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Com base no conteúdo da disciplina e nos TEXTOS 1, 2 e 3 (anexo) deverão construir um novo

texto de acordo com o roteiro de perguntas que se seguem:


A. Por que é importante refletirmos e discutirmos as questões sobre desigualdades sociais?

Em primeiro lugar, sabemos que existem no Brasil problemas relativos a desigualdade social. Há
diferenças muito grandes entre classes de populações que muitas vezes dividem quase o mesmo
espaço físico em uma cidade. Podemos usar como ilustração aquela famosa imagem que circula
pelas redes sociais onde favela e condomínio de luxo estão lado a lado dividios por um muro.
Entretanto sabemos todos cidadãos tem necessidades que não são atendidas de forma igualitária a
todos. O problema da desigualdade social se torna mais evidente em um modelo capitalista de
sociedade que visa o lucro, e para vender seu produtos introduz o desejo de compra tanto no pobre
quanto no rico. Porém, não tendo o poder de compra suficiente para atender aos seu anseios, o pobre
recorre a soluções como entrar para uma vida criminosa ou desonesta. Não é sem motivo que o
sistema prsional abriga em grande maioria pessoas de classe social baixa.
Desigualdade não para por aí. Ela está presente no sistema de saúde onde o pobre não é atendido
com a mesma qualidade que o rico. Hospitais lotados, fila de espera, atendimento realizado em local
imprópio como corredores, que são desprovidos de estrutura adequada.
É evidente a desigualdade social. Termos a consciência da sua existência já é o primeiro passo para
enfrentarmos esse mal da sociedade. Devemos discutir questões relativas a esse problema porque
soluções de problemas não surgem do acaso, elas não acontecem sem que ocorra a problematização.
Discutir é apresentar os pontos de vista de cada pessoa. Analisar as soluções que se encaixam às
necessidades.
B. Quais são os tipos de desigualdades que o texto 1 aponta?

Existem pelo menos quatro tipos diferentes de desigualdades. Podemos citar a econômica, a racial, a
regional e a de gênero (BASTOS).
Desigualdade econômica: Diz respeito mais às diferenças entre a distribuição de renda, quando uma
pequena parcela da população detém a maior parte do poder de compra e as maiores riquezas,
enquanto a outra parcela, que é a mais expressiva, possui o menor acúmulo de capital e menor poder
compra.
Desigualdade racial: Está relacionada a cor de pele, origens e a divisão da população em raças
diferentes: negro, branco, amarelo e pardo.
A origem deste tipo de desigualdade pode estar no racismo, que por sua vez pressupõe que certas
raças são superiores a outras e acaba legitimando as diferenças sociais através de diferenças
biológicas (ZAMORA, 2012).
Tomamos como exemplo os dados relativos à população negra que é minoria no acesso à educação,
sendo que os jovens dessa classe permanecem menos tempo na escola e muitas vezes são obrigados
a trabalhar ao inves de estudar. A maioria das mortes violentas ocorre na população negra, que por
sua vez também tem a expectativa de vida e qualidade de vida reduzida em comparação à branca.
Os salários e a concentração de renda são menores para os negros. A pobreza e a miséria são
predominantemente negras (ZAMORA, 2012).
Desigualdade regional: desigualdade entre regiões, cidades e estados;
As desigualdades regionais ficam evidentes quando percebe-se nas regiões menos industrializadas e
menos ricas, ou seja, subdesenvolvidas, índices menores de desenvolvimento humano, maior
participação dos pobres na população de cada região, pequena porcentagem dos domicílios com
abastecimento de água e esgotamento sanitário, produto interno por habitante reduzido e baixos
níveis de produtividade.
Um ponto que deve ficar claro no exame da questão das desigualdades regionais é que,
em geral, por trás das diferenças entre regiões e sub-regiões estão, sobretudo,
diferenças, também marcantes, de relações de trabalho e de condições de vida da
população. (NETO, 1997, p. 46)
Desigualdade de gênero: desigualdade entre os sexos (homens e mulheres). É comum vermos
tratamento diferenciado entre mulheres e homens. Ela ocorre nas relações de trabalho, na diferença
salarial, na agreção física e moral dentro das famílias e no trabalho doméstico:
a dedicação das mulheres aos afazeres domésticos correspondeu a mais do que o dobro
do tempo masculino durante todo o período de 1996 a 2008. (BONETTI E ABREU,
2011, p. 33)

C. Qual é a relação entre o ‘rolezinho’ apontado no texto 2 e a questão sobre desigualdades


apontadas no texto 1?
Desigualdade social pode ser a origem de outros problemas da sociedade, como por exemplo a
violência urbana. Outro fenômeno relacionado às questões das diferenças sociais é o “rolezinho”. O
“rolezinho”, segundo definição dos seu participantes, tem o objetivo de tumultuar, pegar geral e se
divertir sem roubos. Trata-se de um fenômeno social novo, conduzido por jovens da periferia, que
levam novas formas de cultura e afirmação social para espaços típicos da classe média, como os
shopping-centers. (BASTOS). Está diretamente relacionado às questões de desigualdade social.
Temos uma grande quantidade de pessoas, com baixo poder aquisitivo, ou poder de compra, com a
pretenção de se incluir num modo de vida desfrutado por uma parcela da população posicionada
numa classe econômica mais alta, portanto com nível de vida superior.

