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39º Encontro Nacional dos Estudantes de Biblioteconomia,

Documentação, Ciência da Informação e Gestão da


Informação – ENEBD 2016

A informação como vantagem competitiva na sociedade e a perspectiva do


profissional da informação frente às práticas sociais no século XXI

GÊNERO E SEXUALIDADE NÃO É “BAGUNÇA”¹: Fontes de


informação para pessoas Transgêneras, Intersexuais, Transexuais e
Travestis (TITTI’s) na Universidade Federal de Goiás (UFG)
Eixo 1: Informação como objeto de estudo das ciências da informação e como recurso para o
desenvolvimento econômico e social
Comunicação Oral

PASSOS, Maria Raquel Araújo dos


VIEIRA, Sarah Gomides2
GOMES, Elisângela3

RESUMO: O artigo propõe o levantamento de fontes de informação internas e externas a


Universidade Federal de Goiás para a comunidade TTIT objetivando o auxílio da inserção e
permanecia da comunidade no ambiente acadêmico e a disseminação da informação como
ponto de partida para novos estudos e maior debate sobre diversidade no meio acadêmico.
A pesquisa com enfoque qualitativo através da pesquisa bibliográfica de cunho exploratório
define a comunidade considerando suas subjetividades e estigmas sociais a fim de atender a
necessidade informacional do público escolhido. Propõe o levantamento de fontes de
informação pessoais, bibliográficas, jurídicas e institucionais. Percebe-se a necessidade da
extensão do debate, da discussão e da disseminação da informação externa ao meio
acadêmico que ainda é o meio onde os grupos e coletivos articulam e mais discutem sobre
diversidade de gênero. Como resultado da investigação notou-se o aumento das matrículas de
estudantes TITT’s nas universidades brasileiras após a medida do Ministério da Educação
(MEC) da utilização do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), sendo a
divulgação dessa informação responsável para a desconstrução da normatividade
institucionalizada e inserção da comunidade TITT em um meio predominantemente
cisgênero.
Palavras-chave: 1. Fontes de Informação. 2. Fontes de informação para diversidade 3.
Diversidade de gênero 4. Comunidade LGBTT

¹Trocadilho com o dialeto da comunidade LGBTT oriunda de uma reportagem na qual uma travesti se impõe
para conseguir respeito. O termo bagunça é utilizado pela travesti para categorizar a banalização da figura
travesti nos pontos de prostituição. Dessa forma a utilização do termo intenciona a provocação de um trocadilho
para a reflexão da realidade de marginalização dessa comunidade.
²Graduandas em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Emails:
mariaraquel.k@gmail.com, sarahgomides@outlook.com.
³ Pós-Graduada em Teoria e Prática da formação do Leitor pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
(UERGS). Professora na Universidade Federal de Goiás (UFG). Email: zanza18@gmail.com.

13 a 19/11 de 2016 Salvador – BA Universidade Federal da Bahia - UFBA


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Ciência da Informação e Gestão da Informação – ENEBD 2016
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ABSTRACT: The article proposes the lifting of internal and external information sources
Federal University of Goiás to TTIT community aiming to aid the insertion and remained in
the community in the academic environment and the dissemination of information as a
starting point for further studies and greater debate on diversity in academia.
Research with qualitative approach through the literature search of an exploratory nature
defines the community considering its subjectivities and social stigmas in order to meet the
informational needs of the chosen audience. Proposes raising personal information sources,
bibliographic, legal and institutional. One perceives the need for extension of the debate,
discussion and dissemination of information outside the academic environment that is still the
environment in which the groups and collectives more articulate and argue about gender
diversity. As a result of the investigation it was noted the increase in TITT’s student
enrollments in brazilian universities after the measure of the Ministry of Education (MEC) the
use of the social name in the ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio (National Secondary
Education Examination), the disclosure of the information responsible for deconstruction of
the institutionalized normativity and insert TITT community in a predominantly middle
cisgender.
Keywords: 1. Sources of Information. 2. Information sources for diversity 3. Gender
Diversity 4. Community LGBTT

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1 INTRODUÇÃO

As fontes de informação são utilizadas para solucionar a necessidade de acesso


informacional de algum público, ou seja, transformar as necessidades de busca dos usuários
em resultados mais práticos vindos das diversas formas de disseminação de conhecimento.
Nesse sentido este trabalho se propõe levantar fontes de informação para a o auxílio da
comunidade composta por sujeitos Transgêros, Intersexuais, Trasexuais e Travestis – TTIT’s
com enfoque na Universidade Federal de Goiás - UFG, tendo em vista as dificuldades dessa
comunidade se inserir no meio acadêmico e garantir sua permanência.

