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A Economia

Indique

1. Introdução
2. Estruturas Econômicas na História
3. História das Doutrinas Econômicas
4. O Mercado.
5. Moeda, Crédito e Banca
6. Economia Internacional
7. O Ciclo e as Crises Econômicas
8. O Processo Econômico
9. A Empresa

1. Introdução
A economia nasce desde que o homem se dá conta de que não pode obter tudo o que quer.

Definição objetiva ou marxista: (Provém do Federico Engels)


É a ciência que estuda a produção, distribuição, mudança e consumo dos bens materiais que
satisfazem as necessidades humanas.

Definição Subjetiva ou Marginalista: (Lionel Robbins)


É a ciência que se encarrega do estudo da satisfação das necessidades humanas, mediante bens,
que sendo escassos têm usos alternativos entre os quais terá que optar.

O problema básico da economia é a escassez, se não houvesse escassez não haveria necessidade
de ciência econômica.

A ciência econômica, é uma ciência, por sua objetividade e o uso do método científico.

Objetiva: O economista analisa os fenômenos econômicos tal e como acontece, sem lhes
acrescentar sua maturação.
É uma ciência social por que estuda ao homem em seu ambiente social e atua diretamente onde a
sociedade.

Adam Smith escreveu a”riqueza das nações” em 1776.


A economia se divide em dois grandes ramos

Microeconomía; que surge em 1776 com o Adam Smith e seu livro.


É a que estuda as decisões dos lares, das empresas e como estas interactúan com o mercado.

Macroeconomia; é aquela que estuda os grandes agregados da economia, surge em 1936 com o
livro “teoria geral sobre a ocupação, o interesse e o dinheiro” John Mayart kesnay p/ej
desemprego, globalização, etc.

Feitos e atos econômicos: como sabemos, os homens querem uma grande fatia do bolo
econômico com o melhor sabor, melhor pasta, qualidade etc. Infelizmente, não podemos obter
tudo o que queremos nas quantidades que desejamos, requerem-se atitudes e médios para obter
as satisfações estas as podemos classificar como atos e feitos econômicos.
Feito econômico: São os que se relacionam com atividades que os homens desenvolvem não
aisladamente, mas sim como membros de grupos humanos, o qual nos permite caracterizá-los
como sociais. // São aqueles que os mesmos homens desdobram em seus esforços para procurar
ser meios de satisfação que não podem obter de maneira gratuita.

Os fatos econômicos de produzir, distribuir e consumir ocorrem espontaneamente sem que os


homens estejam realmente consente do que fazem ni de diversos processos que implicam. Mas
quando o homem toma consciência de suas necessidades e de como as satisfazer, está em
presença de um ato econômico.

Ato econômico: atos consente do homem para satisfazer suas necessidades.


Uma vez que o homem está consente de suas necessidades se enfrenta a um problema_: como o
vai fazer? E está em presença de um problema econômico os problemas básicos da sociedade
são: que vai se produzir?, Como vai se produzir? (Com que recursos contamos) quanto vai se
produzir?, Para quem vai se produzir?
Uma atividade econômica é a soma de atos econômicos.

Corrente Subjetivista: diz que o básico é a idéia e daí se desenvolve a matéria.


Características:
Se apóia nos princípios de lógica formal (identidade, princípio de não - contradição e
terceiro excluído)
Segue um método indutivo (particular – general)
Se apóia em uma teoria subjetiva do valor, a qual está fundada no conceito de utilidade
marginal.
Se apóia no idealismo.
Considera muitos fenômenos como jogo de dados

Críticos
a) Considera o sistema econômico como dado e sem mudança.
b) É acrítica, não compara suas teorias com a realidade objetiva, mas sim trata de justificar o
funcionamento do sistema capitalista.
c) Expõe que o indivíduo tem poder de decisão absoluto independentemente do sistema
econômico.

Objetiva: Tem como base o materialismo (a base do desenvolvimento é a matéria da qual se


produzem as idéias)

a) Planeja que a matéria em constante mudança é o que explica o desenvolvimento do


pensamento, das idéias e da realidade socioeconômica.
b) O importante não é o sujeito, a não ser o objeto, quer dizer, o conjunto das relações
econômico-sociais que se estabelecem entre os homens.
c) O sistema econômico não é dado mas sim os homens vão formando com sua atividade
econômica
d) O sistema econômico é cambiante, evolui e se desenvolve por ação dos homens.
e) apóia-se nos princípios da lógica dialética (de forma dinâmica e cambiante)
f) Método dedutivo
g) apóia-se na teoria objetiva do valor, a qual tem seu fundamento na teoria do valor-trabalho.
Crítica: As condições abstratas, não serviram para fazer análise concretas das realidades
econômicas, por que os estudiosos se dedicaram a comparar os problemas com os conceitos do
Marx e Engels.

tornou-se rígida por que muitas vezes não aceita as mudanças que ocorreram na sociedade.

Uma teoria econômica é o conjunto de princípios ou enunciados de caráter geral, integrados em


um corpo doutrinário e sistematizado que pretende estudar a realidade econômica.

Quão enunciados formam a teoria econômica se encontram integrados por conceitos e categorias
econômicas.

Conceito Econômico: São as representações mentais da essência ou características fundamentais


dos fatos e fenômenos econômicos.

Características dos Fatos Econômicos:


a) Que captem as características principais da realidade econômica
b) Que tenham validez universal
c) Que do ponto de vista lógico os conceitos sejam iguais às definições (p/ej trabalho, mais-
valia, utilidade etc.).

Os conceitos são históricos, pois a economia é uma ciência histórica. P/ej o trabalho é um
elemento que existiu em todo o desenvolvimento da humanidade, quão mesmo a necessidade,
por isso se pode dizer que a necessidade e o trabalho são conceitos econômicos e históricos. Mas
acontece que alguns conceitos não existiram em todas as épocas históricas da humanidade,
portanto estamos falando de categorias econômicas.

Categoria Econômica: São aqueles conceitos que solo se dão em determinadas fases do
desenvolvimento da sociedade, portanto, têm um caráter menos geral e com validez histórica, já
que, desaparecem quando se desenvolvem novas formas sociais. P/ej capitalismo, feudalismo,
mais-valia, globalização.

Leis Econômicas: São aquelas que regem a produção, distribuição, mudança e consumo dos
bens materiais nos diferentes estados de desenvolvimento na sociedade humana. P/ej lei da
oferta e a demanda (estuda o ato-efeito entre feitos e fenomenais econômicos).

