Princípio da

Eficiência
§  M a x W e b e r : d o m i n a ç ã o t r a d i c i o n a l ,
carismática ou racional.
§  Administração burocrática vs Gerencial
Ø  Contexto Histórico;
§  EC 19/98
§  Conceito da Ciência Econômica;
§  “Dezestatizações de gestão”:
Ø  Terceiro Setor; Setor Autônomo (Sistema
S); Setor Espelho (“entes sob regime
privados nascidos como extensões de
entes públicos – ex: fundações de apoio”).
§  Princípio  Fundamental  à  Boa  Administração  (CABM,  
Guido  Falzoni).
§  MSZDP → Dois aspectos:
Ø  modo de atuação do agente público, no
sentido de um melhor desempenho para
alcançar os melhores resultados;
Ø  modo de organizar, estruturar e disciplinar
a Administração Pública;
 Princípio da
Motivação

§  Regra: todo ato deve ser motivado;

§  República, Democracia e Estado
de Direito;

§  Motivação aliunde;

§  E x c e ç ã o : C a r g o s d e L i v r e
Nomeação e Exoneração.

§  Teoria dos Motivos Determinantes

Princípio da
Publicidade

§  Controle;
§  Lei de Acesso à Informação (Lei nº
12.527/2011)
§  Exceções:
Ø  Informações relativas à
intimidade, vida privada,
honra e imagem.
Ø  Informações Classificadas
como Sigilosas (art. 23 LAI);
 Art. 23, LAI
Art.   23.   São   consideradas   imprescindíveis   à   segurança   da  
sociedade   ou   do   Estado   e,   portanto,   passíveis   de   classificação   as  
informações  cuja  divulgação  ou  acesso  irrestrito  possam:  
I  -­‐  pôr  em  risco  a  defesa  e  a  soberania  nacionais  ou  a  integridade  
do  território  nacional;  
II   -­‐   prejudicar   ou   pôr   em   risco   a   condução   de   negociações   ou   as  
relações  internacionais  do  País,  ou  as  que  tenham  sido  fornecidas  
em  caráter  sigiloso  por  outros  Estados  e  organismos  internacionais;  
III  -­‐  pôr  em  risco  a  vida,  a  segurança  ou  a  saúde  da  população;  
IV  -­‐  oferecer  elevado  risco  à  estabilidade  financeira,  econômica  ou  
monetária  do  País;  
V   -­‐   prejudicar   ou   causar   risco   a   planos   ou   operações   estratégicos  
das  Forças  Armadas;  
VI   -­‐   prejudicar   ou   causar   risco   a   projetos   de   pesquisa   e  
desenvolvimento   cienSfico   ou   tecnológico,   assim   como   a   sistemas,  
bens,  instalações  ou  áreas  de  interesse  estratégico  nacional;  
VII   -­‐   pôr   em   risco   a   segurança   de   insTtuições   ou   de   altas  
autoridades  nacionais  ou  estrangeiras  e  seus  familiares;  ou  
VIII   -­‐   comprometer   aTvidades   de   inteligência,   bem   como   de  
invesTgação   ou   fiscalização   em   andamento,   relacionadas   com   a  
prevenção  ou  repressão  de  infrações.  
Princípio da
Publicidade

É legítima a publicação,
inclusive em sítio eletrônico
mantido pela Administração
Pública, dos nomes de seus
servidores e do valor dos
correspondentes
vencimentos e vantagens
pecuniárias.
STF. ARE 652777/SP (Info
782)
Princípios da Razoabilidade e
Proporcionalidade

§  Razoabilidade: common law;

devido processo legal substantivo
(direito norte-americano).

§  Proporcionalidade:

§  Teorias Jusnaturalistas:

Ø  Adequação;

Ø  Necessidade;

