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a - FAP100
Gabarito - Lista 1
Dependendo das hipóteses, o resultado de uma estimativa pode variar em uma ou duas ordens de
grandeza. Conram não apenas o resultado, mas também a maneira de resolver. Verique se sua
hipótese é diferente, mas razoável, ou se, de fato, sua hipótese está errada.
Parte 1 ( lasse)
1. Se
onsiderarmos que o raio r típi
o de um grão de areia (pequeno) é da ordem de 100 mí
rons
(10−4 m), seu volume - assumindo forma esféri
a para o grão em questão - será
4π 3
Vgr ≈ r ≈ 10−12 m3 . (1)
3
Agora, estimemos o volume total de areia na praia de Copa
abana. Assumindo uma largura
de 100 m, uma extensão de 1000 m e uma profundidade de 1 m para a
amada de areia da
praia, obtemos um volume de areia
O número de grãos N ali presentes é simplesmente o volume de areia dividido pelo volume de
um grão. Temos, assim,
Vareia 10−12
N≈ ≈ = 1017 , (3)
Vgr 105
que é o número desejado, lembrando que usamos apenas 1 algarismo signi
ativo nas nossas
ontas.
Falta
al
ular o número de átomos
ontidos em um grão de areia. A dimensão típi
a de um
átomo é de 10−10 m. Tomando este valor para o raio atmi
o, temos, para o volume atmi
o
típi
o,
4π 3
Vat = r ≈ 10−30 m3 . (4)
3
Portanto, temos, para o número de átomos por grão, m,
Vgr
m= ≈ 1018 , (5)
Vat
que é a resposta pro
urada.
2. Para resolver o presente exer í io, devemos atentar para os seguintes pontos:
1
(
) Total de pessoas dentro do elevador - 5 pessoas é a lotação típi
a de um elevador de
edifí
io residen
ial;
(d) O volume de ar que
ada pessoa absorve por respiração, para que possamos estimar o
volume de O2 inspirado;
(e) Com base na informação anterior,
al
ular o quanto
ada pessoa
onsome de O2 por
respiração, e multipli
ar este resultado pelo total de pessoas;
(f) O número de respirações por unidade de tempo, para sabermos a taxa de
onsumo de O2
no elevador.
De posse desses dados, poderemos estimar em quanto tempo serão
onsumidos 10% do O2
disponível.
Come
emos pelo volume do elevador. Um típi
o elevador de um prédio residen
ial pode ser
aproximado por um paralelepípedo de 2,5 m de altura (h), 1,5 m de largura (l) e 1,5 m de
profundidade (d). Seu volume,
al
ulado
om 2 algarismos signi
ativos, é
V = h · l · d = 5, 6 m3 . (6)
Pre
isamos des
ontar o volume total o
upado pelas pessoas? Veja que isso não é ne
essário!
Aproximemos o volume de
ada pessoa pelo volume de um paralelepípedo de 1,70 m de altura
(a), 35
m de largura (b) e 20
m de profundidade (c). Como 1 m são 100
m, temos o volume
de
ada pessoa, dado por
Vp = a · b · c = 0, 12 m3 , (7)
novamente mantendo 2 algarismos signi
ativos. Como são 5 pessoas, elas o
uparão 0, 60 m3
no elevador. Isto deixa 5, 0 m3 para o ar, um número da mesma ordem de grandeza que 5, 60.
Como aproximadamente 20 por
ento deste volume é O2 , temos o volume de oxigênio disponível
no elevador, Vd = 1, 0 m3 = 1, 0 · 103 ℓ e 10% deste total são 1, 0 · 102 ℓ.
Podemos estimar o volume de ar absorvido a
ada respiração
omo sendo de aproximadamente
1 ℓ. Deste total, só 0, 2 ℓ é oxigênio. E desse oxigênio, 15% apenas, ou 0, 03 ℓ, é de fato
onsumido,
onforme o enun
iado do exer
í
io. Estimando ainda que respiramos 15 vezes por
minuto,
ada pessoa irá absorver 0, 45 ℓ de O2 por minuto. Cin
o pessoas absorverão 2, 2 ℓ por
minuto. Esta é a taxa x de
onsumo de O2 pro
urada. Para gastarem os 100 litros pedidos,
pre
isarão de um tempo t dado por
1, 0 · 102 ℓ
t= = 45 min, (8)
2, 2 ℓ/min
que é o tempo pro
urado.
3. Aqui temos dois
arros saindo simultaneamente do repouso, indo um em direção ao outro.
