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Gestão das organizações

Introdução

Segundo Maximiniano (2007), “organização é um sistema de recursos que procura alcançar


objetivos”; já segundo Aurélio (2008), é “associação ou instituição com objetivos definidos”.

AUTORES CLÁSSICOS MANUAIS DIDÁTICOS


 A existência de uma organização formal se  “A organização é uma unidade social,
dá “[...] quando (1) há pessoas aptas a se coordenada conscientemente, composta de
comunicarem entre si, (2) que estão uma ou mais pessoas e que funciona numa
desejando contribuir com sua ação e (3) para base relativamente continua para atingir
a realização de um propósito comum [...]”. objetivos.” (Robbms. 2010).
(Barnard. 1971. p, 101).
 Organizações correspondem a: a) sistemas
 “Unidades socialmente construídas para sociais que transformam entradas em saídas,
atingir fins específicos” (Etziom, 1989). b) dirigidas por metas, c) desenhadas como
sistemas de atividades deliberadamente
 “As organizações são agregados de seres estruturados e coordenados; d) ligadas ao
humanos em mútua integração. Representam ambiente externo. (Daft, 2006).
na sociedade humana os maiores agregados
[,..]. Contudo, a alta especificidade da  Uma organização existe quando duas ou
estrutura e coordenação que se vê nas mais pessoas trabalham juntas e de modo
organizações [...] destaca a organização estruturado para alcançar um objetivo
como unidade sociológica comparável em especifico ou um conjunto de objetivos
importância ao individuo biológico .” (Stoner, Freeman, 1995).
(March; Simon, 1967).
 Podemos definir organização como um
 “Todos os sistemas sociais, inclusive as conjunto de indivíduos cujos membros
organizações, consistem em atividades podem se modificar ao longo do tempo,
padronizadas de uma quantidade de formam um sistema coordenado dê
indivíduos. Além disso, essas atividades atividades especializadas com a finalidade
padronizadas são complementares ou de alcançar objetivos específicos ao longo
interdependentes em relação a algum produto de um determinado período de tempo. (Hitt.
ou resultado comum, elas são repetidas, Millef; Colella. 2013).
relativamente duradouras e ligadas em
espaço e tempo.” (Katz; Khan, 1987).  “[...] a organização é uma entidade social,
conscientemente coordenada, gozando de
 “Disposição de relações entre componentes fronteiras delimitadas que funcionam numa
ou indivíduos que produz uma unidade base relativamente continua, tendo em vista
complexa ou sistema dotado de qualidades a realização de objetivos comuns.” (Bilhim.
desconhecidas em nível dos componentes 2006).
individuais [...] Assegura solidariedade e
solidez a essas uniões e uma certa  “[...] a organização é um artefato que pode
possibilidade de duração, apesar das ser abordado como um conjunto articulado
perturbações aleatórias. A organização, pois, de pessoas, métodos e recursos materiais,
transforma, produz, reúne e mantém“ (Monn, projetado para um dado fim e balizado por
1981) um conjunto de imperativos determinantes
(crenças, valores, culturas etc.).” (Meireles,
 “Organizações são um conjunto de pessoas 2003. p 46).
que compartilham crenças, valores e
pressupostos que os encorajam a fazer
interpretações mutuamente reforçadas dos
seus próprios atos e dos atos dos outros.”
(Smircich; Stubbart, 1985).

1. AS DIMENSÕES DA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Segundo ZANELLI (et al., 2014), as organizações podem ser agrupadas, em função de suas
definições, em três grupos: Sistema Racional, Sistema Natural e Sistema Aberto.

Sistema Racional

Elas são coletividades formalizadas que buscam atingir objetivos específicos, de forma
colaborativa, explícitos e bem definidos. Nesse caso, as organizações estão em dois grandes eixos:

• Coletivas com foco em objetivos específicos, coordenação de pessoas, clareza dos objetivos, alto
grau de formalização cooperação entre participantes, estrutura formalizada e conjunto de regras.
• Coletividades em que os membros perseguem objetivos distintos, mas reconhecem a necessidade
de perpetuar a organização. Nesse caso, há diferença nos objetivos, não há uma definição clara de
regras e a estrutura é informal.

Sistema Natural

No sistema natural, há coletividades formadas por consensos e conflitos que buscam a


sobrevivência.

Sistema Aberto

São sistemas sociais em um ambiente maior que envolvem fluxo de atividades cooperativas
de membros com interesses distintos.

2. PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO

De acordo com Maximiano (2007), “organizar é o processo de dispor qualquer coleção de


recursos em uma estrutura, classificação ou ordem.” Ele também afirma que “é um atributo de
qualquer conjunto estruturado ou ordenado segundo algum critério”.
Os processos de organização têm como meta analisar os trabalhos e objetivos a serem
realizados, dividir o trabalho e as responsabilidades por sua realização, definir os níveis de
autoridade e desenhar a estrutura organizacional.
A divisão do trabalho é a forma pela qual a tarefa é dividida em partes, cada uma das partes
é atribuída a um indivíduo ou grupo de indivíduos. Isso permite que as organizações realizem
atividades complexas e atender diferentes clientes.
Além da divisão do trabalho, existe a definição de responsabilidades, onde, após definidas
as unidades de trabalho, são definidas as responsabilidades. Depois de dividido o trabalho, também é
necessária a atribuição de autoridade de forma a possibilitar o direcionamento e comando das
atividades. A definição de autoridade pressupõe a existência de hierarquia e amplitude de controle.

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional representa a ligação entre os indivíduos e o trabalho da


organização. A estrutura ajuda a diferenciar as diversas partes da organização e estabelece a ligação
entre elas. A estrutura é feita em função de uma arquitetura organizacional. Segundo Araújo:
“A arquitetura de uma organização consiste em um modelo que pode ser usado para representa seu
completo ciclo de vida [...]. Consiste numa arte, onde se busca a modelagem do espaço da
organização a fim de satisfazer necessidades e aspirações humanas.”
Segundo ZANELLI, a arquitetura organizacional se compõe de três partes: Hardware,
pessoal e software. O hardware é composto pelo sistema de planejamento, controles, medição,
subordinação e de recompensa. Já o pessoal compreende as habilidades cognitivas, interpessoais, e
emocionais que os indivíduos necessitam reunir para execução das atividades com eficácia. O
software se compõe de redes e práticas informais que ligam os indivíduos, os sistemas de valores, e a
cultura organizacional.
O mecanismo de divisão ou coordenação refere-se às etapas pelas quais o trabalho necessita
ser dividido, seja pelo grau de segmentação das atividades e tarefas, definindo assim o papel dos
membros da organização, seja pela forma que deve ocorrer sua coordenação de maneira que as ações
possam se ordenadas e definidas a colaboração entre os indivíduos, setores ou departamentos da
organização.
A especialização é a analise que divide a organização em partes componentes, e seu grau
pode ser medido pela diversidade de atividades incluídas nos cargos dos funcionários.
Os agrupamentos dos trabalhos dão origem à departamentalização. Os critérios de
departamentalização utilizados são: funcional, territorial ou geográfico, produto, cliente, áreas de
conhecimento, projeto, processos e unidades de negócio.
A forma mais simples é a funcional.
Nesse caso, temos a estrutura divida segundo o critério funcional, onde temos o
administrador principal que comanda o conjunto de funções necessário ao funcionamento da
organização.
Esse conjunto de funções se torna um departamento, que pode ser subdividido utilizando-se
o mesmo critério da divisão principal.
Com essa divisão, o trabalho é organizado conforme as operações principais de cada um dos
departamentos.
Da mesma forma, a organização territorial pode se dividir, onde cada unidade de trabalho
representará um território. Nesta forma, os gestores se tornam especialistas em sua região.
Utilizando-se o modelo de produto, temos o mesmo tipo de especialização dos gestores, só
que agora por produto.
A aplicação de organização por clientes pode ser utilizada em qualquer nível da hierarquia,
apresentando a especialização que temos na territorial ou por produto.
A organização por área de conhecimento se aplica muito a escolas, laboratórios e institutos
de pesquisa, onde os departamentos são criados para realizar atividades especializadas de áreas de
conhecimento.
A organização por projetos se divide em funcionais, autônomos e estruturas matriciais.
Os projetos funcionais são aqueles realizados dentro de uma única área funcional.
Os projetos autônomos são caracterizados por uma equipe multidisciplinar temporária, em
regime de dedicação exclusiva. Ele também é conhecido como organização projetizada.
A estrutura matricial utiliza equipes multidisciplinares temporárias, onde os indivíduos se
dedicam a mais de um projeto ou atividade.
A organização por processos tem como principal característica a orientação para os
processos chaves, onde a equipe é multidisciplinar autogerida.
As unidades de negócio são aplicadas quando a organização atua em diversos territórios
distantes e diferentes, bem como com linhas de produtos e serviços também diferentes entre as
unidades.
A escolha da estrutura organizacional deve ser feita pelo gestor, buscando o modelo ideal
para atingir o sucesso do negócio. Essa escolha pode contemplar a combinar partes de estruturas
diferentes, e essas devem ter a flexibilidade para que possam ser ajustadas ou alteradas em função de
novos cenários.

