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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA ig
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL it
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ANÁLISE COMPARATIVA DE RESULTADOS DEç
EXTRAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO E ã
GRANULOMETRIA EM AMOSTRAS BROQUEADAS Eo
EM PLACAS d
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
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Ismael Regauer
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Dimensões nominais das peneiras segundo a ME 035 (DNER, 1995) .... 22
Tabela 2 - Composição Faixa de mistura DNIT 031 - 2006....................................... 25
Tabela 3 - Nova especificação Brasileira de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) ... 27
Tabela 4 - Organização Hierárquica do Método Superpave...................................... 33
Tabela 5 - Número de giros especificados na norma de dosagem Superpave ......... 34
Tabela 6 - Critérios volumétricos para teor de projeto ............................................... 35
Tabela 7 - Descrição dos trechos utilizados na pesquisa .......................................... 58
Tabela 8 - Granulometria de projeto dos agregados ................................................. 60
Tabela 9 - Características do CAP 50/70 .................................................................. 61
Tabela 10 - Porcentagem passante de amostras broqueadas “Trecho 1”................. 72
Tabela 11 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 1" .................... 72
Tabela 12 - Porcentagem passante amostras de placa serrada "Trecho 1" .............. 73
Tabela 13 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 1" ............ 73
Tabela 14 - Porcentagem passante de amostras broqueadas "Trecho 2" ................ 74
Tabela 15 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 2" .................... 75
Tabela 16 - Porcentagem passante amostras placas serradas "Trecho 2" ............... 75
Tabela 17 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 2" ............ 76
Tabela 18 - Porcentagem passante de amostras broqueadas "Trecho 3" ................ 76
Tabela 19 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 3" .................... 77
Tabela 20 - Porcentagem passante amostras placas serradas "Trecho 3" ............... 77
Tabela 21 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 3" ............ 78
Tabela 22 - Porcentagem passante de amostras broqueadas "Trecho 4" ............... 79
Tabela 23 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 4" .................... 79
Tabela 24 - Porcentagem passante amostras placas serradas "Trecho 4" ............... 80
Tabela 25 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 4" ............ 80
Tabela 26 - Porcentagem passante de amostras broqueadas "Trecho 5" ................ 81
Tabela 27 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 5" .................... 82
Tabela 28 - Porcentagem passante amostras placas serradas "Trecho 5" ............... 82
Tabela 29 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 5" ............ 83
Tabela 30 - Porcentagem passante de amostras broqueadas "Trecho 6" ................ 83
Tabela 31 - Teor de ligante asfáltico amostras broqueadas "Trecho 6" .................. 84
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Tabela 32 - Porcentagem passante amostras placas serradas "Trecho 6" ............... 84
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Tabela 33 - Teor de ligante asfáltico amostras de placa serrada "Trecho 6" ............ 85
e
Tabela 34 - Porcentagem passante média de material por peneira "Trecho 1" ....... 86
u
Tabela 35 - Porcentagem passante média de material por peneira "Trecho 2" ........ 88
m
Tabela 36 - Porcentagem passante média de material por peneira "Trecho 3" ........ 89
a
Tabela 37 - Porcentagem passante média de material por peneira "Trecho 4" ........ 90
cit
Tabela 38 - Porcentagem passante média de material por peneira "Trecho 5" ........ 91
aç
Tabela 39 - Porcentagem passante de média material "CP6" e "P6" por peneira ..... 93
ão
Tabela 40 - Porcentagem média de material retido das amostras broqueadas ........ 98
do
Tabela 41 - Porcentagem média de material retido das amostras de placas serrradas
do
.................................................................................................................................. 98
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Tabela 42 - Teor de ligante médio dos trechos ......................................................... 99
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LISTA DE EQUAÇÕES
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Equação 1 – Teor de Ligante ....................................................................................54
Equação 2 – Porcentagem de betume ......................................................................56 m
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LISTA DE APÊNDICES git
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Apêndice A - Amostras broqueadas........................................................................107
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Apêndice B - Amostras placas serradas..................................................................110
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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
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ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
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ANP: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
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ASTM: American Society for Testing Materials
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CA: Concreto Asfáltico
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CAP: Cimentos Asfálticos de Petróleo
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CBUQ: Cimento Betuminoso Usinado à Quente
do
CNT: Confederação Nacional do Transporte
do
CP: Amostras extraídas por broqueamento
cu
DNER: Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
m
DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
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Gmb: Massa específica estimada da mistura
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Gmm: Massa específica máxima
ou
kgf: Quilogramas Força
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mm: Milímetros
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NCHRP: National Cooperative Highway Research Program
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Ninical: Número de giros do ponto inicial da curva de densificação no compactador
m
giratório do Superpave
o
Nmáximo: Número de giros do ponto máximo da curva de densificação no
de
compactador giratório do Superpave
u
Nprojeto: Número de giros de projeto no compactador giratório do Superpave
m
P: Amostras extraídas por placas serradas
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ºC: Graus Celsius
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RBV: Relação Betume/Vazios
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REFAP: Refinaria de Petróleo Aberto Pascualini
