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GESTÃO ÁGIL, MODULAR E FLEXÍVEL

TÉCNICAS LIGADAS A GESTÃO ÁGIL


Lucas Tech

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Introdução
Olá! Estudaremos neste módulo algumas técnicas relacionadas às metodologias ágeis por suas características,
valores e princípios de minimização do desperdício, distribuição de responsabilidade, entrega rápida e
constante, e alto nível de participação do cliente em todo processo de criação de um novo produto ou
gerenciamento de um projeto.
A partir de agora, vamos conhecer mais sobre:
• Lean Startups
• Devops
• User Experience
• Design Sprint

Desenvolvimento e empreendedorismo
Diversos programas governamentais de fomento ao desenvolvimento do empreendedorismo vêm surgindo no
Brasil e em diversos outros países do mundo (TORRES, et al, 2014). Além disso, observa-se o surgimento
exponencial do empreendedorismo digital em todo o mundo, representado por grandes empresas como
Facebook, Peixe Urbano e Groupon. Considerando este contexto marcado por um ritmo acelerado de inovação é
que têm surgido empresas denominadas startups, que embora venham ganhando foco recentemente, pouco se
tem pesquisado sobre as metodologias aderentes a este novo modelo de negócios. Vejamos agora o que significa
o Lean Startup e porque esta metodologia vem sendo amplamente adotada.

O que significa Lean Startup?


A palavra “Lean” significa “enxuto” ou “magro”, e quando aplicada no mundo corporativo é aplicado na
identificação de fontes de desperdício em todo o processo produtivo. Quando adaptada para o universo das
empresas iniciantes, também chamadas de startups, o termo ganhou destaque com o lançamento do livro “The
lean Startup”, editado no Brasil com o título “Startup Enxuta”, escrito por Eric Ries (2012), pesquisador da
Harvard Business School. Neste livro, Ries atribuiu um novo significado ao conceito lean, associando ideias de
marketing, tecnologia e gestão para criar uma metodologia possível de ser aplicada em qualquer organização,
deste pequenas empresas até grandes negócios. Após ter fracassado na gestão de um projeto milionário, Eric
buscou na essência da filosofia japonesa do Lean Manufacturing elementos capazes de criar um novo modelo
chamado Lean Startup, que tem como principal característica a eliminação de desperdícios.
Considerando o significado da palavra, entende-se que ser lean significa ser alguém extremamente focado na
identificação e eliminação sistemática do desperdício em todas as fases do processo. Segundo Ries (2012) toda
iniciativa que não colabora para gerar aprendizado a respeito dos clientes é desperdício. O principal foco desta
metodologia se concentra na experimentação e feedback dos clientes, como instrumento de colaboração para
que as startups consigam desenvolver produtos e serviços inovadores que correspondam às necessidades e
expectativas de seus clientes. Conforme Patz (2013), a metodologia é composta pelas seguintes fases: ideias,
construção, medição e aprendizado.

Ideias
É neste momento em que é definida a visão do negócio, que será dividida em hipóteses de valor e crescimento,
objetivando descobrir se o produto de fato entrega valor para o cliente, e se o seu crescimento potencial atende
às expectativas para o negócio (RIES, 2012).

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Construção
São definidos os indicadores e construídas as funcionalidades essenciais para a elaboração do Produto Mínimo
viável (MVP), protótipo que tem por objetivo a validação de hipóteses (PATZ, 2013).

Medição e análise de dados


Durante um determinado período, o MVP é colocado à prova, a fim de que a coleta de dados realizada sirva de
parâmetro para avaliarmos se a startup realmente está progredindo.

Aprendizado
A partir deste momento, os gestores terão as condições para decidir se devem persistir com a estratégia inicial
ou promover mudanças incrementais no produto que está sendo desenvolvido, de forma a percorrer novamente
o ciclo de construção, medição e aprendizado até alcançarem os resultados esperados.

