a) Seleção de tipos adequados tais como controles manuais para precisão de operações em alta velocidade e
controles de pé como pedais para operações que requeiram força maior, embora não se deva usar dois ou mais
pedais por operador;
b) Distinção entre os controles de emergência e aqueles usados em operações normais (por separação, código de
cores, etiquetas claras ou proteção);
c) Prevenção de ativação acidental dos botões de emergência (com espaço adequado, resistência adequada, local
separado e proteções);
d) Resistência adequada em operação, com uma indicação clara de ativação dos controles;
e) Os procedimentos de operação são fáceis de entender, de acordo com o senso comum. (botões em
equipamento elétrico giram em sentido horário para ligar e aumentar, mas válvulas giram no sentido anti-horário
para abrir etc.).
Os procedimentos operacionais baseados no bom senso são importantes para ajudar a resolver os problemas do
sistema produtivo.
Numa situação perigosa ou numa emergência, as pessoas tendem a operar controles importantes reagindo de
acordo com o senso comum e instintos naturais, podendo variar entre os países, por isso é uma boa idéia verificar
o acionamento de certos equipamentos principalmente os de origem estrangeira. Algumas vezes, a posição "liga e
desliga" dos interruptores pode ser invertida, bem como cores de identificação.
É importante estar certo de que as direções de acionamento dos equipamentos são compatíveis com o senso
comum e que não envolvem risco de acionamento errado. Se uma peça do equipamento adquirido for diferente dos
hábitos locais de operação, ela deve ser etiquetada claramente para indicar sua posição liga e desliga.
As mesas de controle e painéis de operação de processo, que necessitam de atenção constante devem
proporcionar sinal sonoro ou visual de fácil identificação que permita ação imediata dos operadores. Deve-se ter
em mente que apertar um botão quando uma lâmpada de advertência se acende deve ocorrer em frações de
segundo para que não ocorram erros.
As ações se tornam mais difíceis se o operador tiver que apertar um botão quando uma lâmpada vermelha de
emergência pisca entre muitas lâmpadas de diferentes cores. Consequentemente, todos os sistemas de
informações e sinais usados para iniciar as operações consecutivas devem ser os mais simples possíveis.
Com o objetivo de permitir a leitura dos instrumentos rapidamente é importante que:
Existem vários modelos de painéis de instrumentação onde diferentes tipos de sinais, luzes e medidores permitem
ler rapidamente os aspectos diferentes do processo de produção, como velocidade, pressão, indicadores de nível,
fornecimento e descarga de fluidos, que devem ser lidos rapidamente. Os sinais devem estar dispostos de forma
que apenas uma olhada no painel seja possível indicar uma situação anormal no processo.
Todos os sinais e informações exibidas ao operador devem permitir sua diferenciação facilmente. Isto pode ser feito
pela disposição apropriada das posições no painel de controle e pela mudança de tamanho, forma ou cores dos
mostruários com atenção para os aspectos abaixo:
Na transferência de informações durante a mudança de turno, as instruções devem ser claras, resumidas e escritas
em formulário próprio.
O suporte para os pés incorporado ao posto de trabalho (em bancadas ou linhas de montagem) é o mais adequado
e pode ser feito através de suportes em que caibam o apoio para os pés, com escalonamento a cada 5 cm, de
forma que o trabalhador coloque-os na altura em que lhe for mais conveniente. O apoio dos pés em barras ou em
suportes muito estreitos é inadequado.
A altura em que se realiza o trabalho é importante. Se ela não for a correta, o corpo se cansa rapidamente. A altura
de trabalho deve ser tal que o trabalho possa ser feito sem que as costas se curvem e com os ombros relaxados e
nas suas posições normais. O trabalho deve ser feito com a mão em posição normal e o mais perto do corpo
possível.
A altura de trabalho confortável varia de acordo com o tipo de trabalho que está sendo feito. Se o trabalho requer
precisão, onde a visão é importante, então, a altura de trabalho deve ser maior. O trabalho de precisão geralmente
exige uma sustentação para os braços. Quando se tratar de trabalho pesado, a altura do plano de trabalho deve,
para certas operações, ser baixo o suficiente para permitir que o trabalhador use o peso do seu corpo da melhor
forma.
