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2014-12-02-Minuta Norma Pontes Rodoviarios Aco Novembro 2014 PDF
2014-12-02-Minuta Norma Pontes Rodoviarios Aco Novembro 2014 PDF
OUTUBRO 2014
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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Sumário
1 – Escopo
2 – Referências Normativas
3 – Termos e definições
4 – Simbologia
5 – Materiais
5.1 – Aços Estruturais
5.2 – Parafusos, Pinos, porcas e arruelas
5.3 – Conectores de cisalhamento
5.4 – Soldas
7 – Ações e Combinações
7.1 – Ações permanentes
7.2 – Ações variáveis
7.3 – Coeficientes de ponderação das ações
7.4 - Combinações
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15 – Conexões e emendas
16.2 – Treliças
16.4 – Arcos
18 – Recomendações construtivas
Anexo A – Fadiga
Anexo B - Corrosão
PROJETO DE PONTES E VIADUTOS RODOVIÁRIAS DE AÇO E MISTAS AÇO E CONCRETO
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1 – Escopo
Esta Norma, com base no método dos estados limites, estabelece os requisitos básicos que devem ser
obedecidos no projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas aço e concreto de pontes para uso
rodoviário.
As prescrições desta Norma se aplicam exclusivamente às pontes de viga I de alma cheia, pontes de
vigas caixão, pontes em treliças e pontes em arcos.
Além das condições desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas especificias e as
exigências peculiares a cada caso, principalmente em estruturas com caraterísiticas especiais, onde as
verificações de segurança requerem de considerações adicionais, não previstas nesta Norma.
2 – Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento
ABNT NBR 5000:1981, Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica
ABNT NBR 5004:1981, Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica
ABNT NBR 6648:2014, Bobinas e chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural - especificação
ABNT NBR 6649:1986, Chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural
ABNT NBR 6650:2014, Bobinas e chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural -
especificação
ABNT NBR 7007:2011 Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso
estrutural
ABNT NBR 5884:2013, Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico – Requisitos gerais
ABNT NBR 8800:2008, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios
ABNT NBR 7007:2011, Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso
estrutural
ABNT NBR 7187: 2003 – Projeto de pontes de concreto armado e concreto protendido - Procedimento
ABNT NBR 7188: 2013 - Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e
outras estruturas
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ABNT NBR 10839:1989 - Execução de obras de arte especiais em concreto armado e concreto
protendido – Procedimento
ABNT NBR 14762:2010, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio.
ABNT NBR 15980:2011, Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões e tolerâncias
ABNT NBR 16239:2013, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edificações com perfis tubulares
ASTM A325-10e1, Standard specifications for structural bolts, steel, heat treated, 120105 ksi minimun
tensile strength
ASTM A490-12, Standard specification for structural bolts, alloy steel, heat treated, 150 ksi minimum
tensile strength
ASTM A572-13a, Standard specification for high-strength low-alloy columbium-vanadium structural steel
ASTM A588 – 10, Standard Specification for High-Strength Low-Alloy Structural Steel, up to 50 ksi [345
MPa] Minimum Yield Point
ASTM A709/A709M – 13a, Standard specification for structural steel for bridges
EM 1994-2 Eurocode 4 - Design of composite steel and concrete structures - Part 2: General rules and
rules for bridges
Research Council on Structural Connections:2004, Specification for structural joints using ASTM A325 or
ASTM A490 bolts
3 – Termos e definições
3.1 Definições
4 – Simbologia e unidades
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No projeto, execução e controle de pontes de aço e mistas devem ser adotadas as notações básicas
indicadas na ABNT NBR 8800:2008 e a ABNT NBR 7187:2003, além de símbolos específicos de
outros capítulos da mesmas ou de outras normas brasileiras.
Símbolos-base
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= tensão normal
= tensão de cisalhamento
= fator de redução associado à resistência à compressão
= fator de redução de ações; fator de combinação de ações
= massa específica
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T = torção
Sd = solicitante de cálculo
5 – Materiais
5.1.1 Esta norma recomenda o uso de aços de qualificação estrutural que possuam as propriedades
mecânicas adequadas a estruturas de pontes de aço e mistas de aço e concreto. Na Tabela 1 são
referidos os aços recomendados com suas tensões de escoamento
As restrições para os aços estruturais previstas no item A.1 e A.2 do Anexo A da ABNT NBR 8800:2008
devem ser respeitadas.
Especificação fy fu
(MPa) (MPa)
MR 250 (ABNT NBR 7007) 250 400-560
AR 350 (ABNT NBR 7007) 345 450
AR 350 COR (ABNT NBR 7007) 345 485
ASTM A36 G36 250 400
ASTM A572 G50 345 450
ASTM A588 G50 345 485
ASTM A709 / A709 M, para peças não estruturais e de 250 400
aparelhos de apoio
ASTM A709 / A709 M G50 345 450
ASTM A709/ A709 HPS 50W 345 480
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5.1.2 - Para chapas com espessura maiores que 50 mm o material deve atender as limitações da
ASTM A673.
Os conectores de cisalhamento podem ser conforme a ASTM A193 B7 com tensão equivalente de
escoamento a aços ASTM A36, ou com aços do tipo ASTM A108 com tensão de escoamento
equivalente a aços ASTM A572 G50 ou ASTM A588 G50.
5.4 Soldas
Todas as soldas deverão ser conformes com a AWS D1.5 Bridge Welding Code. O metal de solda deve
ser classe 70 ou superior, isto é, apresentar fw ≥ 485MPa, e adequado aos aços resistentes à corrosão.