Características:
1. Conscientiza lógica interna: refere-se a que as conclusões se derivem das premissas e
supostos estabelecidos.
2. Conscientiza lógica externa: que as conclusões da lei sejam confrontadas com a realidade
para que tenha validez científica.
3. pertinência: que a lei econômica tenha relevância, quer dizer, que ajude a resolver os
principais problemas dos seres humanos.
4. Predição dos Fenômenos Econômicos: é aquela que nos permite eliminar todos aqueles
problemas que em um futuro tendam a criar obstáculos para o melhoramento das condições de
vida dos seres humanos.

Economia Política e Política Econômica.

A economia política surge com o William Petty,


A corrente objetiva dirige a economia como uma ciência política por que se ocupa de decisões
que afeta a grupos sociais.

Por política entendemos que é uma forma social de participação cidadã e a economia tem muito
que ver com a forma de vida política e social dos grupos humanos.
A economia surge como ciência no século XVIII e é William Petty o primeiro que utilizou o
término economia política.

Economia Política é a ciência que estuda as leis econômicas, no-revisto lhe interessa o
conhecimento das leis, mas sim atua sobre elas para modificá-la em benefício da sociedade

Política econômica: Trata de regular os fatos e fenômenos econômicos, quer dizer as formas e
efeitos da intervenção do estado na vida econômica com a finalidade de conseguir determinados
objetivos

Economía política Política Económica

 
Descobre as leis Aplica as leis econômicas que
explicam econômicas para obter
determinados objetivos
a realidade econômica

Modos de Produção

Comunidade primitiva.- primeira em que os homens se organizam para satisfazer suas


necessidades, surge com o homem mesmo.

A estrutura econômica era primitiva e atrasada por que os homens ainda não dominavam a
natureza e dependiam em grande medida dela. Existia a propriedade coletiva dos meios de
produção, realizava-se de maneira conjunta (por trabalho comunitário), ao não existir a
propriedade privada dos meios de produção, tampouco existem as classes sociais com o que as
relações sociais são de ajuda mútua.

O homem só necessitava o necessário para sobreviver quer dizer, é uma sociedade de automóvel
consumo.
Existe um matriarcado, a mãe distribui a produção, existe o matriarcado (a mãe distribui a
produção)

Primeira divisão do trabalho (quando o trabalho se especializa)

Segunda divisão do trabalho (fabricam-se vasilhas para transportar água)

Terceira divisão do Trabalho (dá-se o excedente, dá passo ao esclavismo)

2. Estruturas Econômicas na História

Estrutura Econômica da Comunidade Primitiva

Modo Asiático da Produção


Também chamado regime despótico tributário se desenvolvo em algumas regiões da Ásia
(Egito, Persia, Indonésia) a conseqüência da desintegração da comunidade primitiva.
Sua importância é que é um sistema pre - capitalista com rasgos similares a vários modos de
produção, sendo, entretanto diferente a eles, algumas de suas características as encontramos na
América Pré-hispânica principalmente na sociedade Asteca. Nas comunidades que viveram sob
o modo asiático da produção se dá a propriedade comum da terra e outros instrumentos da
produção entretanto encontramos algumas características que o diferenciam da comunidade
primitiva:
a) Existe a exploração do homem pelo homem
b) Existe uma classe dominante (portanto haverão classes dominadas)
c) Está ligado a formas de produção mais desenvolvida: agricultura, gado etc.
Outra característica é que uma comunidade explora coletivamente a outra, esta forma de
exploração se diferencia do esclavismo por que na escravidão geral não há dependência pessoal,
existindo a liberdade pessoal do indivíduo, então por que se dá a exploração de uma comunidade
a outra? Principalmente pela guerra, a comunidade vencedora explora à comunidade vencida
mediante o pagamento de tributos ou escravizando a seus membros para que trabalhem a terra
dos vencedores, cabe assinalar que o escravo ou cervo não trabalha para alguém especial a não
ser para toda a coletividade e ao representante da coletividade lhe chama déspota.

Estrutura Econômica do Esclavismo


Muitas culturas desenvolvem este modo de produção como a egípcia, babilônica, fenícia, mas as
mais importantes foram a grega e a romana por suas contribuições que fizeram à humanidade.
No esclavismo aparece e se desenvolve a propriedade privada dos meios de produção total e
sobre o próprio produtor (escravo).
Aparecem duas classes sociais fundamentais e antagônicas, os esclavistas que são os donos dos
meios de produção e quão escravos não são proprietários dos meios de produção. A aparição
destas classes se deve à produção e exploração do excedente econômico do qual se apropria uma
classe social convertendo-se em possuidora dos meios de produção, esta apropriação permite a
exploração do homem pelo homem e o aumento da produtividade.

Estrutura Econômica do Feudalismo


A desintegração do feudalismo basicamente tem duas causas principais:
a) A decomposição interna do regime esclavista por suas contradições
b) A invasão dos povos bárbaros do norte ao império romano
Os chefes militares dos povos conquistadores repartiram terra a seus súditos leais, assim mesmo
muitos camponeses livres se reuniram ao redor de um grande senhor para que lhes desse
amparo, assim surgiram duas instituições fundamentais no desenvolvimento feudal.
Feudo: é uma porção de terra mas ou menos ampla que lhe pertence hereditariamente a um
senhor, em troca de que empreste serviços militares ao rei ou aos militares de alta hierarquia. O
suserano entrega porções de terra aos cervos para que a cultivem em troca de uma renda ou
tributo. A servidão é a forma que assume as relações sociais da produção durante o feudalismo.
apóia-se na existência de duas classes sociais fundamentais:
I. Senhores feudais: donos dos principais meios de produção, terra, moinhos, etc.
II. Os cervos: que solo são donos de seus instrumentos de lavoura e têm que pagar uma
renda ao suserano.
A servidão é uma relação diferente ao esclavismo, embora o servo não é homem completamente
livre, tampouco é um homem livre. Mas que pertencer ao suserano, o servo está sujeito à terra
A servidão implica uma relação de exploração apoiada na propriedade privada dos meios de
produção, a forma de exploração é a renda da terra que se dá em três formas:
1) Em espécie: entregando uma parte da colheita ao suserano; também lhe chama censo de
frutos.
2) Em trabalho: quando os cervos vão trabalhar alguns dias da semana às terras do suserano.
3) Em dinheiro: quando os senhores feudais começam a cobrar aos servos a renda em
dinheiro, coisa que ocorre já na transição do feudalismo ao capitalismo.

