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PROPANO
O propano misturado com butano é à base do GLP – gás liquefeito de
petróleo, também conhecido como gás de cozinha, que possui uma vasta
aplicação tanto doméstica como na indústria. Em seu estado puro, o propano
tem sido largamente utilizado como: refrigerante químico; na refinação de
petróleo; em operações de processamento de gases e como solvente
seletivo para remover componentes de asfalto das frações de óleo cru
com pontos de ebulição mais altos.
HÉLIO
Na indústria
O hélio gasoso é muito
utilizado para o enchimento dos
balões de lazer, dos dirigíveis ou
ainda dos balões-sonda para as
previsões meteorológicas, porque é
mais leve do que o ar.
Permite também liberar
rapidamente o calor e serve de
atmosfera protetora. É utilizado
para a fabricação das fibras
ópticas e dos semicondutores.
Dado que tem uma difusão muito rápida, o hélio é utilizado para
encher os airbags imediatamente após o impacto. É igualmente utilizado
no setor espacial para o arrefecimento dos aparelhos de medida
dos satélites Herschel e Planck.
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No ambiente
O hélio é frequentemente utilizado para detectar fugas. Dispondo da
menor molécula neutra existente, pode passar através dos menores orifícios.
O que é muito útil, sobretudo quando os produtos susceptíveis de fugas são
perigosos para o homem ou para o ambiente.
Na saúde
Líquido mais frio à face da Terra (-269°C), o hélio é utilizado para
arrefecer os hímenes das máquinas de IRM (imagem por ressonância
magnética) e obter imagens de qualidade. O hélio serve para arrefecer os
hímenes supracondutores dos aparelhos de RMN (ressonância magnética
nuclear) e dos aceleradores de partículas como é o caso do Large Hadron
Collider du CERN.
Aceleradores de partículas
E por que criar aceleradores de partículas?
A fim de conhecê-las melhor após essa “mutação”, ou seja, colidindo-as em
altas velocidades com outras partículas (átomos, fótons, elétrons, moléculas
etc.) ou com sólidos. Outra razão seria também o estudo dos alvos atingidos por
essa aceleração, podendo, por exemplo, obter a composição química de alguns
objetos sólidos.
É importante ressaltar que grande parte das informações atuais sobre os
átomos e sobre as moléculas são provenientes de tais colisões, feitas de forma
controlada.
Os aceleradores também são fundamentais no tubo da televisão, onde são
formadas as imagens; em microcircuitos do computador, acelerando íons a
dezenas de milhares de eV e os jogando contra uma pastilha de silício; esses
são chamados de aceleradores implantadores, sem os quais não existiria
eletrônica moderna e computadores.
REFERÊNCIAS: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/acelerador-particulas.htm
REFERÊNCIAS:
http://www.airliquide.pt/pt/as-aplicacoes-do-helio.html#.VuYAXPkrLIU
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DIÓXIDO DE CARBONO
REFERÊNCIAS:
http://rwengenharia.eng.br/aplicacoes-do-dioxido-de-carbono-e-suas-
caracteristicas/
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VAPOR DE ÁGUA
Vapor de água é usado como meio de geração, transporte e utilização
de energia desde os primórdios do desenvolvimento industrial. Inúmeras
razões colaboraram para a geração de energia através do vapor. A água é
o composto mais abundante da Terra e, portanto, de fácil obtenção e baixo
custo. Na forma de vapor tem alto conteúdo de energia por unidade de
massa e volume. As relações temperatura e pressão de saturação
permitem utilização como fonte de calor a temperaturas médias e de larga
utilização industrial com pressões de trabalho perfeitamente toleráveis
pela tecnologia disponível, já há muito tempo.
Grande parte da geração de energia elétrica do hemisfério norte
utiliza vapor de água como fluído de trabalho em ciclos termodinâmicos,
transformando a energia química de combustíveis fósseis ou nucleares em
energia mecânica, e em seguida, energia elétrica.
Toda indústria de processo químico tem vapor como principal fonte
de aquecimento: reatores químicos, trocadores de calor, evaporadores,
secadores e inúmeros processos e equipamentos térmicos. Mesmo outros
setores industriais, como metalúrgico, metalmecânico, eletrônico, etc.,
podem utilizar de vapor como fonte de aquecimentos de diversos
processos.
Vapor saturado tem a grande vantagem de manter a temperatura
constante durante a condensação a pressão constante. A pressão de
condensação do vapor saturado controla indiretamente a temperatura dos
processos. O controle de pressão, por ser um controle mecânico de ação
direta é conseguido muito mais facilmente que o controle direto de
temperatura.
A faixa de temperaturas até 170º C utiliza vapor saturado até 10
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kgf/cm (980 kPa), cuja temperatura de saturação é 183º C. Nesta faixa está a
grande maioria de pequenos e médios consumidores de vapor. Maiores
temperaturas são possíveis à custa do aumento da pressão de saturação, o
que implica num maior custo de investimento devido a necessidade de
aumento da resistência mecânica e requisitos de fabricação e inspeção
do gerador de vapor. O limite da temperatura de vapor saturado é o ponto
crítico, a 374º C e 218 atmosferas (220 MPa). Não é vantajoso utilizar-se vapor
superaquecido para processos de aquecimento a temperaturas mais altas, já
que perderíamos a facilidade de controle de temperatura e diminuiríamos
drasticamente a disponibilidade de energia por unidade de massa ou volume
de vapor. Vapor superaquecido é utilizado e produzido para geração de
energia elétrica ou mecânica em ciclos termodinâmicos, e neste caso a
limitação de temperaturas de trabalho fica por conta dos materiais de
construção empregados. Em utilização industrial, poderíamos arbitrar uma
classificação de geradores de vapor em relação a pressão de trabalho:
baixa pressão: até 10 kgf/cm2 (980 kPa)
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média pressão: de 11 a 40 kgf/cm2 (3,9 MPa)
alta pressão: maior que 40 kgf/cm2
Repetindo que esta classificação é arbitrária, porém representativa da
faixa de utilização de vapor na indústria. Grandes caldeiras, as quais são
utilizadas tanto para geração própria de energia elétrica quanto para
processos de aquecimento, estão limitadas a pressões da ordem de 100
kgf/cm2 (9,8 MPa). Existem caldeiras de maiores pressões, mas utilizadas
somente em grandes centrais termoelétricas ou grandes complexos industriais,
representando um número muito reduzido de unidades, em comparação com
as milhares de pequenas caldeiras em operação.
REFERÊNCIAS:
cap. 4 - GERADORES DE VAPOR:
http://www.fem.unicamp.br/~em672/GERVAP4.pdf