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Índice
História
Vantagens e desvantagens
Marinha de comércio
Intervenientes no transporte
Responsáveis pela navegação
Tipos de navios de transporte
Vida no mar
Questões ambientais
Acidentes e mitos
Infra-estruturas
Galeria
Referências
Ver também
Ligações externas
História
A navegação marítima nas épocas antigas, medieval e
moderna (figura 2), foi o mais importante meio de difusão
comercial e cultural. Foi pelo mar que os portugueses
descobriram novos mundos, que os viquingues fizeram as suas
conquistas e muito mais. A história do barco é tão antiga
quase como a do homem, antes de trabalhar a pedra o homem
Figura 2. Caravela descobre que um tronco suficientemente grande é capaz de o
portuguesa Boa fazer flutuar, depois com o evoluir da civilização, quem sabe
Esperança. cem, mil ou cem mil anos depois vai aprendendo maneiras de
mudar a forma desse tronco tornando-o mais estável e melhor,
chegando mais tarde a barcos e caravelas (Gomes, 2004).
Um dos canais naturais mais longos e importantes para a travessia entre os oceanos
Atlântico e Pacifico é o Estreito de Magalhães, descoberto em 1520 por Fernão de
Magalhães, mas com a evolução da indústria e exigências cada vez maiores pelo
mercado são necessárias infraestruturas cada vez mais sofisticadas, por exemplo os
portos, como a construção de canais e diques para a uma mais rápida travessia de
navios, um desses exemplos é o Canal do Panamá.
Vantagens e desvantagens
Vantagens:Permite deslocar cargas de maior tamanho e em maior quantidade com
menores custos associados em comparação com o transporte aéreo ou terrestre para
deslocações intercontinentais; custo do frete.
Desvantagens:
pouca flexibilidade da carga;
baixa velocidade de transporte;
necessidade dos produtos transitarem nos portos/alfândega, implica um maior
tempo de descarga;
distância dos portos aos centros de produção;
estragos ou perdas de carga. (Carvalho, 2002, p. 194).
Marinha de comércio
A marinha de comércio é o ramo da marinha mercante, essencialmente, dedicado
ao transporte de pessoas e de mercadorias. Muitas vezes a marinha de comércio é
referida como "marinha mercante", no entanto, corretamente, este último termo é
mais abrangente, incluindo também a marinha de pesca, a náutica de recreio e as
atividades marítimas auxiliares.
O pessoal
Oficiais;
Marinhagem.
Intervenientes no transporte
Armador: é a entidade que se ocupa do transporte propriamente dito. Quer seja o
proprietário, o explorador ou o simples fretador de um navio, a sua missão é a de
transportar as mercadorias ou passageiros do ponto A ao ponto B através do mar,
rios e lagos, a tempo e em segurança. Para manter a sua atividade está em ligação
com numerosos outros intervenientes:
agentes que são intermediários, entre carregadores e transportadores de
mercadorias;
pilotos que realizam operações portuárias;
seguradoras que oferecem seguro do navio, da carga e assumem a
responsabilidade em caso de acidente.
Nos portos em que não está instalado o proprietário vai confiar estas tarefas a um
agente destinatário.
1. Comandante (figura 4)
2. Imediato
3. Oficiais pilotos
4. Praticantes de piloto
5. Contramestre
6. Marinheiros
Na Secção de máquinas de um navio estão os marítimos que operam e mantêm
os sistemas de energia e de propulsão da embarcação:
1. Chefe de máquinas
2. Segundo oficial de máquinas
3. Oficiais maquinistas (figura 5)
4. Eletricistas
5. Mecânicos de bordo
6. Marinheiros-maquinistas Figura 5. Oficial de
7. Ajudantes de maquinista máquinas no posto
de controlo de
O Serviço das câmaras inclui os marítimos responsáveis máquinas de um
pela gestão administrativa e financeira do serviço de navio.
passageiros, tripulação e do abastecimento do navio.
