Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
04 - Agregados para Concreto PDF
04 - Agregados para Concreto PDF
Material granular
sem forma e volume
definidos;
Geralmente inerte; e
Propriedades
adequadas para uso
em obras de
Engenharia
Tipos de agregados
Rochas britadas
Fragmentos rolados
nos leitos dos
cursos d’água;
Materiais
encontrados em
jazidas provenientes
de alterações de
rocha
1
Aplicações de agregados
Lastro de vias
férreas;
Bases para
calçamentos;
Camadas
drenantes;
Aplicações de agregados
Reforço das
camadas de um
pavimento;
Concretos
asfálticos;
2
Aplicações de agregados
Argamassas para
assentamento e
revestimento de
pisos, paredes e
tetos;
Aplicações de agregados
Concretos:
Simples;
Armado;
Protendido; e
Especiais.
3
Argamassas e concretos
ao intemperismo
4
Classificação dos agregados
Artificiais:
pedra britada;
areia artificial;
escória siderúrgica;
argila expandida;
cinza volante
sinterizada; etc.
5
Classificação dos agregados
Tamanho dos grãos
Filer: material que passa na # 0,075 mm
rejeito da britagem de rochas
6
Classificação dos agregados
Tamanho dos grãos
Graúdo: material que fica retido na # 4,8 mm
pedra britada:
7
Aplicações do filer
Mastiques betuminosos
Borracha artificial
Concretos pobres
Agregado miúdo
NBR 7211 – Agregados
para concreto: areia
natural ou resultante da
britagem de rochas
estáveis, ou a mistura
de ambas, cujos grãos
passam na # 4,8 mm e
ficam retidos na # 0,075
mm
8
Extração de areia lavada
Agregado miúdo
Massa específica real
Picnômetro
Frasco de Chapman
NBR 9777
2,65 g/cm3
9
Agregado miúdo
Massa unitária
NBR 7251
Estados solto ou
compactado
Teor de umidade
Areia seca: 1,50 kg/dm3
Areia pouco úmida:
1,30 kg/dm3
Areia muito úmida:
1,20 kg/dm3
Granulometria
Areia média seca 1,50
kg/dm3
Areia fina seca 1,40
kg/dm3
Umidade e absorção
Seco em Seco ao Saturado Saturado
estufa ar sup. seca sup. molhada
água livre
absorção
efetiva
absorção umidade
superficial
umidade total
Mh − Ms
Umidade em % h= *100
Ms
10
Umidade em agregados
Mh h
h=( − 1) *100 Mh = ( + 1) * Ms
Ms 100
100 + h 100
Mh = * Ms Ms = * Mh
100 100 + h
Frasco de Chapman
NBR 9776
Picnômetro
Speedy moisture
tester
11
Inchamento da areia
Areia seca
67,41 kg
Inchamento da areia
Areia úmida
55,43 kg
12
Inchamento da areia
Na areia úmida a água forma em torno dos grãos uma tênue
película provocando um afastamento entre eles ocasionando o
aumento de volume do conjunto.
Coeficiente de Inchamento em %
inchamento
Vh − Vs Vh − Vs
I= I =( ) *100
Vs Vs
Vh δs 100 + h
= ( )
Vs δh 100
1,20
Inchamento
1,16
médio
1,12
1,08
Vh
1,04 = 1,30
1,00
0 2 4 6 8 10 12 14
Vs
Umidade, %
13
Composição granulométrica
É a proporção relativa dos diferentes
tamanhos de grãos que se encontram
constituindo o todo.
É expressa em termos de porcentagem em
massa:
do material que passa; ou
do material retido por peneira.
MB 7 (NBR 7217) Análise granulométrica de
agregados.
MB 6 (NBR 7216) Amostragem de agregados
Séries de Tyler
Mesh
Série Série
Normal Intermediária
peneiras 76 mm
64 mm
50 mm
38 mm
32 mm
25 mm
19 mm
12,5 mm
9,5 mm
6,3 mm
n.º 4 4,8 mm
n.º 8 2,4 mm
n.º 14 1,2 mm
n.º 28 0,6 mm
n.º 48 0,3 mm
n.º 100 0,15 mm
14
Análise granulométrica
Peneiras (mm) Massa retida (g) % retida % acumulada
9,5 0 0 0
6,3 0 0 0
4,8 30 3 3
2,4 260 26 29
1,2 200 20 49
0,6 190 19 68
0,3 150 15 83
0,15 100 10 93
Fundo 70 7 100
Massa final (g) 1000
Dimensão máxima característica 4,8 mm
Módulo de finura 3,25
Curva granulométrica
100
90
Porcentagens retidas e acumuladas (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fundo 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8 6,3 9,5
15
Limites granulométricos para
agregado miúdo - NBR 7211
ABNT Zona utilizável Zona Zona utilizável
inferior ótima superior
9,5 mm 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 a 7
4,8 mm 0 0 a 5 5 a 10
2,4 mm 0 a 10 10 a 20 20 a 25
1,2 mm 5 a 20 20 a 30 30 a 50
0,6 mm 15 a 35 35 a 55 55 a 70
0,3 mm 50 a 65 65 a 85 85 a 95
015 mm 85 a 90 90 a 95 95 a 100
Impurezas orgânicas
São constituídas por húmus geralmente de
origem vegetal
Ação nas argamassas e concretos
neutralizam a água alcalina das argamassas e
concretos inibindo as reações de hidratação do
cimento;
retardamento da pega;
