese de incidência, portanto não esta mais
no campo abstrato, mas sim no campo real, no campo fático. E é so quando isso ocorre que
surge a obrigação. Por isso o CTN diz que a obrigação tributária surge com o fato gerador.
Todavia, o código tributário é falho em alguns dispositivos, carecendo de um melhor
tecnicismo, muitas vezes criando uma confusão entre conceitos que são distintos. vejamos o
que dia o art. 114 do CTN: “o fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei
como necessária e suficiente a sua ocorrência. Para o legislador do CTN, o fato gerador é a
situação definida em lei. Isso é um equívoco, pois se toda situação definida em lei já trouxesse
consigo a obrigação, estaríamos fritos. Ao entrar em qualquer supermercado e andar, já
estaria sendo imediatamente tributado. Existe uma norma de incidência tributaria acerca do
ICMS, que se refere a mercadorias. Mas o simples fato da existência dessa norma, até o
momento em que o fato tributário venha a ocorrer no plano concreto, não ocorre tributação.
Então essa afirmativa que o legislador do CTN, no art. 114 faz acerca do fato gerador não tem
nada a ver com o fato gerador. Ele está definindo outra coisa.. a hipótese de incidência. O
legislador confunde lei com a noção real do fato jurídico tributário e a obrigação, embora
decorra da lei, ela tenha como base primeira a lei, ela surge não com a lei, surge com a prática
do ato, com a prática do ato relacionado a um fato jurídico tributário. São duas situações
totalmente distintas. Mas no art. 114, o legislador, mesmo sem dizer nada a respeito, já traz a
baila um tipo de obrigação. Ele fala fato gerador da obrigação principal. Então se está falando
de obrigação principal, pode-se deduzir que existem obrigações que não são principais. O fato
gerador, portanto, não nos moldes definidos, ----- todavia ele é responsável pela configuração
da relação jurídico tributária. E o fato gerador também é responsável pela definição da
natureza jurídica do tributo. Porque se diz que aquilo é um imposto e porque se diz que aquilo
é uma taxa. Porque se diz que aquilo é um empréstimo compulsório, não é taxa nem imposto?
Se diz isso porque o faço com base na identificação das distintas naturezas jurídicas com as
quais eu estou tratando no campo das relações jurídico tributárias. A taxa tem uma
característica, uma natureza jurídica própria. O imposto também tem uma natureza jurídica
perfeitamente identificada. Por isso, em face da natureza jurídica, é que o STF, num dado
momento resolve, por meio de uma decisão em cede de ação direta de inconstitucionalidade,
desqualificar a então denominada taxa de iluminação pública. E o fez com base apenas na
aferição da natureza jurídica dos fatos tributários que estavam sendo ali tratados. E levando
em conta aquilo que o legislador do CTN define para figura da taxa em razão da prestação de
serviço, porque quando legislador do CTN o faz, discorre sobre esse tipo de taxa, ele qualifica
com mais alguns adjetivos essa tal prestação de serviço público, deixando claro que não são
todos os serviços públicos, não são todas as prestações de serviço público que se submetem a
incidência da taxa. Pois para que isso aconteça é preciso que se leve em conta as
características que estão lá presentes na descrição do legislador complementar, que são a
divisibilidade e a especificidade. O fato gerador é responsável pela configuração da relação
jurídico, tributária, sem a existência do fato gerador, sem a materialização da hipótese de
incidência, sem a aplicação da norma a um fato. O fato gerador não é responsável apenas pela
configuração da relação jurídico tributária. Sem ele a relação inexiste, mas se ele é responsável
também para analisar a natureza jurídica. O CTN nos traz um artigo bastante interessante que
serve para embasar toda essa discussão, em seu art. 4º, nos traz uma informação preciosa
dessa questão. Essa informação está explicitada no caput do artigo 4º e também no seu inciso I
desse mesmo artigo. Esse artigo é a referência para todas essas observações feitas até agora.
Diz o legislador no artigo 4º do CTN: “a natureza jurídica específica do tributo é determinada
pelo fato gerador da respectiva obrigação”. Então, essa é uma consequência do fato gerador.