As pontes, objeto desta Norma devem ser concebidas, calculadas e detalhadas de modo a satisfazer
os requisitos de construtibilidade, segurança e utilização, respeitando ainda os aspectos de inspeção,
economia, durabilidade e estética. Independentemente do tipo de análise utilizado devem ser atendidas
todas as combinações de ações suscetíveis de ocorrer durante a construção e a utilização,
respeitados os estados limites últimos e os estados limites de serviço requeridos.
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Os estados limites a serem considerados estão definidos e relacionados na ABNT NBR 8800
vigente, com as devidas modificações indicadas nesta Norma. Os estados limites últimos (ELU)
representam o colapso ou qualquer outra forma de ruína que determine a paralisação do uso da
estrutura.
Os estados limites de serviço (ELS) estão relacionados com a durabilidade e a boa utilização
funcional das estruturas, sua aparência e o conforto dos usuários. Para assegurar a durabilidade frente
à corrosão é importante assegurar as limitações e recomendações expostas no Anexo N da ABNT NBR
8800 e no Anexo B desta Norma.
6.2.2 Estados-limites
6.2.2.1 Geral
Deve ser investigado o comportamento estrutural dos elementos de aço e mistos de aço e concreto
para cada estágio durante a fabricação, manuseio, transporte, montagem e durante a vida útil da
estrutura da qual faz parte. Os elementos estruturais devem ser proporcionados para atender aos
requisitos de segurança, utilização, corrosão e fadiga.
onde:
representa os valores de cálculo dos esforços atuantes (em alguns casos tensões atuantes),
obtidos com base nas combinações últimas de ações indicadas no item 7.4.
representa os valores de cálculo dos correspondentes esforços resistentes (em alguns casos
tensões resistentes), obtidos em diversas partes desta Norma, conforme a situação..
onde:
representa os efeitos estruturais de interesse, obtidos com base nas combinações de serviço
indicadas no item 7.4.5.
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No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as variações de
tensões resultado da aplicação da carga móvel em um número previsto de ciclos para a vida útil de
projeto e os limites expostos no Anexo A desta norma.
Em estruturas de pontes de aço e pontes mistas de aço e concreto e a armadura de aço devem ser
considerados os efeitos de fadiga. No caso da laje do tabuleiro de concreto estrutural a fadiga deve ser
avaliada conforme a ABNT NBR 6118.
Os estados-limites de fratura devem ser tomados como um conjunto de requisitos de tenacidade de
acordo com as especificações do aço empregado. Especificar norma ASTM de ensaios
Tenacidade.(Zacarias)
O memorial descritivo e justificativo deve conter a descrição da obra e dos processos construtivos
propostos, bem como a justificativa técnica, econômica e arquitetônica da estrutura adotada.
O memorial de cálculo deve ser iniciado com uma indicação clara do modelo estrutural
adotado, com as dimensões principais, características dos materiais, condições de apoio,
hipóteses de cálculo e outras informações que sejam necessárias para defini-lo. Em seguida, os
cálculos destinados à determinação das solicitações e ao dimensionamento dos elementos estruturais
devem ser apresentados em sequência lógica e com desenvolvimento tal que facilmente possam ser
entendidos, interpretados e verificados. Os símbolos não usuais devem ser bem definidos, as
fórmulas aplicadas devem figurar antes da introdução dos valores numéricos e as referências
bibliográficas devem ser precisas e completas. Sendo os cálculos efetuados com auxílio de
computadores, devem ser fornecidas as seguintes informações:
6.5 Desenhos
Os desenhos de implantação da obra devem conter sua localização e os elementos principais do projeto
geométrico. Em perfil, devem ser mostradas as cotas do greide, do terreno natural e do obstáculo
transposto, constando também no desenho os gabaritos impostos, em largura e altura. Devem ser
mostradas as cotas dos elementos de fundação e do lençol freático, assim como o perfil geológico
geotécnico do terreno. Em planta, os desenhos devem ser lançados sobre bases obtidas do
levantamento topográfico com as linhas rebaixadas, mostrando a compatibilização da obra com as
condições locais, indicando saias de aterro e taludes de corte, e devem fornecer as coordenadas para
locação das fundações.
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Os Desenhos de Projeto deverão mostrar claramente o trabalho que deverá ser executado, fornecendo
as informações abaixo com suficiente precisão das dimensões, quantidades e natureza das peças da
estrutura a serem fabricadas:
Todos os Desenhos de Projeto, Especificações Técnicas e anexos deverão ser numerados e datados
para facilitar a identificação.
Quando o fabricante ou o montador especifica ou complementa os detalhes das ligações, deverá fazê-
lo obedecendo a esta norma e aquelas referidas no projeto e os Documentos Contratuais, submetendo
esses detalhes à aprovação do Projetista e devida anuência do Contratante.
6.5.2.3. Peças ou partes específicas de peças da estrutura que não devam receber pintura deverão ser
especificadas nos Documentos Contratuais.
6.5.3.1 Projetista
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O projetista deverá apresentar como parte do projeto as condições básicas de montagem para as quais
foi desenvolvido o projeto.
6.5.3.2 Contratante
A Contratante deverá fornecer a tempo e de acordo com os Documentos Contratuais, todos os
Desenhos de Projeto e todas as Especificações Técnicas que tenham sido liberados para construção.
Salvo indicação em contrário, os Desenhos de Projeto que forem entregues como partes do pacote de
documentos da licitação da obra, devem ser considerados como Liberados para Construção.
6.5.3.4 Aprovações
Os Desenhos de Fabricação e de Montagem deverão ser submetidos pelo fabricante à análise e
aprovação do projetista. Esses desenhos deverão ser devolvidos ao fabricante em prazo adequado ao
andamento do contrato. Todos os Desenhos de Fabricação e de Montagem já verificados pelo projetista
deverão ser individualmente marcados como aprovados ou aprovados com ressalvas, se for o caso.
