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Questões Apocalíptica
Questões Apocalíptica
TRABALHO APOCALIPSE
ANÁLISE CAPÍTULOS 1-3
CURITIBA
2020
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TRABALHO APOCALIPSE
ANÁLISE CAPÍTULOS 1-3
CURITIBA
2020
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LIVRO DO APOCALIPSE
INTRODUÇÃO
No livro de Daniel (2,28), está escrito que: “há um Deus no céu que revela os
mistérios e que deu ao rei Nabucodonosor, o que deve acontecer no fim dos dias”. Isso
quer dizer que Deus tem um plano desde a eternidade e este deve realizar-se nos
mínimos detalhes.
Na segunda carta aos Coríntios (2,7.10-11), Paulo se diz receptor da revelação
de Deus através do Espírito Santo.
É nesse contexto que o livro do Apocalipse é apresentado aos que creem em
Jesus Cristo, como revelação para que os seus servos saibam tudo o quanto Ele
preparou, pois não faz nada sem revelar aos seus (Am 3,7-8), e essa revelação pertence
a Cristo (Hb 1,1-2).
Assim, o título do livro não poderia ser mais específico: Revelação, e sua
introdução não poderia ser mais apropriada: “Revelação de Jesus Cristo: Deus lha
concedeu para que mostrasse aos seus servos as coisas que devem de acontecer muito
em breve (...) (Ap 1,1)”, nessa revelação, Jesus fala de si mesmo.
Via de regra, observa-se que a fórmula designa na apocalíptica os
acontecimentos vindouros considerados como etapas sucessivas da revelação histórica
do plano divino.
Os três primeiros capítulos do livro apresentam uma visão do Filho do Homem
que servirá como prólogo profético e uma introdução litúrgica, pois apesar de serem os
primeiros acontecimentos, servirão de base para todos os outros posteriores a esses
(1,19), visto que todos dependem deste.
CAPÍTULO 1
No primeiro capítulo do livro, João afirma que Jesus nos ama e que nos libertou
dos nossos pecados por meio do seu sangue, tendo constituído uma nação santa de
sacerdotes para servir a Deus. Esta afirmação é de suma importância, uma vez que a
revelação que será trazida, só deverá ser entendida por aqueles que já possuem a mente
de Cristo, descrita por Paulo com a profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como
do conhecimento de Deus.
A afirmação contida no versículo sete do primeiro capítulo, traz em si a maior
esperança da igreja de Jesus Cristo, ao afirmar que Ele vem com as nuvens e todo olho o
verá até mesmo aqueles que o traspassaram, Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o
fim, o que é, o que era, e o que há de vir, o Todo-poderoso.
Nos versículos quatro e cinco, descortina-se a revelação do Deus trino, quando o
Senhor diz que Ele é, e que era, e que há de vir, faz referência direta a Deus-Pai, autor
de toda a existência e presente em toda a criação; os sete Espíritos que estão diante do
trono é uma alusão ao Deus Espírito Santo, como ensinado em Isaías onze; o texto, ao
descrever que estes Espíritos também estão diante de Jesus Cristo, faz alusão ao Deus
Filho, revelado como aquele que escreve às igrejas.
Jesus não se referia apenas as sete igrejas que estavam fisicamente na Ásia, mas
às igrejas, nomeando-as uma a uma, porque estão profeticamente relacionadas com os
períodos futuros. Os seus nomes têm grande importância para esse entendimento.
Em todas as sete cartas, Jesus manifesta uma promessa e uma condição. Diz que
ao vencedor será conferido um prêmio pela vitória, e observa-se nas sete cartas uma
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CAPÍTULOS 2 E 3 – AS IGREJAS
Ao escrever às sete igrejas, Jesus dirige a elas uma palavra de elogio e também
de repreensão, relacionados a acontecimentos futuros. Estas cartas cobrem todo o
período da história eclesiástica.
Tendo em vista que as cartas foram endereçadas as sete igrejas, pode-se dividir
este período histórico em sete partes ou períodos que guardam uma grande identidade
com as sete parábolas de Mateus 13.
As parábolas de Mateus 13, alguns teólogos1 fazem ligação com Israel e outros
com a igreja, e faremos uma comparação dessas parábolas com o período da igreja.
