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Este E-book o ajudará a entender melhor como o
processo de feedback é construído, dando os passos certos para que você consiga no seu dia a dia, praticar o feedback sem medo das reações e com a certeza de que ele está produzindo os frutos que você espera, tanto em sua equipe quanto em você mesmo. Você vai aprender que não podemos tratar o feedback como um momento esporádico ou pontual, mas sim como fruto de um relacionamento, que deve ser construído e pavimentado todos os dias por você que é Líder, a fim de formar sua equipe e gerar melhores resultados para o setor ou área que você lidera. Por fim, você verá que, através da metodologia aqui explicada e seguindo os passos aqui ensinados, você terá uma equipe engajada e comprometida na busca de melhorias pessoais e para a Empresa, gerando um ambiente motivador e de alta performance, tão necessários nos dias atuais, gerando melhores resultados para a área que você lidera. PROBLEMAS E OPORTUNIDADES Talvez você esteja vivendo um momento de baixa performance de sua equipe: ela não tem gerado o resultado que você e sua empresa desejam e você não sabe exatamente o porquê. Seu Líder te cobra por melhores resultados e também por um melhor desenvolvimento de sua equipe, mas você não sabe exatamente como fazê-lo. Às vezes você conhece as falhas de seus colaboradores e em que eles devem melhorar, mas você sente uma dificuldade para sentar e conversar com cada um deles, a fim de que eles melhorem. Isso pode ocorrer ou por falta de tempo seu, uma vez que você se sente sobrecarregado ou até pela falta de prática sobre como dar o feedback de maneira correta e assertiva, evitando, assim, esse momento. Você até entende que o feedback é bom e necessário, mas você não consegue aplicá-lo efetivamente. Nos processos formais - aqueles feitos uma vez por ano ou uma vez por semestre e que vem depois do processo de avaliação de desempenho - você faz o feedback apenas ´para cumprir tabela´ e atender uma cobrança do RH. Os processos informais de feedback, então, aqueles os quais devem ocorrer todos os dias, nem são lembrados. Certamente você já teve experiências ruins ao dar feedback para sua equipe, seja por não ter conseguido lidar com um colaborador difícil, seja por não ter usado técnicas e ferramentas adequadas ou, às vezes, por até temer a reação de seu subordinado. Outro erro que pode ter ocorrido contigo é no processo de RECEBER feedback. Talvez você tenha tido algum trauma quando recebeu um feedback de forma inadequada, de um chefe que não sabia exatamente como fazê-lo e que acabou criando em você um obstáculo para com o processo de feedback. "Afinal, dar feedback para que, se eu não gosto de recebê-lo?" E esse processo tão rico acaba sendo mal utilizado, ou não utilizado. Assim você acaba perdendo uma excelente oportunidade de desenvolver sua equipe e melhorar os resultados de seu setor, área ou departamento.
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO
Eu também já passei por isso. Em uma de minhas primeiras experiências como Líder em uma empresa multinacional, cabia a mim não só rodar o processo de Feedback - que era uma demanda corporativa - no site brasileiro, como também aplicá-lo de forma correta em minha equipe. Primeiro, eu não via muito sentido em fazer o processo formal, pois era algo que eu era obrigado a fazer. No entanto, como tinha que dar o exemplo para os outros líderes da empresa, eu o fazia nos prazos e da forma como a Matriz definia. Sabia que o feedback em si era bom, mas também fazia às pressas, aos ´45 do segundo tempo´ e sem tirar o máximo proveito do processo. Segundo, eu tinha um medo danado de sentar e dar feedback aos colaboradores. Tinha tido algumas experiências passadas não muito boas - aliás, horríveis. Isso parece que criou um certo bloqueio dentro de mim. Quando eu tinha que sentar com um colaborador para fazer as correções de rumo necessárias, me sentia inseguro. Como eu era muito cobrando por isso, estudei novamente o assunto, li livros, tentava usar o feedback no dia a dia, de maneira informal, mas tinha, ainda, muita dificuldade em fazê-lo de forma assertiva. Usava técnica do sanduíche, fazia em local fechado, usava fatos e dados para falar sobre problemas e, mesmo assim, não conseguia colher bons frutos nem para mim e nem para minha equipe. Estudei ainda mais, saí daquilo que