Algumas outras características importantes do feudalismo são:


Ø O feudalismo era um sistema natural fechado; produzia-se para satisfazer as necessidades
do feudo (quase não se desenvolve o comércio, economia de bonito produção e automóvel
consumo).
Ø As cidades surgem quando se desenvolvem os Burgos nas bordas dos feudos representando
centros comerciais e artesanais os quais estão organizados jerárquicamente em professores
oficiais e aprendizes.
Ø Os ofícios estão organizados em grêmios.
Ø O sistema feudal dura aproximadamente o que dura a idade Média, do século V ao XV de
nossa era.

3. História das Doutrinas Econômicas

Antecedentes: Grécia Roma e Idade Média.


Grécia
O estudo da economia entre os gregos, comparado com as idéias dispersas no antigo o Egito,
Índia, Esquenta ou China, resulta mas compacto, entretanto, sua contribuição se pode considerar
incompleta.
A economia não se destaca como ciência independente, mas bem dependia da política e da
moral.
A reconstrução do pensamento econômico grego se obteve graças a duas fontes: as históricas,
que incluem os contribuições de filósofos e dramaturgos e as observações a respeito dos
fenômenos econômicos que se deram durante esse período.
Nas primeiras fontes podem citar-se a autores como Herodoto, Tucidides, Homero, Hesiodo,
Aristófanes, Tosquio, e Epicuro, que representa tão só fragmentos do pensamento econômico.
Apesar de não ser suficientes as obras destinadas ao estudo da Economia entre os gregos, o alto
grau de desenvolvimento mercantil e o estudo de problemas sociais permitiram estabelecer bases
de grande importância.
As bases econômicas se identificam com três classes de causas:
Ø Político.- a crença da onipotência do estado, quer dizer, a convicção de que a economia
devia exercer no estado e pelo estado.
Ø De Ordem Social.- Radicava no regime de escravidão, a qual estava confiada a produção.
Ø Religioso - Filosófico.- A prioridade dos valores humanos frente ao conceito de riqueza.

Não todos os teóricos gregos chegaram a distinguir o valor econômico, quer dizer o valor
derivado da utilidade de um bem. Para o Aristóteles, o valor de uso é um valor próprio e
específico do bem, em tanto que o valor de mudança, é criado pelo comércio. Considerou que
toda coisa útil é riqueza ou econômico. Com o Jenofonte, deu-se fundamento subjetivo à
utilidade. Considerava o útil que podia servir, e no momento em que podia servir. Quer dizer,
um bem pode ser útil se for utilizável, como objeto de mudança.
Considerando a utilidade, fator subjetivo como fundamento do valor, apareceu a teoria subjetiva
do valor, que tubo um amplo desenvolvimento em pensamento econômico, incluindo a época
contemporânea.
Os gregos consideraram o preço tão solo como o valor expresso em forma monetária, desta idéia
se desprendia dá dependência do preço sobre a demanda e a oferta, ocasionando que a oferta
excessiva fazia baixar os preços, e que a demanda excessiva os fazia aumentar. Refletiram que a
exclusividade de um bem dá origem no mercado ao preço de monopólio, que é o preço
excepcional comparativamente ao preço normal.
Em matéria monetária, Aristóteles fez uma ampla descrição. Dividiu em duas as maneiras de
aquisição da riqueza. A primeira era natural e a formavam a agricultura, a caça e a pesca, que em
conjunto integravam o sistema da Economia original, ou econômica, a qual estava fundada sobre
o valor de uso dos bens e produzida por meio da mudança em espécie, a segunda era
convencional, e a aquisição da riqueza estava apoiada na mudança operada por meio da moeda.
Esta segunda forma dava lugar ao sistema de economia derivada chamada crematística
Fundamentada sobre o valor de mudança dos bens.
As idéias Aristotélicas quanto ao passo de l sistema da economia ao sistema da crematística
permitiram:
1) Conceber a evolução do a vida social primitiva sustentada na troca.
2) Introduzir a moeda como medida de valor dos bens econômicos e como término meio das
mudanças.
3) Ocasionar que a mudança já não fora natural, a não ser social.

As reflexões anteriores levaram ao Aristóteles a condenar a possibilidade de que a moeda


chegasse a ser causa de interesse, quer dizer, generadora de outra moeda. Aparentemente
rechaçava a crematística mas solo quando esta se convertia na grande crematística que hoje se
conhece como especulação financeira (maximizar a riqueza e o dinheiro).
Platón também condenou a usura (produtividade do dinheiro). Solo reconhecia o interesse em
caso de que o eleitor de um bem não tivesse pago sua conta ao prazo de um ano do retiro do bem
mesmo. Admitia o empréstimo como um favor amistoso e gratuito.
Roma
Nos romanos se encontra o impulso que deram o sistema de contratos a poderosa afirmação da
propriedade individual e seu enérgico conceito do direito a testar.
A sociedade romana estava dividida em duas classes: os homens livres, contrários ao trabalho
manual e os escravos, aos quais lhes impunha o trabalho. Desta maneira, a economia se
sustentava por um lado, no trabalho escassamente rentável dos escravos; e por outro na
exploração das terras conquistadas. Nestas condições, faltou aos escritores romanos fazer
observação a respeito dos fenômenos econômicos com o que a economia se reduziu a simples
funcione normativas.

Idade Média
A igreja medieval realizou um intento de organização tirado de modelos anteriores,
principalmente gregos, uma sociedade ordenada em hierarquias, na qual reinavam sábios e o
ideal de uma moral universal. É por isso que alguns dos pensadores medievais compararam a
cidade de Deus com a do Platón.
A influência cristão - medieval, que se exerceu nas idéias econômicas, esteve representada por
dois movimentos. O primeiro chamado Patrística, que surgiu entre o século IV e o VIII, e a
escolástica, que surgiu depois do ano mil de nossa era.
A Patrística esteve formada pelos grandes pais da igreja, que se dedicaram à tarefa de
evangelizar e esclarecer o novo tipo de homem econômico - cristão e sua relação com os bens
materiais.
A escolástica surgiu ao uníssono do grande despertar da cultura dos povos europeus. A quem
formou este movimento da baixa idade Média e a seus fundadores e seguidores lhes chamou os
doutores; eles se preocuparam com encontrar como aplicar a justiça da vida econômica, o uso
social da riqueza e da propriedade.
As idéias contribuídas tanto pela Patrística como pela Escolástica tiveram ação direta na
evolução da economia. Sortes idéias podem sintetizar-se da seguinte maneira:
1) Afirmação da dignidade humana, que manifestava a condenação da escravidão.
2) Proclamaram a lei do trabalho, considerada como obrigatória para todos os homens.
3) Difusão do sentimento de fraternidade humana, apoiado na paternidade do Adão.
4) Desigualdade de condições, origem da multiplicidade de trabalhos por realizar.
5) Desprendimento da riqueza, sem condenar a propriedade ou a fortuna.