Os diferentes tipos de trabalho exigem alturas de trabalho diferentes. A superfície do plano de trabalho deve ser
consideravelmente mais elevada para trabalhos de precisão do que para os trabalhos pesados. A altura do plano
de trabalho pode ser variada, de acordo com as necessidades pessoais, com a ajuda de uma mesa de trabalho
ajustável.
É importante usar o calçado adequado para os trabalhos que impliquem em caminhar a ficar de pé por muito
tempo, evitando desta forma, o cansaço nas pernas e costas. Os sapatos devem ser firmes e confortáveis para
obter o apoio necessário. No caso do trabalho possibilitar qualquer tipo de lesão aos pés, tais como, queda de
componentes metálicos pesados, deve-se calçar botas de segurança com proteção reforçada (biqueira de aço)
para os dedos.
Se possível, o trabalhador deve ter como alternar entre uma posição e outra (sentada a de pé). O serviço que não
exija mudança de posição deve ser alternado com um serviço que exija maior movimentação. O trabalho que não
necessita de muita força muscular e que pode ser executado numa área limitada deve ser feito sentado. Deve ser
possível alcançar toda a área de trabalho sem se esticar ou se torcer desnecessariamente.
A posição de trabalho deve ser a mais confortável possível. Uma boa postura significa que a pessoa está sentada
na posição reta de frente e bem perto do plano de trabalho. A mesa de trabalho e a cadeira devem ser bem
projetadas para que a superfície esteja no mesmo de nível que os cotovelos, as costas a os ombros relaxados.
Passar o dia todo sentado não é bom para o corpo, por isso, deve-se haver variação no tipo de trabalho executado.
Uma boa cadeira permite alternar a forma de realizar o trabalho e na posição das pernas.
O modelo da cadeira, de preferência ajustável na altura, deve ser adequada para o trabalho que está sendo
executado e estar de acordo com altura da mesa de trabalho. É necessário que haja espaço para as pernas, para
permitir que elas se movimentem livremente. A altura da cadeira é mais confortável quando os pés estão apoiados
no chão. Quando isso não for possível, um descanso para os pés pode ajudar a aumentar o conforto da posição.
Trabalhos que exigem muita movimentação e utilização dos músculos, geralmente são executados de pé, como por
exemplo, a operação de máquinas em atividades metalúrgicas, construção civil e mineração.
Um trabalho que obrigue uma pessoa a ficar de pé o dia todo representa muita tensão sob as pernas, isto pode
resultar em inchaço dos músculos devido a falta de movimentação suficiente para bombear a quantidade adequada
de sangue para o coração. Em função disto, o coração tem um suprimento insuficiente de sangue para trabalhar e
o indivíduo se sente cansado e apático.
No trabalho realizado de pé, deve-se evitar dobrar as costas, se inclinar para a frente ou para um dos lados do
corpo. Os músculos das pernas, das costas e dos ombros devem estar contraídos para segurar o corpo nesta
posição. Se você permanecer com o corpo inclinado, os músculos das costas continuam tencionados e quando
você voltar para a posição normal vai sentir dores nas costas como se estivessem tencionados numa posição fixa.
É impossível trabalhar de pé o tempo todo se o trabalhador tiver que executar a tarefa em uma altura que não
esteja ajustada corretamente, ou se os controles, materiais e ferramentas não forem de fácil alcance. É necessário
ter espaço suficiente para os pés, para permitir que se alterne a posição de trabalho e que as cargas possam ser
distribuídas igualmente. Evite usar roupas de trabalho justas, pois elas inibem os movimentos exigidos pelo
trabalho.
Quando as articulações estão tencionadas, uma pressão mal exercida pode causar um cansaço considerável. Ficar
de pé em uma perna pode levar a uma pressão de carga sobre a articulação do quadril que é duas vezes e meia o
peso do corpo. Um bom exemplo de como isto pode ocorrer pode ser encontrado nos casos em que um
trabalhador aciona um pedal mal posicionado. Quando as juntas são estendidas, uma pressão desconfortável pode
causar uma fadiga considerável.