era tradicional em relação a esse processo. Comecei a estudar mais e mais sobre pessoas, como elas se motivam, como extrair o melhor delas e vi então que o Feedback , para ser assertivo, tinha que ser mais profundo, ou melhor, tinha que ser construído ao longo da convivência minha com meus liderados. O feedback para mim, então, deixou de ser um momento pontual ou algo que era imposto e passou a ser uma ferramenta de uso contínuo, que é fruto de um relacionamento que eu comecei a praticar - e pratico até hoje - com minha equipe e que gera resultados surpreendentes. Neste modelo que eu criei eu ensino a construir este caminho: o caminho para um feedback efetivo, que gera crescimento das pessoas e melhora os resultados organizacionais. O CAMINHO DO FEEDBACK ASSERTIVO
Eu quero, então, te ensinar neste ebook os 5 passos
desse caminho para que o Feedback seja realmente assertivo, gerando mudanças nos colaboradores e em você, desenvolvendo a equipe e melhorando os seus resultados. Eis os 5 passos. 1) O FEEDBACK É SEMPRE POSITIVO – É preciso quebrar um paradigma interno e crer que esse processo é sempre para melhorar pessoas e resultados. Assim ele só poder ser positivo. 2) APRENDA A RECEBER O FEEDBACK – Não podemos dar o que não gostamos de receber, então, o primeiro passo é amar receber feedback. 3) OUÇA OS SEUS COLABORADORES – Para poder dar feedback eu preciso, antes, ouvir minha equipe em suas demandas profissionais e pessoais. 4) ELOGIE A SUA EQUIPE – Você precisa exercitar o elogio para reforçar os comportamentos que você quer que se repitam e para que que possa, quando necessário, também corrigir o seu colaborador. 5) FAÇA O FEEDBACK CORRETIVO – Esse é o último estágio do processo de Feedback que, construído neste modelo, certamente será assertivo e gerará as melhorias necessárias. Nas páginas seguintes, eu vou lhe ensinar com mais detalhes como criar esta cultura de Feedback com seus liderados. GERE RESULTADOS COM O FEEDBACK
Você sabia que, em 2014, no mundo todo foram gastas
mais de 825 milhões de horas de trabalho dentro das empresas nos processos de avaliação de desempenho e feedback e que, na maioria das vezes, esses processos não geraram os resultados esperados? Você já parou para contar quantos feedbacks você recebeu na vida? É prova de avaliação escolar, é o feedback da esposa falando sobre seu jeito errado de se vestir. O feedback de seu marido falando sobre sua mania de fazer fofoca. O feedback do processo de seleção para um emprego....Tantos e tantos feedbacks que recebemos e que, às vezes, não geram nenhuma mudança em nós e, portanto, não geram crescimento, não geram melhorias. Nas empresas, especificamente, avalia-se, faz-se o processo de feedback, mas não se melhora a equipe e nem se melhoram os resultados – que é, por fim, a razão de ser do Feedback. Sem contar que, em muitas vezes o feedback se torna um momento tenso, gerando conflitos entre Líder e liderado. Infelizmente o processo de Feedback não recebe o devido tratamento dentro das Empresas e essa ferramenta, que é tão rica, fica subutilizada. Você, que é Líder e poderia ter um processo tão rico nas mãos, acaba por não usar esse potencial. Mas, eu te convido a inverter essa lógica predominante e a fazer com que o feedback seja, de fato, um alavancador de melhorias no colaborador e também nos resultados que gera para a Empresa. Nas páginas seguintes, eu vou lhe ensinar o mapa da mina, o caminho que te levará a fazer do Feedback um processo altamente assertivo, gerando desenvolvimento, motivando e comprometendo o colaborador e, dessa forma, melhorando os resultados da área que você lidera. O FEEDBACK É SEMPRE POSITIVO
Comecemos, então, quebrando um grande paradigma
que existe dentro de você: o que há Feedback Negativo e Feedback Positivo. Ora, se o Feedback é sempre para nos melhorar, trazer evolução, gerar desenvolvimento, como ele pode ser negativo? O que convencionou-se a chamar de negativo é apenas uma correção, ou um retorno sobre algo que está errado e precisa ser corrigido e que, se não for corrigido, fica errado, não gera resultados. Então, por que é negativo? É positivo, pois traz melhoria e assim deve ser visto. Dessa forma precisamos rever este conceito e, a partir daí, mudar a forma como encaramos esse processo. Certamente, você não gostaria de receber um presente que fosse ruim, gostaria? Por exemplo, se alguém lhe desse de presente