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Nos recortes selecionados podemos observar algumas questões referentes ao contexto

cultural e social presente na Idade Média. Como obra fílmica, a produção de Monty
Python não apresenta compromissos com a realidade. No entanto, a análise de tais
recortes nos permite pensar as formas de organização do período em questão, a fim de
que possamos compreender como tais pessoas se organizavam e como viviam.
Em uma das cenas selecionadas, o Rei Arthur se encontra com um grupo de camponeses
trabalhando nos campos. Ao questioná-los sobre quem era o governante do castelo
próximo de onde trabalhavam ele é surpreendido com a informação de que ninguém era
dono daquela localidade. Tal fato causa maior estranhamento quando os camponeses se
auto intitulam anarcossindicalistas, empregando um termo contemporâneo para definir
uma forma de governo anterior aos mesmos. Para a época, segundo nos mostra Duby
(1987) “Assim começavam emergir três grupos econômicos basicamente distintos: os
escravos, totalmente alienáveis, os camponeses livres e os homens ricos (príncipes,
nobiles), senhores do trabalho dos outros e dos seus frutos”

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