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FONTES:
NOVELINO
AULA
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
1. DIREITO CONSTITUCIONAL
Todo sistema constitucional possui normas advindas da lei, dos costumes e da
jurisprudência
A criação judicial do direito é uma atividade legítima e uma realidade. A
controvérsia deve girar em torno apenas quanto a sua extensão/limites.
a) Caráter aberto da Constituição. Dispositivos vagos, imprecisos
e por vezes conflitantes, que demandam interpretação;
b) Compreensão de que a norma (seu sentido) é resultado da
interpretação, que se traduz, portanto, como uma atividade
constitutiva e não meramente declaratória;
c) Normatividade dos princípios, que se caracterizam como
mandamentos de otimização (fornecendo razões contributivas
e não definitivas, como as regras), de forma que sua
concretização por gerar inúmeras normas para os respectivos
casos concretos;
d) Atuação do Tribunal Constitucional como legislador negativo
(função legislativa negativa) e, por vezes, como legislador
positivo (decisões manipulativas com eficácia aditiva ou
substitutiva, inclusive no âmbito da interpretação conforme a
constituição ou quando há superação da omissão ou mesmo
nos casos de decisões interpretativas estrito senso, de rechaço
ou aceitação; decisões no controle concentrado; súmulas
vinculantes etc.).
e) Analogia como procedimento de integração
2. CONSTITUCIONALISMO
Constitucionalismo:
(a) Antigo: antiguidade até o final do século XVIII (destaque para a experiência
constitucional do Estado Hebreu e da inglaterra)
(b) Moderno/clássico: Revoluções liberais até segunda guerra mundial (temos nesse
momento constituições liberais e sociais). Aqui temos as primeiras constituições
escritas, rígidas e dotadas de supremacia. Constituições dos EUA e da França.
(c) Contemporâneo: pós segunda guerra. Contexto do neoconstitucionalismo.
PÓS-POSITIVISMO
A teoria do direito possui uma função não apenas descritiva, mas também prescritiva (dever-
ser, elemento volitivo), visando a oferecer critérios para solução de problemas jurídico-
constitucionais complexos (dimensão prática e funcional da teoria jurídica), adotando não só o
ponto de vista do observador (externo – juspositivismo), mas também do participante
(interno).
Pós-positivismo ético/ideológico:
Pós-positivismo teórico
Diz respeito a sua implicações na teoria do direito (teorias das fontes, normas e
interpretação).
PÓS-POSITIVISMO MARCO FILOSÓFICO das transformações no: (i) Estado de Direito (Estado
Constitucional Democrátivo); (ii) Constitucionalismo (neoconstitucionalismo)
NEOCONSTITUCIONALISMO
Principais características:
PÓS-POSITIVISMO X NEOCONSTITUCIONALISMO
LEGITIMIDADE DO PCO
a) Temporais: CF/88
b) Circunstanciais: CF/88 (situações excepcionais, de instabilidade institucional)
c) Formais/procedimentais/processuais: CF/88 (qto iniciativa, discussão, votação,
quórum, promulgação e sobre impossibilidade de apresentação de nova proposta na
mesma sessão legislativa em que rejeita ou havida por prejudicada a PEC);
d) Materiais/Cláusulas pétreas (protegido o núcleo essencial, não significando uma
intangibilidade literal)
d.1) Expressas
i) forma federativa de estado (delineada na CF)
Espalhados na CF.
Não inclui aqui todos os direitos fundamentais. Contudo, nada impede que um
outro direito fundamental, de nacionalidade ou político venha a ser
considerado como cláusula pétrea implícita, a exemplo de direitos sociais
(bens/utilidades) vinculados àquilo que a doutrina denomina como mínimo
existencial (essenciais para uma vida digna e mesmo para o exercício dos
direitos fundamentais clássicos, como os individuais.