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Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
maio 2014
Guia de
Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
maio 2014
Para a elaboração deste manual, foi fundamental
o apoio do Sebrae, ao reconhecer que o acesso
de seus clientes aos serviços tecnológicos
disponíveis no mercado é condição necessária
ao cumprimento da sua missão institucional de
promoção do desenvolvimento sustentável dos
pequenos negócios.
5 Considerações finais....................................................... 22
6 Anexos............................................................................... 23
Anexo 1: Classificação dos resíduos sólidos de
acordo com a pnrs e a abnt nbr 10.004........... 23
Anexo 2: Principais métodos de tratamento
e disposição fina......................................................... 24
Anexo 3: Obrigações e sanções legais
relacionadas à geração e ao tratamento
de resíduos sólidos.................................................... 26
Anexo 4: Principais resíduos sólidos gerados
nos processos produtivos......................................... 28
1 Introdução
• Fabricantes
• Importadores
• Distribuidores
• Comerciantes
• Consumidores
1. Não geração
2. Redução
3. Reutilização
4. Reciclagem
• Natureza física
• Origem
• Grau de periculosidade
• Grau de biodegradabilidade
• Composição química
1. Fontes de geração
2. Caracterização (classificação e quantificação)
3. Manuseio
4. Acondicionamento
5. Armazenamento
6. Coleta
7. Transporte
8. Reuso/reciclagem
9. Tratamento
10. Disposição final
© Getty Images
1 Planejamento
2 Implementação
e operação 3 Verificação e
ações corretivas 4 Revisão
da gestão
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos ambulatórios e de serviço de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado
Exemplo de pré-tratamento
Objetivos e metas
Os objetivos devem estar de acordo com os conceitos gerais,
enquanto as metas devem apresentar números e prazos a serem
respeitados.
Fichas de resíduos
É recomendável que cada resíduo gerado tenha uma ficha
própria, com a descrição de todas suas características e formas
de gestão. A seguir, um exemplo de ficha de resíduo.
Manifesto de resíduos
O Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)
é um instrumento de controle que, por meio de formulário
próprio, permite identificar as destinações dadas pelo gerador,
transportador e receptor do resíduo. De acordo com a DZ-
1310.R-7, que define o Sistema de Manifesto, o gerador do
resíduo deve produzir quatro vias do manifesto para cada
movimentação de seus resíduos.
• Tipo de resíduo
• Classificação do resíduo
• Quantidade do resíduo
• Métodos de tratamento viável, dos pontos de vista
técnico e ambiental
• Disponibilidade do método de disposição
• Resultados de longo prazo do método de disposição
• Custo do método de tratamento
Auditorias internas
As auditorias internas devem ser realizadas periodicamente
em todas as etapas do gerenciamento. O PGRS precisa indicar
a frequência das auditorias internas e o seu protocolo de
realização. O protocolo é especifico para cada empresa e
contém um check list das questões relativas aos resíduos a
serem avaliadas.
Auditorias de terceiros
É fundamental realizar auditorias nas dependências dos
terceiros contratados para atuar em qualquer etapa do
gerenciamento dos resíduos. Vale destacar que o gerador
dos resíduos será, sempre, o responsável legal por eles até que
sejam finalmente destruídos. Cabe também ao PGRS definir
a periodicidade das auditorias externas.
Técnicas de minimização
• Modificação no processo
ou mudança no design
dos equipamentos
• Eliminação ou
substituição de materiais
Processo • Controle e gerenciamento
de inventário
• Melhoria da manutenção,
organização e limpeza
• Reutilização no processo
Resíduo • Recliclagem
gerado
Opções de pré-tratamento
NBR 10004 • Centrifugação
NBR 10005 Caracterização • Separação gravitacional
NBR 10006 e classificação • Redução de partículas
NBR 10007
NBR 12235 • Neutralização
NBR 11564 • Inertização
NBR 7500
• Lavagem
não
não
Reciclagem/
reutilização
É POSSÍVEL sim interna
RECICLAR OU
REUTILIZAR? Reciclagem/
reutilização
externa
não
Opções de pré-tratamento
• Centrifugação
sim • Separação gravitacional
REQUER PRÉ-
Pré-tratamento • Redução de partículas
-TRATAMENTO?