Ø  Proporcionalidade

em Sentido Estrido
Questão
(Delegado de Polícia Civil PC/RS - FUNDATEC/2018)
Sobre os princípios da Administração Pública, analise as
seguintes assertivas:
I. A prisão em flagrante delito de um indivíduo, sob o
enfoque de não depender de prévia manifestação do
poder judiciário, é uma manifestação concreta do
princípio da autotutela administrativa.
II. O uso moderado e progressivo da força, modulador da
ação policial, encontra fundamento no princípio da
proporcionalidade, que tem por objetivo evitar que a
atividade coercitiva do Estado seja exercida em
intensidade superior à estritamente necessária para
restabelecer a ordem e a segurança pública.
III. No âmbito administrativo, o acesso à informação, por
se tratar de um direito público subjetivo de envergadura
constitucional, derivado do princípio da publicidade e da
transparência, não comporta sigilo como exceção.
IV. A utilização, por parte do servidor público, para fins
privados, de um bem regularmente apreendido no âmbito
de uma investigação criminal caracteriza violação ao
princípio da impessoalidade, sob o enfoque da finalidade,
impondo o enquadramento de tal conduta em ato de
improbidade administrativa.
Quais estão corretas?
Questão
(Delegado de Polícia Civil PC/RS - FUNDATEC/2018)
Sobre os princípios da Administração Pública, analise
as seguintes assertivas:
I. A prisão em flagrante delito de um indivíduo, sob o
enfoque de não depender de prévia manifestação do
poder judiciário, é uma manifestação concreta do
princípio da autotutela administrativa (autotutela se
refere à revisão dos atos administrativos).
II. O uso moderado e progressivo da força, modulador
da ação policial, encontra fundamento no princípio da
proporcionalidade, que tem por objetivo evitar que a
atividade coercitiva do Estado seja exercida em
intensidade superior à estritamente necessária para
restabelecer a ordem e a segurança pública. ✓
III. No âmbito administrativo, o acesso à informação,
por se tratar de um direito público subjetivo de
envergadura constitucional, derivado do princípio da
publicidade e da transparência, não comporta sigilo
como exceção (comporta exceções, conforme
visto).
IV. A utilização, por parte do servidor público, para fins
privados, de um bem regularmente apreendido no
âmbito de uma investigação criminal caracteriza
violação ao princípio da impessoalidade, sob o enfoque
da finalidade, impondo o enquadramento de tal
conduta em ato de improbidade administrativa.  ✓
Princípio da
Continuidade

§  Necessidade Absoluta: prestação sem

interrupção (ex: hospitais)
§  Necessidade Relativa: pode ser prestado
periodicamente (ex: biblioteca).
§  I n t e r r u p ç ã o d e S e r v i ç o P ú b l i c o p o r
Inadimplência:
Art. 6o Toda concessão ou permissão
pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos
usuários, conforme estabelecido nesta
Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato.
(...)
§ 3o Não se caracteriza como
descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência
ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem
técnica ou de segurança das
instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário,
considerado o interesse da
coletividade.
Jurisprudência

§  Em regra, o serviço público deverá ser prestado de

forma contínua, ou seja, sem interrupções (princípio da
continuidade do serviço público).
§  Excepcionalmente, será possível a interrupção do
serviço público nas seguintes hipóteses previstas no
art. 6º, § 3º da Lei n.º 8.987/95:
a)  Em caso de emergência (mesmo sem aviso prévio);
b)  Por   causa   de   inadimplemento   do   usuário,   desde   que   ele  
seja  previamente  avisado.  
c)  Por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações, desde que o usuário seja previamente
avisado;
Ø  A divulgação da suspensão no fornecimento de
serviço de energia elétrica por meio de emissoras
de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a
exigência de aviso prévio, prevista no art. 6º, § 3º,
da Lei n. 8.987/1995.
§  Fonte:  www.dizerodireito.com.br  
Greve de Servidores Públicos

Art. 37, VII, CF. O direito de greve será

exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica;
§  MI 670, 708 e 712. Aplicação da Lei
7783/89;
§  Aplicação Supletiva da Lei 7783/89;
§  Requisitos:
a)  Pacífica;
b)  Tentativa de negociação;
c)  Frustração ou impossibilidade de
negociação;
d)  Assembleia;
e)  Comunicação aos interessados (72
horas);
f)  P r e s t a ç ã o d e d o s s e r v i ç o s
indispensáveis.
Desconto Pelos Dias
Paralisados