1. Chefe de comissariado
2. Oficiais comissários
3. Praticantes de comissário
4. Despenseiros
5. Cozinheiros
6. Ajudantes de cozinheiro
7. Empregados das câmaras
Serviço de saúde. Fazem parte integrante deste serviço todo o pessoal médico e
de enfermagem, responsável por assegurar a saúde de passageiros e tripulantes a
bordo:
1. Médico
2. Enfermeiros
1. Empregados de hotel
2. Empregados de bar
3. Empregados de casino
4. Empregados de entretenimento
5. Empregados da segurança
Estes postos podem diferir consoante o tipo de Navio, tamanho e curso da rota
(longo ou curto curso).
Vida no mar
Antigamente os marinheiros viviam à margem da sociedade, com grande parte da
sua vida gasta além do alcance da terra. Enfrentavam condições extremas e
perigosas no mar. Para alguns, a atracção pelo mar é uma vida não sobrecarregada
com as restrições da vida em terra. Alto mar, aventura e uma oportunidade de ver o
mundo de outra forma apela a muitos marítimos.
Na Pesca do bacalhau, tudo era duplamente complicado, más condições, pouca
comida, má dormida. Trabalhavam arduamente, com poucas horas de descanso
durante meses a fio. A fragilidade das embarcações face as más condições
climatéricas vividas ameaçava a vida dos tripulantes.
Durante o reinado de D. Manuel I, Aveiro foi o porto que mais navios enviou para a
Terra Nova, cerca de 60 naus. O período de dominação dos Filipes (1580-1640)
quase levou à extinção da pesca do bacalhau. A recuperação da Pesca do Bacalhau só
foi feita no século XIX, até lá, 90% do consumo interno do bacalhau era importado
(Marques, 1997).
Questões ambientais
O transporte marítimo é provavelmente o meio de transporte menos poluente por
tonelada de mercadoria transportada. Mas, segundo relatório da ONU, tendo em
conta a quantidade e a qualidade do combustível vendido aos navios no mundo, o
tipo de motor e tempo gasto navegando, a frota mercante mundial em 2007, emitiu
1,12 bilhões de toneladas de dióxido de carbono . O que representa 4,5% da
quantidade de gases poluentes mundial (excluindo frotas militares, pesca e
embarcações de recreio), comparando com os resultados de 2006 essa quantidade é
equivalente ao total das emissões de dois países como a França num ano.
Isto faz com que a Marinha Mercante seja o quinto emissor de gases poluentes,
embora muito atrás da aviação. O óxido nitroso (N2O) emitido pelos motores a diesel
marítimos, é um poderoso gás com efeitos de estufa, é o quarto pior contribuidor
para o efeito de estufa a seguir ao vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2) e
o gás metano (CH4).
Acidentes e mitos
Embora o transporte marítimo seja bastante vantajoso existem porém alguns riscos,
derivados de más condições meteorológicas, falhas técnicas ou erro humano.
Existindo porém seguradoras de transporte, podem existir diversos problemas tanto
na fase de atracagem/desatracagem, por exemplo problemas no sistema informático
que impossibilite o carregamento de contentores, o que atrasaria o prazo de entrega
de encomendas, acidentes de navegação com as embarcações.
Prestige
Infra-estruturas
Hoje em dia com a ajuda das tecnologias de informação e programas especializados
tanto a carga como a descarga dos navios e muitas outras operações nos portos são
feitas ou controladas por sistemas informáticos, o que facilita muito a disposição de
cada contentor permitindo assim que a carga fique distribuída pelo navio e ao
mesmo tempo de forma a ficar por ordem de desembarque.
Porto
Doca seca
As docas secas estão ligadas à água por portas estanques, após a entrada da
embarcação, estas portas são fechadas e a água é bombeada para fora da doca de
modo a deixar a doca seca e livre para iniciar os trabalhos. No processo inverso para
a saída das embarcações a água é bombeada até um nível que permita a abertura
das portas sem que o caudal da entrada ponha em risco a estabilidade da
embarcação dentro da doca.