int
RPM: Rotações por minuto
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SHRP: Strategic Highway Research Program
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SSF: Segundo Faybolt-Furol
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UFSM: Universidade Federal de Santa Maria
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Vv: Volume de Vazios
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14 [
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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16 u
1.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 17 m
1.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 17
1.3. Sistematização.................................................................................................. 18 a
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 19 cit
2.1 Revestimento Asfáltico ..................................................................................... 19
a
2.2 Insumos .............................................................................................................. 21
2.2.1 Agregado .......................................................................................................... 21
ç
2.2.2. Ligante Asfáltico ............................................................................................. 25
2.3 Métodos de Dosagem ....................................................................................... 29 ã
2.3.1 Metodologia Marshall ...................................................................................... 29 o
2.3.2. Método Superpave.......................................................................................... 32
2.3.3. Comparativo entre métodos de dosagem de misturas asfálticas.................... 35 d
2.4 Processo Construtivo de Revestimento Asfáltico Usinado .......................... 36 o
2.4.1 Usina Asfáltica .................................................................................................. 36
2.4.2 Produção de Misturas Asfálticas ..................................................................... 38 d
2.4.3 Transporte e Lançamento de Misturas Asfálticas ........................................... 42 o
2.4.4 Compactação de Revestimento Asfáltico ......................................................... 42
2.5 Controle Tecnológico........................................................................................ 44 c
2.5.1 Controle do Concreto Asfáltico ........................................................................ 45 u
2.5.1.1 Controle dos Agregados ................................................................................ 45
2.5.1.2 Caracterização e controle dos Ligantes Asfálticos ........................................ 46 m
2.5.2 Execução do Revestimento Asfáltico ............................................................... 50 e
2.5.2.1 Temperatura .................................................................................................. 50
2.5.2.2 Teor de Ligante Asfáltico ............................................................................... 51 nt
2.5.2.3 Ensaio Rotarex .............................................................................................. 52 o
2.5.2.4 Ensaio Soxhlet............................................................................................... 54
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 57 o
3.1 Planejamento da Pesquisa ............................................................................... 57 u
3.2 Classificação das Amostras ............................................................................ 58
3.3 Projeto de Dosagem .......................................................................................... 60 o
3.4 Preparação das Amostras ................................................................................... 62 re
3.4.1 Preparação das amostras de placas serradas ................................................. 62
3.4.2 Preparação de amostras broqueadas .............................................................. 64 s
3.5 Ensaios............................................................................................................... 66
u
3.5.1 Extração de Betume pelo Aparelho Rotarex .................................................... 66
3.5.2 Ensaio de Granulometria .................................................................................. 69 m
4 RESULTADOS E ANÁLISES ................................................................................ 71 o
4.1 Resultados ......................................................................................................... 71
d
4.1.1 Trecho 1 ........................................................................................................... 71
4.1.2 Trecho 2 ........................................................................................................... 74
e
4.1.3 Trecho 3 ........................................................................................................... 76
u
4.1.4 Trecho 4 ........................................................................................................... 78
4.1.5 Trecho 5 ........................................................................................................... 81
m
4.1.6 Trecho 6 ........................................................................................................... 83
4.2 Análise Granulométrica por trecho.................................................................. 86 p
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15 [
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4.3 Análise granulométrica conjunta dos trechos ................................................ 94
git
4.3 Teor de Ligante .................................................................................................. 99
4.4 Observações durante a Realização da Pesquisa ......................................... 101 e
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 102
5.1. Considerações finais ..................................................................................... 102 u
5.2. Sugestões para trabalhos futuros ................................................................ 103 m
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 104
a
APÊNDICES ........................................................................................................... 107
cit
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1 INTRODUÇÃO
1.3. Sistematização
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2 Insumos
2.2.1 Agregado
A norma NBR 9935 (ABNT, 2005) define o termo agregado como material
sem forma ou volume definido, geralmente inerte, de dimensões e propriedades
adequadas para a produção de argamassas e de concreto.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT, 2006),
define como agregado uma denominação genérica de matérias pétreos usados na
pavimentação, podendo ser artificial ou natural. Os artificiais são materiais que
necessitam uma transformação física e química para a sua utilização, como escorias
e argilas expandidas, enquanto os naturais são utilizados da forma como são
encontrados na natureza, como pedregulhos, seixos rolados e etc.
