Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Descalavaiparaafonte 111031012535 Phpapp02 PDF
Descalavaiparaafonte 111031012535 Phpapp02 PDF
Mote
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Voltas
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Pote
Touca
Vasquinha
Cinta
Escarlata
Testo
Sainho
Para caracterizar e realçar a graça e a beleza de Lianor, o sujeito poético serve-se
de processos figurativos:
“Graça” “descalça”,
•na expressividade do substantivo
“linda”,
“branca”,
•na expressividade dos adjectivos “formosa”,
“(não) segura”;
“sainho”, “vasquinha”
traduzindo a ideia de “mãos de prata”, “cabelos
encantamento do de ouro” fazendo ressaltar
sujeito face à a brancura das mãos e o
graciosidade de Lianor •nas metáforas louro dos cabelos,
características do tipo de
mulher clássica;
•nas orações consecutivas •nas hipérboles
“mais branca que a neve pura”
“que o mundo espanta”, (expressão comparativa),
“que dá graça à fermosura”; “tão linda que o mundo espanta”,
“chove nela graça tanta / que dá
graça à fermosura”
•na personificação
Voltas ou Glosas
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Voltas ou Glosas
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Voltas ou Glosas
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.