§  A administração pública deve

proceder ao desconto dos dias de
paralisação decorrentes do
exercício do direito de greve pelos
servidores públicos, em virtude da
suspensão do vínculo funcional que
dela decorre. É permitida a
compensação em caso de acordo.
O desconto será, contudo, incabível
se ficar demonstrado que a greve
foi provocada por conduta ilícita do
Poder Público.
STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel.
Min. Dias Toffoli, julgado em
27/10/2016 (repercussão geral)
(Info 845).
Policiais e Greve
§  O exercício do direito de greve,
sob qualquer forma ou
modalidade, é vedado aos
policiais civis e a todos os
servidores públicos que atuem
diretamente na área de segurança
pública.
§  É obrigatória a participação do
Poder Público em mediação
instaurada pelos órgãos classistas
das carreiras de segurança pública,
nos termos do art. 165 do CPC,
para vocalização dos interesses da
categoria.
§  STF. Plenário. ARE 654432/GO,
(Info 860).
Competência

§  A justiça comum, federal ou

estadual, é competente para
julgar a abusividade
de greve de servidores
públicos celetistas da
Administração pública
direta, autarquias e
fundações públicas.
STF. Plenário. RE 846854/SP
(Info 871).
 Princípio da Segurança
Jurídica

§  Sentido objetivo: estabilização

do OJ → direito adquirido, ato
jurídico perfeito e coisa julgada;

§  Subjetivo: proteção da confiança

jurídica.
§  Segundo Rafael Carvalho, inclui
confiança legítima e boa-fé.
 Boa-Fé
§  Conceito geral do direito: tanto público
quanto privado.

§  Costuma ser compreendida como:

1.  (i) boa-fé subjetiva: a crença de

alguém em um determinado
comportamento de outrem; e como

2.  (ii) boa-fé objetiva: o que designa uma

cláusula geral ou um standard
jurídico composto por condutas que,
em um determinado período histórico-
jurídico e contexto social, são
consideradas adequadas sob o ponto
de vista da moralidade e da
honestidade para as relações
intersubjetivas
Figuras Parcelares da
Boa-Fé

§  Venire contra factum prorium: vedação aos

comportamentos contraditórios;

§  Supressio: supressão, por renúncia tácita, de um

direito ou de uma posição jurídica, pelo seu não
exercício com o passar dos tempos (Ex. artigo 330
do CC: O pagamento reiteradamente feito em outro
local faz presumir renúncia do credor relativamente
ao previsto no contrato.);

§  Surrectio: ao mesmo tempo em que o credor perde

um direito por essa supressão, surge um direito a
favor do devedor, por meio da surrectio, direito este
que não existia juridicamente até então, mas que
surge diante dos costumes/boa-fé/legítimas
expectativas;

§  Tu quoque: um sujeito viola uma norma jurídica e,

posteriormente, tenta tirar proveito da situação em
benefício próprio.
 Princípios do Contraditório e
Ampla Defesa

A Administração Pública pode anular seus

próprios atos quando estes forem ilegais.
No entanto, se a invalidação do ato
administrativo repercute no campo de
interesses individuais, faz-se
necessária a instauração de
procedimento administrativo que
assegure o devido processo legal e a
ampla defesa.
Assim a prerrogativa de a Administração
Pública controlar seus próprios atos
não dispensa a observância do
contraditório e ampla defesa prévios em
âmbito administrativo.
STF. 2ª Turma. RMS 31661/DF, Rel. Min.
Gilmar Mendes, julgado em 10/12/2013
(Info 732).
STF. Plenário. MS 25399/DF, Rel. Min.
Marco Aurélio, julgado em 15/10/2014 (Info
763).
Cotas e Princípios do
Contraditório e Ampla Defesa

"É legítima a utilização, além da

autodeclaração, de critérios subsidiários
de heteroidentificação, desde que
respeitada a dignidade da pessoa humana
e garantidos o contraditório e a ampla
defesa".
STF. Plenário. ADC 41/DF (Info 868).

A exclusão do candidato, que concorre à

vaga reservada em concurso público, pelo
critério da
heteroidentificação, seja pela constatação
de fraude, seja pela aferição do fenótipo
ou por
qualquer outro fundamento, exige o
franqueamento do contraditório e da
ampla defesa.
STJ. RMS 62.040-MG, (Info 666)  
Princípio da Finalidade Pública

§  Percepção quatricômica de

Estado: povo, território,
governo ne busca pelo bem
comum;

§  Sempre deve nortear a

atuação administrativa;

§  “as realizações humanas se

definem pela causa final”

§  Ex: Desapropriação de imóvel

de desafeto.