A informação será tratada, sobretudo como um recurso para o desenvolvimento social.


A disseminação e democratização da informação é sobretudo um exercício contínuo onde
requer a percepção para visibilidade de minorias sociais que não possuem o acesso.

Entende-se a necessidade de apontar a exclusão das tras(subjetividades) no ambiente


acadêmico e a negação à seus direitos essenciais como ponto de partida para a discussão, uma
vez que o recorte do estudo da comunidade TTIT proporciona a análise da sua dificuldade na
inserção social. Através do levantamento de fontes a pesquisa propõe um maior conhecimento
para a comunidade acadêmica no geral, além de buscar sanar a necessidade de informação do
público TTIT.

2 IDENTIFICAÇÃO TTIT EM UMA SOCIEDADE BINÁRA

Quem nunca escutou "azul para menino e rosa para meninas"? Essa é uma das
categorias mais utilizadas para separar os gêneros antes mesmo que o indivíduo tenha
consciência de qual seja o seu. Nesse sentido a sociedade está estruturada em um modelo
binário, homem ou mulher, onde apenas pessoas cisgêneras, aquelas que se identificam com o
seu sexo biológico, estão dentro do padrão da normatividade binária. Mas porque tão forte é
essa normatividade onde até as cores possuem gêneros?
Na base das relações sociais está o patriarcado, onde a figura masculina é o centro das
relações familiares estabelecendo relações de poder. A supremacia masculina está cristalizada
de forma que atribuem maior valor ao masculino em detrimento do feminino.
Um exemplo da ruptura do padrão normativo familiar patriarcal está no filme “Minha
vida em cor de rosa” (1997), dirigido por Alain Berliner, Ludovic (Georges Du Fresne),
caçula de uma família de composição tradicional enfrenta inúmeros obstáculos para assumir

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sua identidade feminina. Para Ludovic tudo se trata de um erro genético quando sua irmã
explica a diferença entre meninos e meninas de forma biológica: meninos XY e meninas XX,
e tudo se resolveria em breve pois Deus consertaria o erro. A família logo procura o "erro" na
formação de Ludovic e apontam a ausência do pai como fator agravante, a falta de uma figura
masculina como referência para a criança seria a causa desse comportamento que tanto
envergonhava a família diante toda a vizinhança e familiares. O pai de Ludovic força a
criança a praticar atividades consolidadas como masculinas, em vão, pois Ludovic não
demonstrou interesse. A família de Ludovic não possui a estrutura necessária pra
compreender suas particularidades, o casamento de seus pais se torna conflituoso e por fim
Ludovic vai morar com a avó. O filme é uma amostra da diversidade dentro da estrutura
normativa e binária patriarcal e como o processo é doloroso.
Dessa forma é necessário entender que além de uma análise semântica a discussão de
conceitos e termos também é responsável para a análise do discurso. A hegemonia do
patriarcado não apenas estabelece a normatividade do padrão cis-hétero, mas também
legitima as relações de poder, inclusive sobre os corpos.

Nas reflexões sobre sexo, gênero e sexualidade, os sujeitos abjetos, ou seja,


aqueles que não se enquadram nas categorias conhecidas, não seguem aquilo que
a autora chama de "gêneros inteligíveis", que "são aqueles que, em certo sentido,
instituem e mantêm relações de coerência e continuidade entre sexo, gênero,
prática sexual e desejo". Assim, os 'gêneros inteligíveis', que funcionam
predominantemente ainda hoje, se organizam segundo a lógica do 'tem pênis, logo
é homem, masculino e deve sentir atração afetivo-sexual por mulheres (é
heterossexual)', e 'tem vagina, logo é mulher, feminina e deve sentir atração
afetivo-sexual por homens'. Nesse campo, tanto pessoas homossexuais,
bissexuais, quanto intersexuais, travestis, transexuais e todas aquelas que quebram
essa pressuposta continuidade podem ser consideradas abjetas. (LEITE, 2012,
p.561).

