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FILOSOFIA
Escolástica
Índice Vídeo-aula
1) Introdução
Introdução
A Filoso a Escolástica é um ramo da Filoso a Medieval, surgida no século IX d.C. É principalmente
representada por São Tomás de Aquino, “o Príncipe da Escolástica”, apesar deste nunca se identi car como
lósofo.
A Escolástica, apesar de ser parte da Filoso a, é mais frequentemente de nida como uma forma de pensamento
crítico, sendo baseada na loso a de Aristóteles e Platão, com certos fundamentos cristãos.
O santo teve destaque nas áreas da Teologia, Origem do Universo e do Homem, Metafísica, Epistemologia e
Ética, todas utilizando tal metodologia.
Ele defendia sempre a conciliação da fé com a razão, tentando mostrar que uma não exclui outra, mas sim
aperfeiçoa e completa. Assim, tem grande parte na Teologia dos próximos séculos, em que se defende a junção
da Filoso a com a Teologia.
Apesar dessa tentativa, São Tomás acabou entrando em algumas discordâncias com a Igreja Católica, pois seus
estudos levaram-no a diversas proposições que iam contra os preceitos da Igreja.
Exempli cando uma dessas desavenças, São Tomás defendia que o Universo era in nito, sem início nem m, e
por tal ele sempre existiu, e apenas os humanos vieram a existir em determinado ponto do tempo.
A Igreja, por sua vez, defendia que o Universo foi criado juntamente com os humanos. Assim, cada um seguia
uma interpretação da bíblia cristã. Esta interpretação dúbia dos textos bíblicos é uma de outras semelhantes.
As universidades medievais
A Escolástica virou a base fundamental das universidades medievais da época, como Oxford e a Universidade
de Paris. Utilizavam sua rígida metodologia baseado na razão e lógica para ensinar.
Era fortemente baseada na dialética para a discussão de questões relacionadas principalmente com a fé, não
querendo diminuí-la em relação à razão, mas sim buscar harmonizar a razão e a fé.
A loso a grega clássica não havia discutido temas - como divindade e valores espirituais e morais - que a
Igreja Católica, dominante na época, pregava e determinava como absolutos. Esta foi uma tentativa de enxergar
estas questões do ponto de vista losó co.
O i di idid d i d d di i id i id d di i
O ensino era dividido em dois grupos de estudos, dirigidos nas universidades medievais:
Trivium: estudos relacionados com gramática, dialética e retórica. Ensinadas no primeiro momento de entrada
na Universidade. Mais tarde a palavra “trivium” deu origem à trivial, algo básico.
Quadrivium: Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Completando as sete matérias ensinadas no período
básico da universidade, consideradas as ciências naturais e necessárias ao homem.
Completado este ciclo básico, o aluno era considerado preparado para os estudos mais avançados da
Escolástica. Eram realizados grandes debates entre os estudantes, seguindo a rígida metodologia escolástica,
sempre regidas pela razão e lógica.
Por ser baseada na pura lógica, a Escolástica era diretamente contra conhecimentos não baseados na ciência.
Um exemplo é a astrologia, em que se diz poder prever o futuro pelas estrelas. Aos escolásticos era
recomendado permanecer longe de tais ensinamentos.
Neste período, surgiu um grande choque cultural, advindo dos povos não cristãos habitantes da região, bárbaros
e muçulmanos, que abraçaram a escolástica. A Igreja Católica, que não aceitava ter seus valores - tidos como
absolutos - discutidos.
A Escolástica perdeu força após começar a discutir temas apenas pela dialética, e não em busca do
conhecimento.
Neste momento, a Renascença assume seu lugar cultural na sociedade. Entretanto, mesmo neste período de
decadência, surgiram o jusnaturalismo e a ideia de direito universal.
Exercícios
EXERCÍCIO 1
(ENEM/2015)
Ora, em todas as coisas ordenadas a algum m, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido
m. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não chegaria ao m de
destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem um m, para o qual se ordenam toda a
sua vida e ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do m, o que a própria diversidade dos
esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o m.
AQUINO. T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis:
Vozes, 1995 (adaptado).
No trecho citado, Tomás de Aquino justi ca a monarquia como o regime de governo capaz de
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