Segundo os autores Bernucci et al. (2006) é relatado os agregados reciclados
provenientes de reuso de diversos materiais, que tem uso crescente em diversos
países.
Os agregados utilizados na pavimentação podem ser classificados em três
grupos: natureza, tamanho e distribuição granulométrica. Classificação demonstrada
na figura 2 segundo DNIT (2006).
22
Bernucci et al. (2006) cita que o tamanho máximo do agregado pode afetar a
mistura de diversas formas, tornando instável com agregados de tamanho máximo
excessivamente pequenos e prejudicar a trabalhabilidade, como também, provocar a
segregação por tamanho máximo de agregado excessivamente grande. Os
agregados ainda podem ser classificados pela graduação dos grãos, a qual consiste
na distribuição dos grãos ao longo das peneiras. Realizam-se, assim, as quatros
classificações abaixo:
2.2.2.Ligante Asfáltico
Bernucci et al. (2006) relatam o asfalto como um dos mais antigos matériais
usados pelo homem. Nos tempos atuais, grande parte dos países, o revestimento de
pavimentos por asfalto é a principal forma utilizada. Seu uso intensivo é devido às
diversas razões como: propiciar uma forte união entre agregados com o ligante, ser
impermeabilizante, durável e resistente à ação de grande parte dos ácidos, álcalis,
pode ser usado por aquecimento ou emulsão, ampla combinação de esqueleto
mineral, podendo ainda ser aplicado com aditivos. Sendo empregadas as seguintes
definições e conceituações sobre o material de acordo com os autores:
Bernucci et al. (2006) relatam que o alcatrão não é mais utilizado por ser um
material considerado cancerígena, além de ser um ligante de baixa qualidade e de
pouco homogeneidade para a pavimentação. Quanto a terminologia, os europeus
costumam designar como betume o ligante de petróleo, enquanto americanos e
brasileiro utilizam o termo asfalto, para o mesmo material.
O asfalto passa a ser denominado por cimento asfáltico de petróleo (CAP)
quando se enquadra em uma classificação particular no qual as suas propriedades
físicas pretende garantir um bom desempenho do material na obra.
Os CAPs segundo Balbo (2007) são um material com comportamento viscoso
por natureza. São termossuscetíveis, onde em temperaturas mais elevadas, seu
fluxo viscoso aumenta permitindo a mistura com outros materiais, já em
temperaturas baixas torna-se um sistema solido, com ruptura vítrea ou frágil.
As características de termoviscoelasticidade, segundo Bernucci et al. (2006)
mostram-se no comportamento mecânico, sendo suscetível à intensidade,
velocidade e tempo de carregamento. Os CAPs são completamente solúveis em
benzeno, tricloroetileno ou em bissulfeto de carbono, propriedade também utilizado
em sua classificação.