É através do discurso que essas relações de coerência mencionada por Leite (2102)
são consolidadas e podemos notar como a figura da travesti é usada para desqualificar a
identidade da sua representatividade no imaginário social, a associação à marginalização e a
prostituição está presente como se fosse uma realidade imutável pois a desumanização cria a
monstruosidade e a perversão como algo inerente ao ser travesti. A própria etimologia do
termo "travesti" está associada ao disfarce que reforça o estereótipo da mentira, ambiguidade
e incerteza.

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Entendendo a relação de poder entre corpo e sociedade dentro do padrão cis-


normativo é possível compreender a violência sofrida por pessoas não binárias dentro do
ambiente escolar e posteriormente no meio acadêmico.

Compreendendo a educação como fenômeno repressor, formativo e emancipador


é que consideramos a escola como importante lócus de conscientização da
população para o reconhecimento da diversidade sexual e das relações de gênero.
O debate das relações de gênero está, inclusive, garantido nos Parâmetros
Curriculares Nacionais que indicam a inserção dessa discussão como tema
transversal nas diferentes disciplinas curriculares, embora ainda insuficientes para
dar conta de modo mais efetivo das demandas no campo do gênero, da
sexualidade e da educação. (FEITOSA; LAGE, 2014, p.41).

Antes de definir a comunidade que o estudo delimitou para atender às suas


necessidades informacionais é importante ressaltar as inúmeras variações na conceituação da
comunidade TTIT e sobretudo a singularidade da subjetividade de cada indivíduo não pode
ser sobreposta por determinismos.
Os estudos que partem das identidades e voltam-se para a reconstituição
de suas histórias as encaram como fixas e, portanto, tomam como ponto de partida
da investigação o que deveria ser o de chegada. Para Scott, a experiência não deve
ser o ponto de partida da explicação, antes o que devemos explicar, isso porque
são as experiências que constituem os sujeitos e não os sujeitos que têm
experiências. Um novo procedimento teórico metodológico que problematize as
identidades por meio de uma reconstituição e análise das experiências dos sujeitos
em questão permite problematizar não as identidades, mas os processos sociais
envolvidos em sua construção. (PINO, 2007, p.151).
A intersexualidade recorrente na literatura como intersex é, sobretudo um estigma
social. Ainda preso ao discurso biológico, mas inevitavelmente é um estigma pois
desconfigura a noção do feminino e do masculino em uma perspectiva que vai além da
autoidenfifcação da identidade. Para Pino (2007) a figura intersex releva paradoxos
identitários que beiram o invisível, pouco é discutido principalmente pelos tabus associados
aos procedimentos médicos de “correção genital” reflexos dos significados sociais da
padronização do corpo, a autora busca uma definição para a intersexualidade em uma análise
social e biológica:
A variedade de formas e de corporalidades a que Cabral se refere é oriunda das
diversas etiologias que originam a intersexualidade. A genitália ambígua ou
indefinida é uma das ocorrências mais frequentes. No entanto, há casos em que as
pessoas nascem com órgãos genitais identificáveis com um sexo, mas estes não
são representativos daquilo que é considerado ideal – clitóris grandes e pênis

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pequenos são chamados de “femininos masculinizados” ou “masculinos


feminilizados”. Há outros casos de pessoas que nascem com todas as
características hormonais, genéticas, do sexo, por exemplo, uma mulher com
cromossomos XX, com útero, ovários, mas sem vagina. Ou nos casos em que as
pessoas nascem com mosaicos genéticos como XXY. Nem sempre a
intersexualidade está ligada a uma condição de nascimento, mas se manifesta na
adolescência, como no caso da síndrome de Klinefelter, na qual o problema não
reside no diagnóstico de genitália ambígua, mas no desenvolvimento dos
caracteres secundários de cada sexo. (PINO, 2007, p.154).