Quando exigido, o fabricante deverá subsequentemente atender aos comentários anotados e fornecer
os desenhos corrigidos ao projetista para aprovação final.
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Tais aprovações não eximem o fabricante da responsabilidade pela precisão das dimensões detalhadas
nos Desenhos de Fabricação e de Montagem ou pelo perfeito ajustamento entre as peças que serão
montadas na obra. Não é obrigação do projetista a verificação destes aspectos dos Desenhos de
Fabricação. Entretanto, é necessário atentar para alguma inconsistência do Detalhamento que possa vir
a comprometer a estabilidade de peças isoladas ou da estrutura em conjunto, solicitando a sua
alteração por parte do fabricante, que deverá atender prontamente as suas exigências.
Todas as informações necessárias à execução da obra que não constem nos documentos previstos
nos itens anteriores devem ser fornecidas sob a forma de especificações.
O objetivo da análise estrutural é a obtenção da distribuição interna dos esforços e deslocamentos, seja
na estrutura de aço ou na laje de tabuleiro de concreto (no caso de pontes mistas). Qualquer
metodologia usada para deteminar esses esforços e deslocamentos deve poder representar
corretamente a rigidez das longarinas de aço e da laje do tabuleiro de concreto e a interação entre
ambos materiais.
Os métodos de análise a serem usados podem modelar a estrutura de forma detalhada (usando por
exemplo o método dos elementos finitos ou das faixas finitas) ou usando metodos simplificados (como
análise de grelhas equivalentes, ou até fazer modelos simples usando a teoria de vigas, usando vigas
mistas equivalentes). A escolha de modelos mais detalhados ou de simplificados será uma decisão do
projetista.
No caso de pontes com longarinas e tabuleiro de laje de concreto, é permitido usar modelos lineares
desde que se usem coeficientes de distribuição adequados da carga espacial para as vigas
equivalentes. Podem ser usadas os coeficientes de distribuição apresentados na Tabela 2, ou o método
da alavanca para o caso das vigas externas (que é um método a favor de segurança, e que determina o
quanto a viga extrema da seção recebe da carga do veículo tipo de projeto).
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Uma faixa de projeto carregada Duas ou mais faixas de projeto carregadas Condições de aplicação
sendo
eg – distancia entre o centroide da viga de aço e o centroide da seção da laje do tabuleiro de concreto.
7 –Ações e Combinações
Conforme definição constante na ABNT NBR 8681, ações são as causas que provocam o
aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. Classificam-se, segundo a referida norma,
em:
a) permanentes;
b) variáveis;
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c) excepcionais.
Ações cujas intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo da vida útil da
construção. Também são consideradas permanentes as que crescem no tempo, tendendo a um
valor limite constante. As ações permanentes compreendem, entre outras:
b) as cargas provenientes do peso da pavimentação, dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos
revestimentos, das barreiras, dos guarda-rodas, dos guarda-corpos e de dispositivos de sinalização;
d) as forças de protensão;
e) as deformações impostas, isto é, provocadas por fluência e retração do concreto, por variações de
temperatura e por deslocamentos de apoios.
Na avaliação das cargas devidas ao peso próprio dos elementos estruturais, o peso específico para
elementos de aço deve ser tomado no mínimo igual a 78,5kN/m²o peso específico para elementos de
concreto simples no mínimo igual a 24 kN/m³ e de 25 kN/m³ para o elementos em concreto armado ou
protendido.
7.1.2 Pavimentação
Na avaliação da carga devida ao peso da pavimentação, deve ser adotado para peso específico do
material empregado o valor mínimo de 24 kN/m³, prevendo-se uma carga adicional de 2 kN/m²
para atender a um possível recapeamento. A consideração desta carga adicional pode ser
dispensada, a critério do proprietário da obra, no caso de pontes de grandes vãos.
O empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os princípios da mecânica dos solos,
em função de sua natureza (ativo, passivo ou de repouso), das características do terreno, assim como
das inclinações dos taludes e dos paramentos. Como simplificação, pode ser suposto que o solo não
tenha coesão e que não haja atrito entre o terreno e a estrutura, desde que as solicitações assim
determinadas estejam a favor da segurança.
O peso específico do solo úmido deve ser considerado no mínimo igual a 18 kN/m³ e o ângulo de atrito
interno no máximo igual a 30º. Os empuxos ativo e de repouso devem ser considerados nas
situações mais desfavoráveis. A atuação do empuxo passivo só pode ser levada em conta quando
sua ocorrência puder ser garantida ao longo de toda a vida útil da obra.
Quando a superestrutura funciona como arrimo dos aterros de acesso, a ação do empuxo de terra
proveniente desses aterros pode ser considerada simultaneamente em ambas as extremidades
somente no caso em que não haja juntas intermediárias do tabuleiro e desde que seja feita a
verificação também para a hipótese de existir a ação em apenas uma das extremidades, agindo
isoladamente (sem outras forças horizontais) e para o caso de estrutura em construção.
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Nos casos de tabuleiro em curva ou esconso, deve ser considerada a atuação simultânea dos
empuxos em ambas as extremidades, quando for mais desfavorável. Para maiores detalhes deve ser
consultada a ABNT NBR 7187.
7.1.5.1 O empuxo d´água e a subpressão devem ser considerados nas situações mais desfavoráveis
para a verificação dos estados limites, sendo dada especial atenção ao estudo dos níveis máximo e
mínimo dos cursos d’água e do lençol freático.
