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Recreacao e Exercicio Fisico PDF
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Resumo: Este trabalho é o sumo de uma pesquisa realizada entre os anos de 2007 e 2010,
em Quintão, onde se tenta mostrar, através dos resultados obtidos, que o exercício físico
abordado não só de uma forma recreativa, mas utilizando essa técnica, pode ser benéfico para
uma ampla melhora dos indicadores biopsicossociais do grupo em questão. Para o melhor
entendimento do trabalho, ele foi dividido em três grandes partes: (1) Conhecendo a turma,
onde o autor divide quem pode ou não ser considerado terceira idade, através de pesquisa
bibliográfica e também por meio do trabalho realizado ao longo dos dois anos; (2) Pedagogia
da recreação para a terceira idade, onde a pesquisa é conduzida para um ângulo
metodológico, isso é, tentando mostrar o que deu e o que não deu certo com os mais de
duzentos idosos que passaram pelo programa, e sugerindo atividades que se mostraram muito
eficazes ao longo do processo; (3) Aspectos biofisiológicos da terceira idade, quando, através
de pesquisa na literatura disponível e dados estatísticos do trabalho de pesquisa, foram
colocados alguns parâmetros de saúde e prevenção, assim como características do
envelhecimento em uma visão geral. Ao final da pesquisa puderam-se notar importantes
mudanças no grupo de idosos que participou do programa, tanto no âmbito físico, como no
psicológico e no social, pois ao término do processo foi possível que se fizessem importantes
considerações, reforçando aquilo que o trabalho propôs inicialmente, já que muitos dos alunos
tiveram melhoras significativas dos indicadores biofisiológicos, por vezes até abandonando o
uso de alguns medicamentos; melhoraram as relações interpessoais, já que o grupo, antes de
qualquer coisa era um grande convívio social; e por fim a autoconfiança teve mudanças rápidas
e permanentes, uma vez que eles perceberam-se úteis, estando na ginástica ou não.
Resumén: Este documento es resultado de una encuesta celebrada entre los años de 2007 y
2010 en Quintao, donde se pretende demostrar con estos resultados, que se trataba no sólo de
ejercicio físico de manera recreativa, pero gracias a esta técnica puede ser beneficioso de
indicadores amplios biopsicosocial de mejoría en el grupo. Para una mejor comprensión de la
obra, se divide en tres partes principales: (1) Conocer la clase, donde el autor divide a quienes
pueden o no pueden ser considerados personas mayores, a través de la literatura y también a
través del trabajo llevado a cabo más de dos años, (2) Pedagogía de la recreación para las
personas mayores, donde la investigación se lleva a cabo a un ángulo metodológico, es decir,
tratando de mostrar lo que funcionó y lo que no trabajamos con más de trescientas personas
de edad avanzada que han pasado por el programa, y actividades sugeridas que resultó ser
muy efectiva en todo el proceso, (3) los aspectos bio-fisiológicos de las personas mayores,
cuando, mediante la búsqueda en la literatura y las estadísticas disponibles de la investigación
fueron colocados en algunos parámetros de la salud y prevención, así como las características
del envejecimiento una visión general. Al final del estudio se pudo observar grandes cambios
en el grupo de los adultos mayores que participaron en el programa, tanto en lo físico, como en
el psicológico y social, porque al final del proceso fue posible que si se tratara de
consideraciones importantes, lo que refuerza lo que el trabajo propuesto inicialmente, ya que
muchos de los estudiantes tuvieron una mejoría significativa de los indicadores bio-fisiológicos,
a veces incluso el abandono del uso de algunos medicamentos, mejorar las relaciones
interpersonales, como el grupo, antes que nada fue una gran vida social, y finalmente tuvo la
confianza rápida y permanente, una vez que se dieron cuenta de su utilidad, siendo en el
gimnasio o no.
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Introdução e considerações iniciais
O objetivo dessa pesquisa foi mostrar que o exercício físico, quando realizado
de uma forma lúdica pode ser assimilado de uma forma mais facilitada por esse
grupo tão especial, mas que ainda hoje oferece muita resistência à prática do
exercício físico, por infinitos motivos, sendo um deles, e muito incidente, por
culpa de nós, professores. Normalmente um idoso que procura uma academia
procura não só o exercício físico por uma questão de saúde. Ele também quer
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atenção, quer convívio social, quer carinho, o que não é oferecido muitas vezes
pelos professores.
