Você está na página 1de 41

CPC 27 – Ativo Imobilizado

www.igorcintra.com.br
CPC 27 – Ativo Imobilizado
Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins
administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.

Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle
desses bens.

15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

Elementos do custo
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de
deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de
funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está
localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de
usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Métodos de Depreciação

Método Linear
Consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o bem.

Método Cole
Consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem de acordo com a soma dos algarismos que
formam o tempo de vida útil do bem. Neste método a despesa com depreciação é decrescente ao longo de sua vida útil (maiores
despesas de depreciação no início da vida útil do bem).

Método das Horas de Trabalho


Consiste na aplicação de taxas de acordo com o número de horas trabalhadas no período relativamente ao total de horas
estimadas durante a vida útil do bem.

Método das Unidades Produzidas


Relaciona-se com a estimativa da quantidade de unidades produzidas ao longo da vida útil do bem.
CPC 27 – Ativo Imobilizado
Vida útil é:
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso.
Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso,
muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente,
todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o
ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do
mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil
relativos ao ativo.
(CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) Uma entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho
poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, para fins de contabilização da depreciação
de seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada tipo de ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO

(CESPE – Contador – MPOG – 2015) O conceito de depreciação implica o reconhecimento de perda de valor nos ativos fixos
tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da obsolescência, e se constitui em despesa para recuperar, de forma
gradual, o dispêndio inicial, ainda que não exija desembolso nem pagamento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Contador – DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os
benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) Em janeiro de 2016, com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma
indústria pagou à vista R$ 2.500.000, tendo sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de R$ 1.500.000, à taxa de juros de 15%
ao ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso ainda em janeiro de 2016 e a estimativa era utilizá-los por 15 anos,
prevendo-se, após o uso, um valor residual de R$ 1.000.000. A empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de aquisição
dos equipamentos, o departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às parcelas a vencer do financiamento.
vencimento valor nominal (R$) valor presente (R$)
2/1/2017 1.500.000 1.304.348
2/1/2018 1.500.000 1.134.216
2/1/2019 1.500.000 986.274
2/1/2020 1.500.000 857.630
2/1/2021 1.500.000 745.765
Total 7.500.000 5.028.233

Assinale a opção correta relativamente à situação hipotética anteriormente descrita.


A) Se, em janeiro de 2020, o valor contábil líquido do equipamento for inferior ao valor recuperável, um débito deverá ser feito na conta
que representa o ativo.
B) Após o segundo ano de uso, o valor mensal a ser depreciado será superior a R$ 50.000.
C) Em cada período, os juros incorridos do financiamento serão creditados em contas do ativo.
D) Em janeiro de 2016, o saldo da conta que representa o ativo adquirido era superior a R$ 9.000.000.
E) Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava saldo inferior a R$ 200.000.
(CESPE – Perito Criminal – PC-PE – 2016) Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do Comitê dos Pronunciamentos
Contábeis, quando permitida por lei, a reavaliação de um item do ativo imobilizado a valor justo, mensurado de maneira
confiável, poderá ser reconhecida no balanço patrimonial, assinale a opção correta.
A) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em conta específica de resultado,
independentemente de haver saldo na conta de reserva de reavaliação no patrimônio líquido.
B) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente ao seu valor justo na data da
reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável que tenham sido acumuladas
subsequentemente.
C) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor justo, mesmo que o valor
apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço.
D) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado.
E) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse aumento deverá ser reconhecida
em conta de resultado.

31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado
confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu
valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável
acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o
valor contábil do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço.
(CESPE – Analista – TRT-MT – 2015) Determinada indústria que opera com uma estimativa de valor residual de 10% para todos
os itens de seu imobilizado produtivo adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo
método de unidades produzidas e a capacidade produtiva da máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No primeiro e no
segundo exercícios sociais, essa máquina produziu 250.000 peças/ano; no terceiro ano, a produção da máquina foi de 300.000
peças. Toda a depreciação foi adequadamente contabilizada, de acordo com a competência contábil.
De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro ano de atividade, em reais, foi
de
A) 108.000.
B) 120.000.
C) 128.000.
D) 72.000.
E) 80.000.
(CESPE – AFC – MPU – 2015) A redução do valor residual de um ativo imobilizado proporcionará aumento da cota de
depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja mantida inalterada.
( ) CERTO ( ) ERRADO

(CESPE – Contador – Telebras – 2015) A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser
reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que determinado ativo imobilizado tenha custo de R$ 50.000,00, vida útil
econômica estimada de 5 anos e, ao final do terceiro ano, seja alienado pelo valor de R$ 25.000,00. Neste caso, a entidade
reconhece no resultado do período uma perda de capital no valor de R$ 5.000,00.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CPC 27 – Ativo Imobilizado
12. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item.
Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são
principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade
desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
(...)