O fato gerador é um elemento indispensável para a definição da existência, a configuração e a
definição de existência na relação jurídico tributária, passa a ser agora efetivamente
considerada e que dela vão surgir efeitos, créditos, dívidas, necessidade de pagamento,
indébitos, execuções, cobranças. Mas o fato gerador ele está ligado a ideia da natureza
jurídica. E diz o art 4 que a natureza jurídica especifica do tributo, o que é isso? O legislador
está dizendo: gente, quando eu falo a natureza jurídica especifica do tributo, estou querendo
dizer que taxa é taxa e imposto é imposto em razão do fato gerador da obrigação relacionada a
esses tipos tributários. Então é por essa razão que nós nos deparamos com essa afirmativa tao
forte do legislador no art 4 do CTN. A natureza específica da taxa, do imposto. O que é
específico do imposto não é específico da taxa, por isso a desqualificação a que se referiu a
pouco da decisão do supremo sobre a taxa de iluminação público. Porque? Porque lhe faltava
natureza jurídica de taxa. Nos termos em que a taxa e definida no código. Mas esse artigo 4 vai
além, pois o legislador diz que tudo isso (natureza especifica do tributo que é determinada
pelo fato gerador) tem como irrelevante para qualifica-la, a denominação e as demais
característica formais adotadas pela lei. Primeira observação que o código tributário faz,
relativo a obrigação, relativo ao fato gerador como elemento de natureza de composição da
relação jur trib, e, portanto da própria obrigação tributaria. Diz o legislador: é irrelevante
minha gente. Essas considerações nos levarmos em conta o nome, a denominação. Se isso
fosse intransponível/importante a nível de blindagem/possibilidade a taxa de iluminação
pública seria taxa. O legislador chamou de taxa. Esse tal tributo foi conhecido por taxa de
iluminação pública. O legislador não chamou de imposto de iluminação pública. Então para o
legislador é taxa. Mas o CTN diz: olha, a natureza jurídica não se analisa pelo nome. Não é o
nome. O nome é irrelevante. Se não fosse, a situação da ação direta de inconstitucionalidade
estaria resolvida. Não é o nome, portanto, que resolve esse problema. Na verdade esse
problema é resolvido a despeito do nome. É resolvido levando em conta o fato gerador, daí a
importância desse elemento na configuração da obrigação e na validação, na legitimação da
obrigação, e, portanto, da relação jur trib. Mas o inciso 2º desse mesmo artigo nos informa um
detalhe que é preciso que nos tomemos cuidado. Porque ele diz: é irrelevante não só a
denominação, mas também é irrelevante para a definição dessa natureza jurídica e, portanto,
a caracterização se esta diante de taxa ou imposto, é irrelevante a destinação legal do produto
da sua arrecadação. Temos que ter cuidado em relação a isso pois esse dispositivo é criticável,
pois choca com a própria CF, e ele não pode, portanto, ser recepcionado enquanto tal pela CF,
porque o CTN não conhecia ainda aquilo que no art. 149 da CF é definido em termos de
contribuições sociais. Se nos analisarmos, vamos ver que essas contribuições tem caráter
finalista, portanto a destinação da arrecadação é um dos elementos que compõe esse conceito
e essa estrutura das contribuições sociais. Então, de certa forma, nesse dispositivo do CTN
estaria fora de sintonia, defasado com os termos da C de 88. Lembrando que o código é
anterior a ela. Mas todo o resto é valido, importante e aplicável. Uma outra questão que
convem ser levantada sobre o fato gerador, diz respeito aquilo que o art, 118 do ctn traz a
discussão, quando informa que a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se
peimeiro a validade juridica dos atos efetivamente praticados. Segundo: dos efeitos dos fatos
efetivamente ocorridos. Diante de um fato tributário previsto em lei e que compõe uma
hipótese de incidência, a interpretação da sua definição legal não pode ser analisada levando-
se em conta a validade jurídica dos atos efetivamente praticados, tendo havido a pratica do
ato previsto em lei, não se discute mais outras questões que digam respeito a validade do ato.
O ato praticado é tributável, ele configura fato gerador. Então atenção também para o
preceito do artigo 118 do CTN. E ainda sobre essa questão, gostaria de chamar atenção para
um outro dispositivo do código, que é o artigo 126, que ´se reportartando a figura da
capacidade tributária passiva, que é um dos elementos da obrigação tributaria, aquele que vai
pagar o tributo, a capacidade tributaria passiva é plena e independe de uma serie de situações.
Situações que são enumeradas especifica e expressamente pelo CTN no seu artigo 126: “a
capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais”. Isso na
verdade confronta com aquilo que nos aprendemos no CC. Então para alguém ser imputado
em razão da pratica de um ato no âmbito do direito civil é necessário que nos tenhamos que
aferir se naquela relação havia a capacidade civil das pessoas naturais envolvidas. Isso é
despiciendo para o direito tributário. A capacidade passiva tributaria independe, portanto, da
capacidade civil das pessoas naturais. Então a tributação depende da ocorrencia do fato
gerador. É possível dizer, com base nesse art 126, que mesmo em situações que envolvam
sujeitos incapazas, a tributação continua prevalemcen, continua ocorrendo. Porque o fato
gerador tem amparo legal. Porque existe uma hipotese de incidencia que foi, num dado
momento, do ponto de vista fatico, materialzoado. Não importa que aquele que a
materiazizou seja um incapaz, seja uma pessoa natural incapaz. A tributação ocorrerá da
mesma forma. E no caso das pessoas naturais o artigo 126,ainda acresce que essa capacidade
passiva continua plena independente de achar se tal pessa natural sujeita a medidas que
importem privação ou limitação do exercício de suas atividades civis ou comercias,
profissionais. Então o que importa na verdade é o fato gerador da relação jurídico tributaria
ter ocorrido ou não. E no campo das pessoas jurídicas, esse artigo 126 nos traz uma outra
informação que demonstra com toda força a real importância da relação jurídica tributária que
se consolida na realização do fato gerador, na materialização do fato gerador, na materializao
fa da hipotrese de incidencia, na ocorrencia do fato gerador tributario, o art 126 se reportando
as pessoas jurídicas diz que “a capacidade tributaria passiva das pesosas jurídicas independe
na sua regularidade. Então esse artigo 126 trata do elemento capacidade tributaria, que tem a
ver com as questoes relacionadas com a sujeição passiva tributária, que pode ser encarada
tanto no campo das pesosas naturais e wuanndo esse for o caso a capacidade tributária
passova independe da capacidade civil dessas tais pessoas naturas, independem também do
fato dessas pessoas naturais estarem submetidas a algum tipo de restrição, privação ou
limitação de suas atividade civis. Já no campo das pessoas jurídicas, as sociedades empresarias,
mas não apenas elas, podem ser sociedades regulares e sociedades irregulares, isso tem a ver
com registro empresarial. Mas o que o legislador está dizendo é que a sujeição passiva é plena
e independe na verdade de estar essa tal pessoa jurídica exercendo a sua atividade de forma
irregular. Portanto uma sociedade irregular poderá sofrer os efeitos de uma tributação, desde
que venha a se definir a relação jurídico tributária pela ocorrencia, com base na hipotese de
incidencia do fato gerador tributario. Bom, ainda sobre a qeustap relativa ao fato gerador, o
CTN distingue duas situações em que o fato gerador considera-se ocorrido. Saber se é valido
ou invalido, tem base legal ou não, basta aferir a hipótese de incidência, a lei especifica que
trata daquela situação. Se existe norma legal, o fato gerador está realmente por ela amparado.
