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Thomas Morus trata, em seu primeiro livro as narrativas de Rafael de Hitlodeu, um

viajante que entra na vida de More e Pietro, e que tece críticas acerca das monarquias
europeias, em especial à inglesa. Neste livro, é oferecido a Rafael a oportunidade de
sentar-se, hipoteticamente, com o rei. Mas este recusa, dizendo que os Reis não
escutariam os filósofos e que tais reuniões não seriam, pois, produtivas. Rafael mostra
que na Pérsia eles possuem um bom sistema judiciário, diferente do Inglês que se
encontra defasado, não sendo justo em diversas questões.

Por fim este propõe-se a comentar sobre a Ilha de Utopia e suas características, a
pedidos de More, fato que irá se concretizar no livro 2.

More pretende realizar críticas à monarquia inglesa, de Henrique VIII e sua má


administração, segundo o autor.

Utopias contemporâneas
A ideia de uma sociedade igualitária subjacente à obra de Morus inspirou os
socialistas do século 19, como Pierre Proudhom (1809-1865), Charles Fourier
(1772-1837), Robert Owen (1771-1858) e Saint-Simon (1760-1825), a
quem Karl Marx (1818-1883) chamou de "socialistas utópicos", contrapondo-se
a eles com a criação de um suposto "socialismo científico".

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