4. ESTRATÉGIA

Quando se fala em estratégia, falamos em declarações direcionais, claras e objetivas, que


possibilitem guiar e coordenar ações gerenciais, em fazer escolhas e definir, principalmente, o que
não se deseja fazer. Portanto, estratégia é a arte de conceber planos conjuntos, visando a atingir
objetivos determinados. Na organização, esse processo é chamado de planejamento estratégico.
Segundo Maximiano (2007), “estratégia empresarial é o curso de ação que uma empresa adota para
assegurar seus objetivos de desempenho, como sua sobrevivência, o tamanho que pretende alcançar,
os concorrentes que deseja enfrentar ou a posição que pretende ter no mercado.” Já o planejamento
estratégico, é definido pelo autor como “o processo de estruturar e esclarecer os cursos de ações da
empresa e os objetivos que deve se alcançar”.

Diretrizes Estratégicas

A estratégia de uma organização é baseada em diretrizes estratégicas que são os valores


culturais, negócio, visão e missão.
Os valores culturais são atributos apresentados pelos dirigentes e responsáveis pela
organização, que norteiam seus negócios. A filosofia da organização é definida em função das
crenças e valores individuais de seus sócios e administradores.
A definição de negócio de uma organização visa determinar o âmbito de atuação, ramo de
atividade que a organização atua e produtos e serviços que fornece ao mercado.
Já a visão é a explicitação do que se idealiza para a organização. A visão envolve os desejos
de onde se quer chegar, compreendendo temas como valores, desejos, vontade, sonhos e ambição.
A missão da empresa delimita a função (ou funções) que a empresa deve desempenhar as
necessidades que deve atender, buscando justificar a sua razão de existência.

5. ANÁLISE DO AMBIENTE

A análise das ameaças e oportunidades é base para o planejamento estratégico, segundo


Maximiano (2007), “há diversas maneiras de dividir o ambiente em componentes para facilitar a sua
análise”.
Com o resultado dessas análises, podem ser definidos os objetivos estratégicos, ou seja, qual
estratégia a organização utilizará para aproveitar as oportunidades detectadas e desejadas e qual a
estratégia para se defender das ameaças.

6. O INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO

O trabalho é um fator de criação de riqueza, faz parte da vida do homem, os indivíduos


tendem a buscar trabalhos que lhes satisfaça, ele é a ligação da relação do individuo com a
organização. Segundo Lacomber e Heilborn (2006), o trabalho tem seis dimensões:

• Dimensão fisiológica: o ser humano como máquina.


• Dimensão psicológica: o trabalho como maldição e benção. A história categorizou as atividades em
níveis, sendo os mais altos para a aprendizagem, politica, serviços intelectuais e os manuais para
funções repetitivas e mecânicas ou de cumprimento de ordens.
• Dimensão social: o trabalho como vinculo social e comunitário.
• Dimensão econômica: o trabalho como meio de vida.
• Dimensão do poder. O trabalho em grupo cria autoridade pessoal e a vontade de outros é
subordinada a outro indivíduo.
• Dimensão do poder econômico. A distribuição das compensações econômicas para os membros de
uma organização requer uma autoridade central.

A relação do indivíduo na organização inicia em processos de seleção e recrutamento e


seleção, passa pelos processos de treinamento, plano de cargos e avaliação. Esses são processos que
se referem à área de recursos, que também verifica questões como pesquisa de clima, a fim de
verificar as melhorias que podem ser estabelecidas para melhorarem as relações e reduzir os
conflitos, além, é claro, da motivação de todos.

7. AS FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

A administração como atividade é um processo que se compõe de quatro funções básicas:


planejamento, organização, direção e controle.
Os processos de gestão são dinâmicos e interativos, e assim sendo, as quatro funções –
planejar, dirigir, organizar e controlar – se relacionam de modo constante entre si. Nenhuma delas é
realizada ou entendida de forma isolada, devido à administração ser a combinação cíclica e
recorrente dessas funções.

8. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Tipos de crimes ambientais

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, ou Lei da Natureza (Lei Nº 9.605 de 13 de fevereiro de
1998), eles são classificados em seis tipos diferentes:
• Crimes contra a fauna: agressões cometidas contra animais silvestres, nativos ou em rota
migratória.
• Crimes contra a flora: destruir ou danificar floresta de preservação permanente, mesmo que em
formação, ou utilizá-la em desacordo com as normas de proteção.
• Poluição e outros crimes ambientais: a poluição que provoque ou possa provocar danos à saúde
humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora.
• Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: construção em áreas de preservação
ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.
• Crimes contra a administração ambiental: afirmação falsa ou enganosa, sonegação ou omissão de
informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou autorização ambiental.
• Infrações administrativas: ações ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente.

Legislação no Estado da Bahia

Apesar da existência de uma legislação federal, cada unidade da federal elabora legislações locais a
fim de atender requisitos próprios. No estado da Bahia, a legislação local é a lei nº 10.431 de 20 de
dezembro de 2006, que dispõe sobre a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do
Estado da Bahia e dá outras providências.

