Você está na página 1de 2

Julgamento

• O julgamento foi acompanhado por grande quantidade de pessoas, tanto no


1º Tribunal do Júri de São Paulo, quanto ao lado de fora do prédio com
manifestantes cobrando justiça.
• Lindomar foi pronunciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo
emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de tentativa
de homicídio a Carlos Randal.
• A defesa do ex-cantor recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que
afastou a qualificadora do motivo fútil, por entender que “o ciúme, fonte de
paixão, não pode ser considerado motivo fútil”
• A tese utilizada pela acusação no decorrer do julgamento foi de crime
premeditado, e chamou o ocorrido de “falso crime passional”, uma vez que o
Réu premeditou seus atos e foi ao local com a intenção de assassinar sua
ex-mulher.
• A tese utilizada pela defesa no curso do julgamento foi de que Lindomar
esteve tomado por uma violenta emoção.
• Após 3 dias de julgamento, por 4 votos a 3, Lindomar foi condenado a 12
anos e 2 meses por homicídio qualificado, e com relação a Carlos Randal, o
júri entendeu que não houve tentativa de homicídio, mas sim lesão corporal
culposa.
• O julgamento foi um divisor de águas, pois a época não havia a Lei dos
Crimes Hediondos, que, a partir de 1994, considerou o autor de homicídio
qualificado merecedor de maior rigor no regime de cumprimento de pena.
Quem for descrever como ocorreu o crime, poderia utilizar a imagem abaixo:

Você também pode gostar