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OCEG: Assessoria e Treinamento Ltda

NR 35

Trabalho
Altura
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PORTARIA Nº 313, DE 23 DE MARÇO DE 2012


Aprova a Norma Regulamentadora n.º 35 (Trabalho em Altura).
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, incisos
II e XIII do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004, em face do disposto nos arts. 155 e 200 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, e do art.
2º da Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:
Art. 1º Aprovar a Norma Regulamentadora n.º 35 (NR-35), sob o título "Trabalho em Altura", com a
redação constante no Anexo desta Portaria.
Art. 2º Criar a Comissão Nacional Tripartite Temática - CNTT da NR-35 com o objetivo de acompanhar a
implantação da nova regulamentação, conforme estabelece o art. 9º da Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de
outubro de 2003.
Art. 3º As obrigações estabelecidas nesta Norma entram em vigor seis meses após sua publicação, exceto o
capítulo 3 e o subitem 6.4, que entram em vigor doze meses após a data de publicação desta Portaria.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

1. Introdução:
O desenvolvimento de trabalhos em locais de risco em que o trabalhador pode sofrer queda e
com isto, causar sérios danos à saúde ou causar a própria morte, requer implantação de procedimentos
determinando medidas de segurança para evitar que esses trabalhadores se acidentem.
As estatísticas de acidentes do trabalho retratam uma monstruosa e alarmante situação que só
depende de nós para revertermos esse quadro.
Sabe-se que aproximadamente 50% dos acidentes na construção civil estão relacionados aos
trabalhos realizados em diferença entre níveis ou com o trabalhador executa suas atividades a alturas
acima de 2,00 metros do piso.
As atividades são inúmeras, entre elas: Manutenção e/ou em fachadas, Manutenção de instalação
elétrica em postes com ou sem iluminação, Manutenção e limpeza de reservatórios elevados,
manutenção e instalação elétrica em torres de transmissão ou torres de comunicação, cortes e podas de
árvores, atividades em obras na Construção civil, para acessar um local ou máquinas e equipamentos,
construção e manutenção de telhados, acima do nível do piso ou quando o trabalhador necessita acessar
locais subterrâneos (Espaços Confinados).
As causas estão relacionadas com ausência de informação, ausência de treinamentos, ausência
de EPI ou EPC, além das condições de saúde não satisfatórias para que as pessoas executem suas funções e
atividades.
bem como das Normas internacionais Americanas (NFPA) e Européias (CE), que tratam das condições de
segurança no trabalho em altura.

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação:


35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes
e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.

NR-35 TRABALHO EM ALTURA


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35.1. Objetivo e Campo de Aplicação


35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes
e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.

35.2. Responsabilidades
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho
- PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas
nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho.

35.3. Capacitação e Treinamento:


35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo,
incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e)equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
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35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes
situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático
definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas "a", "b", "c" e "d", a carga horária e o conteúdo programático devem atender a
situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com
outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura
do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
35.4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada
trabalhador para trabalho em altura.

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra
forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de
acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de
trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo
às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de
queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
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h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo
procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras
devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho,
podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e
selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de
segurança, em caso de eventual queda.
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais.
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem,
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem.
35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:
a)na aquisição;
b)periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados.
35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem
impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas
técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de
ancoragem.
35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.
35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao
risco de queda.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava - quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior.
35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
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a) fator de queda for maior que 1;


b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.

35.6. Emergência e Salvamento


35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em
altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de
emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.

Glossário:
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de
segurança durante a contenção da queda.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da freqüência, que fazem parte do processo de trabalho da
empresa.
Cinto de segurança tipo para - quedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde
haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a
saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que
irá detêlo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para
segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento
de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais
como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos
de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de queda, aos
quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de outro
dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do
socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou
limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição
reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
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2. Legislação complementar
2.1 Constituição Federal:

Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança
XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa”.

2.2 - Legislação Civil:


Artigo 927 do Código Civil: "aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo“.
Artigo 932 - são também responsáveis pela reparação civil:
Item III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício
do trabalho que lhes competir, ou em razão dele."
Art. 949 - no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro
prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

2.3 Legislação Penal:


2.3.1 DOS CRIMES CONTRA A PESSOA E CONTRA A VIDA:
Homicídio simples
Artigo 121 Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito:
1º - se culposo
§ 3º - detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º - aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,
ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato,
ou foge para evitar prisão em flagrante.