Baixas resistências nas
endurecimento lento
primeiras idades
Cura cuidadosa
16
Impurezas orgânicas
Em filmes
impedem a aderência pasta - agregado
acarretando em diminuição da resistência
mecânica
Avaliação do teor de impurezas orgânicas
nas areias
MB 10 (NBR 7220) - Ensaio colorimétrico
MB 95 (NBR 7221) - Ensaio de qualidade da areia
Impurezas orgânicas - MB 10
17
Materiais pulverulentos
Silte (0,002 < φ < 0,06 mm)
Em pó
preenche os vazios, aumentando a trabalhabilidade
Em filmes
impede a aderência do grão à pasta de cimento
18
Outras substâncias nocivas
Mica
afeta a resistência e a consistência
Sais
Cloretos
revestimentos higroscópicos
– manchas de umidade
– eflorescências
favorecem a corrosão das armaduras do
concreto armado
Sulfatos
Areias artificiais
Originadas da britagem de rochas
Granito: são as melhores
Basalto: grãos lamelares e aciculares
19
Areia artificial - Influência nas
argamassas e concretos
Trabalhabilidade
forma do grão
elevado teor de material pulverulento
requer lavagem
Substâncias nocivas - EB 4
Limites máximos em % da massa do material
Torrões em argila (NBR 7218)
1,5
Materiais carbonosos (ASTM C123)
em concreto aparente
– 0,5
nos demais concretos
– 1,0
Materiais pulverulentos (NBR 7219)
em concreto submetido a desgaste superficial
– 3,0 (10% para areia artificial)
nos demais concretos
– 5,0 (12% para areia artificial)
20
Substâncias nocivas - EB 4
– (300 ppm)
21
Forma dos grãos
Arredondados - cascalhos
Melhor forma
Esférica para cascalhos;
22
Classificação dos grãos quanto
as suas dimensões
Normais
Aparência:
– Cúbicos
– Esféricos
– Tetraédricos
23
Classificação dos grãos quanto
às arestas cantos e faces
Normais
Angulosos
– Arestas vivas, cantos angulosos e faces planas
Arredondados
– Sem arestas, cantos arredondados e faces convexas
Irregulares
Conchoidais
– Uma ou mais faces côncavas
Defeituosos
– Apresentam partes com seções grossas ou
enfraquecidas em relação à forma geral do agregado
Índice de forma
NBR 7809
Amostra representativa das frações
granulométricas
200 – nº de grãos da amostra
Ni - nº de grãos da fração i
Fi - % em massa da fração i
200
Ni = xFi
F 1 + F 2 + ...Fi... + Fn
Índice de forma
c
Comprimento – c IF =
Espessura - e e
24
Influência da forma do agregado
graúdo nas propriedades do
concreto
Propriedades do concreto
Trabalhabilidade do concreto fresco
Resistência do concreto endurecido
Características do agregado
Dimensão máxima característica
Granulometria
Forma
– Arredondada
– Angulosa
Maior resistência.
25
Influência da forma do agregado
graúdo nas propriedades do
concreto
Forma arredondada
26
Massa específica
Absoluta
Real
Aparente
Depende da rocha
Rocha densa e impermeável
Porosa
Volume aparente do grão
Espaço ocupado pelo grão no concreto
B B A
γ sss = a= × 100
B C A
27
Massa unitária de agregado
graúdo (NBR 7251)
Massa da unidade de volume aparente do
agregado (inclui no volume os vazios entre
os grãos)
Importância
Conversão de traços;
Cálculo do consumo de material por m³ de
concreto;
Grau de adensamento
– menos dependente do que o agregado miúdo
28
Resistência e durabilidade
Rochas inertes
Sem alteração química sobre o cimento
Inalteráveis
– ao ar
– à água
– a variações de temperatura
Verificação da alterabilidade do agregado pelo
método M-14 do IPT-SP
– determinação da perda de massa após 5 ciclos de
imersão do agregado em uma solução de sulfato de
sódio, por 20h, seguido de secagem em estufa a
105ºC, por 4h
– perda de massa máxima de 15%
Reação álcali-agregado
Hidróxidosalcalinos liberados na
hidratação do cimento
KOH, NaOH
Minerais
reativos presentes em certos
agregados (sílica ativa)
Opala; Cristobalita; e
Calcedônia; Zeólitas.
Tridimita;
Teor máximo de álcalis permitido quando
se utiliza agregados reativos
Na2O + 0,658K2O < 0,6%
29
Reação álcali-agregado
30
Gráfico de Mielenz e Witte para
determinação da reatividade dos agregados
31
Granulometria
32
Substâncias nocivas - EB 4
Limites máximos em % da massa do material
Torrõesde argila e partículas friáveis
(NBR 7218)
Em concreto aparente 1,0
Em concreto submetido à abrasão 2,0
Nos demais concretos 3,0
Materiais pulverulentos (NBR 7219)
1,0
Materiais carbonosos (ASTM C123)
Em concreto aparente 0,5
Nos demais concretos 1,0
Inferior a 50%
33