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Dezembro 2015
Manual de Formação
A Economia no Transporte Marítimo
INTRODUÇÃO
Desejando muito que a leitura deste manual, vos dê o mesmo prazer que eu tive
na sua elaboração, desejo a todos muito sucesso.
Luís Moita
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A Economia no Transporte Marítimo
ÍNDICE
2. Os ciclos de mercado
3. Os quatro mercados
4. A operação comercial
4.1 O transporte irregular (tramping)
4.2 O transporte de linha regular
4.2.2. Avaliação do negócio e conceito de ponto crítico de vendas
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A tabela 1.1, mostra uma visão anual da evolução do PIB para o período de
2008/2012 e uma projecção para o ano de 2012.
Enquanto o crescimento nos países desenvolvidos foi de pouca relevância em
2011, os países em desenvolvimento continuam a impulsionar a expansão da
economia global contribuindo cada vez mais para uma parcela maior do PIB
mundial. Em 2011, o crescimento na China, mesmo desacelerando para
valores na ordem dos 9,2 por cento, manteve-se contudo robusto,
continuando a ser o motor do desenvolvimento regional, potenciando a
deslocalização de certas áreas de negócio para países com salários inferiores,
como são caso do Vietnam e o Bangladesh.
Em 2011, a América do Sul também sofreu uma desaceleração, reflectindo o f
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Pará 2012 e 2013, a Clarkson tem uma previsão de uma taxa de crescimento
anual de 4,3 no volume do comércio marítimo. No entanto, os diversos riscos
resultantes de incertezas quanto à evolução da economia global, continuam a
ensombrar uma recuperação robusta e sustentável no transporte marítimo
mundial.
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Carga em contentores
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2. Os ciclos de mercado
Depressão
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Recuperação
Topo/ponto máximo
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Colapso
Com a oferta a exceder a procura o mercado move-se para a fase do colapso, tendo
como resultado uma queda abrupta e dramática das taxas de frete. Isso é muitas
vezes reforçado pela desaceleração do ciclo de negócios, mas outros factores
contribuem, como por exemplo, a quebra da taxa congestionamento portuária, a
entrega de navios encomendados no topo do mercado, devidamente
negativamente complementado com o choque económico que geralmente ocorre
nas alturas de depressões graves. As taxas de frete baixam, os navios voltam a
navegar a velocidades reduzidas, tendo os tecnicamente menos adequados que
aguardar por carga disponível para transportar; contudo, a liquidez continua
alta e há poucas vendas navios visto que os proprietários não estão dispostos a
vender os seus navios por valores inferiores aos de mercado/ao valor que
recentemente pagarem na sua aquisição. O sentimento do mercado é inicialmente
confuso, mudando com cada indício de redução das taxas de frete, embora se
mantenha ainda por algum tempo a dúvida de que o pico já terminou.
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Ciclos Longos
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Ciclos Curtos
Ciclos Sazonais
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3. Os quatro mercados.
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Investir num navio de segunda mão envolve uma transacção entre um armador
e um investidor, como o investidor é geralmente um outro armador, o dinheiro
muda de mãos, mas a transacção não afecta a quantidade de dinheiro a circular
na indústria. Neste sentido, a venda e compra de navios entre operadores de
transporte é uma operação de resultado nulo em termos meramente financeiros,
sendo a única fonte real de riqueza o transporte de cargas no mercado de fretes.
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4. A Operação Comercial
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Figura 1
Contudo, para um melhor entendimento deste conceito, é importante fazer
especial referência a outros sectores da Empresa que podem ser considerados
fornecedores internos do sector comercial e, com reflexo directo na exploração
comercial do navio
Área financeira
Propriedade do Navio (actividade Tipo de Organizações
básica)
-Investimento/desinvestimento -Armador (proprietário)
-Oportunidades de mercado -Afretador em casco nu (B/B)
-Financiamentos -Grupos de interesses financeiros
Custos geridos neste sector
Custos de capital
-Amortizações
-Encargos financeiros
-Seguros de casco e máquinas
Quadro 1
Armamento
Actividade em que se processa o “armar “ do navio
-Dotar o navio de todos os recursos necessários para que se torne uma unidade
produtiva
-Equipá-lo e gerir os aspectos técnicos do navio.
Quadro 2
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Operador do Navio
Figura 2
Quadro 3
Operador
Tipo de Organizações
Operador Tradicional Operadores de Navios
-Inserido numa empresa de -Afretador de navio a tempo,
Transportes, actua como um sector de assumindo por consequência, a
exploração comercial do navio gestão comercial do navio
NVOCC-Non vessel operator common carrier
-Entidades que, embora não tendo navio/operação própria, subcontratam com
outros operadores do mercado, emitindo um contrato de transporte (B/L), para
cobrir a carga por eles embarcada
Quadro 4
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Figura 3
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B. Cálculo do frete
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Figura 5
3-Resultado 3=1-2
Quadro 12
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3.Sobretaxas
3.1-Referentes a cargas sobredimensionadas, volumes pesados, etc.
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A-Custos Fixos
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Este seguro, que cobre outros riscos não cobertos pelo seguro de Casco e
Máquinas, não tem considerada a extensão de cobertura do Fretador
para o Afretador em alguns tipos de contrato de afretamento a tempo
(no caso de o operador de navios não estar a utilizar no serviço de linha
um navio próprio), razão pela qual, este custo tem de ser considerado.
V. Custos de Escala
B-Custos Variáveis
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Metodologia
Figura 7
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BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS:
1. N O R-Notice of Readiness
2. S O F – Statement of Facts
3. Gencon
4. Baltime
5. Barecon
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