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Documentação 

Redes de Computadores 2 
Documentação Final 
 

Gustavo da Silva Cruz 

1 Configuração das máquinas virtuais 


1.1 Cliente 
1.1.1 Hardware 
-Memória RAM: 1024MB;  
-HD: 15,58GB;  
-Uma placa de rede habilitada. 

1.1.2 Sistema Operacional 


-Linux (Debian 10.1.0 amd64); 
-Interface: MATE 
-Hostname: cliente; 
-LOGIN: gustavo; 
-SENHA: cliente; 
-SENHA SU: cliente; 
-Possui uma placa de rede ativa: enp0s3: 
-Endereço IPv4: 192.168.1.14/24; 
-Gateway IPv4: 192.168.1.1; 
-Broadcast: 192.168.1.255; 
-Máscara de subrede: 255.255.255.0; 
-Rede IPV4: 192.168.1.0; 
-Endereço IPv6: 2001:db8:cafe:1:2/64 
-Gateway IPv6: 2001:db8:cafe:1:1; 
-Rede IPV6: 2001:db8:cafe:1:0/64. 
 
1.1.2.1 Arquivos de configuração 
 
nano /etc/network/interfaces 
 
source /etc/network/interfaces.d/* 
 
#The loopback network interface 
auto lo 
iface lo inet loopback 
 
#The primary network interface 
allow-hotplug enp0s3 
iface enp0s3 inet static 
address 192.168.1.14 
netmask 255.255.255.0 
network 192.168.1.0 
broadcast 192.168.1.255 
gateway 192.168.1.1 
 
#ipv6 config 
iface enp0s3 inet6 static 
address 2001:db8:cafe:1::2 
netmask 64 
gateway 2001:db8:cafe:1::1 
1.2 Servidor 
1.2.1 Hardware 
-Memória RAM: 1024MB; 
-HD: 15,12GB; 
-Uma placa de rede habilitada. 

1.2.2 Sistema Operacional 


-Linux (Debian 10.1.0 amd64); 
-Hostname: servidor; 
-LOGIN: gustavo; 
-SENHA: servidor; 
-SENHA SU: servidor; 
-Possui uma placa de rede ativa: enp0s3: 
-Endereço IPv4: 192.168.1.12/24; 
-Gateway IPv4: 192.168.1.1; 
-Broadcast: 192.168.1.255; 
-Máscara de subrede: 255.255.255.0; 
-Rede IPV4: 192.168.1.0; 
-Endereço IPv6: 2001:gb8:cafe:1::3/64 
-Gateway IPv6: 2001:db8:cafe:1:1; 
-Rede IPV6: 2001:db8:cafe:1:0/64. 
 
1.2.2.1 Arquivos de configuração 
 
nano /etc/network/interfaces 
 
source /etc/network/interfaces.d/* 
 
#The loopback network interface 
auto lo 
iface lo inet loopback 
 
#The primary network interface 
allow-hotplug enp0s3 
iface enp0s3 inet static 
address 192.168.1.12 
netmask 255.255.255.0 
network 192.168.1.0 
broadcast 192.168.1.255 
gateway 192.168.1.1 
 
 
#ipv6 config 
iface enp0s3 inet6 static 
address 2001:db8:cafe:1::3 
netmask 64 
gateway 2001:db8:cafe:1::1 
 
1.3 Teste de Ping 
Para testar a conexão foi feito um ping entre o cliente e o servidor. 
2 Servidor WEB (Apache) 
 
2.1 Instalação 
 
apt-get install apache2 
 
2.2 Teste 
 
Digitamos o IP do servidor no navegador do cliente e temos acesso a página do 
Apache. 
3 Servidor FTP (Proftp) 
 
3.1 Instalação 
 
apt-get install proftpd 
 
3.2 Arquivo de Configuração 
 
nano /etc/proftpd/proftpd.conf 
 
É preciso fazer algumas alterações no arquivo de configuração: 
 
Alterar o nome do servidor: 
 
ServerName ServerFTP 
Descomentar a linha do comando “DefaultRoot”. Ao descomentar essa linha os 
usuários não poderão sair de seu diretório padrão. 
 
DefaultRoot ~ 
 
Descomentar a linha do comando “RequireValidShell”. O usuário não vai precisar ter 
um login válido para utilizar o serviço FTP. 
 
RequireValidShell off 
 
Adicionar um novo comando chamado “CreateHome” com o valor on. Ele vai criar e 
preencher os diretórios pessoais dos usuários, conforme necessário. 
 
CreateHome on 

3.3 Teste 
 
3.3 .1 Adicionando Usuário 
É necessário criar um usuário FTP que não tenha autorização para fazer login no 
linux. Esse usuário vai ser usado apenas para fazer o download e o upload dos arquivos. 
 
/usr/sbin/adduser usuarioftp --no-create-home --shell=/bin/false 
 
--no-create-home: Não cria o directório home, mesmo que este não exista. 
 
--shell=/bin/false: Impede que usuário faça login no linux 
 
usuário: usuarioftp 
senha: usuario 
 
3.3.1 Enviando Arquivo 
 
Primeiro é preciso conectar ao servidor: 
 
ftp 192.168.1.12 
 
É preciso informar o usuário e a senha. 
 