Mas a questão qye surge e isso é umoprtante, é de nos defirirsmos emque momento o fato
gerador se tem por ocorrido. Quando é que ele ocorre? (1:08:31)

[17:14] – Aula 18/05

Tratamos da obrigação tributaria propriamente dita. Quero chamar a atenção de vocês para
um artigo que vai embasar essa nossa conversa, ser o fundamento: o art 113 do CTN. Nele
vamos perceber que o legislador vai falar de dois tipos de obrigação tributária. Um o legislador
chama obrigação tributaria principal e o outro chama de obrigação tributaria acessória. As
duas situações estão previstas no art 113. A primeira, a obrigação principal, no parágrafo
primeiro do 113, e a segunda, acessória, no parágrafo segundo desse artigo. O caput desse
artigo faz remissão a existência no campo do direito tributário, no campo da relação jurídico
tributaria, a possibilidade de existirem duas situações obrigacionais. Uma relativa a obrigação
principal e a outra relativa a uma obrigação acessória. Diz o legislador que a obrigação
principal surge com o fato gerador e tem por objeto o pagamento do tributo ou penalidade
pecuniária. Vamos analisar isso. A obrigação principal surge com o fato gerador e tem por
objeto o pagamento do tributo, ou o pagamento de penalidade pecuniária. A obrigação
principal tributaria na verdade trata tão somente de dinheiro. Trata tão somente se pagar.
Pagar dinheiro, tributo. Dar dinheiro ao estado. Isso é a obrigação principal tributaria., ,quando
fala a obrigação proncipalp esta se referindo a isso, o legislador se refere a isso. Do pornto de
vista, embora de direitos diferentes, situações distintas, mas vai se valer do dir civil
obrigacional., la no direito civil nos conhecemos as obrigaçoes de dar e conhecemos também
as obrigações de fazer e as obrigações de não fazer. A obrigação principal, se eu quisesse fazer
um comparativo como dir das obrigações do -dir civil, seria uma clara obrigação de dar. Aqui
não se trata de obrigação de fazer ou de não fazer. Aqui se trata de obrigação de dar. Dar
dinheiro ao estado. Pagar dinheiro ao estado. Seja esse pagamento relativo a um tributo, seja
ele relativo a uma penalidade pecuniária. Todas as vezes que tiver em face dessas duas
situações, estará diante daquilo que o legislador do CTN, art, 113, define no paragrafo primeiro
como obricçao principal. E o importante é que ela surge com o faro gerador. Ou seja, surge
quando se materialica a hipotese de incidencia. Ser proprietário de imóvel territorial urbano é
hiotese de cincidencia do iptu. Enquanto Marconi não tem nenhum imóvel territorial urbano,
ele não sera devedor. Portando ele não terá relação com essa que seria a obrigação principal.
De pagar o tributo. Ou omuito menos de pagar uma penalidade pecuniaria relativo a relação,
relativo ao descumprimento de um preceito tributario relacionado com o iptu nesse exemplo
acima. Issi porque não se materializou a hipotedse de incidencia na pessoa de Marconi, sujeito
passivo da relação obrigacio nal trib nesse caso. então se maroni adquiri um imove, ele passa a
ser proprietário de um iumovel e nessa condição, ele materializou a tal hipotese de incidencia
do iptu e portanto a partir dai surgeo fati gerador e dai a obrigação de pagar. A obrigação de
dar. A obrigação principal. Então esse é o entendimento que nos temps que ter quando
falamos de onroigaçao principal ributaria, que é um dos otipos das obrigações trib tratadas
pelo CTN. A segunda possibilidade tribut´ria é aquela que o código denomina de acessoria.
Esse nome é horrível. Porque eesse nome se a gente não tomar o devido cuidado, ele vai nos
levar imediaramebte para aquele que domina as questoes do direito obrigacjonal civil, vai nos
levar pra la. E vai nos levar perigosamente para alguns conceitos que são próprios do código
civil pmas que não se aplicam no direito tributarioa. Então se a gente não tomar cuidado, nos
vamos pensar equivocadamente que a obrigação acessoria so existe quando existir a principal.