Ferry slip
Marina
Pode ser considerada como um pequeno porto mas direccionada para embarcações
de lazer (figura 11). São normalmente centros de lazer, pois tem zonas de
restauração e alguns serviços portuários como lavagem de embarcações, venda de
combustível e manutenção de embarcações.
Faróis
É uma estrutura elevada, habitualmente uma torre (figura 12), dotada de potente
fonte de luz de modo a ser visível a longas distâncias. Alguns construídos no meio de
água outros em terra firme, servem para informar as embarcações em que direcção
se encontra a costa. Variando a cor da luz e o período de intermitência da luz é
possível saber de que farol se trata.
Comportas
Diques
Galeria
Figura 8. Porto de Figura 9. Doca Figura 10. Ferry Figura 11. Marina
Lisboa seca slip de Brixham,
Inglaterra
Figura 12. Farol Figura 13. Figura 14. O Figura 15. Doca
do Bugio Comportas do dique Afsluitdijk seca para a
Mar do Norte no nos Países Baixos construção naval
Rio Elba, em
Brunsbüttel
Referências
CHORÃO, João Bigotte, dir. - Enciclopédia Verbo luso-brasileira de cultura. Lisboa:
Editorial Verbo, 2003. ISBN 978-972-22-2246-4
CARVALHO, J. M. Crespo de, - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Sílabo, 2002. ISBN
978-972-618-279-4
GOMES, Telmo, - Navios da Antiguidade da Pré-história à Idade Média. Lisboa:
Edições Inapa, 2004. ISBN 972-797-094-X
PATA, Célia, - Prestige [Em Linha].Lisboa, Portugal : Instituto Hidrográfico, 2009.
[Consultado em 2009-06-2]. Disponível em WWW:<URL:
http://www.hidrografico.pt/prestige.php>.
MARQUES, Fernando, - História do Bacalhau e Outras Histórias [Em linha]. Nazaré,
Portugal : Direcção Regional de agricultura e pescas do centro, 2007.[Consultado
em 2009-06-03]. Disponível em WWW:<URL: http://www.drapc.min-
agricultura.pt/base/documentos/historia_bacalhau.htm>.
Bermuda Triangle [Em linha]. Washington DC, Estados Unidos: Naval History and
Heritage, 2009. [Consultado em 2009-06-03]. Disponível em WWW:<URL:
http://www.history.navy.mil/faqs/faq8-1.htm>.
Triângulo das Bermudas [Em linha].[S.l.], Brazil: Discovery Channel - conspirações
e mitos, 2009. [Consultado em 2009-06-03]. Disponível em WWW:<URL:
http://www.discoverybrasil.com/guia_conspiracao/lugares/bermudas/index.shtml>.
Ver também
Marinha mercante
Hierarquia da Marinha Mercante (Portugal)
Transporte
Lista de portos portugueses
Instituto de Socorros a Náufragos
Construção naval
Engenharia naval e oceânica
Ligações externas
Navios.pt (http://navios.no.sapo.pt/)
Ship Technology (http://www.ship-technology.com/projects/cable/)
Container Shipping (http://www.containershipping.nl/)
Marinha (https://web.archive.org/web/20121122094017/http://www.marinha.pt/PT/
Pages/homepage.aspx)
Faróis vistos por fora (http://faroisvistoporfora.home.sapo.pt/farois.html)
Porto de Lisboa (http://www.portodelisboa.pt/portal/page/portal/PORTAL_PORTO_LIS
BOA)
Maersk (http://www.maerskline.com/appmanager/)
Gestão do transporte marítimo e fluvial (http://www.fdte.org.br/index.php/cursos/cu
rsos-fdte/46-gestao/168)
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