Para copiar um arquivo do sistema local para o servidor remoto, digite: 
 
ftp> put arquivo 
 
3.3.2 Listando arquivos atuais 
 
Digite o comando ls no prompt: 
 
ftp> ls 
 
 
3.3.3 Baixar/Copiar arquivo 
 
 
Para copiar um arquivo do servidor remoto para o sistema local é utilizado o comando 
get: 
 
get arquivo 
 
 
 
 
 
4 Servidor DNS (bind) 
 
4.1 Instalação 
 
apt-get install bind9 
 
4.2 Configuração 
4.2.1 Configuração Máquina Cliente 
É preciso configurar a máquina do cliente para usar o servidor DNS que vai ser 
criado. 
 
nano /etc/resolv.conf 
4.2.2 Configuração Máquina Servidor 

cd /etc/bind

nano named.conf.default-zones

É adicionado mais uma zona de domínio no arquivo.

zone “siteGustavo.com.br” {
type master;
file “/etc/bind/db.siteGustavo.com.br”
};

É preciso criar o arquivo “db.siteGustavo.com.br”, onde é configurado os parâmetros


da zona de domínio.

nano db.siteGustavo.com.br
4.3 Teste 

Para verificar se está funcionando é preciso ir na máquina cliente, e no navegador,


acessar o domínio configurado no servidor DNS. O endereço irá levar para a página apache
do servidor web.

5 Servidor de e-mail (postfix e pop3) 


 
5.1 Instalação 
 
Primeiramente foi instalado o postfix, um agente de transferência de e-mails livre e de 
código aberto que encaminha e entrega e-mails: 
 
apt-get install postfix 
 
Também é instalado o dovecot, um servidor de IMAP e POP3 open source para 
sistemas Linux e UNIX. 
 
apt-get install dovecot-imapd dovecot-pop3d 
 
5.2 Arquivo de Configuração 
 
Primeiramente é editado o arquivo main.cf 
 
nano /etc/postfix/main.cf 
 
Mais um linha é adicionada ao final do arquivo 
 
home_mailbox = Maildir/ 
 
Agora é preciso editar mais um arquivo, o dovecot.conf 
 
cd /etc/dovecot 
nano dovecot.conf 

 
 
Na pasta conf.d é preciso editar três ficheiros: 
 
cd conf.d 
nano 10-auth.conf 
 
nano 10-mail.conf 

nano 10-master.conf 

Após as alterações é possível o verificar estado das ligações de rede ao servidor  


 
netstat -tnl 

5.3 Teste 
 
Antes de realizar os testes é preciso criar os usuários, nesse caso foram criados dois. 
Usando o comando adduser. 
 
usuario: remetente 
senha: remetente123 
 
usuario: destinatario 
senha: destinatario123 
 
Primeiro é preciso conectar ao servidor utilizando telnet (especificando a porta correta 
do seu servidor. Nesse caso será utilizado o padrão, 25): 
 
telnet 192.168.1.12 25 

Agora será adicionando um e-mail à fila de e-mails do servidor, este e-mail será 
enviado para destinatario@sitegustavo.com.br com remetente remetente@sitegustavo.com.br 
e o conteúdo digitado em DATA. Observe a saída abaixo: 
 
Todos os comandos digitados retornaram uma mensagem com o código 250, 
significando sucesso. 
 
 
 
 
6 Cálculo do checksum do protocolo UDP no Wireshark 
 
User Datagram Protocol (UDP) está presente na camada de transporte da arquitetura 
Transfer Control Protocol / Internet Protocol (TCP/IP) (POSTEL, 1980). Ele é um protocolo 
que tem como unidade de transmissão o datagrama e fornece de um serviço de melhor 
esforço às aplicações que o utilizarem. Isso significa que ele apenas garante enviar um 
datagrama e nada mais.  
 
O UDP tem um campo no datagrama que, quando é calculado, apresenta a soma de 
verificação dos seus bits. Isso significa, que um receptor pode saber se o datagrama está 
correto através do cálculo da soma de verificação. O cálculo de soma de verificação UDP é o 
complemento de um da soma de todos os blocos de 16 bits do datagrama. 
 
O datagrama UDP é uma estrutura composta por cinco campos, sendo quatro no 
cabeçalho, de comprimento fixo, e um de dados, respectivamente: 
 
• Porta fonte (Source Port), 16 bits de comprimento;  
• Porta destino (Destination Port), 16 bits de comprimento;  
• Tamanho em bytes (Lenght), 16 bits de comprimento;  
• Soma de verificação (Checksum), 16 bits de comprimento. 

Em situações reais, o emissor e o receptor incluem no cálculo da soma de verificação 


as 
informações contidas em um pseudo-cabeçalho, com 96 bits, obtido da camada de rede. Os 
campos deste pseudo-cabeçalho são:  
 
• Endereço IP fonte (Source Port), 32 bits de comprimento; 
• Endereço IP destino (Destination Port), 32 bits de comprimento; 
• Zero (Reserved), 8 bits zerados para fins de preenchimento; 
• Código do protocolo (Protocol), 8 bits de comprimento; 
• Comprimento do datagrama UDP (Length), 16 bits de comprimento. 

Considerando o que foi exposto, vamos calcular o total de verificação de um pacote 


capturado pelo Wireshark. 

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