Isso porque em direito civil obrihgacional, a gente aprende que o aessorio segue o proncipal.
Aqui em direito tribiutario, todavia, nessa discussao, isso não existe. Dai porque esse nome é
ruim, mas ele esta posto pelo legislador, mnao podemos fugie dele. Temos que entender que
esta por tras dele. O que ele significa na vcerdade. a obrigacappo acessória, portanto, poderá
existitr mesmo não existindo a obrigação proinciapl, pois ela não está vinculada
necessariamente a obrigação principal. A obrigação tributaria acessoria nos moldes em que
esta definindo no código,, diz o legislador, parágrafo segundo do artigo 113: “ a obrigação
acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas
nela previstas. No interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.” Já vemos por essa
leitura que estamos tratando de outras coisa. Muito diferente daquilo que o legislador trata
cquando se refere a o brigação principal. A obrigação acessória tem como fundamento, diz o
legislador no paragrafo segundo, a legislação tributária. E eu perguntaria: a nossa obrigação
principal teria fundamento em que? Diz o legislador no paragrafo 2: “a obrigação acessória
decorre da legislação tributária”. Se parar por ai e perguntar a vocês, bem, e a principal? Tem
fundamento em que? O fato gerador, então, teria base em que?do ponto de vista legal?
Estaria tambem essa situação da obrigação tributraia proncipal relacionada com a lei no
sentido estrito. É por isso eu o legislador fala de legislação,que decorre da legislação. Quando
usa legislação, ele esta querendo dizer algo. E quando ele se refere a lei tributaria, a lei so,
seca, ele também está querendo dizer algo, está querendo nos informar todas a vezes que ele
se refere a lei, ele esta tratando da lei no sentido estrito. Quando ele fala de legislação esta
falando de algo que pode ser mais amplo., pode ser um decreto, uma instrução normativas,
uma portaria. Isso situações que estão relacionadas a competência do poder executivo, ao
chefe do poder executivo portanto se trata de lei no sentido estrito, mas na verdade muitas
situações questões tributarias são reguladas por meio desses tipos de normas. As obrigações
acessórias é uma dessas situações que nos informa o código já de pronto, que decorre da
legislação tributária. Então, diferentemente da principal, ela surge a principal com o fato
gerador e, portanto, o fato gerador depende da hipótese de incidência e hipótese não é nada
mais nada menos que lei no sentido estrito. Então essa é a situação. Essa é a diferença básica.
Não bastasse isso, nos diz o legislador que a obrigação principal tem um objeto que nos vamos
ver que esse objeto é diferente do objeto da obrigação principal. Enquanto da obrigação
principal o objeto é dar dinheiro, pagar o tributo ou resolver a penalidade pecuniária, paga-la,
quita-la. Nas obrigações acessórias tributárias a questão é outra. A obrigação na verdade tem
por objeto atender prestações positivas ou negativas, assim diz o legislador. Ai, fazendo
novamente um link com o direito civil, prestações positivas ou negativas são o campo do dor
civil obrigacionais, as tais obrigações de fazer e não fazer. então fundamentalmente estamos
em lados distintos da coisa. Obrigação principal e obrigação acessória. Essas prestações
positivas , ou seja obrigação de fazer, e essa prestações negativas, ou seja a obrigação de não
fazer, elas estão postas na legislação tributaria no ICMS, no imposto de renda e em outros e
tem por objetivo, na verdade, atuar, trazer par o fisco competente informações que interesse
a arrecadação, a análise da arrecadação e interessem a análise e a promoção da fiscalização
dos tributos. Então isso é o que se entende por obrigação tributaria, no que diz respeito a seus
tipos: principal e acessória. Obrigação principal tem um fato gerador, ela se funda na lei, tem
uma hipótese de incidência. A obrigação acessória também tem um fato gerador, não igual ao
da principal, mas tem um fato gerador que se funda em legislação tributária de maneira geral.
Legislação como tratada pelo CTN no âmbito do artigo 96, que dispõe sobre o conceito a luz do
ctn, dessa expressão legislação tributária. O legislador do ctn vai dizer para nos o que ele
entende todas as vezes que falar de legislação tributária. Ou seja, portaria, decreto, instrução
normativa. Art 96, o conceito da obrigação tributaria esta previsto ai. Diferentemente da
principal, que está na lei. Tem um fato gerador também. acessória também tem um fato
gerador. Só não é um fato gerador fundado em lei no sentido estrido, mas lei no sentido lato.
Não se pode cobrar, criar tributo, cobrar tributo, definir tributo, alterar tributo, que não seja
com base no princípio da legalidade estrita. Nós já aprendemos isso, o princípio da legalidade.
Mas a obrigação acessória tem também um fato gerador, então responder que o só é o fato
gerador, não é uma resposta de totó convincente, porque ambas têm fato geradores. Porque
não se pode cobrar do cidadão algo que não tenha previsão legal, ainda que seja em sede de
portaria, ainda que seja em sede de decreto, ainda que seja em sede de instrução normativa
ou o que seja. Ela tem também um fato gerador, só que esses fatos tem outro suporte legal,
por isso que o legislador no paragrafo 2 do art 113 faz expressa referência a legislação
tributária, abrindo o leque quando se trata de definir o fato gerador das obrigações acessórias.