MVP - Minimum Viable Product


Para quem gosta dos esportes americanos e vê essa sigla MVP, provavelmente vai associar ao nome dado para o
melhor jogador da temporada eleito pela liga. No entanto, quando falamos em MVP, estamos falando do
Minimum Viable Product (Mínimo produto Viável). Segundo Martha Gabriel (2019), pesquisadora digital do
SEBRAE, afirma que o MVP se refere a criação de um produto, com funcionalidades mínimas, capazes de
produzir um teste de aceitação com o público. O propósito é aprender de forma rápida com o cliente, para
conseguirmos realizar os ajustes necessários durante a evolução do produto, economizando tempo e dinheiro.
Portanto, o MVP é uma excelente ferramenta para obtermos informações sobre o mercado e validarmos
premissas definidas no planejamento de qualquer projeto ou novo negócio.
Entretanto, segundo artigo publicado pela Endeavor (2015) intitulado "Entenda o que é o método lean startup e
como ele pode ser útil para o seu negócio" , uma das principais organizações mundiais no apoio a
empreendedores de alto impacto ao redor do mundo, antes de aplicarmos o MVP é necessário tomarmos alguns
cuidados:

• Tente formular hipóteses para serem testadas


Considerando que o objetivo principal da utilização do MVP é validar as premissas sobre o mercado ou
expectativas do cliente a respeito do produto, antes de pensarmos no MVP o que acha de definirmos o
que queremos aprender com ele formulando hipóteses claras?

• Entenda o seu mercado/cliente


Invista tempo pesquisando o seu público até que você consiga ter um perfil de cliente bem definido. No
caso de projetos ágeis, é de responsabilidade do dono do produto manter um fluxo de comunicação
contínuo com o cliente a fim de conhecer muito bem as suas expectativas em relação ao produto.

• Estabeleça indicadores e métricas


Depois de coletados os dados em sua pesquisa, escolha quais indicadores e métricas você vai adotar para
avaliação do desempenho do seu MVP com base na interação com o público ou cliente.

• Defina as funcionalidades que deverão ser desenvolvidas para o seu MVP


É necessário que aqui sejam escolhidas aquelas funcionalidades que não podem faltar de jeito nenhum
para o cliente.

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SAIBA MAIS
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o Lean Startup leia o artigo “Uma Pesquisa-ação da
Metodologia Lean Startup em um Empreendimento de software” de Nágila N. J. Torres ,
Eduardo L. Guerra e Adailton M. Lima (2014). Tendo em vista o crescente crescimento de
startups digitais, este estudo teve por objetivo analisar a metodologia Lean Startup, num
contexto de pesquisa-ação no desenvolvimento de um novo empreendimento do setor de
software.
Esta pesquisa focou na utilização deste método por empreendedores que estavam na fase final
do curso de graduação na área de computação. Os resultados revelaram as principais fatores
facilitadores e limitantes da aplicação da metodologia ao longo do desenvolvimento de uma
startup, e os registros das experiências dos estudantes durante o período de avaliação.

O que é Devops?
Considerando a aproximação que o mercado de TI vem ganhando com os negócios e partindo do pressuposto no
qual Gerentes de TI estão cada vez mais interessados em otimizar a governança e potencializar os resultados da
área, estar atento às inovações que vêm surgindo é fundamental para isso. Uma dessas inovações que vem
recebendo destaque nos últimos anos e que já tem sido aplicada no contexto nacional, é o Devops.
Segundo Fernando Palma (2017) do Portal GSTI, Devops é uma palavra composta por “Dev”, que significa
Development, e “Operation”, que representa a operação. Ou seja, significa unir e integrar as áreas de
desenvolvimento e operações na entrega de um determinado produto para o cliente. Ao analisarmos os setores
de Desenvolvimento e Operações nas empresas, geralmente identificamos motivações distintas entre cada um
deles. Enquanto o setor de Desenvolvimento busca realizar entregas rápidas e constantes para atender a
expectativa dos clientes e valorizar o produto da empresa, por outro lado, a área de Operações espera sempre o
mínimo de alterações no ambiente de produção, a fim de evitar novos pontos de instabilidade que podem
desvalorizar o produto da empresa. Desta forma, o termo Devops surgiu com o intuito de equilibrar esses
conflitos e é composto pelos seguintes pilares:

Integração contínua
As transferências de conhecimento e experiências entre as áreas de desenvolvimento, operações e apoio deve ser
fácil e contínua.
Implantação contínua
Novas versões de software e serviços devem ser liberados sempre de maneira rápida e contínua.
Feedback contínuo
As equipes envolvidas devem ser estimuladas a fornecerem feedbacks em todo o ciclo de vida do software ou do
serviço.