7.1.5.2 Nos muros de arrimo deve ser prevista, em toda a altura da estrutura, uma camada filtrante
contínua, na face em contato com o solo contido, associada a um sistema de drenos, de modo a
evitar a situação de pressões hidrostáticas. Caso contrário, deve ser considerado nos cálculos o
empuxo d´água resultante.
7.1.5.3 Toda estrutura celular deve ser projetada, quando for o caso, para resistir ao empuxo d’água
proveniente do lençol freático, da água livre ou da água acumulada de chuva. Caso a estrutura
seja provida de aberturas com dimensões adequadas, esta ação não precisa ser levada em
consideração.
a) as cargas móveis;
b) as cargas de construção;
c) as cargas de vento;
g) as variações de temperatura.
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Os valores característicos das cargas móveis verticais são fixados na ABNT NBR 7188 ou pelo
proprietário da obra.
O efeito dinâmico das cargas móveis deve ser analisado pela teoria da dinâmica das estruturas. É
permitido, no entanto, assimilar as cargas móveis a cargas estáticas, através de sua multiplicação
pelos coeficientes de impacto definidos na ABNT NBR 7188.
7.2.1.3.1 Nas pontes rodoviárias em curva, a força centrífuga normal ao seu eixo deve ser
considerada atuando na superfície de rolamento, sendo seu valor característico determinado como
uma fração C do peso do veículo tipo. Para pontes em curva com raio inferior a 300 m, C = 0,25
e para raios superiores a 300 m, C = 75/R, sendo R o raio da curva, em metros.
O choque lateral das rodas, considerado apenas em pontes rodoviárias, é equiparado a uma força
horizontal móvel, aplicada na altura do topo do tabuleiro, normal ao eixo da linha, com um valor
característico igual a 20% da carga do eixo mais pesado. Em pontes curvas em planta, não se deve
somar o efeito do choque lateral ao da força centrífuga, considerando-se entre os dois apenas o que
produzir maiores solicitações. Em pontes com mais de uma linha, esta ação só é considerada em uma
delas.
7.2.1.5.1 O valor característico da força longitudinal provocada pela frenação ou pela aceleração
de veículos sobre as pontes deve ser tomado como uma fração das cargas móveis, consideradas sem
impacto.
7.2.1.5.2 Nas pontes rodoviárias, a força longitudinal devida à frenação ou à aceleração dos veículos
deve ser considerada aplicada na superfície de rolamento e igual ao maior dos seguintes valores: 5%
do peso do carregamento do tabuleiro com as cargas móveis distribuídas, excluídos os passeios, ou
30% do peso do veículo tipo.
7.2.1.5.3 No caso de pontes com mais de duas faixas, considera-se a força longitudinal em
apenas duas delas: numa considera-se a força de frenação e na outra a força de aceleração ou
metade da força de frenação, adotando-se a maior das duas. Estas forças são consideradas atuando
no mesmo sentido, nas duas linhas que correspondam à situação mais desfavorável para o
dimensionamento.
No projeto e cálculo estrutural devem ser consideradas as ações das cargas passíveis de ocorrer
durante o período da construção, notadamente aquelas devidas ao peso de equipamentos e estruturas
auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais e seus efeitos em cada etapa
executiva da obra.
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Deve ser calculado com os mesmos critérios apresentados em 7.1.3, transformando-se as cargas
móveis no terrapleno em altura de terra equivalente. Quando a superestrutura funciona como
arrimo dos aterros de acesso, a ação deve ser considerada em apenas uma das extremidades, a
menos que seja mais desfavorável considerá-la simultaneamente nas duas, nos casos de tabuleiros
em curva horizontal ou esconsos.
onde
γf1 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a variabilidade das
ações
γf2 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera a simultaneidade de atuação
das ações
γf3 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações γf, que considera os possíveis erros de
avaliação dos efeitos das ações, seja por problemas construtivos, seja por deficiência do método de
cálculo empregado, de valor igual ou superior a 1,10
Os coeficientes de ponderação para verificação dos estados limites últimos são apresentados nas
Tabelas 3 e 4, para o produto estão os valores γf1 γf3. O produto γf1 γf3 é representado por γg e γq. O
coeficiente γf2 é igual ao fator de combinação Ψo.
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Diretas
Peso próprio de
Combinações Peso próprio de
Peso estruturas Peso próprio
elementos
Peso próprio próprio de moldadas no de elementos Indiretas
construtivos
de estruturas estruturas local e de construtivos
industrializados
metálicas pré- elementos em geral e
com adições in
moldadas construtivos equipamentos
loco
industrializados
Especiais ou
1,00 1,20 1,30
de construção
NOTAS:
1)
Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as ações permanentes favoráveis à
segurança; ações variáveis e excepcionais favoráveis à segurança não devem ser incluídas nas
combinações.
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f2
Ações
o 1 3) 2 1), 2)
Cargas
Pontes rodoviárias 0,7 0,5 0,3
móveis
Notas
1)
Para combinações excepcionais onde a ação principal for sismo, admite-se adotar para 2 o valor
zero.
2)
Para combinações excepcionais onde a ação principal for o fogo, o fator de redução 2 pode ser
reduzido, multiplicando-o por 0,7.
3)
Para estado limite de fadiga usar 1 igual a 1,0.
Na Tabela 5 são apresentados os valores dos coeficientes de ponderação para pontes rodoviárias quando as
ações permanentes e variáveis são agrupadas.