ÉFESO (Ἔφεσος) – (Ap. 2,1-7), Éfeso foi uma cidade greco-romana da Antiguidade
situada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província de Esmirna,
na Turquia. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego.
Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império
Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império. Tinha uma população de 250 000
habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo
na época. A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550
a.C., uma das Sete Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído, juntamente com
muitos outros edifícios, em 401 d.C. por uma multidão liderada por São João
Crisóstomo. O imperador Constantino I reconstruiu boa parte da cidade e ergueu novos
banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída parcialmente por um
terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à medida
que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro2.
Éfeso está ligada ao que o Senhor Jesus estava sentido e esperando naquele
momento da sua igreja, pois, as Escrituras Sagradas dizem que Ele veria o fruto do seu
penoso trabalho e ficaria satisfeito. Esta igreja é o fruto inicial desse árduo trabalho e o
desejo do Senhor Jesus era que ela desse início ao cumprimento da sua ordem de
evangelizar o mundo (Is.53.11; Mc. 16.15).
Existem Igrejas hoje como aquela na cidade de Éfeso. Igrejas super ativas,
doutrinariamente rigorosas em seguir o ensino da Bíblia. Aparentemente tudo certo.
Mas, falta o essencial: se não tiver amor, amor a Deus sobretudo, nada disso
aproveitará. Igrejas assim precisam ouvir novamente o que Espírito tem a dizer neste
livro profético.
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Dentre os mencionados estão em sua grande maioria, evangélicos como: Gordon Fee, Stanley M.
Horton, Wayne Grudem, Donald Gee, Etc.
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https://educalingo.com/pt/dic-pt/efeso.
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PÉRGAMO (Πέργαμος) – (Ap 2,12-17), Pérgamo é uma antiga cidade da Ásia Menor,
no Eolide, localizado a uma curta distância da costa do Egeu, em uma colina que é o
principal sítio arqueológico da região. A cidade atual é conhecida como Bergama. A
cidade estava florescendo nos tempos helenísticos quando se tornou a capital do reino
homônimo, atingindo o máximo esplendor sob a dinastia litúrgica dos Attalids. A
cidade tornou-se um centro artístico muito importante, considerado quase um segundo
Atenas helenística. Mais tarde, tornou-se parte do Império Romano.4
A igreja de Pérgamo sofreu um ataque dissimulado de satanás, que ao perceber
que com perseguição e morte não poderia parar os cristãos verdadeiros, de levarem
adiante a Obra de Deus, muda de estratégia. Os remanescentes fiéis da igreja
continuaram lutando para observar os preceitos verdadeiros do Evangelho, deixados
como testemunho pela igreja de Esmirna, nesta igreja, encontravam-se os sustentadores
da doutrina de Balaão que ensinavam os irmãos a se envolverem com a prostituição e
com a idolatria. Eram os joios plantados por satanás no período anterior e que
começavam a crescer.
Não obstante, irá repreendê-los por tolerarem o ensino de Balaão e também o
ensino dos nicolaítas. Prometendo que os combateria com a espada da Sua boca. A
fornicação espiritual que começara na igreja precisava ser combatida, principalmente,
por causa do envolvimento com a religião babilônica, que será revelada no capítulo
dezessete, onde mostrará sua terrível face.
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https://educalingo.com/pt/dic-pt/esmirna.
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https://educalingo.com/pt/dic-it/pergamo.
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Sob este prisma, Pérgamo apresenta-se como particularmente temível aos olhos
dos cristãos, pois igrejas grandes, ricas e influentes fazem parte de um grupo de risco ao
secularismo e a libertinagem ética e doutrinária. Porque as coisas são assim e o que
Jesus espera desse tipo de Igreja é a mensagem original para a Igreja em Pérgamo,
válida como alerta para as Igrejas Cristãs em todos os lugares e de todos os tempos.
SARDES (Σάρδεις) – (Ap 3,1-6), Na antiguidade foi a capital do antigo Reino da Lídia,
na Ásia Menor e depois parte do império persa quando a Lídia foi uma satrapia, tendo
sido depois a sede da província romana da Lídia após as reformas administrativas de
Diocleciano, continuando a pertencer a Roma depois e durante o período bizantino6.