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SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o que é Devops, assista ao vídeo publicado pelo Portal GSTI, e entenda
melhor o que é Devops, e quais são as suas vantagens para a produtividade e eficácia das
organizações.
Neste vídeo, você vai aprender que o Devops é uma ferramenta diferente das metodologias
tradicionais que deve ser aplicada com o amadurecimento da aplicação das metodologias
ágeis. Uma das principais vantagens da sua utilização é a união de duas equipes que possuem
tarefas bem distintas (Desenvolvimento e Operações), desta forma elas deixam se atuar como
se fossem estruturas separadas. Assim, os membros passam a colaborar mais uns com os
outros.

Benefícios da utilização do Devops

Considerando os princípios e recomendações da cultura Devops, a Amazon, uma das referências em soluções de
tecnologia no mundo, apresenta alguns dos principais benefícios da utilização desta técnica. Vejamos a seguir
quais são as vantagens da sua aplicação:

Integração entre as áreas


Além de unir times de áreas específicas, o Devops também colabora para o rompimento nas barreiras existentes
com o negócio, com os gestores de processos e com os donos de produto e serviços.

Racionalização de processos
Considerando que os fluxos de trabalho são mais simples e automáticos, logo, eles também se tornam mais
racionais e econômicos.

Rapidez na aplicação de inovações


O modelo Devops oferece condições para que as equipes assumam maior responsabilidade sobre os seus
serviços, e lancem atualizações para eles de maneira mais rápida.

Entrega rápida
Quanto mais rápido conseguimos lançar novos recursos e corrigir os erros, melhor será a agilidade da empresa
ou equipe para responder as necessidades dos clientes, a fim de obter vantagem competitiva.

Confiabilidade
A garantia da qualidade das atualizações deve ser conquistada por meio do uso de práticas como a integração e
entrega contínuas, com o objetivo de verificar se cada uma das mudanças está realmente funcionando da
maneira esperada.

Colaboração melhorada
Tendo em vista que a cultura Devops assume valores como a propriedade e a responsabilidade, as equipes
acabam se tornando mais eficientes e colaborativas.

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Tendo em vista os princípios mencionados acima, podemos perceber que o Devops não é uma técnica
direcionada apenas para organizações de tecnologia, mas pode ser aplicada a qualquer equipe ou empresa
independentemente do setor de atuação, na busca de alcançar resultados melhores por meio de estratégias de
aproximação das áreas, estimulação da colaboração da equipe, sistematização dos processos, desenvolvimento
rápido e agilidade na criação de inovações.

O que é User Experience?


Outra técnica que corrobora com os princípios das metodologias ágeis, tendo em vista o papel central que o
cliente assume ao longo de todo o desenvolvimento da ideia é a chamada User Experience.
Apesar de ser um conceito fácil de ser compreendido, nem sempre os profissionais das áreas de experiência do
usuário possuem as condições necessárias para implementar melhorias ou até mesmo fazer testes de
usabilidade de forma adequada (VIEIRA, et al 2011). Equipes pequenas, prazos muito apertados, limitações
técnicas e gestores que nem sempre reconhecem a importância de se garantir uma boa usabilidade ao cliente,
não colaboram para que os projetos praticados no mercado sejam desenvolvidos da melhor forma.
Mas o que é User Experience? Quando tratamos de desenvolvimento e engenharia de software, o objetivo
principal da User Experience (UX) é compreender e atender as expectativas do usuário na utilização de uma
solução (MATTOS, et al 2017). Desta forma, conhecendo melhor as necessidades do usuário, podemos entender
melhor como ele poderá interagir com o software e como esta experiência pode ser ainda mais agradável e
eficiente. Portanto, muito mais do que apenas atender necessidades e expectativas, o UX tem o principal foco a
satisfação do usuário na criação de um diferencial capaz de encantá-lo.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o assunto e profundar seus conhecimentos sobre User Experience,
confira a entrevista completa de Ricardo Couto para o Canal Tech.
Neste vídeo, você entenderá que o User Experience vai além do que apenas uma experiência
digital, mas que pode ser aplicada a qualquer produto que produza algum tipo de experiência
com o cliente. Tal experiência acontece através do encontro de uma pessoa com algum
determinado artefato. A experiência não pode ser criada, mas o que podemos criar são os
artefatos que poderão definir se a experiência do usuário será positiva ou negativa. Quando
tratamos sobre a prestação de serviços, geralmente esta experiência do usuário acontece por
meio da equipe de suporte ou atendimento.