Segundo Bernucci et al. (2006) todas as propriedades físicas do asfalto estão
associadas a sua temperatura. As moléculas de ligante asfáltico em baixas
temperaturas são imóveis uma em ralação as outras, com viscosidade elevada,
comportando-se como um sólido. Quando a temperatura começa a ser aumentada,
a movimento entre algumas moléculas, podendo existir ate um fluxo entre elas, este
movimento faz baixar a viscosidade, e em altas temperaturas o ligante comporta-se
com um liquido. Assim sendo, todos ensaios efetuados para medir as propriedade
físicas dos ligantes esfálticos têm temperatura especificada, alguns tempos e a
velocidade de carregamento, por ser um material termoviscoelástico.
A respeito dos CAPs, Bernucci et al. (2006), dissertam quanto às diversas
formas de classificação. Durante o período de 1992 até julho de 2005 a
especificação brasileira separa em duas familiais de ligantes, os especificados por
penetração e os especificados pela viscosidade absoluta. Por viscosidade eram
divididos em três grupos: CAP 7, CAP 20 e CAP 40, sendo estes números
associados ao início da faixa de viscosidade de cada classe, na unidade poise (P).
Por penetração, eram divididos em quatro classes de asfalto; CAP 30-45, CAP 50-
60, CAP 85-100, e CAP 150-200, sendo esses números relacionados à faixa de
27
Li m it es M ét od os
C ar ac t erís t ic as Uni d ad e
CAP 3 0- CAP 5 0- CAP 8 5- CAP 1 50-
ABNT AST M
45 70 10 0 20 0
P en etr aç ã o ( 1 00 g, 5s , NBR
0. 1 mm 30 a 4 5 50 a 7 0 85 a 1 0 0 15 0 a 2 00 D 5
25 °C) 65 7 6
P ont o d e NBR
°C 52 46 43 37 D 36
am ol ec i m ent o, mí n. 65 6 0
Vis c os i d ad e S ayb olt -F ur ol
a 13 5° C, m ín . 19 2 14 1 11 0 80
a 15 0° C, m ín . 90 50 43 36 NBR
S E 102
14 9 50
a 17 7° C 40 a 1 5 0 30 a 1 5 0 15 a 6 0 15 a 6 0
Vis c os i d ad e Br ook f i el d
a 13 5° C, m ín .
37 4 27 4 21 4 15 5
SP 21 , 2 0rp m , mí n
NBR
a 15 0° C, m ín . cP 20 3 11 2 97 81 D 4 4 02
15 1 84
a 17 7° C, SP 2 1 76 a 2 8 5 57 a 2 8 5 28 a 1 1 4 28 a 1 1 4
Ín dic e d e
(-1, 5) a (-1, 5) a (-1, 5) a (-1, 5) a
Sus c eti bi li d ad e - -
(+0 , 7) (+0 , 7) (+0 , 7) (+0 , 7)
T ér m ic a
NBR
P ont o d e f ul g or, mí n. °C 23 5 23 5 23 5 23 5 D 92
11 3 41
S olu bi li d ad e em NBR
% m as s a 99 ,5 99 ,5 99 ,5 99 ,5 D 2 0 42
tric l or o et il en o, mí n. 14 8 55
NBR
Dut il id ad e a 25 °C, mí n Cm 60 60 10 0 10 0 D 113
62 9 3
Ef eit o d o c al or e d o ar a 1 63 °C p or 8 5 mi n ut os
V ar i aç ã o em m as s a,
% m as s a 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 D 2 8 72
m áx.
NBR
Dut il id ad e a 25 °C, mí n. Cm 10 20 50 50 D 113
62 9 3
Au m n et o d o p on t o d e NBR
°C 8 8 8 8 D 36
am ol ec i m ent o, m áx 65 6 0
NBR
P en etr aç ã o r et i d a, mí n % 60 55 55 50 D 5
65 7 6
2.3.2.Método Superpave
Segundo Bernucci et al. (2006), nos Estados Unidos, no período entre 1940 e
1990, grande parte das misturas asfálticas eram dosados utilizando dois métodos,
Marshall e Hveem. Porém, a partir de 1993 as universidades e departamentos de
transporte começaram a usar a metodologia Superpave, onde várias mudanças
foram realizadas, propondo uma metodologia diferente, onde basicamente estima-se
um teor provável de projeto através do volume de vazios junto ao conhecimento da
granulometria disponível dos agregados.
