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RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Questão 01
R.
O argumento que o Estado estar apresentando trata-se de um equívoco pois
em tratando-se de tombamento CF/88 no artigo 126 § 1º, garante que o Poder
Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e
preservação. Por essa razão não impedimentos para que o munícipio possa
tombar o prédio em que funciona a escola local. Ainda, no artigo 24, VII do
mesmo dispositivo a competência do Estado é concorrente.
Em relação Decreto de Lei 3.365/1941, trata-se da hierarquia onde tem por
objetivo que os bens Estaduais não sofram intervenção Do Munícipio.
Assim sendo, o Município poderá continuar com o tombamento pois nessa
modalidade o objetivo é preservação do patrimônio e o bem continuará sendo
do Estado.
Questão 02
R.
Ocorre a concessão quando o Estado repassa a prestação de um serviço
público para um particular através de um contrato administrativo e com prazo
determinado, caso uma das partes não cumpra com o acordado será cabível
uma indenização pela quebra do equilíbrio financeiro, embora seja possível que
o concedente, poderá antes do prazo romper com o contrato mas, se o
concessionário estiver cumprindo com tudo o que foi determinado ele tem o
seu direito de ser indenizado.
No caso apresentado a denominação correspondente é a encampação pois é
um ato unilateral, e trata-se da retomada dos serviços públicos pelo e Poder
Público. Para que ocorra a encampação é preciso que seja de interesse público
e que haja uma autorização Legislativa e também deverá ter uma prévia
indenização paga ao concessionário.

Questão 03
R.

No art. 30 da Lei 8.112/90, encontra-se o embasamento jurídico do


reaproveitamento do servidor público. Para ocorrer o aproveitamento é
necessário que o servidor se encontra na situação de disponibilidade
remunerada, essa situação ocorre quando o cargo de determinado servidor é
extinto considerado desnecessário e também poderá ocorrer na hipótese de
reintegração de um outro servidor na sua função. Nessa situação aquele
servidor que estava em atividade passa a ficar em disponível para
Administração Pública, quando esse servidor retorna as atividades no serviço
público ocorre então o reaproveitamento, obrigatoriamente as atribuições e
vencimentos deverão ser compatíveis com o cargo anteriormente exercido. Na
Constituição Federal no Art. 41§ 3º, para ter direito ao aproveitamento é
preciso que o servidor possua a Estabilidade.

Questão 04
R.
Em regra, a lei proíbe mas existem exceções as quais estão fundamentadas na
CF/88 no artigo 38, III, e em consonância com o mesmo dispositivo no artigo
37, XVI, “c”, é possível que o Vereador acumule as duas funções desde que,
haja compatibilidade de horários, se não houver a compatibilidade de horários
o Vereador deverá escolher entre a função de Médico ou o cargo de Vereador.
Havendo o afastamento do Servidor público para que esse exerça cargo
eletivo, esse tempo em que estiver afastado será contado para todos os fins e
consequências legais, com exceção para a promoção por tempo de
merecimento, art. 38, IV CF/88.

Questão 05
R.
O direito a propriedade é garantido na Constituição Federal como fundamental,
embora seja uma garantia fundamental, ela não é incondicionada, a
propriedade precisa atender a função social com fulcro no art. 5° XXII e XXIII
da CF/88. Em tratando-se de cultivo de substancia alucinógena/psicotrópica o
art. 243/CF disciplina que “As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do
País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração
de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária
e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem
prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no
art. 5º.” Quando ocorre a intervenção supressiva o Estado transfere coercitivamente a
propriedade de um bem de terceiro para si. Nos casos em que a propriedade for
alugada ou arrendada conforme julgado do Supremo Tribunal Federal o julgamento do
Recurso Extraordinário (RE) 635336, o proprietário não perderá a sua propriedade
desde que seja comprovado que não houve culpa por parte do proprietário

Boa Prova

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