uma bomba, você abriria este presente? Claro que não! Nosso cérebro bloqueia aquilo que não nos é agradável. É normal, é nosso sistema de defesa, que nos faz tão bem. Só que, no caso do Feedback, quando falamos que há um ´feedback negativo´, como é da nossa cultura fazer, fazemos com que nosso cérebro bloqueie tudo o que vier depois e o processo perde seu valor. A imagem que se criou sobre o Feedback é tão ruim que você nem precisa falar que vai dar um feedback negativo, pois o próprio processo já é maculado e o bloqueio acontece automaticamente. Sabe aquele famoso FODEBACK tão propagado no momento em que se vai fazer a avaliação de desempenho? Pois é, ele é muito forte e cria uma cultura de negação total ao processo. Imagine seu Líder lhe chamando para uma reunião de FODEBACK. Você vai de coração aberto e com a certeza de que vai ser bom para você? É claro que não, seu cérebro vai bloquear tudo o que vier dentro dessa reunião. E mais, você já vai começar a criar suas defesas. Ora, se vem aí o processo que vai me fazer mal, vou tratar de me cuidar, de me defender. Então, você entra na reunião cheio de armas - justificativas, desculpas, etc - que serão usadas certamente para a sua defesa, o que é muito natural, pois somos seres humanos e precisamos nos preservar. E assim ocorre com sua equipe quando for receber um feedback seu. Então, fica aqui a primeira dica para você estabelecer um processo de feedback assertivo. Comece a tratar e a entender o feedback sempre como Positivo, elimine a palavra negativo e tudo o que remete a ela, pois esse processo é sempre bom. Assim você irá mudar a si mesmo e aos seus subordinados, e o Feedback começará a ser praticado da forma correta. APRENDA A RECEBER O FEEDBACK
Talvez aqui esteja o maior dos problemas para que o
feedback seja tão mal utilizado dentro das Empresas: não gostamos de dar feedback, pois não gostamos de recebê-lo. Pois é, o que falamos no capítulo anterior sobre a repulsa que se tem em relação ao feedback – por enxergá-lo como negativo, leva-nos a um bloqueio para receber o feedback e, não gostando de receber, não iremos dar o feedback de maneira adequada. Sabemos que ninguém vende o que não compra, não é verdade? Então, para tornar o ato de DAR feedback realmente efetivo, precisamos começar a querer RECEBER o feedback, ou seja, comprar a ideia de que esse processo é bom, é positivo, se abrindo para recebê-lo e, a partir de então, começar também a dar o feedback de maneira assertiva, tirando os frutos tão maravilhosos desse processo. Para passarmos a gostar de receber Feedback, porém, é necessário administrar nosso 3 gatilhos mentais que são acionados quando estamos diante do Feedback: como aquela pessoa que não está bem de saúde, mas que não vai ao médico, só para não receber o diagnóstico da doença. Dessa forma, travamos para o conhecimento sobre nós mesmos, nosso desempenho, nossas falhas, onde precisamos melhorar. Receber feedback é, de fato, uma arte, um profundo mergulho dentro de nós, é um querer melhorar absurdamente grande. É colocar as sandálias da humildade, entender que não somos bons em tudo e, principalmente, ter um desejo enorme de evoluir. Comece então a querer receber o feedback, peça feedback ao seu Líder, queira saber como você está, mas o receba de coração aberto, como algo bom, que vai lhe gerar oportunidades de melhoria e de desenvolvimento. Gatilho da Verdade A Dificuldade que temos em aceitar e entender o feedback como verdadeiro, negando-o, em princípio. Muitas vezes, isto ocorre porque não enxergamos nossos pontos cegos e questionamos a veracidade do feedback. Gatilho de Relacionamento Tem a ver com QUEM nos dá o feedback e COMO, ONDE, DE QUE FORMA é conduzido o feedback. Por exemplo, se, quem nos dá o feedback é um Líder que nós não temos como exemplo de liderança, nós teremos dificuldades em aceitar o que ele diz, ou então, se recebemos o feedback de nosso Líder na frente de algum colaborador, nós o negamos. Gatilho de Identidade Tem relação conosco mesmo, como o feedback nos impacta positiva ou negativamente e quanto tempo eu me recupero de um feedback corretivo ou me mantenho motivado com um feedback positivo. Conhecer esses gatilhos, quando eles são acionados e como administrá-los é fundamental para recebermos bem o feedback em nosso dia a dia. OUÇA OS SEUS COLABORADORES
O Líder tem por natureza ser uma pessoa ativa, que