Bernucci et al. (2006) comenta que a maior diferença entre o método
Superpave e Marshall é a forma de compactação, onde no primeiro a compactação
é realizada por amassamento (giros) e a segunda é realizado por impacto (golpes).
Outra diferença é a forma como a granulometria é escolhida, a metodologia
Superpave, inclui o conceito de zona de restrição no qual utiliza para especificar a
granulometria do agregado um gráfico onde o eixo das abscissas é dado pela
abertura das peneiras, assim para atender aos critérios Superpave a curva deve
passar entre os ponto de controle definidos, onde no passado era considerada uma
região do gráfico, onde a curva granulométrica não deveria passar, chamada zona
de restrição.
33
Nív el 1 2 3
Critério Volumétrico Volumétrico Volumétrico
Ensaios de previsão Ensaios de previsão
de desempenho a de desempenho a
uma temperatura três temperaturas
N (AASHTO)
a ≥
Figura 10 - Exemplo de solos frios e controle dos agregados no fundo dos silos
Fonte: Berucci et al. (2006, p. 377 e 378)
Por fim o ensaio de densidade, onde Bernucci et al. (2006) afirmam que o
ensaio tem a finalidade de facilitar a conversão entre massas e volumes durante os
cálculos de determinação de teor de ligante do projeto, onde massa especifica do
ligante asfáltico é obtida através do picnômetro para a determinação do volume do
ligante, sabendo-se assim, a relação entre massa e volume. Sendo o ensaio de
densidade descrito na norma NBR 6296 (ABNT, 2004) com a determinação da
massa específica e densidade relativa.
2.5.2.1 Temperatura
Senço (1980) relata que a fim de obter resultados satisfatórios com o concreto
asfáltico deve-se determinar preceitos de ordem técnica que sejam obedecidos
durante sua produção.
De acordo com Balbo (2007) o CAP é um material termossuscetível, sendo o
comportamento de suas propriedades físicas e mecânicas ligadas de acordo com a
temperatura, sendo o controle da temperatura do CAP este estando isolado ou em
uma mistura, de fundamental importância para que ocorra a produção e execução
de uma boa mistura asfáltica.
Greco (2004) relata à grande influência da temperatura de serviço do
pavimento no desempenho da mistura, o asfalto por ser um material termo sensível,
em altas temperaturas sua flexibilidade é elevada, enquanto que em baixas
temperaturas torna-se uma camada rígida e quebradiça.
A norma ES-P 16 (DAER, 1991) que determina situações onde deve-se
efetuar o controle de temperatura do concreto asfáltico, sendo estas medidas
obtidas no mínimo diariamente, que são descritas a seguir:
ao prato onde obterá o peso inicial. No próximo passo, o prato com a amostra
pesada será levado ao aparelho Rotarex e fixado em seu interior, onde irá ser
adicionado solvente, cobrir com o papel filtro e fechar o aparelho. Esperar por um
tempo de 15 minutos. O aparelho é ligado de forma gradativa, o extrator utilizado
deve chegar a uma velocidade de operação de 3600 rotações por minuto (RPM), até
que a solução de betume e solvente seja extraída. Adicionar mais 150 ml de
solvente e acionar o aparelho novamente até que se extraía o solvente com o
betume. Repetir esta ação até que se constate que não há mais presença de ligante
no solvente. O solvente utilizado de ser o tetracloreto de carbono quando a amostra
for asfáltica e benzol quando a amostra for composta de alcatrão. Em seguida, deve-
se retirar a amostra do aparelho e colocar para secar na estufa. Após o material
estar seco, pesa-se o material granular. O aparelho Rotarex é demostrado na Figura
19.