2.3.2 DAS LESÕES CORPORAIS:


Artigo 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - em lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente para o trabalho:
Pena - detenção de 2 a 8 anos.

§ 7º - aumento de um terço da pena se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica


da profissão.
2.3.3 - DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE:
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da
saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em
estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluído pela Lei nº 9.777,
de 29.12.1998).

Legislação Trabalhista:
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4.1 - Critério legal para Saúde e Segurança nos Trabalhos em Altura:


A Portaria 3214/78 do MTE, por meio da Norma Regulamentadora 18, que trata das condições de
saúde e segurança no meio ambiente na construção civil, determina as condições mínimas de segurança
para execução de trabalhos em altura.
Referências normativas da ABNT determinam a elaboração de procedimentos para trabalhos em
altura. Seguem abaixo algumas destas Normas:
NBR 6494 – Segurança em Andaimes
NBR 14718 – guarda corpo
NBR 11370 - Cinturão, talabarte e corda de segurança
NBR 14629 - Equipamento de proteção individual - Absorvedor de energia
NBR 14626 - Trava-quedas flexível
NBR 14628 - Trava-quedas retrátil
NBR 14627 - Trava-quedas rígido
NBR 14827 – Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria
NBR 15049 – Chumbadores de adesão QUÍMICA instalados em elementos de concreto e alvenaria
Além das Normas ABNT referentes a equipamentos pra trabalhos em altura, temos também a
NBR 15595 – ACESSO POR CORDAS e NBR 15475 – CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAL DE ACESSO POR
CORDAS

Procedimentos para Trabalhos em Altura:


A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
Para a elaboração dos procedimentos devemos analisar da seguinte forma:
a. Qual atividade será executada?
b. Qual o tempo necessário para executar a atividade?
c. Qual o número de pessoas necessárias para a execução da atividade?
d. Quais os riscos que essa atividade apresenta?
e. Onde essa atividade será executada?
f. Quais os riscos que esse local oferece?
g. Quais as máquinas e equipamentos que serão utilizados?
h. Quais as ferramentas serão utilizadas para a execução das atividades?
i. Quais os riscos existentes na utilização das máquinas, equipamentos e ferramentas?
j. Quais são as Medidas de Segurança para eliminar e/ou controlar os riscos?
k. Quais os EPI e/ou os EPC que utilizarão para exercer a atividade?
l. As pessoas estão capacitadas para atividade em altura?
m. Todo trabalhador possui ASO para trabalho em altura?
Para as atividades com riscos comuns entre eles elaboramos um único procedimento, desde que não alteração, ou
ainda, desde que a segurança de uma atividade aumente a segurança de outra.
A partir desse levantamento, é criado o procedimento e a Permissão de Trabalho, da ou das atividades.

Cadeira Suspensa:
18.15.49. Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de
cadeira suspensa (balancim individual).
18.15.50. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
18.15.51. A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
através de cabo de aço.
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de
cabo de fibra sintética.
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia.
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.
18.15.52. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo para - quedista, ligado ao trava quedas em cabo guia
independente.
18.15.53. A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão
social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.
18.15.54. É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
18.15.55. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava - quedas.

18.16- CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA:


18.16.1. É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação
dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR
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6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT.


18.16.2. Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam
vir a comprometer sua segurança.
18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga máxima de
trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo,
160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).
18.16.3. Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu
deslizamento e desgaste.
18.16.4 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como Cabo – guia para
fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo para - quedista, deverá ser dotado de alerta visual amarelo.
18.16.6. Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I –
Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR. Anexo – Especificações de Segurança para
Cabos de Fibra Sintética
1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem 18.16.5 deverá atender as especificações
previstas a seguir:
a) deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor
amarela com o mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por cento) da densidade linear.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.
g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).
h) Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m).
i) Carga de ruptura mínima 20 KN.
j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN.
2. O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 deverá atender as prescrições de
identificação a seguir:
a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com
CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 12mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: “CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E
CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS”.
3. O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de carga
ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de
Metrologia e Qualidade Industrial.

18.18. Serviços em telhados:


18.18.1. Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos
trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo para -
quedista.
18.18.1.1. Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de
suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes.
18.18.2. Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento de forma a
evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos. 18.18.3.
É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação de gases
provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para a realização desses
serviços.
18.18.4. É proibido o trabalho em telhado com chuva ou vento, bem como concentrar cargas num mesmo ponto.