Na principal não. Ele fechou quando diz que surge com o fato gerador da obrigação principal.
Porque lei no sentido estrito. poque não pode criar tributo sem lei., no sentido estrito, na
legalidade estrita. Mas gostaria de chamar a atenção de vocês antes de passar adiante, ainda
nesse art 113 para o seu paragrafo terceiro, que diz assim “ a obrigação acessória pelo simples
fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal, relativamente a penalidade
pecuniária.” Novamente esse dispositivo é questionável do ponto de vista da tecnicidade
jurídico tributaria. Não ocorre nada que o legislador está dizendo. No fundo não ocorre nada
que na pratica ele diz. Ele está dizendo “ a obrigação acessória pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal”, converte-se coisa nenhuma. Uma
obrigação acessória não ode se converter numa obrigação principal, pois os lastros que elas
estão fundadas são totalmente distintos. Ou seja, o legislador quis dizer uma coisa, mas redigiu
mal, hottivemente. Redação precária. A acessória não se converte em relação principal em
razão de sua inobservância. Não. O que acontece. Dando-se a inobservância da obrigação
acessória, disso decorrera uma sanção que quem vai dizer é a lei, a legislação. Pega o ICMS, a
legislação do ICMS a lei do ICMS, a lei do ICMS. A lei do ICMS define o tributo. Define o tributo.
A lei ordinária do ICMS do estado de Pernambuco, define a tributação do ICMS dentro de seus
limites territoriais. Ali está definida a obrigação principal e ali também estão definidas uma
serie de obrigações acessórias, como por exemplo, o ICMS, que surge da circulação de
mercadorias. Circulação de mercadorias. Quem pratica essa circulação? Comerciantes. Então o
comerciante está nessa linha de relação jurídico tributária. A lei do ICMS atribui ao
comerciante uma serie de obrigações, tais como o controle de registo de todas as mercadorias
que entram e de todas as mercadorias que saem do seu estabelecimento, representando
negócio jurídico de compra e venda validos. Porque é esse movimento que é a tal circulação a
que se refere o ICMS. Portanto, essa obrigação de manter registrada todas essas operações é
obrigação do comerciante. Do empresário. Esse empresário é obrigado por força de previsão
legal tributária a ter um determinado livro empresarial que outros empresários talvez dele não
precisem. Mas esse necessita de ter um livro que vai demonstrar entradas e saídas desse
movimento de mercadoria, que é interessante e necessário, para que se afira a tributação no
campo do ICMS. Então essa é uma obrigação do comerciante. É uma obrigação do empresário.
Mas não é uma obrigação principal. É uma obrigação acessória, se encaixa exatamente no
modelo de obrigação de fazer. Positiva, portanto. Se encaixa naquilo que do CT trata como
uma prestação positiva, no campo do direito civil. E se o empresário descumpre essa
obrigação, esse dever de manter registradas as operações de entrada e saída, vai para a
fiscalização tributária, configurar um ilícito tributário e disso decorrera uma aplicação de
multa, uma sanção, uma penalidade. Agora essa penalidade vai ser tradada no campo das
obrigações principais. A obrigação na verdade que é aquela de fazer, não se transformou em
principal pela simples inobservância dela, pelo simples descumprimento. A penalidade e que
resultou disso daí é que vai ser encarada agora como 0uma obrigação de dar. A penalidade é o
resultado, a consequência. O valor é a consequência, o dinheiro que eu vou ter que pagar se
encaixa no conceito de obrigação principal. Dar dinheiro ao estado. Então essa redação é
precária por essa razão. E o mesmo aconteceria quando esse mesmo empresário fosse
flagrado, por exemplo, no descumprimento de obrigações que a legislação tributária do ICMS
contempla como uma obrigação ou como uma prestação de não fazer, por exemplo, a
legislação do ICMS define que a circulação de mercadoria, o trânsito de mercadoria, deve ser
acompanhado de nota, a competente nota fiscal. Isso é uma obrigação com quem está lidando
com essa circulação de mercadoria, com esse transporte de mercadoria. Então essa é uma
obrigação do empresário. Obrigação daquele que faz o transporte. Se a fiscalização flagra uma
situação dessas num transporte de mercadoria desacompanhada de nota, essa situação é
prevista na legislação do ICMS. E o descumprimento disso acarretara sanções, multas.
Penalidades. Essa sim, se encaixando no conceito de obrigação principal. Dar dinheiro. Tributo.
Tributo é uma prestação que se retrata em moeda. A penalidade tributária também se retrata
em moeda. Portanto, não se encaixa mais aqui dentro da obrigação acessória. A penalidade.
