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As Modalidades Didáticas
As Modalidades Didáticas
Empirista, que surge no Brasil pela década de 50, com forte influência do ensino
tecnicista adotados nos países que passaram pela revolução industrial e, por
conseguinte, onde a ciência é vista como verdade absoluta. Essa concepção
determina o conhecimento e os saberes no sentido em que o externo molda o sujeito,
dessa forma, todo conhecimento é visto como pré-determinado e o sujeito é tido como
uma folha em branco, pronto para receber o conhecimento. Somente a partir daí, o
sujeito é capaz de iniciar a sua construção. A base central é a organização dos
estímulos visando seguir um passso a passo pré-estabelecido, anteriormente testado
e aprovado, com o intuito de alcançar um objetivo pré-definido.
Nesse caso, as atividades experimentais parte do professor, é totalmente
planejada por ele para que o objetivo da aula seja alcançado, sem levar em conta as
limitações individuais de cada aluno.
Idealista, que tem como principal teoria que o meio é o maior desenvolvedor do
sujeito, ou seja, o meio em que o aluno está inserido é o que vai determinar a sua
predisposição a desenvolver certas habilidades e competências. Para além disso, o
conceito de meio utilizado nessa concepção leva em conta também os componentes
genéticos de cada indivíduo, além dos componentes ambientais e sociais. O professor
se torna desimportante em todo processo, podendo atuar como mediador ou nem
atuar, nos exemplos autodidatas.
Nesse caso, as atividades experimentais deveriam partir dos alunos, visto que
esse seria o sinal que o professor precisa para entender que eles são capazes de
desenvolver aquela habilidade e competência. Por outro lado, alunos que não
aprendem ou não sentem despertam o interesse por aprender, não identificados como
alunos que não possuem essa habilidade inata.
Construtivista, que utiliza como base teórica Piaget, Vigotski e Paulo Freire. Ela parte
do pressuposto de que o aluno já possui um conhecimento prévio que deve ser
respeitado no processo de ensino-aprendizagem, e a partir daí o professor precisa
montrar as aulas, com o objetivo de desenvolver habilidades e competências que
relacionem o conteúdo das aulas com a vivência dos alunos.
Nesse caso, as atividades experimentais, assim como todo o caminho da
aprendizagem é pautado na interação do sujeito com o objeto, e na forma como os
dois se complementam e realmente constroem o cidadão crítico.
Referências
da Silva, João Alberto, Bresolin Marinho, Julio Cesar, Ruiz Silva, Grasilele, Chiesa
Bartelmebs, Roberta, Concepções e práticas de experimentação nos anos iniciais do
ensino fundamental. Linhas Críticas [en linea] 2012, 18 (Enero-Abril) : [Fecha de
consulta: 7 de mayo de 2019] Disponible en:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?
id=193523804009> ISSN 1516-4896