• Neutralização
• Inertização
• Lavagem
não
Plástico e borracha
Resíduos de cimento
e concreto
Refratários
EPIs contaminados
Resíduo de poda
de vegetação
Solo contaminado
Sucata metálica
Aterro de resíduos É o local de Baixo custo Não trata os Resíduos classe I –
da construção civil disposição de em relação a resíduos; é apenas inertes e resíduos
resíduos da outras opções uma forma de reutilizáveis ou
construção civil de tratamento armazenamento recicláveis como
classe A e resíduos agregados, tais
Simplicidade Requer áreas cada
inertes no solo, com como: de construção,
e flexibilidade vez maiores
emprego de técnicas demolição, reformas
operacional
de engenharia A operação sofre e reparos de
para confiná-los Apresenta poucos ação de condições pavimentação e
ao menor volume rejeitos e refugos a climáticas outras obras de
possível, sem danos serem tratados em infraestrutura
à saúde pública e ao Apresenta risco e edificação;
outras instalações
meio ambiente, de de contaminação componentes
forma a possibilitar do solo e da água cerâmicos,
o uso futuro dos subterrânea argamassa e
materiais segregados concreto; resíduos
e/ou utilização do processo de
da própria área fabricação ou
(NBR15.113/2004). demolição de peças
pré-moldadas
em concreto.
Pisos esportivos Produtos fora de especificação, cola, entulho, grama, areia e borracha.
Pódio para competições esportivas Resíduo de madeira, fita-adesiva, piso de borracha inservível e carpete.
Produção e instalação de Resíduos eletrônicos (computadores, televisões, tablets, cabos de
Look of the Games comunicação, fiação elétrica, celulares), papel e papelão (jornais e revistas,
papel sulfite/rascunho, papel de fax, folhas de caderno, envelopes,
cartolinas, caixas em geral – ondulado), embalagens plásticas (embalagens
PET, canos e tubos de PVC, caneta sem tinta, tampas, embalagens de
produtos de limpeza, sacos/sacolas), lâmpadas fluorescentes, retalho,
tintas, efluentes têxteis e resíduo sólido da ETE.
Projeto de segurança de TI Resíduos eletrônicos (computadores, televisões, tablets, cabos de
(resíduos de escritório) comunicação, fiação elétrica, celulares), papel e papelão (jornais e revistas,
papel sulfite/rascunho, papel de fax, folhas de caderno, envelopes,
cartolinas, caixas em geral – ondulado), latas de metal (latinhas de
alumínio, embalagens de metal não contaminadas), resíduo comum não
reciclável (cartuchos e toners usados, lâmpadas fluorescentes) e resíduos
alimentares (orgânicos).
Proteção especial de arquibancadas Plástico, nylon e peças metálicas (parafusos, pregos).
Quimonos, DOBOK e outras Retalho.
vestimentas para esportes de
combate
Sinalização Rio 2016 Placas em alumínio, placas em adesivo, placas em plástico (PVC/vinil), papel
e papelão (jornais e revistas, papel sulfite/rascunho, papel de fax, folhas de
caderno, envelopes, cartolinas, caixas em geral – ondulado), embalagens
plásticas (embalagens PET, canos e tubos de PVC, caneta sem tinta, tampas,
embalagens de produtos de limpeza, sacos/sacolas), cones, banners
madeira (cavalete), tintas, solventes e etiqueta adesiva.
Sinalizações de emergência Artigos pirotécnicos, lâmpadas fluorescentes, sinalizador de neon,
pilhas e baterias.
Sinalizações funcionais Placas, papel e papelão, adesivos, plástico, lâmpadas fluorescentes,
cones, banners, madeira (cavalete), solventes utilizados para diluição
de tintas e procedimentos de limpeza e latas de tintas.
Sistemas de ingressos e call centre Papel e papelão (jornais e revistas, papel sulfite/rascunho, papel de fax,
(software para criação) folhas de caderno, envelopes, cartolinas, caixas em geral – ondulado).
Tendas Tecidos (lona), plástico, estrutura da tenda (bambu, alumínio ou aço),
parafusos, pregos, dobradiças, acrílico e resíduos orgânicos
(resíduos alimentares).
Uniformes Retalho.
Uniformes de repórteres e fotógrafos Retalho.
Descontaminar, recondicionar e
reutilizar as bombonas e tambores.
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