Especial ou de Pontes
1,3
construção
Notas
1)
Grandes pontes são aquelas em que o peso próprio da estrutura supera 75% da totalidade das
ações
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7.4 - Combinações
Devem ser consideradas tantas combinações quantas forem necessárias para verificação das
condições de segurança em relação a todos estados-limites útlimos aplicavéis. Em cada combinação
devem estar incluídas as ações permamentes e a ação variável principal, com seus valores
caraterísticos e as demais ações variavéis, consideradas secundárias, com seus valores reduzidos d
combinação.
Onde
FQ1,k é o valor caraterístico das ação variável considerada principal para a combinação;
FQj,k representa o valores caraterísticos das ações variavéis que podem atuar simultanemente com
a ação variavél principal;
A cada carregamento especial corresponde uma única combinação última especial de ações, na qual
devem estar presentes as ações permanentes e a ação variável especial, com seus valores
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezável de ocorrência
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação.
onde:
FQj,k representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar concomitantemente
com a ação variável especial;
0j,ef representa os fatores de combinação efetivos de cada uma das ações variáveis que podem
atuar concomitantemente com a ação variável especial FQ1.
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Os fatores 0j,ef são iguais aos fatores 0j adotados nas combinações normais, salvo quando a ação
variável especial FQ1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que 0j,ef podem ser tomados
como os correspondentes fatores de redução 2j.
As combinações últimas de construção devem ser levadas em conta nas estruturas em que haja riscos
de ocorrência de estados-limites últimos, já durante a fase de construção. O carregamento de
construção é transitório e sua duração deve ser definida em cada caso particular. No caso de pontes
devem ser avaliados todas as fases de montagem ou execução, assim como os equipamentos e
estruturas que sejam necessárias para o desenvolvimento da obra.
Devem ser consideradas tantas combinações de ações quantas sejam necessárias para verificação das
condições de segurança em relação a todos os estados-limites últimos que são de se temer durante a
fase de construção. Em cada combinação devem estar presentes as ações permanentes e a ação
variável principal, com seus valores característicos e as demais ações variáveis, consideradas
secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
Para cada combinação, aplica-se a mesma expressão dada em 7.4.2, onde FQ1,k é o valor característico
da ação variável admitida como principal para a situação transitória considerada.
A cada carregamento excepcional corresponde uma única combinação última excepcional de ações, na
qual devem figurar as ações permanentes e a ação variável excepcional, com seus valores
característicos, e as demais ações variáveis com probabilidade não desprezável de ocorrência
simultânea, com seus valores reduzidos de combinação, conforme a ABNT NBR 8681. Nos casos de
ações sísmicas, deve ser utilizada a ABNT NBR 15421.
m n
Fd ( γ gi FG i, k ) FQ, exc ( γ qj ψ0j,ef FQj, k )
i 1 j 1
Onde
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Devido ao tipo de ação acidental, produzida pelo trafego dos veículos sobre as pontes rodoviárias, as
combinações quase permanentes de serviço são usadas para definir a contraflecha que deve ser
aplicada nas estrutura da ponte. As combinações frequentes de serviço e as combinações raras de
serviço são definidas apenas com as cargas acidentais movéis. (A discutir!)
As combinações quase permanentes são aquelas que podem atuar durante grande parte do período de
vida da estrutura, da ordem da metade desse período. Essas combinações são utilizadas para os
efeitos de longa duração e para a aparência da construção.
Nas combinações quase permanentes, todas as ações variáveis são consideradas com seus valores
quase permanentes ψ 2 FQ, k :
m n
Fser FGi, k (ψ2j FQj, k )
i 1 j 1
No contexto dos estados-limites de serviço, o termo “aparência” deve ser entendido como relacionado a
deslocamentos excessivos que não provoquem danos a outros componentes da construção, e não a
questões meramente estéticas.
As combinações frequentes são aquelas que se repetem muitas vezes durante o período de vida da
estrutura, da ordem da 2x106 vezes em 50 anos, ou que tenham duração total igual a uma parte não
desprezável desse período, da ordem de 5 %. Essas combinações são utilizadas para os estados-
limites reversíveis, isto é, que não causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da
construção, incluindo os relacionados ao conforto dos usuários e aos veículos, tais como vibrações
excessivas, movimentos laterais excessivos que comprometam e possam criar aberturas de fissuras.
Nas combinações frequentes, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor frequente 1 FQ1,k e
todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores quase permanentes ψ 2 FQ, k :
m n
Fser FGi,k 1 FQ1,k ( 2 j FQj,k )
i 1 j 2
As combinações raras são aquelas que podem atuar no máximo algumas horas durante o período de
vida da estrutura. Essas combinações são utilizadas para os estados-limites irreversíveis, isto é, que
causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, e para aqueles
relacionados ao funcionamento adequado da estrutura, tais como formação de fissuras e danos aos
fechamentos.
Nas combinações raras, a ação variável principal FQ1 é tomada com seu valor característico FQ1,k e
todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores freqüentes ψ1 FQ,k :
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OUTUBRO 2014
m n
Fser FGi,k FQ1,k (1 j FQj,k )
i 1 j 2
Em estruturas de pontes de aço e pontes mistas de aço e concreto devem ser considerados os efeitos
de fadiga. No caso da Laje do tabuleiro de concreto a fadiga deve ser avaliada conforme a ABNT NBR
6118 No caso dos elementos de aço e suas conexões, estes devem ser avaliados com as variações de
tensões e os limites expostos no Anexo A desta norma.
9- Dimensões mínimas
Para determinação de esforços e deslocamentos, deverá ser considerada para o comprimento do vão, a
distância entre centros dos aparelhos de apoio ou outros pontos de apoio. [AASHTO 6.7.1]
As vigas soldadas e vigas caixão devem ter contraflecha para compensar as deformações devidas às
ações permanentes e as mudanças de geometria na direção vertical.