Mercantilismo
Doutrina econômica que reflete as condições do capitalismo comercial dos séculos XVI e XVII
Antecedentes:
1. Aparição dos estados nacionais modernos.
2. Destruição do sistema feudal e de idéias medievais.
3. Maior interesse pelo comércio e as atividades econômicas.
4. Aparição do capitalismo comercial e os monopólios comerciais.
5. Descobrimentos marítimos e colonização.
6. Incremento dos vínculos entre o estado e o comércio, desenvolvimento de políticas
nacionalistas.
7. Desenvolvimento do renascimento e protestantismo.
Representantes.- Juan Bodino, Geral Malynes Eduardo Misseldin, Antonio Serra, Toma Mun.

Características
Ø É uma doutrina nacionalista.
Ø O estado joga papel importante na doutrina econômica.
Ø Concede importância aos metais preciosos.
Ø Obter metais preciosos mediante uma balança comercial favorável ou através da exploração
mineira.
Ø O comércio exterior é mais importante que o interior.
Ø A população numerosa é fator essencial para a riqueza pois proporciona mão de obra troca.

Idéias Mercantilistas:
Ø Atitude favorável a vender.
Ø O horror aos bens.
Ø Desejo de acumular dinheiro.
Ø Oposição à usura.

Etapas
1. Política de Provisões.- Seu propósito essencial consistia em reter as mercadorias, é não
exportar e se importar, queriam o abastecimento de mercadorias ao máximo possível.
2. Política de Depósitos.- apoiava-se no princípio de comprar barato e vender caro.
caracterizava-se como uma indiferença para as mercadorias.
3. Política Mercantilista.- A nação é considerada como centro produtor e os artigos se
elaboram com fins de exportação. Consistia em produzir mercadorias para as vender.

Liberalismo.
Com a chegada da experiência liberal concorrem novos métodos científicos fundados na
observação e na realidade fenomenológica. O passo metodológico entre as ciências naturais e as
ciências sociais foi gradual. A economia permaneceu ligada aos estudiosos das ciências naturais.
O método analógico sustentou as bases científicas da economia, relacionando-a com a analogia
biológica que é a aproximação da vida e do organismo econômico com o organismo animal
tendientes ao equilíbrio; ou à analogia mecânica, que é a aproximação da economia à física. O
liberalismo considerou o fator econômico autônomo do homem, quer dizer o liberalismo julgo
que a ordem econômica se realizava em forma espontânea e mecânica através do livre jogo das
forças econômicas, em tanto que o mercantilismo representava uma ordem imposta do exterior
por parte do estado.
Em conseqüência se desenvolvo decididamente o conceito do valor do homem em sua realidade
humana. A doutrina do liberalismo, levou a indivíduo ao centro da realidade social, fazendo do e
de sua força instintiva, a origem tanto da moral como do estado.
Um dos expoentes mais significativos do liberalismo é Ricardo Cantillón, este pensador
considerou no século XVIII que a economia estava desenvolvendo uma importante mudança que
dava lugar a novas conclusões científicas. Cantillón trabalhou com a idéia de que toda atividade
econômica desemboca na mudança. Este fenômeno se expressa em términos de preços e custos.
O preço no mercado livre, resulta da oferta e a demanda, e excursão ao redor do preço natural ou
custo de produção. As idéias do Cantillón não chegaram à teoria do benefício como preço do
trabalho do empresário, mas se dirigir a teoria do preço aplicada à moeda. Neste sentido utilizou
as experiências do Oresmes (já tratado) em relação com o binômio valor - preço da moeda.
Entre as contribuições mais importantes que cabe fazer do liberalismo, destacam as seguintes:
1) Foi necessário reativar a agricultura, já que se considerava que a origem primitiva da
riqueza estava na terra.
2) À agricultura e o comércio tomou como as colunas que sustentam a qualquer nação.
3) tratou-se de preservar a idéia de que o dinheiro deve ser escravo do comércio e não seu
tirano.

A Fisiocracia
Características
Ø Falaram da criação de um excedente chamado Produit Net (produto nítido), solo a
agricultura produz produto nítido, que é a diferença entre bens produzidos e bens consumidos.
Ø Divide o trabalho em duas categorias: produtivo e estéril.
Ø Elaboram uma teoria do preço apoiada no custo de produção de artigos manufaturados.
Ø A indústria não produz valores, solo os transporta.
Ø O único império é a terra.

Representantes:
Francisco Quesnay "tabela Econômica", David Ricardo, princípio de cauda e Mais-valia.

Socialismo
Põe em prática a centralização em mãos estatais de todos os meios de produção.
Socialistas Utópicos.- É um pensamento muito romântico e idealista, sua idéia central era uma
partilha eqüitativa da riqueza, que diz que devemos tratar a todos igualmente.
Claude Henrri Saint Simon: Classifica às pessoas produtivas e improdutivas, propõe o
desaparecimento da propriedade privada, os meios de produção estão controlados pelo estado,
estabelecimento de sociedades cooperativas.
Roberto Owen.- propõe a criação de Colônias Modelo.
Charles Fourier.- Criação da célula social e econômica básica: Falansterio
Luis Blanc.- Intervenção do estado na Economia, Distribuição eqüitativa das lucros.
Socialistas Cientistas.- Pensam que a cada pessoa deve dar-se o de acordo a suas necessidades,
aptidões e capacidades.
Marx e Engels.- Desenvolvem uma teoria de acordo a três fontes fundamentais:
Ø Economia clássica Inglesa.
Ø Socialismo Utópico Francês.
Ø A filosofia alemã.
Marx fez a teoria da mais-valia, custos e preços, "o trabalho como atividade fundamental do
homem".

Keynesianismo
Corrente de pensamento que segue as teorias do John Mayrard Keynes. Os economistas
Keynesianos rechaçam a teoria de que o mercado livre bago a proporcionar emprego a todas as
pessoas, e em lugar de que isso propõem recortes fiscais e um aumento do gasto governamental
em obras públicas quando há recessão a fim de estimular a demanda e criar empregos. Para
fazer isto, pode ser necessário incorrer em um déficit orçamentário.
Quando a economia floresce, por outra parte, os economistas Keynesianos acreditam que o
governo deve aumentar os impostos ou recortar o gasto a fim de reduzir a demanda, e usar o
super-habit orçamentário para o pagamento de suas próprias dívidas. Esta política de "alto e
arranque" foi criticada por exagerar os ciclos econômicos de auge e recessão.