Sendo melhor assimilado, o trabalho rende frutos muito mais rapidamente que
o esperado. Só compete a nós, enquanto educadores, modificar essa
realidade.
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50.000.000
40.000.000
30.000.000
15 a 29 Anos
20.000.000 60 a 69 anos
10.000.000
0
2003 2020
100
80
60
15 a 29 Anos
40 60 a 69 Anos
20
0
2020
Conhecendo a Turma
Terceira Idade são aqueles com idade igual ou superior a 65 anos, segundo a
legislação brasileira, pois já tem idade para sair do mercado de trabalho, isso é,
aposentar-se.
Além disso, após algum tempo de trabalho e alguns testes bem sucedidos
pude notar o seguinte:
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Também podem se encaixar indivíduos adultos com mais de 45 anos que
tiveram alguma patologia que deixou sequelas, como AVC ou outras
cardiopatias, Alzheimer ou outras doenças degenerativas do SNC, patologias
que refletem no desempenho, como diabetes e hipertensão e traumas físicos.
Aspectos da Turma
É bom que se perceba três aspectos principais para o trabalho com a terceira
idade, aspectos esses que devem ser abordados à exaustão, para que índices
possam ser melhorados. São eles:
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patologia evitável, entre outras coisas. Essas patologias que apontei
como “evitáveis” são muito comuns entre esse grupo, por isso listei
algumas que podem refletir na capacidade físico-motora do aluno:
¹Quando não se tem hereditariedade, ou quando os hábitos reforçaram a hereditariedade. Adaptado de ACSM
(2003) e Ramos (1999).
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Pouca ou nenhuma mobilidade Ampliação da mobilidade.
motora.
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Pedagogia da Recreação na Terceira Idade
Não ficar desanimado nunca, por pior que esteja sendo a sua aula;
Uma aula divertida é aquela onde, além do professor estar feliz, a turma
também está. Isso cansa, é muito desgastante, pois o professor, ao
menor sinal de desânimo do aluno deve incentivá-lo a continuar, dizendo
palavras de apoio e as vezes até algumas engraçadas.
“Vamos lá, se mexa. Está com raízes nos pés?...”
“quer que eu coloque uma musiquinha de ninar?...”
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Mas infelizmente nem sempre a aula é boa. Mesmo assim não
desanime, continue sorrindo e animando como se essa fosse a melhor
aula da sua vida, mesmo que seja o contrário.
Sempre ter uma carta na manga; Tudo pode dar errado. Tenha isso
em mente. Tudo pode dar muito certo, mas também pode ir por água
abaixo em um piscar de olhos. Tenha uma saída preparada. Faça seu
plano de aula normalmente, mas coloque duas ou três atividades extras
para serem utilizadas no momento em que algo der errado.
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pequenas coisas, por exemplo, se ele dá a mão sem problemas nas
atividades ou abraça colegas para dar oi ou tchau. Não saia abraçando
seu aluno enlouquecidamente já no primeiro encontro. Vá devagar.
Respeite.
O Que Fazer?
Os idosos que procuram este tipo de atividade, em geral, vão por vontade
própria e têm a mente aberta a brincadeiras e atividades que estimulem o
imaginário, por isso vale propô-los atividades assim como para crianças
pequenas, sem subestimá-los. Também é bom que estimulemos potenciais que
estão adormecidos ou debilitados nos idosos, como força, equilíbrio, velocidade
de reação e agilidade. Dou sugestões de trabalho que funcionaram comigo no
andamento das aulas, dentro dos conhecimentos da recreação. Como para
qualquer outro tipo de grupo, para a terceira idade também não existe uma
“Receita de bolo” para montar as aulas, mas é válido dar uma lida no que
segue.
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Jogos Simbólicos; Sempre tente colocar um sentido nas
atividades. Em vez de “pular o step”, porquê não “pular a poça
d’água”? Faça com que eles entendam situações cotidianas nas
tarefas; Ou então invente histórias para que a turma entenda
aquilo como uma fantasia. Também dá muito certo.