18.23. Equipamento de Proteção Individual – EPI:


18.23.1. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção
Individual - EPI.
18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações
em que funcione como limitador de movimentação.
18.23.3. O cinto de segurança tipo para - quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de
altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
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18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança
independente da estrutura do andaime.
18.23.4. Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo para - quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço
forjado, ilhoses de material não - ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes.

Luvas de Resgate

Capacete Montana

Certificação: CA Certificação: CA
Material das fitas: Poliéster Material das fitas: Poliéster
Material do casco: Polipropileno de Alto Impacto Material do casco: Polipropileno de Alto Impa
Suporte da lanterna: Ferro com pintura Epóxi Suporte da lanterna: Ferro com pintura Epóxi

Regulagem de tamanho: 52 a 60 cm Regulagem de tamanho: 52 a 60 cm


Cor: Laranja Cor: Amarelo

Equipamentos:
Qualquer sistema de segurança implica no uso correto de um determinado conjunto de equipamentos. É
muito importante que todos os usuários tenham familiaridade com os equipamentos utilizados, suas
características, aplicação e limitações.
Os equipamentos utilizados na montagem de sistemas de segurança podem ser classificados em metálicos e não
metálicos.

Metálicos:
Os equipamentos metálicos, em seu conjunto, definem uma série de procedimentos, cuidados e
manutenções, cuidados e manutenções. Nenhum equipamento metálico deve ser submetido a impactos
severos, pois estes impactos podem causar micro fissuras no metal, coisa impossível de detectar a olho nu, mas
suficientemente grave para comprometer a resistência do equipamento. Em caso de quedas
consideráveis o equipamento deverá ser retirado de circulação.
Todo equipamento, metálico ou não, que tenha sido submetido a contaminação por agentes químicos
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(cimento, gasolina, ácido) ou físicos (areia, barro), deve ser cuidadosamente lavado após o uso e
lubrificado, quando necessário.
Atenção para o tipo de contaminação química, pois esta pode danificar o equipamento a ponto de inutilizálo, mesmo
quando não há dano aparente. Quando houver dúvidas a respeito, consulte o fabricante ou importador do
equipamento.
Na armazenagem deve-se também levar em conta o perigo de contaminação por agentes químicos ou
físicos.
Nenhum equipamento deve ser lavado com produtos abrasivos.
Finalmente, devemos lembrar que alguns equipamentos, apesar de possuírem partes Metálicas, também
são compostos por partes de tecido sintético. Nestes casos, cada parte do equipamento deverá receber
cuidados específicos, relativos à limpeza, manutenção e armazenagem.

Freio oito com orelhas:


Foi desenvolvido para uso exclusivo em modalidade de rapel. É confeccionado em aço carbono, com capacidade de
resistência de 40 KN.

Freio oito com orelha

Trava - quedas:
Equipamento projetado para deter a queda do usuário, com modelos para cordas e para cabos de aço. O
modelo mais comum é fabricado em aço, composto de um mecanismo de travamento e uma extensão com
fita, corrente ou corda de náilon, com 30 cm de comprimento máximo e um conector na extremidade para engate no
cinturão tipo para - quedista. Este modelo permite livre movimento em uma corda vertical, tanto na subida como na
descida. No caso de queda de usuário, o equipamento trava, interrompendo a queda. É indicado para a proteção de
usuários em movimentação vertical, ou trabalhos em altura.

Conectores:
São elos metálicos conhecidos como “mosquetões”, providos de um sistema de travamento simples, duplo ou triplo.
São utilizados em diferentes situações para unir o trabalhador aos pontos de ancoragem através de um talabarte.
São igualmente aplicados na montagem das ancoragens e podem ser fabricados em aço ou alumínio com diferentes
formatos e tamanhos.
Com capacidade de carga entre 22kN e 50kN, são versáteis e confiáveis
desde que aplicados de maneira correta, e que tenham certificação nacional
ou internacional (UIAA, CE, etc.). Os mosquetões foram projetados para suportar uma carga unidirecional aplicada
sobre seu eixo principal e tem sua resistência máxima com a trava fechada. Um mosquetão aberto ou carregado
lateralmente tem resistência bastante inferior àquela que será apresentada por um mosquetão usado corretamente.
Por isso, os mosquetões devem ser instalados corretamente, antecipando-se a forma como será solicitado sob
tensão ou dentro de um sistema que deterá a queda. Os cuidados com os mosquetões seguem as recomendações
comuns a todos os equipamentos metálicos e, além disso, devem ser lubrificados com certa regularidade.
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Descensores: São equipamentos que permitem a descida de uma pessoa pela corda de forma controlada. Desta
forma, estes equipamentos podem ser usados para resgate ou para permitir o acesso vertical a determinados locais,
substituindo o balancim.
Em sistemas de resgate, alguns modelos específicos podem ser utilizados para o deslocamento vertical ou obliquo
de vítimas.

