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Índice
Introdução
Objectivos ………………………………………………………………………………………………………………………………………...1
Promoção da Saúde..........................................................................................................................5
Conclusões ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 11
Referencias bibliográficas………………………………………………………………………………………………………. 12
Introdução
As necessidades de saúde não se restringem às demandas biológicas, tampouco podem ser
consideradas como individuais e isoladas(1). Sob a perspectiva da Saúde Colectiva, as necessidades
devem estar articuladas às necessidades sociais, que são heterogéneas e originam-se da reprodução da
vida em sociedade(2). Embora sejam determinadas e construídas socialmente, podem ser apreendidas
em sua dimensão individual, expressando uma relação dialeticamente o indivíduo e a sociedade(3).
O cuidado em saúde deve ser planejado considerando-as necessidades e os serviços de saúde que
devem estar preparados para lidar com elas, compreendendo os significados sobre sua natureza na
intersecção dos sujeitos implicados –nos momentos da produção e do consumo da saúde – deforma a
buscar promover a autonomia dos sujeitos.
Buscar conhecer as necessidades de saúde, identificando a forma e as repercussões da inserção dos
sujeitos nos momentos da produção, a reprodução social requer a apreensão da realidade objectiva
simultaneamente às concepções subjectivas que emergem dos indivíduos, identificando-se os diferentes
significados atribuídos a seus modos de vida saúde e sofrimento, o que pode revelar
opotencialtransformador das práticas de saúde vigentes(4).
A adoço de práticas centradas nos usuários requer a incorporação de tecnologias leves pelos serviços de
saúde, que se materializam empáticas relacionais, como o acolhimento e o vínculo(5-6). Ouvir as
necessidades dos usuários permite, aos profissionais de saúde, a ampliação da capacidade de
atendimento e potencializar as intervenções dirigidas aos problemas trazidos pela população, o que se
traduz em maior resolubilidade da assistência prestada(7).
A satisfação das necessidades encontra-se em potenciando produto de um processo de trabalho. Há
uma consubstancialidade e uma circularidade entre a necessidade e processo de trabalho instaurado
por satisfazê-la. Sob este prisma, as necessidades não são naturais nem tampouco homogéneas, sendo
também desiguais a distribuição e consumo dos produtos do processo de trabalho(8).
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Objectivos especifico
0BJETIVO: Descrever a metodologia utilizada no processo de estabelecimento de prioridades
em saúde para intervenção comunitária, numa comunidade idosa.
A saúde pública também deve gerir os recursos para assegurar que os seus serviços cheguem à
maior quantidade de pessoas possível. A saúde pública não pode oferecer serviços de vanguarda
para determinadas pessoas e descuidar das condições de saúde das restantes, já que parte de um
princípio comunitário e não pessoal. Ao depender do Estado , a saúde pública não deve fazer
quaisquer descriminações entre os habitantes de uma mesma região.
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Promoção da Saúde
Promoção da Saúde é definida como a capacitação das pessoas e comunidades para modificarem
os determinantes da saúde em benefício da própria qualidade de vida, segundo a Carta de Ottawa
(1986), documento que se tornou referência para as demais .
A definição acima chama atenção para o almejado protagonismo das pessoas e a necessidade de
que sejam “empoderadas”, isto é, desenvolvam a habilidade e o poder de atuar em benefício da
própria qualidade de vida, enquanto sujeitos e/ou comunidades ativas.
Pressupõe que o setor saúde não dá conta da saúde em seu conceito ampliado de qualidade de
vida, relacionada aos determinantes sociais, e deve necessariamente articular-se aos demais
setores, como: educação, trabalho, economia, justiça, meio ambiente, transporte, lazer, produção
e consumo de alimentos, além do acesso aos serviços de saúde, conforme consta, é importante
lembrar, do Relatório da VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), que subsidiou o Capítulo
Saúde da Constituição Brasileira (1988) e a legislação pertinente ao Sistema Único de Saúde
(Lei Nº 8080 de 19/9/1990).