mostra caminhos, que direciona, dá respostas, orienta e isso é fundamental para ele cumprir o seu papel. Agora, porém, gostaria que você exercitasse o outro lado e passasse a ouvir seus colaboradores. Ou seja, deixar de ser ativo e se tornar sujeito passivo no processo de comunicação, dando atenção e ouvindo sua equipe. Mas, ouvir em que? Nas propostas de melhorias que cada um tem a dar. Ninguém conhece melhor a operação do que quem executa e, certamente, seus colaboradores lhe darão muitas ideias para melhorar os resultados de sua área. Ouça-os também nas necessidades deles. Questione-os e deixe-os falar sobre problemas pessoais, dificuldades e, principalmente, sobre sonhos, projetos, desejos, onde querem chegar profissionalmente. Se preocupe com eles, pois eles vão se sentir importantes, vão se sentir inclusos no meio. E uma dica final, ouça com o coração, sem pressa, sem pré-julgamentos, sem preparar a resposta dentro si enquanto seu colaborador fala. Apresente um genuíno e profundo interesse por eles. ELOGIE SEU COLABORADOR
Eis aqui algo tão importante no processo de Feedback
e tão simples de fazer, porém, negligenciado por 90% dos Líderes. Estamos o dia todo com nossa equipe, passamos meses e anos com um colaborador sem jamais lhe dar um elogio sequer. Você já pensou nisso? Você elogia os seus colaboradores? Você gosta de receber um elogio, seja profissional ou pessoal? Algo bacana que você fez, um resultado alcançado, um trabalho bem feito, enfim, algo que motive seu Líder a chegar a você e te elogiar? É bom, não é? Pois o seu subordinado também gosta - e espera - ser elogiado, e olha que não faltam oportunidades. Quando você o elogia, reforça aquilo que ele está fazendo, ou seja, aquele comportamento que é bom e precisa que ele faça mais vezes. Quando você reforça esse comportamento, ele vai repetí-lo e gerar resultados. Imagine um colaborador que entrega um trabalho com alto padrão de qualidade. Se você o elogia por isso, ele vai, sempre continuar a entregar o trabalho dentro desse padrão, pois você, através do elogio, está dizendo para ele: ´continue nesse caminho, você está indo bem´. Ao passo que, se você não o elogiar, por considerar ´obrigação´, ele pode começar a negligenciar e o nível de qualidade começar a cair. Vou te convidar a fazer isso na prática. Faça uma lista hoje dos atos que sua equipe faz e que poderiam ser objetos de elogios, mesmo que seja a simples entrega de uma tarefa ou aquilo que é ´obrigação´ do colaborador fazer. Você verá que não faltarão oportunidades para você elogiar sua equipe. "Quando você o elogia, abre caminho para que, quando necessário, você também possa corrigí-lo". Faz sentido para você? Então, comece hoje a elogiar, mesmo um "tapinha nas costas" ou um "obrigado". Não custa nada e gera uma satisfação imensa em seu colaborador. FAÇA O FEEDBACK CORRETIVO
Agora sim, cumpridas as etapas anteriores, é hora de
fazer o Feedback de correção. Quando implementar esse processo – e tem que ser visto como processo e não como algo spot – você estará apto a colher todos os frutos que o Feedback pode lhe dar. Corrigir é apenas uma etapa desse processo e deve ser feito não somente em momentos formais ou após uma avaliação de desempenho, mas sempre, todo dia, pois sempre precisamos melhorar e o feedback é a melhor ferramenta para que essa melhoria ocorra. Para corrigir seu colaborador, vou lhe ensinar a usar um modelo estruturado, chamado SCI (Situação, Comportamento e Impacto) que é adotado pela Centro Americano de Liderança. Veja abaixo um resumo, com um exemplo simples desse modelo. S - Situação do fato ocorrido C - Comportamento do colaborador que você dá o feedback I – Impacto que o comportamento dele causou na operação. Exemplificando. Imagine você dando feedback a um colaborador que chegou atrasado ao trabalho, ontem. É você falando com ele, através do modelo aqui proposto. "Ontem, no início do trabalho (SITUAÇÃO), você chegou atrasado em 20 minutos (COMPORTAMENTO). Eu tive que deslocar um colaborador de outro setor para fazer o seu serviço, prejudicando o resultado da área (IMPACTO)". Veja que é mais fácil, fica estruturado, profissional, baseado em fatos e que mostra a consequência do ato do colaborador. Dessa forma ele deve tomar consciência disso e não mais cometer o mesmo ato (chegar atrasado). Pratique esse modelo. No começo é necessário exercitar, lembrar do modelo (SCI), mas, com a prática você ficará muito bom e começará a fazer automaticamente. UM EXEMPLO A SEGUIR