ID

A variedade de modelos é muito grande, mas todos funcionam com o mesmo principio: a produção de atrito entre a
corda e a superfície do aparelho, que gera o efeito freio, permitindo ao trabalhador controlar a velocidade de descida.

Blocantes e ascensores:
São equipamentos que permitem o deslocamento unidirecional em uma corda, travando automaticamente quando
solicitados na direção oposta. Podem ser usados em situações de resgate e trabalho.

BLOCANTE DE PEITO

Para cordas de 08 mm a 13mm

"Ascensor de punho (mão esquerda – Para cordas de até 13mm.

LIFT Ascender Right Black - (mão direita – COR PRETA) Para cordas de até 13mm.
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Placa de ancoragem 4 furos

Mosquetão D em alumínio trava tripla

Mosquetão HMS em aluminium com rosca. - 24 KN

Mosquetão D em aço com rosca - 40kN

Mosquetão D em aço automática - 40kN

Mosquetão HMS em aço com rosca - 40 kN


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Mosquetão Oval em aço automática - 25 kN

Mosquetão Oval em aço com rosca - 22 kN

MOSQUETÃO HMS 23 kN POLIDO

Mosquetão HMS de grande abertura é ideal para equalizações e ancoragens em geral.

Polias:
Podem ser utilizadas como parte integrante de um sistema de segurança. A utilização em conjunto com
cordas podem nos proporcionar direcionamento ou sistemas de vantagem mecânica. Deve-se ter em mente que
existem vários tipos de polias, sendo que as mais utilizadas com corda são as de alumínio especial ou de aço
inoxidável.

POLIA DE RESGATE DUPLA DE BASE CHATA EM INÓX:

SPID - Rolamento. Resistência nominal de 76 KN, para cordas de até 13 mm.

Não metálicos:
Os equipamentos não metálicos são compostos por fibras sintéticas como a poliamida ( náilon ) com grande
resistência a ruptura, porém somente dois atendem as necessidades de uma corda de segurança:

Poliamida:
São fibras que possuem como principais características a resistência a forças de tração, a forças de impacto e um
alto ponto de fusão.
Devido a estas características é a fibra mais usada na confecção de cordas.

Poliéster:
Fibras com alta resistência mecânica mesmo quando molhadas (a poliamida perde em torno de 10 a 15%), tem boa
resistência à abrasão, um alto ponto de fusão e certa resistência a ácidos e outros produtos químicos.
Normalmente é utilizada para a trama externa das cordas, chamada de capa.
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Construção das cordas:


O tipo de corda mais recomendável para trabalhos em altura é aquela cuja construção é feita com a
tecnologia capa e alma (kernmantle). Estas cordas são formadas por duas camadas, uma interna,
conhecida como alma e composta por centenas de fios contínuos, e uma externa, conhecida como capa,
composta por fios trançados sobre a alma.
Entre as cordas de fabricação nacional (padrão bombeiro, com diâmetro de 12mm e confeccionadas com
poliamida), a maioria, se não a totalidade, não usam a tecnologia kernmantle. Elas são confeccionadas com uma
pequena alma e várias capas, trançadas umas sobre as outras. O resultado é a confecção de cordas mais baratas,
porém, com pouca resistência se comparadas com as cordas especificas para segurança, e de fabricação
estrangeira.
Para se ter uma idéia da diferença, as cordas nacionais de 12mm oferecem uma resistência que varia entre 1.900kg
e 2.200kg de ruptura, contra 4.000kg das cordas importadas de 12,5mm(1/2 polegada).
Para trabalhos em altura, cordas em tecnologia kernmantle de 11mm, com carga de 3.300kg satisfazem
plenamente as exigências de segurança, ficando as cordas de 12.5mm para operações de resgate.
Conforme especificação NFPA.

2 Tipos de cordas:
Dinâmicas:
São cordas de 6 a 8% de elasticidade que absorvem grande parte do impacto de uma queda, ao dissipar a energia
do impacto, poupando o usuário. Seu uso é mais voltado para esportes onde quedas são freqüentes.