D. O que é IDH apontado no texto 3?


Na análise das discussões dobre a desigualdade social utiliza-se o Índice de Desenvolvimento
Humano - IDH. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen,
o IDH tem o objetivo de se contrapor ao PIB e de ser uma medida geral e sintética do
desenvolvimento humano. Os três pilares que constituem o IDH são saúde educação e renda. (ONU,
2012).
E. Por que o texto 3 faz uma relação entre a copa do mundo (que foi sediada no Brasil) e a
desigualdade presente em nosso país?
No texto a Copa da Desigualdade, a autora relaciona o evento esportivo de âmbito mundial e as
diferenças sociais dos países participantes. Nele, é mostrado que nem sempre há uma relação direta
entre bons indicadores sociais e sucesso na competição. Ou seja, ter um IDH de 0,937 faz da
Austrália um país vencedor no futebol. Por outro lado, países africanos são representativos no
mundo futebolístico, porém possuem IDH baixo e altos níveis de analfabetismo.
F. Faça uma conclusão relacionando os 3 textos.
G. Em que essa reflexão irá contribuir para a sua formação acadêmica?

IMPORTANTE: A estrutura do trabalho deverá ser: •


Introdução,
desenvolvimento,
considerações finais e
referências.
Esses são os itens o b r i g a t ó r i o s num trabalho acadêmico.
• A estrutura do texto dissertativo:
Na introdução - apresentamos o tema e o ponto de vista.
No desenvolvimento - apresentamos a argumentação, é o momento mais importante do trabalho,
pois v o c ê vai fundamentá-lo teoricamente.
Na conclusão - apresentamos uma síntese reafirmada a das ideias (reapresentação com outras
palavras do seu ponto de vista, aqui você poderá refletir acerca das suas impressões em relação ao
tema).
• Será considerada a habilidade de escrita por meio da coesão, coerência, objetividade e clareza da
redação do texto.
• O texto deverá seguir as normas da ABNT.
• O trabalho deverá ter de 15 a 20 parágrafos além das referências;
• Poderá ser incluído no texto foto ou imagem
• Apresentar citações para fundamentar o texto. Os critérios Avaliativos do tutor serão:
• a. Respeito ao número mínimo de linhas solicitados;
• b. Apresentação dos itens exigidos nas orientações;
• c. Clareza das ideias, objetividade e criatividade;
• d. Respeito à escrita ortográfica (linguagem padrão).

Sabemos que há no Brasil problemas relativos a desigualdade social. Há diferenças muito