Jogos Populares; Ou Jogos Folclóricos. têm caráter tradicional,
não são regulamentados e o espaço de jogo depende da
disponibilidade. Na maioria são jogos que recuperam algo
esquecido ou perdido na infância. Como exemplos recreativos
temos rodas cantadas, amarelinha, peteca, queimado e
brincadeiras com bola e danças. Faça uma pesquisa com sua
turma e pergunte do que eles brincavam ou gostariam de ter
brincado na infância, depois pesquise e aprenda para utilizar nas
aulasl.
Contestes; “Eu quero ver quem consegue...”. Mesmo não ligando
muito pra vitória os idosos ainda estão muito preocupados com
sua capacidade. Leva tempo para aceitar que seu corpo já não é
mais aquilo que foi há 30 anos atrás. Claro que não podemos
propor atividades de adolescentes, mas podemos dar a entender
que é. Propondo uma atividade e antes de pedir que executem,
diga que é muito difícil mesmo pra você. Com certeza eles iriam
conseguir executá-la de qualquer jeito, mas assim o sentimento
de capacidade é muito estimulado, e só tende a melhorar.
Materiais alternativos; Com o discurso politicamente correto que
há hoje em dia sobre reciclagem, também é legal que
trabalhemos isso com nossa turma de terceira idade. Materiais
como jornal e papelão são ótimos para brincadeiras de
motricidade ampla. Já a sucata em geral é boa para trabalhar a
motricidade fina, como a montagem de equipamentos para as
aulas ou até mesmo o artesanato, que não deixa de ser uma
forma de recrear, e que os idosos gostam muito.
Aulas temáticas. Posso utilizar e muito alguma data festiva para
ser o tema da minha aula, como por exemplo as festas juninas,
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semana farroupilha, carnaval, entre outras datas. Contextualize
sua aula com o que está acontecendo, fazendo assim com que
ela se torne mais interessante.
Envelhecimento
A potência muscular aos 75 anos é 50-75% menor que aos 20 anos. Este fato
reduz seriamente a capacidade de reação à quedas. Aos 80 anos a massa
muscular foi reduzida pela metade em destreinados. Conseqüentemente
mitocôndrias e fosfagênios também desaparecem, reduzindo a capacidade de
produzir energia e gastar calorias em repouso. Com o exercício físico regular
há a possibilidade de redução nos sintomas da artrite, as articulações ficam
mais fortes e o inchaço e a dor diminuem. Há também uma acentuada
diminuição no risco de quedas e fraturas, por haver também melhora na
velocidade de resposta muscular (agilidade), melhor equilíbrio e caminhar mais
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seguro. Veja a tabela a seguir que mostra a perda de massa óssea e muscular
em destreinados. É bom lembrar que esta é uma visão geral, pois em mulheres
essa queda é ainda mais acentuada do que nos homens.
Habilidades Motoras
Nesta faixa etária a motricidade fina já está muito debilitada, tal como a força
muscular e muitas vezes também o equilíbrio e a velocidade de reação, estes
últimos dois menos comuns que os primeiros, mas ainda assim bastante
incidentes. Proponha atividades que venham de encontro com a dificuldade
deles, mas em doses homeopáticas. Comece com atividades moderadas na
primeira aula e vá estimulando essas habilidades ao longo do tempo. Caso seja
uma aula esporádica, esqueça essa dica. Esse é um trabalho que leva tempo
para que apareçam os resultados.
Quando vou trabalhar com a terceira idade é bom que eu tome alguns cuidados
e adote medidas de precaução. O ideal é que se faça uma anamnese e uma
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avaliação física, além de analisar exames clínicos, coletar bulas e tudo o mais
que possa dizer respeito à saúde do meu aluno idoso. Mas, caso você não
tenha tempo disso, saiba de algumas coisas:
Considerações Finais
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Alguns alunos abandonaram o uso de medicamentos diuréticos,
antidepressivos e para insônia;
Referências:
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BROTTO, Fabio Otuzzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um
exercício de convivência. São Paulo: Projeto Cooperação, 2001.
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