As flechas devidas ao peso da viga de aço e do concreto devem ser apresentadas de maneira
separada.
A espessura mínima para contenções laterais, diafragmas, seções transversais e chapas gusset de
conexão, exceto para almas de perfis laminados, nervuras de seção fechada em tabuleiros ortotrópicos
de aço, deve ser de 8 mm.
Para tabuleiros ortotrópicos, a espessura da alma de perfis laminados e de nervuras de seção fechada
deve ser maior que 6,35mm. A espessura do piso do tabuleiro ortotrópico deve ser de 16 mm, ou quatro
por cento do maior espaçamento entre as nervuras, e a espessura das nervuras de seção fechada
nesse casso deve maior que 5 mm.
Quando as peças de aço componentes foram expostas a ambientes severos de corrosão, estas devem
ser protegidas especialmente a corrosão ou deve se anexar uma espessura adicional para compensar a
perda de espessura por corrosão.
Diafragmas e contenções laterais transversais devem ser dispostos nos apoios extremos ou
intermediários e intermitentemente ao longo do vão entre os apoios.
A necessidade de diafragmas e contenções laterais deve ser analisada para todas as fases de
fabricação, transporte e montagem até a situação final definitiva. Estas análises devem incluir, entre
outras, as seguintes considerações:
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- a estabilidade do banzo inferior dos diafragmas quando estes foram sujeitos a compressão;
Diafragmas ou contenções transversais não requeridas para a situação definitiva da seção mista podem
ser considerados como contenções temporárias. Formas de aço incorporadas, usadas como
cimbramentos para o concreto, não podem ser consideradas como elementos de contenção lateral
durante a cura do concreto do tabuleiro.
Os diafragmas ou travejamentos transversais das longarinas devem ser, no mínimo, de 0,5 vezes a
altura da seção em longarinas laminadas, e 0,75 vezes a altura da seção em longarinas soldadas. Ë
recomendável sempre considerar banzos inferior e superiores e diagonais nos travejamentos
intermediários, principalmente em pontes com curvatura horizontal. Quando a relação de comprimento e
altura da viga de travejamento transversal for maior que 4, esta deve ser calculada com elemento de
viga. A distância ente travejamentos ou diafragmas não deve ser maior que 9000mm em ponte retas, e
em pontes curvas deve ser menor que 1/10 do raio de curvatura.
Devem ser previstos diafragmas nos apoios das pontes com vigas caixão e em locais intermediários
para evitar a distorção da seção transversal e resistir aos momentos torsores. Para seções d vigas
caixão que tenham mais de uma viga, deve ser previsto diafragmas externos que liguem as vigas e
possa se considerar o trabalho conjunto delas.
Em nenhum caso, para pontes em viga caixão, o espaçamento dos diafragmas pode exceder a 12000
mm.
Diafragmas devem ser dispostos nas conexões das vigas de piso e nos nós das treliças ou em qualquer
outro ponto que acontecer aplicação e ação concentrada. Diafragmas de treliças devem ser espaçados,
no máximo, a cada 12000 mm.
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Elementos sujeitos a tração deve ser verificados conforme o item 5.2 da ABNT NBR 8800: Barras
prismáticas submetidas à força axial de tração. Os limites de esbeltez para pontes devem ser limitados
a:
Onde:
Elementos prismáticos sujeitos à compressão devem ser dimensionados de acordo com o item 5.3 da
ABNT NBR 8800: Barras prismáticas submetidas à força axial de compressão. O limite de esbeltez em
todos os casos não deve exceder:
As vigas ou longarinas (sejam estas laminadas ou soldadas) devem ser dimensionadas em duas fases
diferentes: uma primeira quando as vigas de aço são a estrutura resistente , e outra quando o sistema
se comporta de maneira mista com a laje de concreto do tabuleiro.
Na primeira fase, comumente denominada com antes da cura (AC), o dimensionamento é de acordo
com o item 5.4.2 da ABNT NBR 8800, e não deve ser considerado o uso de vigas de almas esbeltas e,
caso necessário, deve se usar enrijecedores transversais e longitudinais. Vigas soldadas com mesas de
larguras diferentes serão consideradas de acordo como uma viga I ou H com apenas um eixo de
simetria situado no plano médio da alma, fletidas em relação ao eixo de maior momento de inércia.
Nesta fase deve ser verificada, para a combinação de carga permanente e variável sem consideração
da carga móvel (com os coeficientes de majoração adequados), os estados de flambagem lateral com
torção, flambagem local da mesa e flambagem local da alma.
Na segunda fase, após a cura do concreto, a viga se comporta como viga mista e o Anexo O da ABNT
NBR 8800 deve ser aplicado. As combinações de resistência última devem considerar as ações
permanentes totais, as ações acidentais e as cargas devidas ao trafego dos veículos.
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15 – Conexões e emendas
Recomendam-se limites mínimos de largura espessura e da altura da seção para o uso de vigas sem
enrijecedores longitudinais (vide AASHTO 6.10.2.1.1-1)
Mesas
Onde
OUTUBRO 2014
16.2 Treliças
Recomenda-se que a altura das teliças seja no mínimo de 1/10 do comprimento efetivo do vão da
ponte.
?????
16.4 Arcos
18 – Recomendações construtivas
Recomendações de proporções para pontes Rodoviárias (Vide AASHTO 2010 Tabela 2.5.2.6.3-1)
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ANEXO A
(normativo)
Fadiga
A.1 Aplicabilidade
A.1.1 Este Anexo aplica-se a elementos estruturais de aço e ligações de pontes de aço e mistas de aço
e concreto com ações repetitivas ou cíclicas, com variação de tensões no regime elástico cuja
frequência e magnitude são suficientes para iniciar fissuras e colapso progressivo por fadiga.