Características:
1) É uma teoria macro econômica.
2) É uma refutação do liberalismo já que se apóia na intervenção do estado.
3) Pretende explicar quais são os determinantes do volume do emprego.
4) enfoca-se para um equilíbrio cambiante.
5) Também se chama teoria de Economia Monetária.
6) O inversão também joga um papel importante para um certo nível de emprego.
7) Sua teoria do interesse está apoiada na preferência de liquidez.

Sistema de análise Keynesiano.


Método geral
Ø Estudou todas as variáveis em conjunto- ingresso, ocupação, oferta global, demanda global,
economia e inversão.
Ø Procurou a relação de casualidade entre elas e descobriu dois variantes:
Ø Variáveis dependentes.- são o volume d ocupação da produção e o ingresso nacional.
Ø Variáveis independentes.- são os salários, propensão ao consumir, o tipo de interesse,
preferência por liquidez, conjetura e seu rendimento do capital, as perspectivas de utilidades e a
quantidade de dinheiro.

O ingresso nacional é de dois tipos:


Segundo seu papel.- é a fonte de tudo poder da compra e demanda.
Segundo sua origem.- Provém de vários gastos feitos por diversas atividades econômicas.
Os gastos podem ser:
De consumo.- Lhe conhece como propensão medeia ao consumo. É a parte do ingresso que se
destina ao consumo, à propensão marginal e mede o aumento adicional do ingresso que se
destina ao consumo.
De Inversão.- São feitos pelos empresários pela compra de materiais duráveis, estas compras
estão medidas pela eficiência marginal. É o capital e a taça de interesse que se espera obter
depois de ter realizado um investimento.
Afirmam que quando o ingresso aumenta, destina-se cada vez menor proporção ao consumo e
mais à economia, o que troca as previsões dos capitalistas já que eles esperam que a demanda
aumente com o aumento de ganhos.
Um dos elementos mas importantes dessa teoria é sua política de estímulo aos inversões através
do gasto público financiado pela dívida pública e a emissão de circulante, o que provoca déficit
de pressuposto, favorecendo à a circulação
O interesse, é o pagamento pelo uso do dinheiro.

Neoliberalismo
Sistema político e econômico que proclama um retorno para as leis do mercado. Afirma que a
economia deve passar à mãos da iniciativa privada para modernizar ou reduzir o tamanho do
estado. Este último deve ser substituído pelo mercado, com o qual o governo tem uma
intervenção mínima: manter a ordem e a segurança, garantir os direitos políticos e civis, orientar
a política externa para a abertura das fronteiras e a criação de condições atrativas para o
investimento de capital estrangeiro. Com a queda dos regimes socialistas a fins dos 80' s e
princípios dos 90’s, reviveram as velhas idéias do liberalismo; ressurgiu a idéia de que um
desdobramento (de idéias) de forças individuais, sem o freio do estado, conduzirá ao bem-estar
coletivo ou comum.
Baixo este regime todo se volta mercadoria, incluindo os serviços de saúde e educação que se
submetem às leis da oferta e a demanda.
Seu representante é Milton Friedman com seu livro "O Neoclassicismo"

Características:
1. Oposição ao coletivismo.
2. A busca do interesse pessoal sob o risco do produto - consumidor.
3. Busca a prioridade do interesse pessoal.
4. Se vaza no término Lezzefer (deixar fazer, deixar passar).
5. Proíbe os monopólios.
6. A força é regulada pelo Lezzefer.
7. União e fim para a sociedade (representa desigualdade).
8. Automatismo.

4. O Mercado.
Originalmente, mercado significava o lugar ao que acudiam periodicamente compradores e
vendedores para efetuar o intercâmbio de produtos e serviços.
Em sentido econômico, entende-se por mercado, o conjunto das demandas e ofertas em relação
às mercadorias.
Falar de um mercado é referir-se a todo esse ambiente onde compradores e vendedores estão
continuamente realizando transações econômicos já seja que estas tenham lugar em um
escritório, na bolsa de valores, em um café, etc. Toda atividade gira em torno dos "preços" que
de acordo com seu nível, estará-lhe fechando a porta a muitos consumidores, ou abrindo-a
ampliamente a outros que em forma tal que o consumo se incrementa.
Classificação dos Mercados.
Os mercados podem classificar-se em função de vários critérios, usarão-se dois: o ponto de vista
geográfico; e o ponto de vista da estrutura ou forma em como opera a competência.
Se se tomar o primeiro critério, entende-se por mercado: a área geográfica - econômica aonde
concorrem compradores e vendedores a intercambiar bens e serviços por dinheiro, transação que
se realiza em função dos preços. De acordo com este critério o mercado se sub divide em:
a) Local.
b) Nacional.
c) Mundial.
Considerando o segundo ponto de vista, quer dizer, o mercado quanto a sua estrutura, se sub
classifica em:
a) Mercado de competência perfeita, pura ou livre
b) Mercado de competência imperfeita.

Mercado de Competência Perfeita.


São aqueles em que todos os problemas compradores e vendedores se dão conta dos preços que
privam e se pagam em cada transação. Além disso, sabe-se quais são as ofertas que se fazem em
absoluta liberdade de operar compradores e vendedores.
devido às ofertas consideráveis que possa fazer um competidor, os preços que prevalecem em
um momento dado, variam dando-a livre competência.
É aquela situação onde se tem infinidade de vendedores de um produto idêntico, cada qual
atuando independentemente e em uma magnitude muito pequena com relação ao mercado total,
de tal maneira que não se exerce nenhuma influência sobre o preço. A atividade que mais se
aproxima desta situação, é a do setor agrícola.

Demanda.
A demanda de uma mercadoria (bem) é a quantidade dela que o indivíduo estaria disposto a
comprar, em um momento dado, aos diversos preços possíveis.
A demanda está representada por uma série de possíveis alternativas que correlacionam as
diferentes demanda com os distintos níveis de preços apresentados. Esta série de alternativas
possíveis varia inversamente ao nível dos preços.
Entenderá-se por demanda a quantidade de um artigo que compra a um preço dado, por unidade
de tempo: dia, semana, mês.

Elasticidade da Demanda.
É o grau em que varia o consumo em resposta a uma mudança de preço. Então as quantidades
demandadas de um artigo variam em função do nível dos preços.
Entretanto, a intensidade da relação da demanda e os preços pode ser muito diferente.