Em XXY, filme dirigido pela argentina Lucía Puenzo, lançando em 2007 a


problematização do corpo, gênero e sexualidade na adolescência intersex é abordada através
de Alex, que não foi submetida à cirurgia de “correção” como geralmente é recorrente a
crianças intersex. Seus pais optaram pela espera da escolha de algum gênero, vinda de Alex.
No entanto Alex está em um processo de autoconhecimento tanto do corpo como da sua
sexualidade, desta forma fica ainda mais fácil perceber que identidade de gênero e
sexualidade são duas colocações distintas, e suas definições não são interdependentes, como é
definida a identidade de gênero no Manual de Comunicação LGBT realizado pela Associação
Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT:
Uma experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não
corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo
(que pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função
corporal por meios médicos, cirúrgicos e outros) e outras expressões de gênero,
inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos. Identidade de gênero é a
percepção que uma pessoa tem de si como sendo do gênero masculino, feminino
ou de alguma combinação dos dois, independente de sexo biológico. Trata-se da
convicção íntima de uma pessoa de ser do gênero masculino (homem) ou do
gênero feminino (mulher). (MARTINS; LINDER, 2009, p.16)

A transexualidade ainda é discutida com recorrência associada à cirurgia de


transgenitalização, pois todo o discurso foi construído tendo com base o discurso médico em
busca de “verdadeiras” transexuais como se a identidade de gênero dependesse
exclusivamente da cirurgia. Nesse mesmo sentido está a estigmatização social do transexual
em detrimento do travesti. Ainda considerado como “disforia” ou “transtorno” a
transexualidade é vista como “verdadeira” do outro lado travestis são associadas a “falsidade”
e “perversão” como já mencionado, essa marginalização se deve a erotização do corpo
travesti como “diferente” e “atrativo”, objetificado na prostituição. De acordo com o Manual
de Comunicação LGBT, temos a seguinte definição para transexuais
Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no
nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se
submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos
seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero
constituída. (MARTINS; LINDER, 2009, p. 17)

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3 EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADE PARA TITT’S

A educação deve cumprir seu papel emancipador e tendo em vista a formação não
apenas do caráter ativista que se subdivide de acordo com cada objetivo de determinados
movimentos, a educação deve ir além pois deve gerar a consciência social da importância da
diversidade e como ela está estruturada em diferentes culturas.
Para Ester Sales, primeira mulher em circunstância transexual a concluir uma pós-
graduação strictu sensu no estado de Goías a educação é um caminho de superação do
preconceito, em sua entrevista realizada pelo Jornal UFG diz:

Se a pessoa se abre para aprender, vai se tornando um ser humano melhor, que
respeita mais as diferenças. A convivência transforma as pessoas. É um processo.
Nosso papel é pedagógico. Respeitar o próximo e saber lidar como o outro é
educação. E isso não tem diploma. Isso é humanidade. (JORNAL UFG, Edição 81
p. 4)

Para Ester, a UFG ainda teve um papel libertador além da sua vida acadêmica pois
realizou sua transição física após ter ingressado no projeto TX do Hospital das Clínicas. Ester
relata “Fui mudando as roupas aos poucos, quando fui percebendo que meu corpo também
mudava, de forma muito pedagógica, até ser natural e não causar estranheza.”.
Mesmo que a educação seja uma via para a emancipação e a universidade seja um
lugar de discussão e debate sobre gênero e sexualidade ainda não é um lugar livre das
heranças normativas e patriarcais, é necessário que esse debate não seja exclusivo dos estudos
sociais, toda a comunidade acadêmica deve ter ciência da importância do diálogo, dessa
forma percebemos a importância da divulgação das fontes de informação.

4 FONTES DE INFORMAÇÃO

Assim como afirma a constituição um dos principais itens do Estado Democrático e


direito é a educação, e sendo através dela a possibilidade da erradicação da pobreza, da
marginalização e das desigualdades sociais. Para isso, o espaço educador não deve
caracterizar um ambiente hostil, como já tratado anteriormente, propõe-se então a
disseminação do conhecimento, através da informação em diferentes formatos e formas para
a desconstrução da normatividade que barra a inserção das minorias em seus espaços de
direito.
Através da conquista em diferentes espaços minorias como a comunidade TTIT pode
desconstruir a normatividade institucionalizada. Como por exemplo, o uso do nome social no