Sabe, trocando essas experiências contigo e passando
este método para se estabelecer o processo de feedback, eu me lembro de algumas pessoas que o utilizaram e que experimentaram uma substancial mudança na sua vida de Líder e uma delas gostaria de partilhar com você, trata-se do Marcos. Marcos era Gerente de uma planta fabril com cerca de 900 colaboradores e, aproximadamente, 15 subordinados diretos, Supervisores ou Líderes que se reportavam diretamente a ele. Ele gerava resultado, sim. Era muito ativo, mostrava o caminho, direcionava, falava bastante e, de certa forma, fazia as coisas acontecerem, nem que fosse à força. E aí era o problema, ele não conseguia engajar e comprometer a equipe. O clima na fábrica era ruim, os seus subordinados não tinham espaço para dar opiniões, expor suas ideias e, imagine, nunca recebiam um elogio do chefe. No processo formal de feedback que a empresa adotara, Marcos sempre era muito direto, às vezes truculento e gerava mais desmotivação do que motivação em seus colaboradores. Um dia ele me procurou pois andava muito angustiado, reclamava que estava cansado, pois tinha que levar a ´equipe nas costas´ e que não conseguia engajar seu time. Fiz um processo de autoconhecimento muito forte com ele e, aos poucos, lhe expliquei, a metodologia que ensino nesse Ebook. Ele teve resistências em entender e, mais ainda, em aplicar esse Modelo, mas o fez, com muito esforço e dedicação. Seis meses depois, o cenário era totalmente diferente. Ele se sentia mais leve, sorria mais, ouvia a equipe, passou a elogiá-la frequentemente e adotou a postura de fazer o Feedback corretivo sempre que houvesse oportunidades, não o fazendo somente nos processos formais. O resultado foi que o ambiente estava excelente, as relações muito melhores e o resultado da Planta como um todo melhorando a cada dia, tanto em qualidade quanto em produtividade. Tudo isso porque ele entendeu e começou a aplicar o nosso modelo de construção do feedback e, mais, ensinou-o aos Líderes e exigiu que eles o aplicassem em suas equipe, gerando uma mudança de cultura muito grande na forma de gerir pessoas, com uma melhoria substancial nos resultados em todas as áreas. COMECE JÁ
Vimos aqui que o Feedback é fruto de um processo que
precisa ser iniciado por você, Líder, que certamente quer ver sua equipe engajada, comprometida e gerando melhores e maiores resultados, mas não deixe para iniciar este processo amanhã. Comece já. Eu te DESAFIO a hoje - não amanhã - passar a OUVIR sua equipe. Reserve um horário em sua agenda para falar com pelo menos um colaborador por dia. E você não vai exatamente falar, mas sim OUVIR sobre o que ele tem a dizer. Ouça-o sobre ideias, problemas, vida pessoal, sonhos e desejos que ele tem para o futuro. E ouça de maneira genuína. Segure-se para não cortá- lo, não antecipar julgamentos e não colocar sua ideia antes que ele acabe o raciocínio. Faça isso e preste muita atenção na reação dele, como ele vai se sentir bem, valorizado e "importante". Isso vai aumentar a autoestima dele e vai quebrar várias barreiras que possam existir entre vocês. SEJA UM LÍDER QUE FORMA EQUIPES E GERA RESULTADOS
Agora que você conheceu o método eficaz para
implantar o processo de feedback no seu dia-a-dia, convido-o a se aprofundar ainda mais nesse assunto.
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ATRAVÉS DO FEEDBACK, com ferramentas e técnicas exclusivas que te levarão a vencer suas barreiras internas e a implantar esse modelo de Feedback efetivo integralmente, levando-o ao sucesso como Líder que dá resultados e que forma equipes de alta performance. SOBRE O AUTOR
CARLOS CASAROTTO é Empresário, Coach, Palestrante,
Formador de Líderes de Alta Performance. Matemático, Pós Graduado em Gestão de Empresas pela FGV, Especialista em Gestão de Pessoas pela USP. Possui formação internacional em Coach pelo ICI, é Practitioner em PNL e possui diversas certificações em ferramentas de análise de perfil e comportamento humano (MBTI, DISC, Six Seconds, PI, PDA, EVA, etc). Ocupou posição de Gerente e Diretor de Recursos Humanos e de Gestão por mais de 15 em empresas como Honda, Grupo TCS, Grupo TGM, Minerva Foods, Medley e Kaiser. Profundo conhecedor de ambientes corporativos. Sabe, como poucos, o caminho para uma Liderança eficaz.