Estáticas:
Cordas cuja alma oferece pouca elasticidade (aproximadamente 3%). Esta elasticidade, apesar de pouca, é essencial
para fornecer ao usuário a segurança necessária, pois dentro de determinados limites que deverão ser considerados
na construção do sistema, ela também é eficiente na dissipação de energia em caso de impacto. Pela capacidade
reduzida de absorção de energia que tem este tipo de corda, deve-se evitar um fator de queda 1.

Cuidados e Manutenção:
Tanto a resistência como o tempo de vida útil de uma corda variam conforme o tempo e tipo de uso. A
medida em que a corda é usada, mesmo que de forma adequada, sua resistência inicial diminui. Da mesma forma,
submete-la a condições extremas ou inadequadas de uso compromete a resistência, podendo, inclusive, inutilizá-la.
Além dos cuidados descritos inicialmente, relativos a todo material não metálico, as cordas demandam
cuidadosas inspeções sempre antes de seu uso, especialmente em casos em que a mesma corda é
utilizada por diferentes pessoas. Este procedimento justifica-se pelas questões de segurança envolvidas.
Nestas ocasiões, as cordas deverão se cuidadosamente checadas em todo o seu comprimento, apalpandoa para
verificar qualquer tipo de irregularidade em sua extensão, e visualmente, para verificar danos na capa.

Colete imobilizador Dorçal– KED


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KED “Tripé + Sistema de movimentação FRALDÃO

Maca STR “Maca Rigida Longa” “Maca para resgate tipo cesto”

Cinto Pára - quedista com tababarte:


Este cinto faz parte do sistema de proteção contra quedas. Deve ser projetado para oferecer o máximo
conforto e segurança, suportando a força de impacto gerada na queda com eficiência e distribuindo-a
adequadamente pelo corpo do usuário.
Apesar destas características, este tipo de cinto não deve ser utilizado para trabalhos suspensos e sim para deter
eventuais quedas. Juntamente com fivelas na altura dos ombros ou algum sistema de adaptação, este e cinto ideal
para espaços confinados.
O cinto deve permitir ajuste perfeito ao corpo do usuário para garantir a correta distribuição da força de
impacto e para minimizar os efeitos da suspensão inerte.
Cinto de segurança multifunção: Modelo que une as funções de cinturão abdominal e cinto para - quedista.
Também para trabalhos suspensos, este cinto permite que o trabalhador permaneça sustentado por ele
para a execução de uma atividade suspensa.
São modelos que envolvem pernas, quadril e tronco com cintas mais largas e acolchoadas, de forma a
assegurar conforto e segurança ao trabalhador.

Cinto para quedista talabarte y cinto ventral


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Fitas “tubular”
São fitas “tubular” de poliamida de alta resistência, usadas como elos em sistemas que podem sofrer
impactos. Assim como os mosquetões, estes equipamentos tem inúmeras aplicações, e podem ser encontradas no
mercado em metragem linear ou em anéis costurados.

Fita Anel:

Cintas de Ancoragem:
São utilizados em situações onde é preciso um elemento de ancoragem de grande resistência, fabricadas
com fitas de náilon de alta resistência e anéis forjados em metal nas extremidades. Sua resistência pode
chegar a 35 KN.

Material: Poliéster de alta tenacidade


Largura: 45 mm
Carga de ruptura: 35 Kn

“Cinta de Ancoragem com Anel D Fixa Ultra Safe”

Características:

Carga de ruptura: 22 kN.


Produtos confeccionados em fitas de poliéster de alta tenacidade.
Costuras reforçadas e de alta precisão.
Protetores contra atrito e abrasão nos pontos mais exigidos.
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sling de aço (com laço)

Nós:
Considerando que o equipamento básico para a realização de trabalhos em altura é, antes de mais nada, a corda,
perceberemos a importância e a necessidade de utilização de nós, nas mais diversas situações.
Os nós são utilizados desde a ancoragem da corda, até a substituição de alguns equipamentos em caso de
emergências.
Existe um conjunto de nós especifico para as atividades verticais. As características destes nós, são:
¨ Fácil confecção;
¨ De simples inspeção visual;
¨ Estável sob tensão;
¨ Baixo comprometimento da resistência da corda.

Nó em Oito - Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para
unir duas cordas (nó em oito duplo).
Nó Corrediço - Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.

Oito Duplo:

O oito duplo é um dos principais nós utilizados em escaladas.