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Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), principal causa pelo aumento da inscrição da
comunidade TTIT no exame. Segundo a revista Galileu 408 solicitações ao uso do nome
social foram aprovadas em 2016, aumento significativo comparado a 102 no primeiro ano
que o Ministério da educação (MEC) ofereceu a possibilidade em 2014.
A discussão acerca dos direitos e subjetividades TTIT’s carece de muita informação
mesmo no meio acadêmico, mas sobretudo em espaços externos onde a discussão é
praticamente inexistente. Somente em 2016 a prefeitura de Goiânia realizou a primeira
Conferência Municipal LGBT.
Podemos conceituar fontes de informação como meios utilizados para solucionar a
necessidade dos usuários de resultados para suas indagações sejam ela de qual cunho for.
Fontes são a origem e os resultados para o conhecimento dos usuários em relação as suas
buscas.
Para Cunha (2001), as fontes de informação ou documento podem abranger
manuscritos e publicações impressas, além de objetos, como amostras minerais, obras de arte
ou peças museológicas, podendo ser divididas em três categorias: documentos primários,
documentos secundários e documentos terciários.

4.1 Fontes Pessoais

Fontes pessoais se referem ao indivíduo em si, seja em unidade ou em coletivo. São


advindas das experiências que o indivíduo sofre com o decorrer do seu desenvolvimento,
desde os primeiros contatos.
As pessoas fontes transmitem informações de maneira oral e informal, seja por
conversas, mensagens, textos escritos, telefonemas entre outros. Podem ser encontradas
através de diretórios, biografias e web. Essas pessoas fontes transmitem seu conhecimento
sobre algum assunto a fins de novos conhecimentos informais ou até mesmo para serem
formalizados e registrados futuramente, como citado por Villaseñor Rodrigues estas fontes “[
. . . ] oferecem informação sobre elas mesmas e o fazem, originalmente, de forma oral, ainda
que em um estágio posterior possa se transformar em documento.” (VILLASEÑOR
RODRIGUES, 1998, p. 32, apud TEDESCO, 2011).

4.2 Fontes institucionais

Fornecem dados sobre instituições, sejam elas de âmbito público ou privado.


Podem ser solicitadas de forma formal ou informal pelo interessado e é oferecida através de

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indivíduos ligados a empresa seja no presente ou passado, por meio de documentos gerados.
Ainda segundo Campello (2003, p. 37):

As organizações constituem importante fonte de informação. O acesso às


informações de uma organização pode se dar através dos indivíduos a ela ligados
ou dos documentos que ela gera. Algumas organizações, por sua natureza, têm na
divulgação de informações sua própria razão de ser. É ocaso da maioria das
organizações não lucrativas que produzem uma variedade de documentos que
podem ser facilmente obtidos, muitas vezes gratuitamente.

4.3 Fontes documentais

Estão ligadas a registros de pessoas ou a instituições a qual a informação pertence.


Geram informação direta ou indiretamente (sendo um mapa para a informação) para que a
mesma possa ser utilizada ou compartilhada. Para Guinchat e Menou (1994), as fontes
documentais podem ser tipificadas por suas características físicas e intelectuais. As
características físicas se referem aos aspectos materiais: natureza do documento, formas de
produção, modalidades de utilização, periodicidade, coleção e forma de publicação. A
natureza do documento permite distingui-los em textuais e não textuais:

Os documentos textuais apresentam essencialmente as informações sem forma de


texto escrito. [...] Os documentos não-textuais podem não ter uma parte de texto
escrito mas o essencial de suas informações é apresentado em outra forma.
(GUINCHAT; MENOU, 1994, p. 42).

5 METODOLOGIA

O tipo de pesquisa optado foi a do tipo qualitativa exploratória que, segundo


Gonsalves:
É aquela que se caracteriza pelo desenvolvimento e esclarecimento de ideias, com
objetivo de oferecer uma visão panorâmica, uma primeira aproximação a um
determinado fenômeno que é pouco explorado. Esse tipo de pesquisa também é
denominada “pesquisa de base”, pois oferece dados elementares que dão suporte
para a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema (GONSALVES,
2003, p. 65).
Ao realizar uma pesquisa exploratória o objetivo torna-se oferecer informações para
um recorte de público específico, tendo em vista sua necessidade acadêmica e/ou pessoal.
Após a conceituação de fontes de informação em uma perspectiva da ciência da
informação fez-se o levantamento das fontes de informação através do recorte do meio
acadêmico, no entanto mesmo dentro desse recorte fontes externas a Universidade Federal de
Goiás foram consideradas tendo em vista a complexidade da estruturação social onde não é