(1)
(2)
Onde:
A = peso recipiente + filtro
B = peso recipiente + filtro + amostra
C = peso recipiente + filtro + agregado
3 METODOLOGIA
3.5 Ensaios
4 RESULTADOS E ANÁLISES
4.1 Resultados
4.1.1 Trecho 1
Porcentagem passante
PENEIRA Mm "P1.1" e "P1.2" "P1.3" e "P1.4" "P1.5" e "P1.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 99,02 98,99 100,00
1/2" 12,7 87,50 85,25 85,20
3/8" 9,5 80,15 75,37 73,62
n 4 4,8 51,04 48,27 41,68
n 10 2 28,94 27,11 23,42
n 40 0,42 14,72 12,71 11,80
n 80 0,18 10,87 10,47 9,51
n 200 0,075 8,29 8,01 7,46
4.1.2 Trecho 2
Porcentagem passante
PENEIRA mm "CP7" e "CP8" "CP9" e "CP10" "CP11" e "CP12"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 91,50 90,29 92,61
3/8" 9,5 84,57 83,75 87,11
n 4 4,8 55,83 57,00 66,15
n 10 2 33,04 33,11 40,01
n 40 0,42 17,21 17,64 20,07
n 80 0,18 12,52 13,54 15,31
n 200 0,075 9,16 9,79 12,06
Porcentagem passante
PENEIRA mm "P2.1" e "P2.2" "P2.3" e "P2.4" "P2.5" e "P2.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 92,36 90,86 91,25
3/8" 9,5 87,84 85,61 87,39
n 4 4,8 56,30 57,95 58,49
n 10 2 32,75 35,85 36,05
n 40 0,42 17,07 19,76 19,01
n 80 0,18 13,52 15,51 14,77
n 200 0,075 10,30 10,89 11,46
4.1.3 Trecho 3
Porcentagem passante
"CP13" e "CP15" e "CP17" e
PENEIRA mm "CP14" "CP16" "CP18"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 86,57 91,46 93,41
3/8" 9,5 80,36 85,75 84,40
n 4 4,8 60,63 65,24 65,12
n 10 2 34,67 40,39 41,57
n 40 0,42 19,18 19,32 20,50
n 80 0,18 15,34 14,15 15,12
n 200 0,075 10,88 9,34 10,13
77
Porcentagem passante
PENEIRA mm "P3.1" e "P3.2" "P3.3" e "P3.4" "P3.5" e "P3.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 99,07
1/2" 12,7 92,23 93,74 89,89
3/8" 9,5 86,92 89,39 84,44
n 4 4,8 68,97 72,07 65,53
n 10 2 42,46 46,21 39,22
n 40 0,42 17,36 20,00 16,57
n 80 0,18 12,48 14,49 11,93
n 200 0,075 8,55 10,46 8,26
78
4.1.4 Trecho 4
Porcentagem passante
"CP19" e "CP21" e "CP23" e
PENEIRA mm "CP20" "CP22" "CP24"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 87,12 92,90 88,56
3/8" 9,5 78,87 85,28 83,94
n 4 4,8 48,63 56,83 55,26
n 10 2 27,24 32,42 30,79
n 40 0,42 13,19 15,61 14,76
n 80 0,18 10,14 12,11 11,56
n 200 0,075 7,62 9,59 9,07
Porcentagem passante
PENEIRA mm "P4.1" e "P4.2" "P4.3" e "P4.4" "P4.5" e "P4.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 84,76 85,35 84,95
3/8" 9,5 77,01 75,41 76,28
n 4 4,8 45,32 44,71 44,39
n 10 2 24,22 25,92 24,35
n 40 0,42 12,60 13,22 12,63
n 80 0,18 9,57 10,29 9,76
n 200 0,075 7,62 7,84 7,70
4.1.5 Trecho 5
Porcentagem passante
"CP25" e "CP27" e "CP29" e
PENEIRA mm "CP26" "CP28" "CP30"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 94,38 92,38 91,31
3/8" 9,5 86,91 82,78 84,50
n 4 4,8 56,40 53,47 56,22
n 10 2 34,12 32,73 35,01
n 40 0,42 19,18 19,21 19,96
n 80 0,18 14,68 14,75 15,84
n 200 0,075 11,07 12,09 12,30
Porcentagem passante
PENEIRA mm "P5.1" e "P5.2" "P5.3" e "P5.4" "P5.5" e "P5.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 89,88 90,82 90,85