Neste caso, a preocupação com a evidência da eficácia teria se ampliado no cenário internacional
como uma forma de legitimar a PS, num contexto de rigor orçamentário. McQueen e Anderson
(2004) propõem maior reflexão sobre a “natureza da evidência requerida para comprovar o valor
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de uma intervenção”, considerando-se que a expressão evidência da eficácia está associada à
noção de procedimento experimental. A base epistemológica que sustenta a PS não é a ciência
experimental e sim as ciências sociais e comportamentais. Haveria, pois uma tensão entre
evidência da eficácia e promoção da saúde.
Para entender exatamente o que representa o SUS, analiso a seguir suas definições básicas como
saúde direito, seus objetivos, suas funções e seus princí-pios e diretrizes técnico-assistenciais e
gerenciais. A base desta análise é exclusi-vamente a CF art.193-200 e as Leis 8.080 e 8.142.SUS
como direito do cidadão e dever do Estado
Como já visto, o Sistema Público de Saúde resultou de décadas de luta de um movimento que se
denominou Movimento da Reforma Sanitária. Foi insti-tuído pela Constituição Federal (CF) de
1988 e consolidado pelas Leis 8.080 e 8.142. Esse Sistema foi denominado Sistema Único de
Saúde (SUS).
Algumas características desse sistema de saúde, começando pelo mais es-sencial, dizem respeito
à colocação constitucional de que Saúde é Direito do Cidadão e Dever do Estado.
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assistência
terapêutica integral,
inclusive
farmacêutica
Atendimento Integral Universalidad Identificação e Campo de Atuação.
(Aspecto e divulgação Incluem: (Se
Biopsicosociocultural Integralidade dos fatores ligue!!!) • a
) (Níveis de Igualdade condicionantes participação na
Complexidade da Equidade e formulação da
Atenção) (Prioridades determinantes política e na
para atividades da saúde. execução de ações
preventivas sem A formulação de saneamento
prejuízo das de política de básico • a ordenação
assistenciais saúde da formação de
destinada a recursos humanos
promover, nos na área de saúde • a
campos vigilâncianutricional
econômico e ea
social, a orientaçãoalimentar
observância • a colaboração na
do disposto no proteção do meio
§ 1º do art. 2º ambiente, nele
desta lei; compreendido o do
trabalh
Na CF art.196 consta: “saúde é direito de todos e dever do Estado ga-rantido mediante... o acesso
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.CF art.198:
“atendimento integral com prioridade para as atividades pre-ventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais”.CF art.200: “ao SUS compete, além de outras atribuições no termo da lei... (a
listagem de várias ações do SUS)”.
A lei que regulamentou a CF foi a 8.080,5 que definiu, bem claramente, os objetivos do SUS:
identificar e divulgar os condicionantes e determinantes da saúde; formular a política de saúde
para promover os campos econômico e so-cial, para diminuir o risco de agravos à saúde; fazer
ações de saúde de promoção, proteção e recuperação integrando ações assistenciais e
preventivas.
Formular a política de saúde de modo a promover, nos campos econô-mico e social, “o dever do
Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais
que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições
que assegurem acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação” (Lei 8.080,2,1). Aqui se identifica o poder dos dirigentes do SUSde atuar na
política de saúde, interferindo no campo econômico e social.
Finalmente, o SUS tem que se dedicar às ações de assistência às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde.
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Proteção à saúde é o campo da saúde que trabalha com os riscos de adoe-cer. As medidas diretas
como as vacinas, os exames preventivos, o uso do flúor na água ou associado à escovação etc.
Recuperação da saúde é cuidar daqueles que já estejam doentes ou tenham sido submetidos a
todo e qualquer agravo à saúde. É a ação mais evidente dos serviços de saúde. Somos,
infelizmente, tendentes a reduzir a ação do setor saú-de a essa área. Costumo dizer que quando
temos que tratar de doentes ou de acidentados, tenho uma sensação de fracasso dos serviços de
saúde e da socieda-de por não ter nem conseguido evitá-los.
12-CONCLUSÕES