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possível a cristalização das funções institucionais. O levantamento das fontes foram feitas
exclusivamente via web, através de sites específicos, como a página Ser-Tão, site oficial da
Prefeitura de Goiânia e páginas em redes sociais de coletivos e grupos como TransAção e
Trans UFG e Prepara Trans .
Para a seleção das fontes pessoais realizou-se uma pesquisa considerando os
principais nomes envolvidos na temática TITTI em Goiânia e seus envolvimentos em
debates, coletivos e palestras, além da atuação ativa em ações de caráter revolucionário como
a criação do Projeto TX, ou até mesmo de caráter simbólico, tendo Ester Sales como a
primeira estudante transexual a defender mestrado na Universidade Federal de Goiás.

6 FONTES DE INFORMAÇÃO PARA TTIT’S NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


GOIÁS

Tabela 1 - Fontes institucionais levantadas para o público TITTI. Fontes úteis para
pessoas que querem inserir no meio acadêmico, já estão no meio acadêmico e/ou precisam de
assistência social e/ou denunciar alguma violência sofrida.
Nome Descrição Contato ou link
Facebook:
Um cursinho popular gratuito que https://www.facebook.com/prepa
Cursi
oferece aulas para pessoas travestis, transexuais ratrans/?fref=ts
nho Prepara
e transgêneras que querem se preparar para o
Trans – Goiás Email:
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
preparatrans@gmail.com
Telefone geral: (62)
O projeto tem duas dimensões:
3269-8200
ambulatorial, na qual o paciente recebe
atendimentos básicos de saúde e Endereço: Primeira
Projet acompanhamento, e o atendimento hospitalar Avenida, s/nº, Bairro: Setor Leste
o TX pré, durante e pós-operatório, quando são Universitário
realizadas diversas cirurgias de correções Goiânia - GO
plásticas para adequação do fenótipo de Email:
nascimento físico ao gênero de identificação da ouvidoria.hcufg@ebserh.gov.br
pessoa transexual.

Núcleo de estudos e pesquisas em


gênero e sexualidade vinculado à Faculdade de
Ciências Sociais da Universidade Federal de Site:
Goiás. Criado no final de 2006, o Núcleo tem https://www.sertao.ufg.br/
Ser- como missão a produção e a divulgação de
Tão Endereço: Faculdade de
conhecimentos voltados à promoção da
Ciências Sociais - sala CS 5 -
eqüidade de gênero e à garantia dos direitos
Universidade Federal de Goiás -
sexuais. É composto por professoras/es,
Câmpus Samambaia (Câmpus II)
estudantes e pesquisadoras/es e por
representantes de entidades civis interessados
nas áreas de gênero e sexualidade. As reuniões

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são abertas ao público em geral.