Mas a obrigação acessória não se transformou, por isso, em obrigação principal. Todos esses
comentários estão fundados nos três parágrafos do artigo 113, em seu respectivo caput. Um
outro elemento que gostaria de chamar atenção dessa situação da obrigação tributária é para
a definição dos seus sujeitos. E aqui na verdade nos pudemos falar de dois sujeitos da relação
jur trib. De um lado esta o sujeito ativo e do outro o sujeit passivo. O artigo 119 do CTN e 120,
discorre sobre o tal sujeito ativo e diz o legislador que sujeito ativo da obrigação tributaria é a
pessoa jurídica de direito publico, detentor da competência para exigir o seu cumprimento. Art
119 “sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência
para exigir o seu cumprimento. Quando eu vou enctonrar essa competência? Oirque se houver
um vicio de incompetência haverá claramente um indicio de inconstitucionalidade. Porque a
matriz das competências tributaias está pautada la na constituição federal, seja para o ente
federal, seja para o ente estadual, seja para o ente municipal, no campo dos tributos. Aaqui
chamo atenão para duas questões que merecem uma abordagem e um esclarecimento, que é
a de que nos não podmos confundir competência tributária com capacidade tributária. A
competencia tributaria é indelegável, já a capacidade tributária é delegável. O ente
competente trubutário pode repassar certas funções que envolvvm a cobrança para pessoas
jurídicas que não sejam de direito público. Os bancos, por exemplo, que recebem o pagamento
de tributo. A parcela do imposto de renda, declaração de ajuste anual do imposto de renda da
pessoa física, em única parcela ou dividido, mas em outra situação vai fazer esse pagamento
por via bancária. a função do banco, da instituição financeira, é uma função delegada por
aquele que detem a competência. O banco não poderia ter a competência de cobrar o tributo.
Ele tem a capacidade de cobrar o tributo. Capacidade delegada por quem detem a tal
competência tributária, e quem detem a competência tributaria sempre é a pessoa jurídica de
direito publico, mas na forma como definida no artigo 119. O artigo 120 traz uma informação
que convem ser analisada. Salvo disposição de lei em contraria, a pessoa juridica de direito
publico , que se constituir pelo desmenbamento territorial de outra, subrrogasse nos direitos
desta, cuja legislação tributária aplicará ate que entre em vigor a sua propria. Isso se trata de
desmembramento de entes federativos. Estado de Goiás em determinado momento da sua
história foi divolvido em dois e surgiu o estado de Tocantins na parte norte do estado de Goiás.
É o caso de se aplicar, enquanto não houver legislação, o estado do Tocantins subrroga-se nas
situações fáticas de natureza tributária, ou tivessem ocorrido no espaço territorial, agora do
novo estado do Tocantins, enquanto lei tributaria não houvesse, seria todas as ações
tributarias daquele ente novo ente federativo tomadas com base na legislação já existente,
porque esse novo ente criado passou a se subrrogar nos tributos que originariamente era do
ente que foi cedido. Isso é uma previsão do artigo 220. Embora no artigo 119 o legislador faça
expressa referencia de que o sujeito ativo sempre será uma pessoa de direito publico, existem
opiniões divergentes nesse sentido. Isso na verdade é uma discussão que entra pelo espaço
dos tributos parafiscais e tal e que leva a todo uma discussão nesse sentido. E agora vamos
para o outro polo da relação juridico tributaria, que é o polo do sujeito passivo. O sujeito
passivo também esta previstgo de forma expressa, conceituado, definido, no CTN em tres
artigos: 121, 122 e o 123, para os quais eu chamo a atenção de voces. O sujeito passivo da
obrigação tributária é discutido logo no artigo 121 e lá nos encontramos que para o legislador
trubutario existiriam duas possibilidades de subeito passivo. E ele denomina de sujeito passivo
contribuinte e sujeito passivo responsável. O primeiro seria o sujeito passivo direto, e o direito
pssivo responsável seria o sujeito indireto. O primeiro seria o contribuinte de fato, aquele que
sofre a incidência econômica do tributo. o contribuinte de direito é a pessoa que ocupa o polo
passivo da relação tributaria e que responde pelo pagamento do tributo. Diz o legislador que
“sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária”, artigo121. O legislador está se referindo a sujeito passivo da obrigação
principal. No parágrafo único diz o legislador: esse sujeito passivo da obrigação principal,
aquele que vai pagar tributo, pode ser “o sujeito passivo da obrigação principal, diz-se: inciso
primeiro: contribuinte, inciso 2: responsável. O contribuinte, diz o legislador, é aquele que
possui relação pessoal e direta com o fato gerador. Esse é o sujeito passivo contribuinte. todas
as vezes que falamos de contribuinte, portanto, estaremos falando de um sujeito passivo que
tem relação pessoal e direta como fato gerador. Já o sujeito responsável, diz o legislador, “ele
é responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de
disposição expressa da lei. Então o sujeito passivo responsável não é contribuinte. E não sendo
contribuinte, não assume as características que figuram da pessoa do contribuinte. É
responsável, mas não tem relação pessoal e direta com o fato gerador. É responsável porque a
lei o coloca nessa condição. É isso que nos lemos no final do inciso 2º. Responsável: quando,
sem revestida a condição do contribuinte, ou seja, quando não possua relação direta nem
pessoal com o fato gerador, a sua obrigação decorre de disposição expressa da lei. A lei elegeu
determinada pessoa como responsável tributário. O imposto de renda de pessoa física, temos
isso claramente. O professor da unicap recebe no final do mês o seu salário pelas aulas dadas.