17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas
provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras
produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
(...)
CPC 27 – Ativo Imobilizado
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de
treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

20. Os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como,
por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela
administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
(CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo
imobilizado no balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.
Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado o valor
A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado.
B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido.
C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no futuro para desmontar e remover o
item adquirido e para restaurar o local em que o bem está localizado.
D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado.
E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela empresa, embora já estivesse
apto a operar da forma pretendida pela administração.
(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação
à depreciação, ao valor depreciável e ao período de depreciação.
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado depois de estabelecido.
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas na determinação de
vida útil de um ativo.
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua vida útil.
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como ativo mantido para venda.
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de seu valor residual.
(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) A depreciação de elementos do ativo imobilizado com vida útil econômica
limitada
A) é influenciada pela existência ou pelo exercício de duração ilimitada.
B) deve ser determinada pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.
C) é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis.
D) é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do seu valor é a exploração.
E) é feita para elementos patrimoniais tangíveis e pode dar-se devido a múltiplas causas.
(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017) No que se refere à contabilização da baixa de bens do ativo não circulante, o
lançamento contábil composto por um débito na conta
A) depreciação e por um crédito na conta depreciação acumulada é representativo da apuração do valor contábil por ocasião da
venda de bens do ativo não circulante.
B) depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é representativo da efetiva baixa do referido bem, por ocasião de
sua venda.
C) caixa/bancos e por um crédito na conta depreciação acumulada é representativo da apuração do ganho ou da perda na venda
de bens do ativo não circulante.
D) ganho ou perdas de capital e por um crédito na conta caixa/bancos é representativo da apuração do ganho ou perda na venda
de bens do ativo não circulante.
E) depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é representativo da apuração do valor contábil do referido bem,
por ocasião de sua venda.
(CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017) De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que
não tenham sido totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o
A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.
B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado.
C) ativo for classificado como mantido para venda.
D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.
E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições originais.
Para a melhoria na qualidade do atendimento ao público, certa unidade policial adquiriu 8 computadores e 3 impressoras, que
foram postos em uso na mesma data de compra, nas seguintes condições:
• preço de cada computador: R$ 3.500;
• preço de cada impressora: R$ 600;
• tempo de vida útil estimada: 5 anos para ambos os equipamentos;
• data da compra: 1.º /7/20x0.
A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.

(CESPE – Escrivão – Polícia Federal – 2018) O valor da despesa de depreciação dos 8 computadores a ser contabilizada pela
unidade ao final do exercício de 20x0 será de R$ 2.800.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Escrivão – Polícia Federal – 2018) Se, decorridos 4 anos da data de aquisição, um dos computadores for totalmente
baixado do patrimônio por dano irreparável, a perda a ser contabilizada será de R$ 2.800.
( ) CERTO ( ) ERRADO

(CESPE – Escrivão – Polícia Federal – 2018) Ao realizar-se a contabilização dos bens adquiridos, eles deverão ser classificados no
patrimônio da unidade como imobilizados do grupo de ativos não circulantes.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) Situação hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil
estimada de 10 anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a
produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano
de utilização de X, quando já haviam sido produzidas mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por
um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades
produzidas. Assertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) Os imóveis são ativos imobilizados e, portanto, sofrem depreciação; no entanto, essa
depreciação recai somente sobre a parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela correspondente
ao terreno.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017) Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, incluídos os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens, são classificados
A) no intangível.
B) no ativo circulante.
C) no ativo realizável em longo prazo.
D) em investimentos.
E) no ativo imobilizado.
(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017) Em relação à depreciação de bens e aos respectivos métodos e cálculo de quotas,
assinale a opção correta.
A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem.
B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em quotas crescentes ou
decrescentes de depreciação.
C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de que sejam mantidas a
uniformidade e comparabilidade das informações.
D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o mês em que o bem tenha sido
incorporado ao ativo da entidade.
E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a ser calculadas, desde que o
bem ainda esteja em uso na entidade.
CPC 04 – Ativo Intangível

www.igorcintra.com.br
CPC 04 – Ativo Intangível
Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de
dinheiro.
12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado,
individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou
separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
(...)
21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
(CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) O departamento de contabilidade de uma empresa fez o lançamento na conta sistemas
de aplicativos software, a débito, e na conta bancos, a crédito. O custo do aplicativo foi mensurado com segurança para que a
empresa pudesse usufruir dos benefícios econômicos desse software. Nessa situação, o lançamento realizado representa o
registro da aquisição de um aplicativo, com pagamento à vista, sendo esse ativo contabilizado como integrante do grupo do
ativo não circulante — intangível.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) Para que um item seja classificado como ativo intangível, o seu custo deve ser
mensurado com confiabilidade e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo devem
ser gerados em favor da entidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CPC 04 – Ativo Intangível
Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente
48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.
(...)
Ativo intangível gerado internamente
52. Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a
geração do ativo:
(a) na fase de pesquisa; e/ou
(b) na fase de desenvolvimento.
Embora os termos "pesquisa" e "desenvolvimento" estejam definidos, as expressões "fase de pesquisa" e "fase de
desenvolvimento" têm um significado mais amplo para efeitos deste Pronunciamento.
53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo
intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa.
CPC 04 – Ativo Intangível
Fase de pesquisa
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos
com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que
gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
Fase de desenvolvimento
57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido
somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve
demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se
destine ao uso interno, a sua utilidade;
(e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou
vender o ativo intangível; e
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.
(CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo
intangível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da
viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se
houver a intenção de uso ou venda.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – AFC – MPU – 2015) O ativo intangível gerado internamente não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis.
( ) CERTO ( ) ERRADO

(CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo
quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de
aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017) De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o
tratamento contábil que uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível
internamente e realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer esses gastos como
A) despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro.
B) resultado não abrangente, que permanecerá em conta específica do patrimônio líquido até que o ativo intangível atenda aos
critérios de reconhecimento.
C) ativo não circulante, que estará sujeito a amortização futura.
D) despesa, que deve ser apropriada ao custo do ativo intangível a partir da data em que tal ativo passar a atender aos critérios
de reconhecimento.
E) ativo não circulante, que não estará passível de amortização futura.
(CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e
outros itens similares devem ser reconhecidos como ativos intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade,
e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo são gerados em favor da entidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO

63. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos
como ativos intangíveis.
64. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não podem ser separados
dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos
como ativos intangíveis.
(CESPE – Contador – FUB – 2015) A venda de uma marca desenvolvida por determinada empresa implica a baixa do intangível
correspondente contra uma conta de custo ou despesa e o registro do valor efetivamente recebido contra uma conta de
receita, para posterior apuração do resultado obtido na transação.
( ) CERTO ( ) ERRADO

Baixa e alienação
112. O ativo intangível deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não são esperados benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
113. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido
da alienação, se houver, e o valor contábil do ativo. Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo
é baixado, mas os ganhos não devem ser classificados como receitas de venda.
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que determinada sociedade empresária tenha adquirido direitos
contratuais, classificados como ativo intangível, por R$ 96.000,00. Considere ainda que o prazo dos direitos contratuais, que se
estende por 8 anos, seja suficiente para a sociedade empresária, já que a expectativa de utilização é de 6 anos. Nesse caso,
desconsiderando-se qualquer outra informação, a amortização acumulada referente a esse intangível, no final do segundo ano
de uso, apresenta um saldo credor de R$ 32.000,00.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) Considerando que, na correta contabilização de ativos intangíveis, os analistas
contábeis devem ter atenção especial aos critérios de reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta.
A) Os valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de importação e franquias devem ser
reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patrimônio da entidade.
B) A perda por redução ao valor recuperável não se aplica a ativos intangíveis.
C) Gastos aplicados em pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como ativos intangíveis independentemente da geração
de expectativa de benefícios econômicos futuros.
D) Ativos intangíveis não podem ser classificados como mantidos para venda, mesmo que se destinem a alienação.
E) Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de separação deste ativo dos demais
pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido, transferido, licenciado ou alugado.
(CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) Por meio de um contrato de cessão de direitos autorais, uma editora que está
sujeita às regras contábeis estabelecidas pelo CPC adquire o direito de publicar, com exclusividade, determinada obra pelo
prazo de cinco anos, esperando um retorno de 10% ao ano sobre o capital investido.
Considerando os preceitos do pronunciamento contábil do CPC que disciplinam o reconhecimento, a mensuração e a
evidenciação de ativos intangíveis, assinale a opção correta a respeito da situação apresentada.
A) O reconhecimento inicial dos direitos autorais adquiridos pela editora deve ser feito com base no valor de mercado,
independentemente do valor negociado entre as partes no momento da transação.
B) Dada a expectativa de retorno de 10% ao ano, permite-se que não se aplique o teste de valor recuperável de ativo aos direitos
autorais adquiridos pela editora.
C) Os direitos autorais adquiridos não estão sujeitos à amortização periódica de seu valor.
D) As características dos direitos autorais adquiridos revelam que eles não podem ser considerados ativos identificáveis para fins
de reconhecimento contábil desses ativos.
E) As condições da contratação indicam que a editora passou a ter o controle sobre os direitos autorais por ela adquiridos.
(CESPE – Perito – Polícia Federal – 2018) Um ativo proveniente de projeto de desenvolvimento somente poderá ser classificado
como ativo intangível se a empresa for capaz de demonstrar a viabilidade técnica de concluir o desenvolvimento do ativo, se
houver comprovação da geração efetiva de resultados e se a empresa tiver a intenção de concluir o desenvolvimento desse
ativo e a capacidade para usá-lo e vendê-lo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE – Analista Judiciário – TRT/CE – 2017) Assinale a opção correspondente a elemento que é classificado no ativo
intangível.
A) benfeitorias em imóveis de terceiros
B) despesas pré-operacionais
C) participações em fundos de investimentos
D) ágio pago por rentabilidade futura (goodwill)

Você também pode gostar