A.1.2 As prescrições dadas em A.2 a A.6 podem não se aplicar em parte ou na totalidade a ligações
soldadas envolvendo um ou mais perfis tubulares. Recomenda-se, para a verificação dessas ligações à
fadiga, a utilização da AWS D1.5, fazendo-se as adaptações necessárias para manter o nível de
segurança previsto nesta Norma.
A.2 Generalidades
Onde:
FQj,k é o valor característico das ações variáveis, no caso apenas as cargas móveis;
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A.2.5 Nenhuma verificação de resistência à fadiga é necessária se a faixa de variação de tensões for
inferior ao limite σTH dado na Tabela A.
A.2.6 A resistência a ações cíclicas determinadas pelos requisitos deste Anexo é aplicável apenas a
estruturas:
a) com proteção adequada à corrosão ou sujeitas apenas a atmosferas levemente corrosivas;
b) sujeitas a temperaturas inferiores a 150 °C.
A.3.1 O cálculo de tensões deve ser baseado em análise elástica. As tensões não devem ser
amplificadas pelos fatores de concentração de tensão devidos a descontinuidades geométricas.
A.3.2 Para parafusos e barras redondas rosqueadas sujeitos à tração, as tensões calculadas devem
incluir o efeito de alavanca, se existir.
A.3.3 No caso de atuação conjunta de força axial e momentos fletores, as máximas tensões normais e
de cisalhamento devem ser determinadas considerando todos os esforços solicitantes.
A.3.4 Para barras com seções transversais simétricas, os parafusos e as soldas devem ser distribuídos
simetricamente em relação ao eixo da barra, ou as tensões consideradas no cálculo da faixa de
variação de tensões devem incluir os efeitos da excentricidade.
A.3.5 Para cantoneiras sujeitas à força axial, onde o centro geométrico das soldas de ligação fica entre
as linhas que passam pelo centro geométrico da seção transversal da cantoneira e pelo centro da aba
conectada, os efeitos da excentricidade podem ser ignorados. Se o centro geométrico das soldas situar-
se fora dessa zona, as tensões totais, incluindo aquelas devidas à excentricidade, devem ser incluídas
no cálculo da faixa de variação de tensões.
a) para as categorias de detalhe A, B, B', C, D, E e E', a faixa admissível de variação de tensões, σSR,
em megapascal, deve ser determinada por:
0,333
327 Cf
SR TH
N
onde:
Cf é a constante dada na Tabela A.1 para a categoria correspondente;
N é o número de ciclos de variação de tensões durante a vida útil da estrutura (75 anos);
σTH é o limite admissível da faixa de variação de tensões, para um número infinito de ciclos de
solicitação, dado na Tabela A, em megapascal.
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b) para a categoria de detalhe F, a faixa admissível de variação de tensões, σSR, deve ser
determinada por:
0,167
11 10 4 Cf
SR
TH
N
c) para elementos de chapa tracionados, ligados na extremidade por soldas de penetração total, soldas
de penetração parcial, soldas de filete ou combinações das anteriores, dispostas transversalmente à
direção das tensões, a faixa admissível de variação de tensões na seção transversal da chapa
tracionada, na linha de transição entre o metal-base e a solda, deve ser determinada da seguinte forma:
⎯ com base em início de fissuração a partir da linha de transição entre o metal-base e a solda,
para categoria de detalhe C, pela equação a seguir:
0,333
14,4 1011
SR
68,9 MPa
N
⎯ com base em início de fissuração a partir da raiz da solda, no caso de soldas de penetração parcial,
com ou sem soldas de filete de reforço ou de contorno, para categoria de detalhe C', pela equação
a seguir:
0,333
14,4 1011
SR 1,72 RPJP
N
onde:
RPJP é o fator de redução para soldas de penetração parcial, com ou sem filete de reforço
(se RPJP=1,0, usar categoria de detalhe C), dado por:
2a
0,65 0,59 0,72 w
tp tp
RP JP 0 ,167 1,0
tp
2a é o comprimento da face não soldada da raiz na direção da espessura da chapa tracionada,
em milímetros;
w é a dimensão da perna do filete de reforço ou de contorno, se existir, na direção da espessura da
chapa tracionada, em milímetros;
tp é a espessura da chapa tracionada, em milímetros.
⎯ com base em início de fissuração a partir das raízes de um par de filetes de solda transversais,
em lados opostos da chapa tracionada, para categoria de detalhe C'', pela equação a seguir:
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onde
0,333
14,4 1011
SR 1,72 RFIL
N
e:
RFIL é o fator de redução para juntas constituídas apenas de um par de filetes de solda transversais
(se RFIL=1,0, usar categoria de detalhe C), dado por
w
0,06 0,72
tp
RFIL 0,167 1,0
tp
O limiar de fadiga é considerado a estimativa de vida útil infinita, associada diretamente a vida útil de
projeto, i.e., 75 anos. Se houver algum projeto no qual as condições admitam ter uma vida útil menor
que 75 anos, podem ser usadas a formulas aqui expostas com o numero de ciclos definidos com dados
de trafego na via em que a ponte esta localizada ou estimativas conservadoras.
b) para parafusos de alta resistência, parafusos comuns e barras redondas rosqueadas com rosca
laminada, cortada ou usinada, a faixa de variação de tensões de tração na área líquida do parafuso ou
da barra redonda rosqueada, proveniente de força axial e momento fletor, incluindo o efeito de
alavanca, não deve exceder a faixa admissível dada pela seguinte equação:
0,333
327 Cf
SR TH
N
O fator Cf deve ser tomado igual a 3,9×10^8 (como para a categoria E'). O limite σTH deve ser tomado
igual a 48 MPa (como para a categoria D). A área efetiva deve ser determinada conforme a ABNT NBR
8800, item 6.3.2.2.
