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PROPOSTA DE REDAÇÃO

A prática de infrações penais por menores de idade não é uma preocupação recente. No Brasil, o Código
Criminal do Império (1830) já dispunha sobre a criminalidade juvenil. Entretanto, nos últimos anos, o problema
vem ganhando vulto, não só em volume e diversidade de ocorrências, como em visibilidade, dada a expansão e o
alcance dos meios de comunicação.

Entre anseios por punição ou proteção do menor infrator, a sociedade brasileira vê-se envolvida em um
debate de âmbito nacional, em que especialistas das mais diferentes áreas, políticos e membros de igrejas e
ONGs buscam medidas que possam solucionar ou minimizar o problema.

Com base nas informações que você tem sobre esse fenômeno social, no conhecimento que adquiriu por
meio de leituras e debates sobre a questão e nos textos e imagens abaixo, redija uma dissertação sobre o tema
“O papel do Estado e da sociedade em face da criminalidade juvenil”. Posicione-se diante da polêmica que
se estabelece no país e defenda seu ponto de vista, apresentando proposta de intervenção que possa contribuir
com o debate.

Constituição Federal do Brasil (1988)


Artigo 227 – “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Artigo 228 – “São plenamente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação
especial”.

A legislação especial de que trata o artigo 228 da Constituição Federal é o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), Lei nº. 8.069, de 13/07/1990 . O ECA define as medidas educativas de acordo com o ato
infracional. São elas: I – advertência; II – obrigação de reparar o dano: III – prestação de serviços à comunidade;
IV – liberdade assistida; V – inserção em regime de semiliberdade; VI – internação em estabelecimento
educacional.

A medida de internação só se aplica quando se tratar de ato infracional grave e não pode exceder três
anos. Para que se cumpra a finalidade da internação – oferecer ao menor infrator condições concretas de
ressocialização – os estabelecimentos e os educadores devem cumprir exigências legais, como observar os
direitos e garantias do adolescente, oferecer ambiente de respeito e dignidade ao menor, preservar seus vínculos
familiares, oferecer instalações físicas em condições adequadas, cuidados médicos, educação formal e
profissionalizante, atividades culturais e desportivas, dentre outras.

www.google.com.br/imagens acesso em 03/06/2018 www.google.com.br/imagens acesso em 03/06/2018

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