Feito pelo meio da corda, ele serve principalmente para rebocar material, encordar um participante ou fixar a corda
em um mosquetão. Esta forma pode ser utilizada no lugar da azelha simples, apresentando a grande vantagem de
ser mais fácil de se desfazer após ser submetido a uma carga elevada ou quando molhado.

Oito Guiado pela ponta (para encordamento):


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Oito Duplo Direcionado ou Fechado:

Volta do Fiel Chamado simplesmente de fiel este nó é a forma mais rápida


de se fixar a corda, podendo ser reajustado ou desfeito com
facilidade. Muito utilizado para iniciar uma amarra e segurar a
corda atada á um poste. Não corre é resistente e seguro com
um bom arremate de segurança na ponta.

Nó em nove: Usado em ancoragens fixas ou móveis. Este nó é mais utilizado para tensões maiores, por reduzir
menos a capacidade da corda em relação ao volta de fiador duplo (nó em oito); na segurança individual do
montanhista; e para emendar cabos de mesmo diâmetro.
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Nó de alpinista ou Nó de borboleta ou Borboleta alpina: Usado na ligação (encordoamento) dos


montanhistas e espeleólogos, o primeiro e o último da cordada usam um dos nós com alça, tendo este que ser
seguro. Usado em trabalhos que necessitem de uma alça segura. Usado para receber tração em amarrações de
cargas ou esticar uma corda.

Nó U.I.A.A. com nó de mula: Mais utilizado no cascading, para resgatar um companheiro em dificuldades.
Também chamado de rappel debreável. Com utilização do nó U.I.A.A. e um mosquetão, usado em situações onde a
corda depois de feita a transposição, possa ser resgatada. Muito seguro, mas requer atenção em sua utilização.

Nó Prusik ou Nó prússico: Nó auto - blocante usado na segurança estática; em trabalhos de ancoragem que não
podem sofrer deslizamento; e empregado na subida pela corda. Usado cordeletes de 4mm a 6mm. Desaconselha-se
o uso de fita tubular, pois a mesma sofre deslizamento.

Nó de Correr Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Utilizado para fazer rabéola de
pipas. Útil para aplicação de força quanto mais se puxa, mais ele aperta.
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Sistemas de ancoragem:
São aqueles que objetivam a instalação de equipamentos ou trabalhadores conectando-se a pontos fixos do
ambiente de trabalho, (vigas, pilares, etc.) ou instalados para este fim especificamente (olhais, chapeletas, grampos,
etc.).
A série de normas e técnicas para instalação de uma corda visa preservá-la ao máximo de situação que
possam parti-la ou garantir que os pontos de fixação da corda não se soltem, e se falharem, que possam
ser amparados por um sistema de retaguarda.

Ancoragem á prova de bomba (APB):


Ancoragem prioritária que se defini como um ponto de fixação robusto o suficiente para não sofrer qualquer dano ao
receber a maior carga pelo sistema.
Exemplos: Vigas estruturais de concreto, Vigas estruturais de aço, Estruturas maciças tipo chaminé, etc.

Tipos de ancoragem:
Quando não há no ambiente de trabalho um ponto de fixação que possa ser considerado á prova de bomba, utilizam-
se ancoragens redundantes, de duas formas:
Ancoragens em série:
Neste sistema há um único ponto recebendo a carga, porém, é montado um ou mais pontos atrás do
primeiro, como retaguarda, caso ele falhe.
Este sistema é normalmente usado quando há a necessidade ou conveniência de se usar um ponto em
posição estratégica, mas que não sugere total confiança em sua resistência.
Ancoragem em paralelo:
Este sistema utiliza simultaneamente vários pontos de ancoragem, distribuindo entre eles a carga aplicada.
Este sistema permite utilizar em conjunto vários pontos que isoladamente não seriam seguros.

Situações especificas de posicionamento em altura e acesso por cordas:


Para acesso a vitimas e trabalhos em condições verticais, sempre deverá haver uma ancoragem com uma corda fixa
de trabalho e uma linha de vida como suporte do trabalhador, que consiste em uma ancoragem independente, tão
resistente quanto a primeira, no topo da instalação, com uma corda estática de 11 mm (carga de 3.300 Kg ) fixa
paralelamente a linha de trabalho, onde será acoplado um trava-quedas ligado ao profissional.
Caso existam pontos de atrito que possam ocasionar o rompimento ou comprometimento das cordas
(arestas, cantos vivos, superfícies ásperas, etc. ) as mesmas deverão ser devidamente protegidas.
Nos locais de trabalho onde uma linha de vida não esteja previamente instalada e requerem a progressão para sua
fixação, devem ser aplicadas algumas técnicas e equipamentos de acordo com a situação específica.
Uma vez fixada a linha de trabalho de 11 mm e a de vida, o profissional deverá deslizar pela 1a linha com um freio,
tendo o trava-quedas acoplado á 2a linha.
O inicio da operação de descida por corda, conhecida como rapel, é delicada e merece atenção. Por ser
uma técnica relativamente simples, muitas vezes ocorrem negligencias perigosas. Assim sendo devemos adotar
alguns passos de verificação da montagem do sistema antes do rapel efetivo.
Primeiramente conecta-se o trava-quedas á parte posterior do cinturão e a linha da vida, então o freio é
montado e travado na linha de trabalho ligando-a ao anel central inferior do cinturão.
Em caso de necessidade, um degrau de fitas deve ser instalado na parte externa do local, que será utilizado para
saída do profissional, porém antes deve ser feita a checagem de seis pontos fundamentais. São eles:
1º - Ancoragens.
2º - Freio.
3º - Mosquetão do cinto.
4º - Fivelas do cinto.
5º - Pontas das cordas.
6º - Trava-quedas.
Com os itens checados o trabalhador pode então, passar para o lado externo do local com a ajuda do
degrau, colocar seu peso no sistema, destravar o freio e rapelar suavemente até o ponto desejado. O
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sistema, dependendo do tipo de freio, pode ser operado por apenas uma pessoa, com a mão esquerda no
acionador que libera a corda paulatinamente e a direita na parte inferior da corda como segurança. Sempre que
necessário a descida é interrompida simplesmente soltando freio, ficando o profissional parado neste ponto da
trajetória.
Escolhido a altura de trabalho, o trava-quedas deve ser posicionado o mais alto possível para evitar
pequenas quedas potenciais e eliminar o Fator de Queda, e o freio deverá ficar travado automaticamente ou com
uma laçada auxiliar de corda para o desenvolvimento do trabalho com ambas as mãos livres.
Quando a situação exige uma longa progressão pela corda, é necessário o emprego de um blocante e um
ascensor, que juntos viabilizam a progressão.
O blocante unidirecional, preso ao cinto no anel central inferior, é acoplado a corda de trabalho, o ascensor é fixado
na parte superior da corda, no limite máximo do comprimento do braço do trabalhador.
Com um estribo de fitas conectado ao ascensor a pessoa progride pisando num degrau elevando o blocante ventral,
que ao travar permite a progressão do ascensor, e assim sucessivamente, sempre com o travaquedas preso à linha
de vida.
Para uma pequena progressão de posicionamento pode-se utilizar apenas o ascensor em conjunto com o freio,
retesando a corda a cada progressão no estribo.
Este processo por ser mais trabalhoso e fisicamente exigente, não é aconselhado para longas subidas.

Procedimentos e Utilização da Permissão de Entrada e Trabalho PET:


O empregador deve garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da
Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II da NR-33.

Resgaste em Espacos Confinados e Altura:

Análise de riscos:
Considerando o trabalho em altura com risco de queda de diferente nível, devemos eliminar qualquer situação de
risco ou evitar que o trabalhador permaneça próximo às zonas de risco.
Quando a exposição ao risco se torna inevitável, devemos avaliar o ambiente, identificando os riscos, causas,
possíveis conseqüências e medidas de controle que devem ser adotadas.
Considerando que as condições ambientais de segurança estão controladas, adequamos os equipamentos de
proteção específicos para a situação à um profissional devidamente treinado que
juntamente com sua equipe executarão o serviço.
O pessoal que executa o trabalho em altura deve ser treinado, ter à sua disposição equipamentos
adequados e contar com uma técnica de resgate eficiente para socorro imediato em caso de acidentes.

Energia das quedas:


Força de impacto:
É a força gerada pela queda, considerando a energia que chega aos extremos da corda, fixados na ancoragem e no
trabalhador.
Por ter alguma elasticidade, a corda é capaz de dissipar parte desta energia, poupando o trabalhador da ação de
forças que não seriam suportadas pelo organismo humano.
A força de impacto gerada em uma queda depende de três fatores: tipo de corda, peso da pessoa e Fator de Queda.
O fator de queda é indicado pela razão entre a altura da queda de uma pessoa e o tamanho da corda que irá detê-la.
Esse fator é essencial para determinar se um sistema de segurança contra quedas está seguro.
Um operário utilizando todos os EPI’s necessários para o trabalho em altura de acordo com o sistema ideal adotado,
tem o fator de queda variando conforme as seguintes situações:
A) Talabarte fixado numa ancoragem à mesma altura do cinto;
A altura da queda será igual ao comprimento do talabarte.