Licenciamento ambiental

De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM (2016), “o licenciamento


ambiental é o procedimento, de acordo com a lei, pelo qual os órgãos ambientais competentes
concedem a autorização e as devidas licenças para atividades poluidoras que utilizam os recursos
ambientais e que, sob qualquer forma, possam causar degradação ao meio ambiente”. Ainda segundo
a CBPM (2016):
“A localização, implantação, alteração e operação de empreendimentos, obras, atividades e
serviços que se utilizam de recursos ambientais, considerados efetivos ou potencialmente
degradadores, dependem de prévio licenciamento e autorização ambiental do IMA, ou nos
municípios habilitados para a sua realização. Órgãos como o IBAMA, na esfera federal e o
CEPRAM, no caso da licença de localização (podendo delegar ao IMA este licenciamento), também
concedem licenças ambientais no Estado.”
De acordo com a CBPM (2016), as licenças ambientais existentes são:

I - Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou


atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
II - Licença de Instalação (LI): concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionamentos;
III - Licença Prévia de Operação (LPO): concedida, a título precário, válida por 180 (cento e oitenta)
dias, para empreendimentos e atividades quando necessária a avaliação da eficiência das medidas
adotadas pela atividade na fase inicial de operação;
IV - Licença de Operação (LO): concedida para a operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores, com o
estabelecimento das medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação;
V - Licença de Alteração (LA): concedida para a ampliação ou modificação de empreendimento,
atividade ou processo regularmente existente;
VI - Licença Unificada (LU): concedida para empreendimentos definidos em regulamento, nos casos
em que as características do empreendimento assim o indiquem para as fases de localização,
implantação e operação, como uma única licença;
VII - Licença de Regularização (LR): concedida para regularização de atividades ou
empreendimentos em instalação ou funcionamento, existentes até a data da regulamentação desta
Lei, mediante a apresentação de estudos de viabilidade e comprovação da recuperação e/ou
compensação ambiental de seu passivo, caso não haja risco à saúde da população e dos
trabalhadores;
VIII - Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC): concedida eletronicamente para
atividades ou empreendimentos em que o licenciamento ambiental seja realizado por declaração de
adesão e compromisso do empreendedor aos critérios e pré- condições estabelecidos pelo órgão
licenciador, para empreendimentos ou atividades de baixo e médio potencial poluidor, nas seguintes
situações:
a) em que se conheçam previamente seus impactos ambientais, ou;
b) em que se conheçam com detalhamento suficiente as características de uma dada região e seja
possível estabelecer os requisitos de instalação e funcionamento de atividades ou empreendimentos,
sem necessidade de novos estudos;
c) as atividades ou empreendimentos a serem licenciados pelo LAC serão definidos por resolução do
CEPRAM.

9. VIABILIDADE DE EMPREENDIMENTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Os estudos que podem ser realizados são:


• Estudo de Impacto Ambiental – EIA: O EIA tem como objeto o diagnóstico das potencialidades
naturais e socioeconômicas, os impactos do empreendimento, e as medidas destinadas à mitigação,
compensação e controle desses impactos.
• Relatório de Impacto Ambiental – RIMA: O RIMA é o relatório que reflete todas as conclusões
apresentadas no EIA.
• Plano de Controle Ambiental – PCA: É exigido para a concessão da Licença de Instalação de
atividade de extração mineral de todas as classes. O PCA é o documento que contém os projetos
executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados através do EIA/RIMA na fase de
Licenciamento Prévio do empreendimento.
• Relatório de Controle Ambiental – RCA: O Relatório de Controle Ambiental é exigido na
hipótese da dispensa do EIA/RIMA, para obtenção de Licença Prévia - LP de atividade de extração
mineral da Classe II.
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD: É o estudo voltado para a recomposição
de áreas degradadas pelas atividades de mineração.
• Estudo Ambiental Simplificado – EAS: O EAS deverá avaliar os impactos resultantes da
implantação do empreendimento e a definição das medidas mitigadoras, de controle ambiental e
compensatórias, necessárias à sua viabilização ambiental.
• Relatório Ambiental Preliminar – RAP: O RAP tem como função instrumentalizar a decisão de
exigência ou dispensa de EIA/RIMA, para obtenção de Licença Ambiental Prévia.
• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS
• Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA: Possibilita informar sobre a existência de eventuais
limitações que poderão inviabilizar um projeto e fornecer aconselhamento no tocante a redefinições
e alternativas a considerar, de modo a evitar futuros problemas de aprovação/ licenciamento
ambiental.
• Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV: O EIV destina-se a empreendimentos de impacto
significativo no meio urbano, sem que haja delimitação da extensão territorial ou de área construída
(a não ser que assim lei municipal o defina). O estudo busca, preponderantemente, avaliar a
repercussão do empreendimento sobre a paisagem urbana; sobre as atividades humanas instaladas;
sobre a movimentação de pessoas e mercadorias e sobre os recursos naturais da vizinhança.

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