3/8" 9,5 84,85 84,85 85,19
n 4 4,8 57,07 60,16 55,55
n 10 2 34,63 37,68 33,91
n 40 0,42 19,24 21,64 18,85
n 80 0,18 14,97 17,59 14,66
n 200 0,075 12,00 14,18 11,65
4.1.6 Trecho 6
Porcentagem passante
"CP31" e "CP33" e "CP35" e
PENEIRA mm "CP32" "CP34" "CP36"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 90,89 96,28 96,91
3/8" 9,5 86,16 91,06 93,09
n 4 4,8 68,30 70,57 75,20
n 10 2 45,45 46,19 47,76
n 40 0,42 25,71 25,94 25,86
n 80 0,18 20,10 19,88 21,62
n 200 0,075 13,16 10,18 15,95
84
Porcentagem passante
PENEIRA mm "P6.1" e "P6.2" "P6.3" e "P6.4" "P6.5" e "P6.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 89,88 90,82 90,85
3/8" 9,5 84,85 84,85 85,19
n 4 4,8 57,07 60,16 55,55
n 10 2 34,63 37,68 33,91
n 40 0,42 19,24 21,64 18,85
n 80 0,18 14,97 17,59 14,66
n 200 0,075 12,00 14,18 11,65
85
Porcentagem passante
PENEIRA mm “CP1 a CP6” Projeto “P1.1 a P1.6”
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 99,34
1/2" 12,7 91,87 85,90 85,99
3/8" 9,5 86,30 80,30 76,39
n 4 4,8 60,85 59,90 46,98
n 10 2 34,83 35,40 26,48
n 40 0,42 15,97 14,50 13,08
n 80 0,18 12,97 10,80 10,28
n 200 0,075 10,15 8,00 7,92
Porcentagem passante
PENEIRA mm "CP7 a CP12" Projeto "P2.1 a P2.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 91,46 85,90 91,49
3/8" 9,5 85,13 80,30 86,94
n 4 4,8 59,62 59,90 57,58
n 10 2 35,36 35,40 34,88
n 40 0,42 18,29 14,50 18,61
n 80 0,18 13,78 10,80 14,60
n 200 0,075 10,32 8,00 10,88
Porcentagem passante
PENEIRA mm "CP13 a CP18" Projeto "P3.1 a P3.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 99,62 100,00 99,68
1/2" 12,7 90,09 85,90 91,66
3/8" 9,5 83,11 80,30 86,45
n 4 4,8 63,27 59,90 67,73
n 10 2 38,48 35,40 40,56
n 40 0,42 19,28 14,50 15,02
n 80 0,18 14,49 10,80 9,83
n 200 0,075 9,74 8,00 5,81
Porcentagem passante
PENEIRA mm “CP19 a CP24” Projeto “P4.1 a P4.6”
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 89,52 85,90 85,02
3/8" 9,5 82,69 80,30 76,24
n 4 4,8 53,57 59,90 44,81
n 10 2 30,15 35,40 24,83
n 40 0,42 14,52 14,50 12,82
n 80 0,18 11,27 10,80 9,87
n 200 0,075 8,76 8,00 7,72
Porcentagem passante
PENEIRA mm "CP25 a CP30" Projeto "P5.1 a P5.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 100,00
1/2" 12,7 92,70 85,90 90,52
3/8" 9,5 84,74 80,30 84,96
n 4 4,8 55,37 59,90 57,59
n 10 2 33,96 35,40 35,40
n 40 0,42 19,45 14,50 19,90
n 80 0,18 15,09 10,80 15,74
n 200 0,075 11,81 8,00 12,60
92
Porcentagem passante
PENEIRA mm "CP31 a CP36" Projeto "P6.1 a P6.6"
1" 25,4 100,00 100,00 100,00
3/4" 19,1 100,00 100,00 99,77
1/2" 12,7 94,70 85,90 90,87
3/8" 9,5 90,11 80,30 83,33
n 4 4,8 71,36 59,90 58,28
n 10 2 46,47 35,40 34,80
n 40 0,42 25,84 14,50 19,12
n 80 0,18 20,53 10,80 14,45
n 200 0,075 13,10 8,00 9,92
5 CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
NCHRP. A Manual for Design of Hot Mix Asphalt with Commentary, National
Cooperative Highway Research Program, Report 673. Washington, DC. 2011.