Fator de queda = 2
A) Talabarte fixado abaixo da linha do cinto;
A altura da queda é maior que o comprimento do talabarte.
Fator de queda = 1
B) Talabarte fixado acima da altura do cinto;
Nesta situação se houver queda, esta será menor que o comprimento do talabarte;
Fator de queda menor que 1 ou 0
C) Talabarte fixado acima da cabeça do Trabalhador;
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No planejamento de um sistema de segurança, o ideal é evitar a queda, mas se não for possível eliminar
esse risco, deve-se ao menos controlar o fator de queda para que seja sempre menor que um.
Um corpo de 80 kg em uma queda fator 2, com um talabarte semi-estáticos ( 3% elasticidade), significa uma
resultante em torno de 16kN (1.600 kg).

Fator de Queda = Altura da Queda.


Comprimento do Talabarte
FQ = 2 metros
1 metro
“QUEDA FATOR 2 É A MAIS PERIGOSA”
Para se ter uma idéia do que significam estes valores, uma força de 16kN está muito próxima da resistência máxima
de vários equipamentos de segurança. Além disso, há o risco de rompimento de órgãos internos e comprometimento
da coluna vertebral.
Suspensão inerte:
Um trabalhador pode cair em função da perda de consciência ou perder a consciência ao cair. Nos dois casos,
estando ele equipado com um sistema de segurança, poderá ficar suspenso pelo cinturão tipo para - quedista até o
momento do socorro. A este período em que o trabalhador fica suspenso inconsciente, chamamos “suspensão
inerte”. Estudos internacionais recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos curtos de
tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão de vasos sanguíneos e
conseqüentes problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a sérias lesões ou à morte caso o resgate não
seja realizado rapidamente.

OBSERVAÇÕES FINAIS:
As informações contidas nesta apostila são de cunho geral sobre os riscos de espaços confinados e
prevenção de acidentes bem como as medidas de controle a serem adotadas. Os procedimentos e ações
específicas, para a liberação de um determinado equipamento que se enquadre no conceito de espaço
confinado, devem ser adotadas pelo responsável pelo local/área através do cumprimento das prescrições
existentes na legislação e documentação interna disponível.

PRIMEIROS SOCORROS:
Nota – Diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitacao Cardiopulmonar (RCP) e
Atendimento Cardiovascular de Emergencia (ACE).
RCP: É a substituição artificial e temporária das funções cardíacas e pulmonares, através de técnicas de ventilação boca boca e
compressão toracica.
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PCR- PARADA PCR- PARADA PCR- PARADA


CARDIORRESPIRATÓRIA CARDIORRESPIRATÓRIA CARDIORRESPIRATÓRIA

Alteração de A-B-C para C-A-B


As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteracao na sequencia de procedimentos de SBV de A-
B-C (via aerea, respiracao, circulação) para C-A-B (circulação, via aerea, respiracao) em adulto.

Ventilação (boca a boca) Compressão Toracica

Tabela de RCP: PROTOCOLO AHA 2010


IDADE 1 Soc. 2 Soc.
Adulto 30x2 30x2
Criança ate 8 anos 30x2 15x2
Lactante ate 12 meses 30x2 Não faz
RN ate 28 dias 30x2 Não faz

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4 horas Teórico:

 Introdução e Conceitos do Resgate.


 Fases do atendimento.
 Fator de queda e fator de choque.
 Trauma de suspensão inerte.
 EPI´s para resgate em altura conceitos e utilização.
 Práticas seguras nos trabalhos em altura.
 Cordas (tipos, usos, cuidados e manutenção).
 Acessórios (tipos, usos, cuidados e manutenção).
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 Tipos Nós utilizados no resgate.


 Ancoradouros e ancoragens estruturais (ângulos e forças aplicadas).
 Funções dos membros da equipe de resgate.
 Construção de sistemas de ancoragem.
 Técnicas de descida por corda.

4 horas Prático:

 Descida por corda com freios mecânicos.


 Subida por corda com utilização de blocantes mecânicos.
 Técnicas de auto resgate.
 Técnicas de utilização de macas e encordamento de vítimas.

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