Para juntas nas quais o material no interior da pega não seja limitado a aço ou juntas que não sejam
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pré-tensionadas conforme os requisitos da Tabela 15 da ABNT NBR 8800, a força axial e o momento
fletor, incluindo o efeito de alavanca (se existir), devem ser considerados transmitidos exclusivamente
pelos parafusos ou barras redondas rosqueadas. Para juntas nas quais o material no interior da pega
seja limitado a aço, pré-tensionadas conforme os requisitos da Tabela 15 da ABNT NBR 8800, permite-
se uma análise da rigidez relativa das partes conectadas e dos parafusos para determinar a faixa de
variação de tensões de tração nos parafusos pré-tensionados devida à força axial e ao momento fletor,
incluindo o efeito de alavanca. Alternativamente, a faixa de variação de tensões nos parafusos pode ser
considerada igual a 20% da tensão na área líquida devida à força axial e ao momento fletor
provenientes de todas as ações, permanentes e variáveis.
A.6.5 Cantos reentrantes em regiões de cortes, recortes e em aberturas para acesso de soldagem
devem formar um raio não menor que 10mm. Para isto deve ser feito um furo sub-broqueado ou sub-
puncionado com raio menor, usinado posteriormente até o raio final. Alternativamente, o raio pode ser
obtido por corte a maçarico, devendo, nesse caso, esmerilhar-se a superfície do corte até o estado de
metal brilhante.
A.6.6 Para juntas transversais com soldas de penetração total, em regiões de tensões de tração
elevadas, devem ser usados prolongadores para garantir que o término da solda ocorra fora da junta
acabada. Os prolongadores devem ser removidos e a extremidade da solda deve ser esmerilhada até
facear com a borda das peças ligadas. Limitadores nas extremidades da junta não devem ser usados.
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Constante Limiar
Localização
Descrição Categoria A σTH potencial do inicio Detalhes Construtivos
( da fratura
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OUTUBRO 2014
Constante Limiar
Localização
Descrição Categoria A σTH potencial do inicio Detalhes Construtivos
( da fratura
A partir da
superfície ou
3.4 Metal-base e metal da solda em
descontinuidades
chapas sobrepostas de comprimento
B 120 x 108 110 internas na solda,
parcial, conectadas através de soldas
em posição
contínuas de filete paralelas a direção
distante da
das tensões aplicadas.
extremidade da
solda
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Constante Limiar
Localização
Descrição Categoria A σTH potencial do inicio Detalhes Construtivos
( da fratura
A partir da
4.2 Metal-base e metal da solda em
superfície ou
enrijecedores longitudinais na alma,
descontinuidades
ou enrijecedores longitudinais nas
internas na solda,
faces de seções caixão, conectados B 120 x 108 110
em posição
aos elementos através de solda
distante da
continua de filete paralela à direção
extremidade da
das tensões aplicadas.
solda
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Constante Limiar
Localização
Descrição Categoria A σTH potencial do Detalhes Construtivos
( inicio da fratura
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A partir de
descontinuidades
geométricas no
5.4 Metal-base e metal da solda em
pé do filete de
detalhes onde as chapas carregadas
solda,
são descontínuas e estão conectadas a
estendendo-se no
outra chapa, normal a direção das
C 44 x 108 69 metal-base; ou
tensões principais, através de pares de
iniciando na raiz
soldas de filetes ou soldas de
da solda sujeita a
penetração parcial (em lados opostos a
tração e
esta chapa).
extendendo-se,
em seguida, pela
solda
Constante Limiar
Localização
Descrição Categoria A σTH potencial do inicio Detalhes Construtivos
( da fratura
6.1Metal-base de um componente
solicitado longitudinalmente em um
detalhe solicitado transversalmente
que possui um raio R e se vincula a
ele por meio de solda longitudinal,
com terminação da solda esmerilhada
para obter concordância. Próximo ao ponto
de tangência do
R ≥ 600mm raio na borda do
B 120 x 108 110
componente
solicitado
600mm > R ≥ 150mm C 44 x 108 69 longitudinalmente
ou no pé da solda
150mm > R ≥ 50mm na terminação da
D 22 x 108 48
solda quando a
solda não for
50mm > R E 11 x 108 31 esmerilhada
OUTUBRO 2014
C 44 x 108 69
R ≥ 600mm.
C 44 x 108 69
600mm > R ≥ 150mm
D 22 x 108 48
150mm > R ≥ 50mm
E 11 x 108 31
50mm > R
OUTUBRO 2014
OUTUBRO 2014
Seção 8— Miscelâneas
OUTUBRO 2014
Seção 9— Miscelâneas
OUTUBRO 2014
COMENTÁRIOS GERAIS
Ao usar a ABNT 7188 como norma de ações móveis, as normas ABNT NBR 6120 para ações
permanentes, a ABNT 8681 para as combinações de estados limites últimas e de utilização, e
por ultimo para dimensionamento a ABNT NBR 8800 no que se refere a elementos de aço e
mistos aço concreto, este draft oferece o mesmo grau de segurança e confiabilidade que as
normas acima referidas.
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OUTUBRO 2014
Foram consultadas dissertações e teses produzidas nos últimos 10 anos em programas de Pos
graduação das Universidades ( UFRJ, UFMG, USP, USP-SC, UFScar, UERJ, entre outras) e
uma quantidade de livros e artigos atualizados nos últimos cinco anos.