APÊNDICES
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6
3/ 4" 0,0 0,0 0,0
1/ 2" 82,5 90,4 101,7
3/ 8" 63,5 61,2 63,4
n° 4 299,0 273,9 286,7
n° 10 287,7 293,3 297,7
n° 40 228,9 215,8 192,1
n° 80 35,6 33,9 31,8
n° 20 0 32,2 35,2 28,0
P as s . n° 2 00 99,3 118,3 125,1
T ot al 1128,7 1122,0 1126,5
Determinação do teor de betume
M as s a
an t es ( g) 602,7 600,6 599,6 600,5 598,8 604,1
M as s a
d ep ois ( g) 564,4 565,3 565 560,5 563 567,3
% as f al t o
6,35 5,88 5,77 6,66 5,98 6,09
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP7 CP8 CP9 CP10 CP11 CP12
3/ 4" 0,0 0,0 0,0
1/ 2" 97,3 110,8 82,8
3/ 8" 79,3 74,6 61,6
n° 4 328,8 305,1 234,9
n° 10 260,8 272,5 292,9
n° 40 181,2 176,5 223,5
n° 80 53,6 46,7 53,3
n° 20 0 38,5 42,8 36,5
P as s . n° 2 00 104,8 111,7 135,1
T ot al 1144,3 1140,7 1120,6
Determinação do teor de betume
M as s a
an t es ( g) 603,4 600,1 599,9 600,4 599,2 599,9
M as s a
d ep ois ( g) 571,3 570,8 571,1 569,8 562,7 565,3
% as f al t o
5,32 4,88 4,80 5,10 6,09 5,77
108
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP13 CP14 CP15 CP16 CP17 CP18
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP19 CP20 CP21 CP22 CP23 CP24
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP25 CP26 CP27 CP28 CP29 CP30
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
CP31 CP32 CP33 CP34 CP35 CP36
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P1.1 P1.2 P1.3 P1.4 P1.5 P1.6
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P2.1 P2.2 P2.3 P2.4 P2.5 P2.6
3/ 4" 0 0 0,0
1/ 2" 86,7 103,5 99,4
3/ 8" 51,3 59,5 44,0
n° 4 357,8 313,0 328,4
n° 10 267,24 250,3 255,1
n° 40 177,8 182,2 193,6
n° 80 40,4 48,1 48,3
n° 20 0 36,5 52,3 37,6
P as s . n° 2 00 116,9 123,3 130,3
T ot al 1134,6 1132,1 1136,6
Determinação do teor de betume
M as s a
an t es ( g) 601 604,4 600 603,5 601,5 603
M as s a
d ep ois ( g) 570,1 568,2 562,6 573,9 569,8 567,6
T eor d e
as f alt o (% ) 5,14 5,99 6,23 4,90 5,27 5,87
111
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P3.1 P3.2 P3.3 P3.4 P3.5 P3.6
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P4.1 P4.2 P4.3 P4.4 P4.5 P4.6
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P5.1 P5.2 P5.3 P5.4 P5.5 P5.6
3/ 4" 0 0 0,0
1/ 2" 115,1 103,8 104,0
3/ 8" 57,3 67,4 64,4
n° 4 316,1 278,9 337,0
n° 10 255,3 253,9 246,1
n° 40 175,2 181,2 171,3
n° 80 48,6 45,7 47,6
n° 20 0 33,8 38,5 34,3
P as s . n° 2 00 136,5 160,2 132,5
T ot al 1137,9 1129,6 1137,1
Determinação do teor de betume
M as s a
an t es ( g) 603,7 602,1 601,1 599,2 601,01 602,08
M as s a
d ep ois ( g) 569,3 567,1 568,27 564,2 566,82 569,5
T eor d e
as f alt o (% ) 5,70 5,81 5,46 5,84 5,69 5,41
Análise Granulométrica
MATERIAL RETIDO POR PENEIRA (g)
Peneira
P6.1 P6.2 P6.3 P6.4 P6.5 P6.6