Facebook:
Coletivo universitário de mulheres e https://www.facebook.com/transa
homens transexuais, pessoas travestis e caoufg/about/?entry_point=page_
Trans transgêneras, familiares e apoiadores da causa nav_about_item&tab=page_info
Ação trans na UFG. Telefone: (62) 3521-1223
Email:
transacaough@gmail.com
Programa de extensão sobre Facebook:
Trans transexualidades e travestilidades, realizado https://www.facebook.com/transu
UFG pelo Ser-Tão e TransAção, da Universidade fg/
Federal de Goiás (UFG).
Coordenador de Inclusão
Desenvolve ações voltadas ao ingresso e e Permanência: Prof. Jean
permanência dos discentes da UFG, com foco Baptista
nas dimensões pedagógica e acadêmica, em
conjunto com a Pró-Reitora de Assuntos da Telefone: (62)3521-1799
Coord
Comunidade Universitária (Procom), Email:
enação de
Coordenadoria de Ações Afirmativas (CAF), jeantb@hotmail.com
Inclusão e
Núcleo de Acessibilidade (NA) e distintas
Permanência
comissões consultivas (Comissão de Monitoria,
Comissão UFGInclui, Comissão de Endereço: Universidade
Acessibilidade, Comissão de Evasão e Federal de Goiás - UFG -
Retenção, entre outras). Campus Samambaia
Avenida Esperança, s/n.
O ENUDSG é um evento de caráter
político para além de acadêmico em torno das
Enuds discussões sobre raça, gênero, corporalidades,
- Encontro identidades e sexualidades estigmatizadas e Evento no Facebook da
Nacional oprimidas. O encontro objetiva reunir atual edição:
Universitário sujeitas/os da academia e comunidades não https://www.facebook.com/event
de acadêmicas, dos movimentos sociais. Encontra- s/299541317067969/
Diversidade se na XIV edição que ocorrerá na FURG -
Sexual Universidade Federal do Rio Grande, no Rio
Grande do Sul. A edição anterior (XIII) foi
realizada na Universidade Federal de Goiás.
Tem a competência de receber,
examinar e encaminhar denúncias e Telefone: ligação gratuita
Disqu
reclamações, atuar na resolução de tensões e 24 horas: 100
e 100 -
conflitos sociais que envolvam violações de Secretaria de Direitos Humanos
Departamento
direitos humanos, além de orientar e adotar da Presidência da República:
de Ouvidoria
providências para o tratamento dos casos de Setor Comercial Sul - B, Quadra
Nacional dos
violação de direitos humanos, podendo agir de 9, Lote C, Edifício Parque
Direitos
ofício e atuar diretamente ou em articulação Cidade Corporate, Torre "A", 10º
Humanos
com outros órgãos públicos e organizações da andar, Brasília, Distrito Federal.
sociedade.
Secret A Secretaria dos Direitos Humanos e Telefone: (62) 352 42802
aria Políticas Afirmativas de Goiânia, visa promover Endereço: Rua 8, Nº 177,

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Municipal de ações, no sentido de minimizar as diferenças Setor Central, 74.013.030


Direitos entre os Goianienses. Promoveu a 1ª Goiânia-GO
Humanos e Conferência Municipal LGBT em 2016. Email:
Políticas gabinete.smdh@gmail.com
Afirmativas
de Goiânia -
SMDHPA
Centr
o de Espaço estruturado para ser referência
Referência em todo o Estado no atendimento às pessoas Telefone: (62) 3201 –
Estadual da vítimas de qualquer tipo de violência, 7489
Igualdade preconceito e discriminação, que estejam em
(CREI) - situação de vulnerabilidade, sejam elas Endereço: Av. Goiás, nº
Unidade de mulheres, negros, ciganos e demais etnias, 1496, Qd. 124, Lt. 156 - Centro -
Atendimento população LGBT e vítimas do tráfico de Goiânia-GO
da Secretaria pessoas.
Cidadã
Fonte: Elaborada pelas autoras.
O levantamento de fontes documentais na foi feito através do repositório do Núcleo de
estudos e pesquisa em Gênero e Sexualidade - Ser-Tão, onde encontramos materiais que são
publicações do próprio núcleo de pesquisa e do catálogo dos sistemas de bibliotecas UFG.
Devido à extensão da quantidade de documentos a listagem de todos tornou-se inviável. O
levantamento feito em um filtro para atender apenas a comunidade TTIT no repositório Ser-
tão obteve os seguintes resultados: 7 artigos em periódicos acadêmicos, 3 livros publicados
ou organizados, 3 capítulos de livros e 4 trabalhos completos publicados em eventos. Alguns
documentos tratam da temática Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBTT)
em um modo geral.
Após a pesquisa dos termos travesti, trangênero e transexual no catálogo dos Sistemas
de bibliotecas da UFG e posteriormente realizado um filtro, a recuperação obteve o seguinte
resultado: 22 resultados para o termo travesti, 12 para transgêro e transexual (o resultado se
repetiu) e 0 para intersexual. O resultado recuperou livros, artigos de periódicos e um DVD
do documentário de Alexandre Câmara Vale “O voo da beleza” (2012) documentário sobre a
vida de travestis e transexuais brasileiras que vivem na Europa.