A importância do User Experience

A importância do User Experience reside no fato de colocar o usuário como a espinha dorsal de qualquer fluxo
de experiência, desde um processo de compra troca, ou até mesmo um teste. Lauro Becker (2019), especialista
em tecnologia e internet, em seu artigo “O que é UX?”, afirma que o termo foi popularizado por Don Norman,
enquanto trabalhava na Apple nos anos 90. Torres (2014) acrescenta que geralmente associamos a experiência

do usuário a algo bom. No entanto, esta associação está completamente equivocada. A experiência do usuário

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do usuário a algo bom. No entanto, esta associação está completamente equivocada. A experiência do usuário
sempre vai acontecer. Seja ela boa ou ruim, está presente em todo e qualquer tipo de produto ou serviço, seja ele
digital ou não.

O que é Design Sprint?


Uma outra metodologia complementar aos métodos ágeis e bastante conhecida por ter o foco no usuário é
denominada Design Sprint.
O Design Sprint é uma metodologia classificada como interativa, prática e colaborativa, tendo o usuário como
foco total de sua atenção e que possui os valores ágeis como base para a criação e prototipação de maneira
rápida e eficiente (SILVA, 2018). O Design Sprint representa um processo bem definido composto por etapas que
possuem como principal objetivo a criação e teste de soluções que sejam eficazes para atender as necessidades e
expectativas do usuário final (FERREIRA e CANEDO, 2018).
Silva (2018) revela que esta técnica foi desenvolvida pela Google Ventures em 2009, e possui premissas muito
parecidas com o Lean startup, só que composto por cinco etapas: entendimento e definição do problema;
divergência e criação de ideias; tomada de decisão por meio da votação de ideias; prototipação de média/alta
fidelidade da solução planejada pelo time; e por fim, a validação do produto com potenciais usuários que
fornecerem feedback sobre sua real experiência de utilização. Vejamos a seguir, com mais detalhes as
características e propósitos de cada uma delas.

• Mapeamento
Neste primeiro momento deve ser investigado o objetivo e propósito da sprint, assim como devem ser
identificados qualquer impedimento que possa atrapalhar ou prejudicar o andamento do projeto, por
meio de conversas com especialistas do negócio e com clientes potenciais. Ao final desta etapa, cria-se
uma visão a respeito do caminho que será trilhado para alcance do objetivo final.

• Desenho
Nesta segunda etapa, devem ser identificadas as possíveis soluções para os problemas mapeados e
priorizados na etapa anterior. Fazer uma pesquisa a respeito do que outras empresas têm feito para
resolver determinado problema pode servir de inspiração para estimular a equipe na geração de novas
ideias. A medida que os exemplos são compartilhados, novas ideias podem surgir e serem registradas
num quadro no qual todos possam acompanhar.

• Criação
A partir do momento em que as soluções foram registradas, elas devem ser analisadas pelo time
individualmente, de forma que após esta análise a equipe possa discutir sobre cada uma das soluções a
fim de eleger democraticamente a melhor ideia levantada. Assim, os melhores desenhos farão parte da
solução final, para planejamento do protótipo que será construído na próxima etapa.

• Prototipação
Para a criação do protótipo, é fundamentar lembrar que ele deve ser desenvolvido com as
funcionalidades e requisitos mínimos e suficientes para serem experimentados e testados. Na fase de
prototipação, não devemos ter a intenção de desenvolver um produto pronto para ser entregue e
lançado no mercado. O principal objetivo desta fase é coletar feedbacks que poderão ser fundamentais
para compreender melhor a experiência do usuário, identificar incrementos que podem aperfeiçoar o
produto ou até mesmo reprovar a ideia e promover mudanças radicais naquilo que está sendo
desenvolvido.

• Validação

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• Validação
Para validação do produto ou entrega, é importante que os usuários potenciais sejam entrevistados a fim
de que sejam coletados dados que descrevam como foi a experiência deles durante a experimentação ou
teste do protótipo. A partir destes dados serão planejadas novas sprints com o propósito de aperfeiçoar
o protótipo, a fim de que ele se aproxime ao máximo das expectativas do cliente final e sejam mais
eficazes para a solução de um determinado problema.