Classes de Elasticidade
A demanda elástica é quando as variações no preço provocam sensíveis alterações na mesma.
Os artigos de luxo, têm demanda elástica, por que quando sobem os preços, diminui o volume
da demanda.
A elasticidade unitária se apresenta quando uma baixa ou alta no preço vai acompanhada de
uma mudança proporcional na quantidade demandada, em forma tal que o valor do dinheiro
gasto permanece igual.
A demanda é inelástica quando os produtos não sofrem alterações notáveis por aumento ou
diminuição dos preços.

Oferta
E o fenômeno correlativo à demanda. Lhe considera como a quantidade de mercadorias que se
oferece à venda a um preço dado por quantidade de tempo.
A oferta é uma relação funcional entre os possíveis preços de uma mercadoria e as taças às quais
essa mercadoria seria oferecida em venda em um tempo dado, se outros fatores permanecerem
iguais.

Elasticidade da Oferta
toma como elasticidade da oferta, a medida em que se oferece um produto em resposta a uma
mudança de preço.
O efeito que pode ter um aumento do preço sobre a quantidade oferecida é comparável com a
análise que se fez da demanda, solo que no caso da oferta não se pode estabelecer o resultado
sobre o valor do dinheiro gasto, o qual é conseqüência do consumo efetivo.

Classes de Elasticidade.
1) Oferta elástica.- É a que sofre variações sensíveis, originadas por alterações no preço.
2) Oferta Unitária.- apresenta-se quando a expansão relativa das quantidades oferecidas é
rigorosamente proporcional à expansão relativa dos preços.
3) Oferta Inelástica.- é aquela que não se troca notavelmente pela alteração dos preços.
Em conseqüência a elasticidade da oferta é uma medida do grau de reação da quantidade
oferecida às variações do preço.
O comportamento dos custos tem um papel determinante na elasticidade da oferta, já que o
estímulo que possa ter um produto que possa aumentar sua produção, verá-se afetado pela alta
dos custos.

Fixação do Preço
Os preços se formam devido a certas condições de equilíbrio entre a oferta e a demanda. Quer
dizer, os preços se estão formando continuamente como resultado da concorrência da oferta e a
demanda.
O preço é o elemento que une aos elos que formam a oferta e a demanda, e podem brindar
estabilidade a todo o sistema econômico.
A seguir se analisa algumas das relações entre o preço - oferta - demanda:
1º O preço tende a pôr em equivalência a quantidade que os vendedores estão dispostos a
oferecer à venda e a quantidade que os compradores desejam adquirir.
2º A menor preço se demanda maior quantidade de uma mercadoria.
3º Um aumento da demanda provoca uma alta do preço e uma extensão da oferta; uma
diminuição da demanda, tende a provocar uma baixa do preço e uma contração da oferta.
4º Um aumento da oferta tende a provocar uma baixa do preço e uma extensão da demanda;
uma diminuição da oferta tende a provocar uma alta do preço e uma contração da demanda.

Mercado de Competência Imperfeita.


É aquela situação onde se têm muitos vendedores de um produto que pode ser diferente por
algum aspecto, de tal maneira que cada qual pode exercer alguma influência sobre o preço. Nos
mercados de competência imperfeita não existe o livre jogo no mercado.
Os principais mercados de competência imperfeita são: monopólio, oligopólio e competência
monopolística.

5. Moeda, Crédito e Banca

Funções do Dinheiro
Dinheiro.- É um meio de intercâmbio que serve como medida de valor em virtude de que
constitui um meio para atender nossas necessidades e além necessário para o funcionamento da
economia de um país.

Valor do Dinheiro
Se expressa em relação com os bens que nos proporcionam quando entregamos dinheiro, quer
dizer, está em função de vários fatores, como a qualidade, eficiência, durabilidade quantidade,
etc. o valor do dinheiro não depende da quantidade de metal precioso que tenha, mas sim da
quantidade de mercadorias que com este se possa adquirir.

Tipos de Dinheiro

Moeda Metálica.- Serve para facilitar e agilizar as operações de pouca quantia.


Bilhetes ou Papel Moeda.- Como seu nome o indica, está feito a base de papel, sua emissão se
controla e regulamenta pelo estado, além de que têm um respaldo pelas lendas emitidas por cada
país.

Depósitos Bancários.- expressam-se através de cheques.

Conceito de crédito
Consiste na autorização a outra pessoa para que faça uso de bens ou de dinheiro até certo limite.
Esta autorização pode levar-se a cavo mediante empréstimos, quer dizer, em contrair uma
dívida ou concedê-la.

Elementos do Crédito
Empréstimo.- É a entrega física ou moral de um bem por certa quantidade de dinheiro que uma
pessoa faz a outra
Prazo.- é o tempo que existe entre a entrega de um bem e sua devolução.
Confiança.- É a crença que se tem de que o bem ou o dinheiro será entregue em términos do
estipulado.

Funções do Crédito
Aplica capitais.- O capital pode empregar-se em uma forma mas produtiva para que não esteja
ocioso.
Ajuda à produção e o comércio.- O Crédito ajuda para que tanto comerciantes como industriais
tenham a possibilidade de dispor no melhor momento uma soma de dinheiro.
Influi na fixação do preço no mercado.- ao existir mas investimentos no mercado se modifica a
oferta e a demanda dos bens e, por conseguinte, o preço dos mesmos.

Títulos de Crédito
É o documento necessário para exercer o direito que neles se consigna e se classifica em:
Letras de Mudança.- Documento aonde um sacador ordena ao sacado pagar uma soma de
dinheiro a uma terceira pessoa chamado beneficiário.
Nota promissória.- É a promessa incondicional de pagar uma soma de dinheiro.
Cheque.- O banco se obriga a receber dinheiro do conta habiente e a pagar os cheques que este
emita com carrego a seu saldo.

Sistema Bancário
O sistema bancário de um país é o conjunto de instituições e organizações públicas e privadas
que se dedicam ao exercício dos bancos e de todas as funções dos que são inerentes quer dizer o
sistema bancário é o conjunto de bancos e organizações auxiliares.
Banca Central e Banca Múltiplo
Os bancos Central é a base de todo o sistema bancário de uma nação, é a encarregada de aplicar
todas as medidas de uma política monetária e crediticias necessárias para o bom funcionamento
da economia nacional. No caso do México, os bancos central é o Banco do México.
Funções dos Bancos Central
• É o único que pode emitir bilhetes (tem o monopólio da emissão monetária)
• Regula o dinheiro circulante
• Combate a inflação
• Administra a dívida pública
• É o encarregado de emitir as taças de interesse para os bancos que operam no país.
• Fixa o encaixe legal.
• Dirige as reservas monetárias do país.
• Representante financeiro do governo ante outros organismos financeiros internacionais.

os bancos Múltiplo se fez necessária em virtude de que o sistema bancário realiza operações de
curto prazo, quer dizer, os bancos múltiplo conta com departamentos de economia, depósitos,
financeiro, hipotecária, fiduciário e de capitalização. Isto lhe permite captar maiores recursos do
público.

