Objetivos do aterramento

● Obter resistência de aterramento a mais baixa possível, para

correntes de falta à terra
● Manter os potenciais de falta dentro de limites de segurança,
de modo a não causar fibrilação ventricular do coração
● Fazer com que equipamentos de proteção sejam mais
sensibilizados e isolem rapidamente as falhas à terra
● Proporcionar um caminho de escoamento para a terra de
descargas atmosféricas
● Usar a terra como retorno de corrente elétrica no sistema MRT
● Escoar cargas estáticas geradas na carcaça de equipamentos
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 Resistividade do solo

● Resistência elétrica medida entre as faces opostas de um cubo

de dimensões unitárias (1 m³)
● Resistência [Ω] e Resistividade [Ω.m]
● O solo em seu estado natural é um mau condutor. Totalmente
seco, comporta-se como isolante
Tipo de solo / Material Resistividade [Ω.m]
Cobre puro 1,6 x 10-8
l Lama 5 a 100
R Terra de jardim com 50% umidade 140
A Argila seca 1.500 a 5.000
Areia molhada 1.300
Granito 1.500 a 10.000
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 Influência da umidade

● Quanto maior a umidade do solo, menor sua resistividade

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 Influência da temperatura

● Quanto maior a temperatura do solo, maior sua resistividade

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 Influência da estratificação

● Os solos, em sua maioria, são formados por camadas de

resistividade e profundidades diferentes
● Essas camadas são horizontais e paralelas à superfície do solo

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 Haste de aterramento

● Tipos de haste
● Cooperweld: o cobre é fundido sobre uma barra de aço
● Encamisado por extrusão: a alma de aço é revestida por um tubo de
cobre através do processo de extrusão
● Cadweld: o cobre é depositado eletroliticamente sobre a alma de aço
● Haste de aterramento aço-cobreada (NBR 13571)
● Cadweld
● Barra cilíndrica inteira ou roscável, podendo ser prolongada

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Haste de aterramento

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 Formas de realizar aterramento

● Haste simples
● Hastes alinhadas
● Hastes em triângulo
● Hastes em quadrado
● Hastes em círculos
● Fios ou cabos enterrados no solo
● Extendido em vala comum
● Em cruz
● Em estrela
● Malha de terra 8
 Alimentação e massas
em relação à terra
● Primeira letra: situação da alimentação em relação à terrra
● T – a alimentação tem um ponto diretamente aterrado
● I – isolação de todas as partes vivas da alimentação em relação à terra
ou aterramento de um ponto através de impedância elevada
● Segunda letra: situação das massas em relação à terra
● T – massas aterradas com terra próprio, independente da fonte
● N – massas ligadas ao ponto aterrado da fonte
● I – massa isolada, não aterrada
● Terceira letra: somente quando a segunda letra é N
● S – condutores neutro e de proteção (PE) distintos
● C – funções de neutro e proteção no mesmo condutor (PEN) 9
 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-S
● Utilizado em instalações elétricas residenciais e prediais
● Aceita DR

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-S
● Defeitos internos de um equipamento em relação à terra provocam
correntes de curto-circuito independente do valor do aterramento da
fonte de energia, logo, a proteção pode operar adequadamente
● As massas mantém a equipotencialidade do aterramento da fonte, logo,
o operador do equipamento fica submetido à tensão de toque nula
● O condutor de proteção (PE) está imune aos resíduos elétricos
escoados pelo condutor neutro, tais como os gerados por desequilíbrio
de cargas e as harmônicas de cargas não lineares

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-C
● Esquema mais comum (economia de condutor)
● Não aceita DR

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-C
● Defeitos internos de um equipamento em relação à terra provocam
correntes de curto-circuito independente do valor do aterramento da
fonte de energia, logo, a proteção pode operar adequadamente
● Em função do desequilíbrio das cargas e harmônicos, as massas ficam
submetidas a potenciais diferentes da tensão do aterramento da
alimentação
● Equipamentos sensíveis podem ser afetados em função de ruídos no
condutor neutro
● No caso de rompimento do condutor neutro de cargas monofásicas, a
carcaça dos equipamentos fica submetida à tensão de fase
● Risco de choque na inversão da flecha da tomada, conforme figura

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-C
● Rompimento do neutro de cargas monofásicas

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-C
● Risco de choque na energização da carcaça

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TN-C-S

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TT
● Utilizado principalmente quando a alimentação e a carga estão distantes
● Aceita DR

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● TT
● As correntes de curto-circuito envolvendo a carcaça dos equipamentos
passam pela terra
● O desempenho do sistema de proteção depende dos dois aterramentos
(fonte e carga)
● A perda do aterramento (fonte ou carga) torna o sistema isolado, com
total inoperância da proteção

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● IT
● Utilizado em salas cirúrgicas, minas, navios, trens, geradores síncronos
● Não utiliza DR

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● IT
● Mantém o sistema operando quando submetido a um primeiro defeito.
Neste caso, a equipe de manutenção deve rapidamente corrigir o
defeito. O sistema só será desligado pela proteção na ocorrência do
segundo defeito
● Limita a corrente de curto-circuito do primeiro defeito a valores dentro da
suportabilidade dos componentes da instalação
● Reduz acentuadamente as harmônicas na operação do sistema

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 Alimentação e massas
em relação à terra
● IT
● Exige emprego de dispositivos e técnicas especiais para a sinalização e
localização do primeiro defeito
● Mais eficiente em sistemas de pequeno porte, pois em sistemas maiores
é difícil a localização do primeiro defeito
● Na ocorrência de um segundo defeito a segurança humana é
comprometida

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