Todas as etapas descritas acima possuem um papel fundamental dentro do processo e precisam ser cumpridas
com qualidade e comprometimento da equipe envolvida para aumentar as chances de sucesso seja do
desenvolvimento do projeto ou da criação de um novo produto.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o assunto, leia o artigo “O Design sprint como ferramenta para
engajamento da equipe: um estudo de caso de Elton José Silva (2018).”
Este estudo relata sobre como o Design Sprint pode ser uma ferramenta poderosa para o
engajamento de equipes de design. O estudo de caso aplicado envolveu a participação de um
professor e 75 estudantes de turmas de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto.
Os resultados revelaram que a aplicação do Design Sprint foi capaz de promover o
engajamento dos estudantes como curso de Ciência da Computação, e estimular o pensamento
crítico, a autonomia e a autoconfiança.

• Créditos
IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI DO PARANÁ
José Antônio Fares
Superintendente
Giovana Chimentão Punhagui
Gerente Executiva de Educação
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DIST NCIA
Raphael Hardy Fioravanti
Coordenação do NEaD
EQUIPE DE ELABORAÇÃO TÉCNICA
Alcione Mazur
Gestão e Acompanhamento Pedagógico
DTCOM
Produção midiática
Lucas Tech
Conteúdo
Cristiano Ribeiro
Revisão técnica

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Revisão técnica

Fechamento
Como vimos neste módulo, os impactos das metodologias ágeis extrapolam o universo do gerenciamento de
projetos e se estendem para a área de negócios, seja na criação de novos produtos ou até mesmo na criação de
novas empresas. Conhecemos o User Experience, que tem o cliente como a principal referência para o
desenvolvimento de soluções; Devops, técnica que tem como um dos seus pilares principais a entrega rápida de
novos incrementos; Design Sprint, que enfatiza a importância da criação de protótipos para avaliação da
experiência do usuário e melhoria contínua; e Lean startup, que enfatiza a postura de intolerância aos
desperdício de tempo investido naquilo que não é importante e que não gera valor para o cliente. Portanto,
conhecermos também as metodologias ágeis é fundamental para conseguirmos compreender e aplicar estas
outras técnicas associadas de maneira eficaz e adequada.
Agora, vamos fazer alguns exercícios sobre este assunto?

Referências
AMAZON. O que é devops. Disponível em https://aws.amazon.com/pt/devops/what-is-devops/. Acesso em 18
de outubro de 2019.
BECKER, L. O que é UX? Publicado em 9 de setembro de 2019. Disponível em: https://www.organicadigital.com
/blog/o-que-e-ux/. Acesso em 18 de outubro de 2019.
ENDEAVOR. Entenda o que é o método lean startup e como ele pode ser útil para o seu negócio. Publicado
em 23 de julho de 2015. Disponível em: https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/lean-startup/. Acesso em 1
de novembro de 2019.
FERREIRA, V. G.; CANEDO, E. D. Google Design Sprint como um recurso Educacional: uma Pesquisa
Exploratória. Nuevas Ideas en Informática Educativa, Volumen 14, p. 49 - 59. Santiago de Chile, 2018.
GABRIEL, M. SEBRAE. Lean Startup e MVP: entendendo e aplicando os conceitos. Publicado em 27 de
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de 2019.
MATTOS, M.; SILVESTRIN, M.; WEILER, R. F.; MINUZZI, T. S. User Experience: a qualidade no ponto de vista
do usuário. Revista Eletrônica em Gestão e Tecnologia. V. 1, N. 2, p. 122-132. Agosto, 2017.
PALMA, Fernando. Devops em 5 minutos. Publicado em agosto de 2017. Portal GSTI. Disponível em:
https://www.portalgsti.com.br/2017/08/devops-em-05-minutos.html. Acesso em: 02 de nov. de 2019.
PATZ M. Lean startup methodology – adding an experimental learning perspective to the enterpreneurial
process. Dissertação, Universiteit Twente, 2013.
RIES, E. The Lean Startups. Editora Leya, Ed 1. 2012.
SILVA, E. J. O Design sprint como ferramenta para engajamento da equipe: um estudo de caso. HFD, v. 7, n.
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TORRES. N. J.; GUERRA, E. L.; LIMA, A. M. Uma pesquisa-ação da Metodologia Lean Startup em um
Empreendimento de Software. Trilhas Técnicas. SBSI, 2014.
VIEIRA, A. OLIVEIRA, M. E. V., MÜHLBACK, G.; SATO. P. Como fazer um bom trabalho em experiência do
usuário apesar das limitações. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v. 1, Número especial, p. 182-200,
João Pessoa, 2011.

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