grandes entre classes de populações que muitas vezes dividem quase o mesmo espaço
físico em uma cidade. Podemos usar como ilustração aquela famosa imagem que circula
pelas redes sociais onde favela e condomínio de luxo estão lado a lado dividios por um
muro. Entretanto sabemos todos cidadãos deveriam ter direitos iguais nas mais diversas
áreas como educação, saúde, lazer, segurança e saneamento. Na prática nem todos são
atendidos de forma igualitária. 
A desigualdade social se torna mais evidente em um modelo capitalista de sociedade que
visa o lucro, e para vender seu produtos introduz o desejo de compra tanto no pobre
quanto no rico. Porém, não tendo o poder de compra suficiente para atender aos seu
anseios, o pobre recorre a soluções como entrar para uma vida criminosa ou desonesta.
Não é sem motivo que o sistema prisional abriga em grande maioria pessoas de classe
social baixa. 
Desigualdade não para por aí. Ela está presente no sistema de saúde onde o pobre não é
atendido com a mesma qualidade que o rico. Hospitais lotados, fila de espera,
atendimento realizado em local imprópio como corredores, que são desprovidos de
estrutura adequada.
Neste texto, apresentamos o tipos de desigualdades e a relação entre desigualdades e
fenômenos da sociedade.
É evidente a desigualdade social. Termos a consciência da sua existência já é o primeiro
passo para enfrentarmos esse mal da sociedade. Devemos discutir questões relativas a
esse problema porque soluções de problemas não surgem do acaso, elas não acontecem
sem que ocorra a problematização. 
Discutir é apresentar os pontos de vista de cada pessoa. Analisar as soluções que se
encaixam às necessidades.
Existem pelo menos quatro tipos diferentes de desigualdades. Podemos citar a
econômica, a racial, a regional e a de gênero. (BASTOS).
Desigualdade econômica: Diz respeito mais às diferenças entre a distribuição de renda,
quando uma pequena parcela da população detém a maior parte do poder de compra e as
maiores riquezas, enquanto a outra parcela, que é a mais expressiva, possui o menor
acúmulo de capital e menor poder compra.
Desigualdade racial: Está relacionada a cor de pele, origens e a divisão da população em
raças diferentes: negro, branco, amarelo e pardo. A origem deste tipo de desigualdade
pode estar no racismo, que por sua vez pressupõe que certas raças são superiores a
outras e acaba legitimando as diferenças sociais através de diferenças biológicas
(ZAMORA, 2012).Tomamos como exemplo os dados relativos à população negra que é
minoria no acesso à educação, sendo que os jovens dessa classe permanecem menos
tempo na escola e muitas vezes são obrigados a trabalhar ao inves de estudar. A maioria
das mortes violentas ocorre na população negra, que por sua vez também tem a
expectativa de vida e qualidade de vida reduzidas em comparação à branca. Os salários e
a concentração de renda são menores para os negros. A pobreza e a miséria são
predominantemente negras (ZAMORA, 2012).
Desigualdade regional: desigualdade entre regiões, cidades e estados. As desigualdades
regionais ficam evidentes quando percebe-se nas regiões menos industrializadas e menos
ricas, ou seja, subdesenvolvidas, índices menores de desenvolvimento humano, maior
participação dos pobres na população de cada região, pequena porcentagem dos
domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário, produto interno por
habitante reduzido e baixos níveis de produtividade.
Um ponto que deve ficar claro no exame da questão das desigualdades regionais é que,
em geral, por trás das diferenças entre regiões e sub-regiões estão, sobretudo,
diferenças, também marcantes, de relações de trabalho e de condições de vida da
população. (NETO, 1997, p. 46)
Desigualdade de gênero: desigualdade entre os sexos (homens e mulheres). É comum
vermos tratamento diferenciado entre mulheres e homens. Ela ocorre nas relações de
trabalho, na diferença salarial, na agreção física e moral dentro das famílias e no trabalho
doméstico:
A dedicação das mulheres aos afazeres domésticos correspondeu a mais do que o dobro
do tempo masculino durante todo o período de 1996 a 2008. (BONETTI E ABREU, 2011,
p. 33)
Desigualdade social pode ser a origem de outros problemas da sociedade, como por
exemplo a violência urbana. Outro fenômeno relacionado às questões das diferenças
sociais é o "rolezinho". O "rolezinho", segundo definição dos seu participantes, tem o
objetivo de “tumultuar”, “pegar geral” e se divertir sem roubos. Trata-se de um fenômeno
social novo, conduzido por jovens da periferia, que levam novas formas de cultura e
afirmação social para espaços típicos da classe média, como os shopping-centers.
(BASTOS). Está diretamente relacionado às questões de desigualdade social. Temos uma
grande quantidade de pessoas, com baixo poder aquisitivo, ou poder de compra, com a
pretenção de se incluir num modo de vida desfrutado por uma parcela da população
posicionada numa classe econômica mais alta, portanto com nível de vida superior.
Na análise das discussões dobre a desigualdade social utiliza-se o Índice de
Desenvolvimento Humano - IDH. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do
economista indiano Amartya Sen, o IDH tem o objetivo de se contrapor ao PIB e de ser
uma medida geral e sintética do desenvolvimento humano. Os três pilares que constituem
o IDH são saúde educação e renda. (PNUD, 2012).

 
Referências
 
ABREU, Maria Aperecida; BONETTI, Alinne. Faces da desigualdade de gênero e raça no
Brasil. Braília: Ipea, 2011. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_facesdadesigualdade
.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BASTOS, Márcia. Texto 1. Produção Textual em Equipe. Disponível em


<http://d3m21rn3ib0riu.cloudfront.net/PAT/Upload/1492836/homem_cult_socied_texto1_20
150514174905.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BASTOS, Márcia. Texto 2. Produção Textual em Equipe. Disponível em


<http://d3m21rn3ib0riu.cloudfront.net/PAT/Upload/1492836/homem_cult_socied_texto2_20
150514175019.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BASTOS, Márcia. Texto 3. Produção Textual em Equipe. Disponível em


<http://d3m21rn3ib0riu.cloudfront.net/PAT/Upload/1492836/homem_cult_socied_texto3_20
150514174928.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.

NETO, Leonardo Guimarães. Desigualdades e políticas regionais no Brasil: Caminhos e


descaminhos.. Planejamento de Políticas Públicas, n. 15, jun. 1997. Disponível em
<http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/123/125>. Acesso em: 25 jun.
2015.

PNUD. O que é IDH. 2012. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/IDH/IDH.aspx?


indiceAccordion=0&li=li_IDH>. Accesso em: 25 jun. 2015.

ZAMORA, Maria Helena Rdrigues Navas. Desigualdade racial, racismo e seus efeitos..
Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, set./dez. 2012. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922012000300009>.
Acesso em: 25 jun. 2015.

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