Bolsa de valores e Casas de Bolsa


Bolsa de valores: Instituição geralmente de capital privado organizada como sociedade anônima,
que financia suas atividades mediante seus próprios recursos de capital e com ganhos que obtém
do registro de valores e da participação das comissões dos corredores.
Casas de Bolsa: São instituições privadas ligadas aos bancos ou aos principais grupos
financeiros do país que operam mediante uma concessão do governo federal e de cuja finalidade
principal é a de auxiliar à bolsa de valores na negociação de diversos tipos de títulos.

Inflação, Desvalorização e Deflação.


Inflação: É o desequilíbrio econômico caracterizado por uma ascensão geral dos preços
provocado pela excessiva emissão de bilhetes do banco, um déficit orçamentário ou uma falta
de adequação entre a oferta e a demanda.
Deflação: É a baixa general no preço de todos os bens e serviços em uma economia.
Desvalorização: É quando a moeda de um país perde sua capacidade aquisitiva, quer dizer,
adquirem-se menos produtos que antes com uma mesma quantidade de moeda.

6. Economia Internacional

Vantagens do comércio Internacional.


O comércio internacional é potencialmente benéfico já que permite a mobilidade dos fatores da
produção; mas também pode provocar uma especialização dos países e em conseqüência
aumentar a dependência do exterior.
Agora bem, o fato de dedicar-se cada um à produção do que tem uma eficiência superior, basta
para justificá-lo em benefício do intercâmbio comercial. Quer dizer, o poder concentrar-se
naqueles bens em que se tem a maior eficiência permitirá a cada país utilizar melhor seus
recursos produtivos e em conseqüência elevar o nível de vida de seus trabalhadores. O princípio
essencial desta lei radica no aumento global da produção que se deriva da especialização e livre
comércio quando a relação de custos na produção de dois bens são diferentes em distintos
países.

Balança de Pagamentos
Os movimentos de entradas e saídas de mercadorias, de serviços e capitais, dão lugar a distintas
classes de Balanças. Quando se faz referência a estes movimentos entre países, chamará-se
balança no mercado internacional "à confrontação dos valores de mercadorias, de serviços ou de
pagamentos em geral que recebe um país e que envia a outros".
pode-se dividir as balanças em: Balança de pagamentos, balança comercial ou de comércio. A
balança de pagamentos é o registro de tudo os transações que tem um país com os que
comercializa. A balança comercial é o resultado de comparar o total de importações com o total
de exportações de um país em um momento determinado.
pode-se definir balança de pagamentos como: A contagem e quantificação de todas as fontes
exteriores das quais os residentes de um país receberam poder de compra em importação de bens
e serviços e exportação de capital.

Empresas Transnacionais.
São empresas que operam em vários países, embora a direção se encontra centralizada
corporativamente em uma matriz, ao redor da qual se organizam as filiais que se desenvolvem
em todo mundo.
Ø São empresas produtoras que desenvolvem sua produção no país no que se estabelecem
realizando algumas vezes investigação científica e tecnológica.
Ø Embora não tenham 100% das ações da empresa, controlam-na através de um conselho de
administração; quer dizer, sua estratégia é transnacional.
Ø A esta empresa não interessa satisfazer as necessidades de um país ao que chega, devido a
sua política é centralizada a uma matriz e ela determina o que mas lhe convém à corporação.

Organismos internacionais.
Sistema monetário Internacional.
Este foi criado em 1994 pelos EUA e pelo Reino Unido com a finalidade de fixar regras quanto
à condução dos países em matéria de comércio e finanças internacionais e além disso
estabeleceram facilidades de crédito para países enfrentados em dificuldades temporárias de
balança de pagamentos.

Gatt.
Cumpre dois propósitos fundamentais. Por uma parte constitui um marco normativo das relações
comerciais internacionais; por outra, serve de foro para as negociações comerciais dos países
membros.
Como marco normativo, o acordo geral sinta as bases para um comércio aberto e liberal. Aberto
por que outorga os mesmos direitos a todas as partes contratantes e evita discriminações que
pudessem levar a um processo de restrições comerciais competitivas. Liberal por que está
inspirado no princípio da economia clássica liberal, segundo o qual, se cada país se especializar
na produção das mercadorias nas que tem vantagens comparativas, o produto total mundial de
cada bem necessariamente aumenta.
Para dar lugar a tal comércio, requer-se portanto, um conjunto de princípios que estabeleçam:
a) A não discriminação entre os membros.
b) Que o elemento determinante dos fluxos comerciais entre países seja, na medida do
possível, a diferença entre os preços internacionais e os nacionais.
c) Estabilidade de concessões.
d) Amparo entre tarifas basicamente
e) Reciprocidade
f) Trato aos subsídios, à exploração e ao dumping.
g) Salvaguardas e medidas de amparo.
h) Disposições várias.
Banco Mundial.
A conferência do Bretton Woods também acredito o Banco Mundial, capitalizado pelos
principais países cujas contribuições dependem de sua importância econômica. Sua organização
definitiva se efetuou em 1946 no EUA. O banco pode utilizar seu capital para conceder
empréstimos internacionais aos países cujos projetos pareçam economicamente sensatos, mas
que não possam conseguir empréstimos privados a sob tipo de interesse.
Como conseqüência destes empréstimos a longo prazo, fluem bens e serviços dos países
avançados aos países em vias de desenvolvimento. Nestes últimos anos, o banco Mundial
concedeu novos créditos por um valor meio de 8000 milhões de dólares ao ano.
Enquanto estejam realizando-se empréstimos, o mundo avançado estará renunciando ao gasto
interior. A medida de que os empréstimos vão produzindo interesses ou sendo devolvidos, os
países avançados poderão desfrutar de umas importações algo majores de bens úteis. Nos países
prestarios a produção terá aumentado mas do suficiente para pagar os interesses dos
empréstimos; os salários e os níveis de vida serão mais altos e não mais baixos, devido a que
aumentará seu PNB como conseqüência da contribuição do capital estrangeiro.

Fundo Monetário Internacional.