Recebe junto o demonstrativo do pagamento onde vai estar o salario total, o desconto do
imposto de renda, o desconto do INSS e vai estar o valor liquido que vai ser depositado na
conta corrente. Está lá destacadamente, mencionada afigira do imposto de renda retido na
fonte. Quem reteve? A catolica. Quem reccolheu em tese? A católica. A católica recolheu,
reteve na condição de contribuinte? Não! Porque ela não tem nenhuma relação à condição de
sujejito passivo, não tem enhuma relação pessoal e direta com o fato gerador. A católica na
verdade esta pagando o salario, ou seja, a católica não auferiu renda, ao contrario, dispôs de
renda., saiu odiheito da catolia para pagar o professor. O professor auferiu renda, então é o
contrinuinto, sujeito passivo da relação obrigacional tributário na condição de contrinuinte.
Mas a católica reteve a parcela referente ao imposto de renda retido na fonte e recolheu
aquilo juntamento com todos os recolhimentos feitos em cima dos salario dos seus
empregados. Então isso, essa função da católica, foi definida por lei e só poderia assim existir.
Ela decorre, como diz o legislador, de disposição expressa de lei. Pois do contrario, essa
retenção seria indevida. A retenção é autorizada, os limites da retenção também estão
precvistos e tudo isso esta previsto de forma expressa na lei do imposto de renda. Então,
embora a católica tenha uma ligação com essa relação juridica trinubtátia, tem a sua relação
sem condicionante algum de natireza pessoal e direta com o fato gerador. Não foi a únicap
que materializou o fato gerador. Quem materializou o fato gerador do imposto da renda foi o
professor, que recebeu renda, veio dinheiro para o patrimônio pessoal. É sobre isso que esta
sendo tributado, tributado na condição de contrinuinte. Aqiuee que tem relação direta e
pessoal como fato gerador. O responsavel não possui relação pessoal e direta cmo o fato
gerador, mas a lei atribui a ele a reponsabilidade pela obrigação. Porque a lei fez isso? Para
simplificar esse processo. Imagine a complicação que seria se todo pessoal da unicaop ao final
do mês, cada um se dirigir ao banco para fazer o pagamento do imposto devido da pessoa
física, incidente sobre a sua renda, sobre o seu salário. Isso é feito de maneira conjunta pelo
próprio empregador. O sujeito passivo da obrigação acessória, em seu art 122, trata dessa
hipótese. Diz o legislador: sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada as
prestações que constituam seu objeto. Quem estiver relacionado com essas situações, na
verdade passa a ser objeto daquilo que prevê a legislação, na condição de sujeito passivo da
obrigação acessória. E o art 123, nos traz um dispositivo extremamente importante. A questão
que acabei de ler no art 122 está relacionado a obrigações acessórias, está relacionado,
portanto, a problemas que tenham a ver com prestações de fazer ou não fazer e previsão na
legislação. Quanto que o art 121 trata de obrigação principal, portanto trata de lei, de fato
gerador e ai que insere duas situações distintas de sujeito passivo da obrigação principal: o
contribuinte e o responsável, que também pode existir desde que para ele exista definição
expressa de lei. Antes de irmos adiante, o código tributário, nessa rubrica do sujeito passivo,
nos traz a baila um dispositivo, que é o art. 123, que tem uma importância grande na definição
do sujeito passivo. Sera que eu como sujeito passivo posso convencionar com um terceiro a
inserção dele como devedor dessa obrigação e excluir a minha pessoa por força dessa
convenção, desse acordo, desse contrato, eu excluir a minha pessoa da condição de
respondavel pela obrigação. Sera que pode fazer isso. Não. É disso que trata o art 123, que diz
“salvo disposição de lei em contrario, as convenções particuares relativas a reponsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas a fazenda publica para modificar a
definição legal do sujeito passivo das obrigações trinutarias correnspndentes”. Então quem é
contribuinte, é contribuinte porque a lei assim definiu. Querm é redpondsavel é responsável
assim a lei o definiu. Portanto, essas não são situações que possam vir a ser objeto, em termos
de tentativa de modificação, objetos de acordos, de convenções, de contratos ou outras
disposições quaisquer que tenham por objetivo alterar quem é quem na relação juridico
passava tributaria. Por exemplo, falando de iptu, sou proprietário de um imóvel em recife.