Talvez Sardes seja uma igreja considerada viva mesmo pelas igrejas irmãs. Nem
ela própria tinha consciência do seu estado espiritual. Todos a reputavam como igreja
viva, florescente; todos, com exceção de Cristo. Parecia estar viva, mas na verdade
estava morta. Tinha um nome respeitável, mas era só fachada. Quando Jesus examinou
a igreja mais profundamente, disse: "Não achei as suas obras íntegras diante do meu
Deus".
O Cristianismo da igreja era apenas nominal. Seus membros pertenciam a Cristo
apenas de nome, porém não de coração. Tinham fama de vivos; mas na realidade
estavam mortos. Fisicamente vivos, espiritualmente mortos.
Jesus vê sua Igreja e não se impressiona com uma grande e poderosa igreja aos
olhos humanos. A Igreja de Sardes tipifica o Cristianismo Nominal que recebe dele uma
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https://educalingo.com/pt/dic-it/abc/tia.
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https://educalingo.com/pt/dic-it/abc/sardis.
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de suas mais severas reprimendas – trata-se de uma igreja morta, com no máximo um
remanescente fiel que precisa vigiar, e buscar no Espirito Santo e na instrução pastoral
um Avivamento Espiritual. Ouvir o que Espírito tem a dizer a esse tipo de Igreja é
altamente necessário aos seguidores de Jesus hoje.
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https://educalingo.com/pt/dic-it/abc/filadelfia.
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construída em um platô quase quadrado com várias centenas de metros de altura, com
vista para o vale do rio Lico.8
Laodiceia era a cidade mais rica da Frígia, conhecida por sua produção de lã
preta e brilhante, por seus serviços bancários e por produtos feitos de pó frígio
misturado com óleo - pomada para os ouvidos e colírio. Os aquedutos forneciam água
mineral de fontes termais situadas 10 quilômetros ao sul. As águas chegavam a
Laodiceia com uma temperatura morna, e seu sabor, devido ao alto teor de minerais, era
sempre nauseante.
Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e
nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta
igreja, que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e autossuficiência.
Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores.
Tudo na religião cristã deve girar em torno de como Jesus nos vê, como seus
seguidores. Jesus viu aquela comunidade cristã dos laodicenses e não gostou nada do
que viu. Uma igreja rica e elitizada recebeu a mais severa das cartas e paradoxalmente a
mais incrível das promessas, condicionada ao arrependimento sincero.
Há quem considere essa carta como a que melhor descreve a realidade da igreja
do nosso tempo: uma igreja grande e apática, sem um genuíno fervor espiritual. Igrejas,
ouçam o Espírito.
PASTORAL
Jesus envia cartas às sete igrejas da Ásia. Para duas igrejas Jesus só tinha
elogios: Esmirna e Filadélfia. Para quatro igrejas Jesus tinha elogios e críticas: Éfeso,
Pérgamo, Tiatira e Sardes. Para uma igreja Jesus só tinha críticas: Laodiceia.
Nessas cartas Jesus revela que ele não vê a igreja com os mesmos critérios que
vemos. As igrejas nem sempre são o que aparentam ser. Há gritantes contrastes quando
as igrejas estão sob o olhar perscrutador de Jesus:
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https://educalingo.com/pt/dic-it/abc/laodiceia.
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Hoje muitas igrejas têm abandonado o Antigo Evangelho por outro evangelho,
mais palatável, mais popular, mais adocicado; um evangelho centrado no homem, não
em Deus.
A porta da salvação foi e ainda está aberta. Todo aquele se arrepende e crê pode
entrar. Mas um dia essa porta será fechada. O próprio Cristo a fechará. Porque a chave
que a abriu irá fechá-la novamente. E quando ele a fechar ninguém poderá abri-la. Tanto
a admissão como a exclusão estão unicamente em seu poder.
Jesus tem aberto portas através das sete Igrejas do Apocalipse, quais são as
portas abertas que Jesus tem colocado diante da nossa igreja?
a) Evangelização através da Escola Dominical e dos cultos, convidem seus amigos.
b) Evangelização através de reuniões nos lares. Convide seus amigos para estudar a
Bíblia com você.
c) Evangelização através dos encontros de casais.
d) Evangelização através dos meios de comunicação: Televisão, rádio, internet,
livros, fitas, Cd’s, DVD’s, folhetos.
e) Abertura de novas congregações em nossa cidade.
CONCLUSÃO