Também foi criado na conferência do Bretton Woods no 44 para desenvolver um novo SMI.
Os principais objetivos são:
1. Promover a cooperação entre seus membros sobre controvérsias internacionais.
2. Promover a estabilidade nos tipos de câmbios.
3. Promover recursos temporários a países membros tentando corrigir o desequilíbrio de
cargos internacionais.
4. Promover a mobilidade independente de recursos de capital através dos países.
5. Promover o livre comércio.

O financiamento do IMF é medido no DEGs.- direitos especiais de giro. Os DEGs não são uma
moeda, a não ser uma unidade de valor, uma reserva internacional de capital criada pelo IMF e
distribuída pelos países membros como suplemento de reservas monetárias. O valor dos DEGs
fluctúa de acordo com o valor das cinco principais moedas: o dólar, o marco Alemão, o franco
Francês, O Iene e a Libra Esterlina.

7. O Ciclo e as Crises Econômicas

O Ciclo Econômico
É um conjunto de fenômenos econômicos que acontecem em uma época ou período
determinado.
Com cada crise é onde termina um ciclo capitalista, com este fato inicia outro ciclo, é por isso
que a crise é a base principal do ciclo e representa a base do desenvolvimento cíclico da
produção capitalista.

Tipos de Ciclos
Ciclos Kondratirff.- chamam-se assim em honra ao primeiro investigador que fez análise sobre
eles, são ciclos muito grandes com uma duração aprox. de 60 anos
Ciclos Histriões.- ou médios, têm uma duração de 15 a 17 anos
Ciclos Kipchi.- têm uma duração aproximada de 40 meses.

Teorias A respeito das Crises.


Teoria Monetarista
Os comportamentos inflacionários da economia implica: a utilização irracional dos fatores
produtivos, distorça na distribuição do ingresso, estímulos ao inversão especulativo
desalentando o inversão produtivo. Estes fatores conduzem à desvalorização monetária e
finalmente à crise.

Teoria Shumpeteriana
Este é o modelo da interpretação dos ciclos por meio das inovações tecnológicas expresso pelo
Joseph Shumpeter, para este, a causa real do caráter cíclico e crítico da economia capitalista
radica na inovação tecnológica. Parte do conceito neo clássico do equilíbrio que supõe pleno
emprego dos recursos produtivos. Quando há um desequilíbrio, os empresários não têm
incentivos para inovar. O crescimento econômico se dqa simplesmente por que cresce a
população e se incrementa o capital mas sem inovações reais, mas se em um momento
determinado os empresários decidem fazer inovações tecnológicas com o propósito de obter
maiores lucros, provoca que se do desequilíbrio e a curto prazo haja um aumento na demanda
por equipe produtiva, o que estimula a produção e cria uma sobre produção, o que ocasiona uma
desce nos preços e nas lucros, precipitando as crises, quer dizer, o auge dura um período curto,
no que dura a inovação.

Teoria Keynesiana
Este modelo Econômico interpreta o ciclo econômico por meio da relação entre inversão e
consumo, assim a possibilidade do crescimento da economia depende fundamentalmente dos
novos inversões das que a sua vez se encontram condicionadas por:
• A eficácia marginal do capital ou benefício previsto dos novos inversões que depende do
preço das matérias primas e do rendimento esperado do capitalista.
• A taça de interesse. Se nos bancos existe uma taxa de juro alta, os investidores não estão
interessados em realizar novos inversões, por isso preferem ter seu dinheiro no banco.
Esta teoria afirma, que quando o receita aumenta se destina cada vez menor porção ao consumo
e mais ao economizo o que troca as previsões dos capitalistas, já que eles esperam que a
demanda aumente como conseqüência do aumento do receita.

Teoria Marxista
As crises para o Marx, surgem como possibilidade desde que os produtores individuais
intercambiam os produtos de seu trabalho entre se através de um mercado desenvolvido onde
há a mediação da moeda ou equivalente general.
Isto quer dizer que as crises se manifestam nas economias de mercado onde existe o
intercâmbio, quando há dificuldades para o intercâmbio, apresenta-se a crise. A crise se produz
por que certas mercadorias não se vendem no mercado no momento dado e há sobre produção
em relação à demanda solvente. A esta crise lhe chama de sobre produção ou de sobre consumo

8. O Processo Econômico

É o caminho que percorre o ser humano para satisfazer suas necessidades, começa com a
produção e termina com o consumo.

Produção
É a atividade dirigida à elaboração ou fabricação de bens e/ou serviços.

Distribuição
Atividade que põe ao alcance dos consumidores na quantidade e tempos preciso os bens e
serviços produzidos

9. A Empresa
Definição
A unidade produtora no sistema econômico (empresa), tem como principal objetivo a
maximización das lucros. A principal função da empresa é combinar adequadamente os
elementos da produção, quer dizer, empregam mão de obra lhes proporcionando as equipes e
além instrumentos de trabalho, para proceder à elaboração de insumos.
Tratando-se de empresas do setor terciário, o resultado do processo produtivo não é tangível,
quer dizer, são serviços.
Quando se articulam da maneira mas adequada os fatores da produção dão como resultado um
bem ou serviço, a isto chamaremos função de produção, este nos explica a relação existente de
maneira funcional entre a quantidade do produto obtido e as quantidades dos diversos elementos
necessários para sua obtenção.

Produtividade
É o coeficiente de dividir a quantidade de produto entre a quantidade empregada do fator
(trabalho, terra, capital).

Marco Jurídico da Empresa


Toda empresa ou sociedade mercantil, é um grupo de indivíduos que perseguem fins lucrativos e
a quem a lei os reconhece e os protege, isto é conhecido como Personalidade Jurídica.

Espécie e Classificação das Sociedades


• Sociedade em nome coletivo.
• Sociedade em comandita simples.
• Sociedade de responsabilidade limitada.
• Sociedade anônima.
• Sociedade em comandita por ações.
• Sociedade cooperativa.

Personalidade Jurídica das Sociedades


Toda sociedade mercantil goza de personalidade jurídica distinta das pessoas físicas que a
integram, dita personalidade se deriva do cumprimento dos requisitos que a própria lei fixe para
a constituição das sociedades, estes requisitos são:
• Adoção de alguma das formas previstas pelo primeiro artigo da lei, o fato de cumprir com
este requisito lhe dá à sociedade um caráter comercial.
• Constituição da sociedade em escritura pública ante notário, qualquer modificação ao
pacto social deve fazer-se também na mesma forma.
• Inscrição da Sociedade no registro de comércio. Este último é o requisito que realmente
lhe dá à sociedade sua personalidade.

Trabalho enviado por:


Hiram López Sánchez

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