Nessa condição, sou contribuinte do iptu, porque assumo a condição de proprietário. Mas não
quero morar nesse imovel. tenho ele para investimento e moro em outro lugar. Então aluga e
faz um contrato com o locatário, colocando as obrigações do locatário, dentre essa a obrigação
de pagar o iptu. O locatario, portanto, fica responsavel, segundo aquele contrato, de pagar o
IPTU. Todos assinam e reconhecem firma. O proprietário vai pra são Paulo e uma vez por
semestre liga pro inquilino perguntando se o locatário fez o recolhimento das parcelas do IPTU
que eram pra serem pagas anualmente e tem a resposta que sim. Em determinado momento
recebe uma intimação, uma ação de execução da fazenda pública do município de recife
cobrando o IPTU atrasado. O exercício tal, nas parcelas tais tais e tai, que teriam sido pagas
pelo meu locatário, obrigação dele, colocada no contrato de locação, mas que não foram
pagas. Então recebi a intimação. Ai eu respondo para a fazenda pública que por força de um
contrato celebrado com o locatário, essa obrigação tributária já não é mais minha, mas é do
inquilino e requeiro que a fazenda publica redirecione essa intimação para o locatário, que é
aquele que tem o dever, a obrigação, a responsabilidade de pagar o tributo. A fazenda pública
não vai fazer nada. Vai guardar, pois não tem razao nenhuma de ser, por força do dispositivo
do art 123. Esse acordo com o locatario não pode ser oposto a fazenda. Não é possivel altera a
condição de devedor tributario perante a fazenda. Alterou perante o locatario. Era minha e
passei para ele, mas essa alteração legitima, do ponto de vista contratual, legal do ponto de
vista do embasamento em ontraro, não poderá ser oposta a fszneda publica por força dsse
dispositivo, que é expresso e porque na verdade estamos tratando aqui de duas situações
jurídicas de natureza distintas. A relação jurídico tributária é uma relação de direito público. E
a relação de locação é a relação de direito privado e não se misturam. É por isso que o
legislador do 123 disse, salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, os
acordos particulares. A fazenda pública continuará cobrando de quem efetivamente é sujeito
passivo na condição de contribuinte. Ou seja, aquele que tem relação direta e pessoal com o
fato gerador. A execução que se vier a fazer caso não haja pagamento amigável será
direcionada para mim e não para o inquilino. O patrimônio que será penhorado será o meu
patrimônio., e não o patrimônio do meu inquilino. Ele não é parte dessa relação jurídico
tributário. É parte no contrato de locação. Se quiser me ver com o inquilino, terá que ser numa
outra demanda, de outra natureza, num outro cenário, não no cenário tributário. Vai ter que
se entender com o inquilino no âmbito do direito privado. Cumprimento do contrato, pois o
contrato foi feito para se cumprido. Se o contrato está legal, é para ser cumprido. O
descumprimento da margem as ações judiciais cabíveis. Um outro tema que o legislador
também aborda, depois de tratar do sujeito passivo e da capacidade tributaria, que nos já
falamos, a competência, na verdae, tributaria para definiccao de sujeito passivo é diferente da
capacidade tributária. Depois de tratar isso o legislador trata da solidariedade, para então
entrar na questão da responsabilidade tributaria, mas essa matéria da solidariedade e depois
da responsabilidade para a próxima aula. Mas finalizando hoje, eu quero encerrar essa
conversa abordando a questão do domicilio tributário que também é uma situação definida
pelo legislador, pelo CTN. Domicilio tributário é um domicílio, em tese, de eleição. Quem
define o domicilio fiscal é o próprio contribuinte. Todavia, não é retirada a possibilidade, o
direito, da fazenda pública. Ela mesma, na verdade, recusar aquele domicilio fiscal eleito pelo
sujeito passivo e ela mesma indicar um domicilio fiscal. E isso poderá ocorrer em situações
onde poderia ter havido má fé por parte do sujeito passivo na indicação daquele domicílio
fiscal para complicar a vida de fiscalização da fazenda publica ou outras coisas envolvendo
atribuições da fazenda pública. Então a fazenda pública nega ou não aceita a eleição daquele
domicilio e ela própria indica então um domicílio fiscal próprio. Mas, em tese, o domicilio fiscal
do sujeito passivo é daqueles tipos de domicilio definido por eleição. O artigo 127 do CTN
dispõe sobre isso e diz “na falta de eleição por um contribuinte ou responsável de domicílio
tributário na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: quanto as pessoas naturais a
sua residência habitual, quanto as pessoas jurídicas, a sede. Quando as pessoas jurídicas de
direito público, qualquer das suas repartições no território nacional da entidade tributante. E o
parágrafo segundo desse artigo diz que a autoridade administrativa pode recusar o domicílio
eleito quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicam-se
então a regra do paragrafo anterior. “quando não couber as aplicações das regras, sem
esquecer que atribuição do domicilio discal é feita por eleição, usando essas regras. Se tiver
por exemplo, várias residências ou vários domicílios, pode escolher um desses para ser o meu
domicilio tributário. Pois ele é feito por eleição. Então quando não couber as aplicações das
regras fixadas em qualquer dos incisos desse artigo, considerar-se-á como domicilio tributário
do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos fatos que
deram origem a obrigação tributaria. Então na verdade esse artigo 127, que se refere a
domicilio tributário, traça as situações para a definição do que se chama domicilio tributário,
que é o lugar onde você vai ser prourad pela fazenda, onde vai ser citado, intimado. É o lugar
onde a fazenda pública irá discutir as questões tributarias e encaminhar as questões tributarias
a você. E esse domicilio você que escolhe dentro dessa premissas que estão postas, se for
pessoa natural, pessoa jurídica de direito privado ou de direito púbico e considerando que em
cima de toda discussão que o artigo os traz, A fazenda mantem o seu direito de invalidar essa
eleição feita pelo contribuinte, mesmo que atendendo a esses dispositivos aqui, quando se
perceber que a escolha se deu e a manutenção da escolha feira pelo contribuinte possa vir a
acarretar dificuldades tanto para a arrecadação tanto quando a fiscalização a ser promovida
pelo ente tributante. Fora isso, temos ainda que tratar da solidariedade e também da
responsabilidade

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