Tabela 2 - Fontes documentais e bibliográficas levantadas para o público TITTI. Úteis


para pesquisa e desenvolvimento de produção científica.
Base de dados Link
Ser-Tão – Artigos https://www.sertao.ufg.br/p/163-
artigos
Ser-Tão – Monografias https://www.sertao.ufg.br/p/4332-

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Ciência da Informação e Gestão da Informação – ENEBD 2016
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monografias
Ser-Tão – Dissertações https://www.sertao.ufg.br/p/165-
dissertacoes
Ser-Tão – Teses https://www.sertao.ufg.br/p/164-
teses-de-doutorado
Publicações Ser-Tão – Artigos https://www.sertao.ufg.br/p/4179-
artigos-em-periodicos-academicos
Publicações Ser-Tão – Livros https://www.sertao.ufg.br/p/4332-
publicados/organizados monografias
Publicações Ser-Tão – Capítulos de https://www.sertao.ufg.br/p/4181-
livros capitulos-de-livros
Publicações Ser-Tão – Trabalhos https://www.sertao.ufg.br/p/4182-
completos publicados em eventos trabalhos-completos-publicados-em-eventos
Sistema de Bibliotecas UFG https://sophia.bc.ufg.br/index.html
Fonte: Elaborada pelas autoras.
Tabela 3 – Fontes de informação pessoais levantadas para o público TITT. Úteis para
conhecimento da vivência e experiência da realidade TITT. São pontes para outras fontes de
informação.
Nome Contato
Ester Sales – Primeira Facebook:
estudante transexual a defender https://www.facebook.com/ester.sales.5
mestrado na Universidade Federal de
Goiás
Mariluza Terra – Telefone: (62) 3281-8080
Coordenadora de equipe do Projeto Email: dramariluza@hotmail.com
TX
Chyntia Barcellos - Facebook:
Advogada de família e sucessões. https://www.facebook.com/chyntiabarcellosadvogada/
Especializada em Direitos LGBT. Email: contato@chyntiabarcellos.com.br
Secretária da Comissão Nacional de
Direito Homoafetivo do IBDFAM
Fonte: Elaborada pelas autoras.
Tabela 4 – Fontes de informação jurídicas levantadas para o público TITTI. Úteis
para processos e demais procedimentos burocráticos relacionados ao uso do nome social.
Nome Descrição Link
Resoluç Dispõe sobre o uso de https://ddrh.ufg.br/up/123/o/Resol
ão CONSUNI nome social no âmbito da ucao_14_-
n° 14/2014 Universidade Federal de _Uso_do_Nome_Social_na_UFG.pdf
Goiás.

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Dispõe sobre o direito http://www.camara.gov.br/proposic


PL à identidade de gênero e oesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=F
5002/2013 altera o art. 58 da Lei nº BD709999CDA2FE39EC0CB5ED3F504
6.015 de 31 de dezembro de 0B.proposicoesWeb2?codteor=1059446&
1973. filename=PL+5002/2013
Fonte: Elaborada pelas autoras.

7 CONCLUSÃO

Considerando a informação como a ferramenta de intermédio para a desconstrução de


dos estigmas que permeiam a realidade da comunidade TTIT, o levantamento de fontes é uma
abertura para novos estudos, sendo a diversidade um objeto de estudo interdisciplinar e de
responsabilidade de toda a comunidade acadêmica.
A comunidade TTIT carece de informação, cerca de 90% das travestis e transexuais
brasileiras estão inseridas na prostituição segundo a Associação Nacional de Travestis e
Transexuais (ANTRA).
Em 2015 apenas 16 alunos se reconheceram em condição trans na Univerdade Federal
de Goiás, número significativo para apontar a necessidade da pesquisa deste artigo e da
continuidade do debate sobre a condição social da comunidade TTIT nas universdades e
ambientes externos que ainda são carregados de estereótipos e discurso de ódio.

REFERÊNCIAS

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Marguerite (orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2000, p. 37.

CUNHA, Murilo Bastos da. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia.
Brasília: Briquet de Lemos, 2001.

GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução Geral às Ciências e Técnicas de


Informação e documentação. Brasília, Df: IBICT, 1994.

LAGE, Allene; FEITOSA, Cleyton. Pedagogia do arco-íris: reivindicações educativas do


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PINO, N. P. A teoria queer e os intersex: experiências invisíveis de corpos des-feitos.


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VILLASEÑOR RODRIGUES, Isabel. Los instrumentos para la recuperación de la


información: las fuentes. In: TORRES RAMÍREZ, Isabel de (Coord.). Las fuentes de
información: estudios teóricoprácticos. Madrid:Editorial Sintesis, cap. 2, p. 2942, 1998.

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