Marquemos este instante
omo sendo o instante t = 0. A distân
ia entre eles é, neste exato
momento, de 300m. Denindo e orientando o nosso sistema de
oordenadas de maneira que o
arro 1 saia de x0 = 0 m
om velo
idade ini
ial v0 = 0 m/s e a
eleração a = 2, 0 sm2 , e que o
arro 2 saia de x0 = 300 m,
om v0 = 0 m/s e a = −3, 0 sm2 (o sinal negativo indi
a movimento
em sentido oposto ao do
arro 1), temos, para o
arro 1, a equação de movimento
a
x1 (t) = x0 + v0 t + t2 = t2 (9)
2
2
e, para o outro
arro,
a
x2 (t) = x0 + v0 t + t2 = 300 − 1, 5t2 . (10)
2
Nestas
ondições, podemos agora resolver o exer
í
io.
• a - Instante de En
ontro
O instante de en
ontro é aquele para o qual x1 (t) = x2 (t). Resolvendo para t, temos
√
t2 = 300 − 1, 5t2 ⇒ 2, 5t2 = 300 ⇒ t = 120 = 10, 954 s ≈ 11 s. (11)
250
200
150
100
50
2 4 6 8 10 12 14
Figura 1: Grá
o das equações horárias. As abs
issas são para o tempo t e as ordenadas mar
am as
posições dos
arros, x. Em t = 0, x = 0 é para o
arro A e x = 300m é para o
arro B.
• d - Solução literal
Aqui, temos uma distân
ia D genéri
a e a
elerações a1 , a2 quaisquer. As equações horárias
serão, para os
arros 1 e 2,
a1 2
x1 (t) = t
2
a2 2
x2 (t) = D + t , (14)
2
3
tomando-se t = 0 para a partida dos
arros.
O instante de en
ontro é
ara
terizado por x1 (t) = x2 (t). Com as equações a
ima, temos
s
2D
te = (15)
a1 − a2
para o instante do en
ontro. Note que a solução mais literal abrange in
lusive
arros
om
a
eleração no mesmo sentido e que os
arros apenas se en
ontram apenas para a1 > a2 (no
aso anterior essa
ondição foi satisfeita: a1 = 2, 0 sm2 > −3, 0 sm2 = a2 ). Para sabermos o
deslo
amento do mais rápido dos
arros, temos de denir qual é o mais rápido dos
arros.
Se for o
arro 1 (|a1 | > |a2 | e,
omo a
ondição de en
ontro é a1 > a2 , temos que a1 > 0),
temos
D a1
|∆x| = |x1 (te ) − x1 (0)| = . (16)
a1 − a2
Analogamente, se o
arro 2 é o mais rápido (e a2 < 0), teremos
D a2
|∆x| = , (17)
a1 − a2
e se |a1 | = |a2 | = a (e portanto a1 = a e a2 = −a), teremos
D
|∆x| = . (18)
2
4. Ini
ialmente es
revemos a equação do movimento para o
arro que ultrapassa (a ), para o
aminhão (b ) e para o outro
arro (
). Para isso devemos atentar que a, b e
são
orpos
materiais, i.e., têm dimensão, e,
omo não mudam de forma, podemos asso
iar a posição de
ada um deles à pontos de
ada um deles: xa é asso
iado à posição do para-
hoque de a, xb à
posição do para-
hoque de b e xc à frente do
arro
. Assim,
onsiderando o momento des
rito
pelo enun
iado do exer
í
io
omo t = 0, xa (0) = 0, que a e b têm velo
idades positivas e que a
tem a
eleração máxima (para que a distân
ia entre a e
seja mínima) temos que (
olo
ando
as unidades no SI):
xa (t) = 0 + 22t + 22 t2 = 22t + t2
xb (t) = 4 + 15 + 22t = 19 + 22t
xc (t) = 4 + Dmin − 22t
onde Dmin é a distân
ia mínima entre a frente de a e de
em t = 0, que desejamos des
obrir.
A ultrapassagem termina no instante t′ quando a está imediatamente a frente de b, xa (t′ ) =
xb (t′ ) + 30, e portanto
Temos então que a distân ia mínima entre a frente dos dois arros é de 357 m.
4
Figura 2: Esquema ilustrativo e posições xa , xb e xc em t = 0.
Parte 2 ( asa)
2. A ordem de grandeza da população será de 1015 pessoas, e teremos 10−1 metros quadrados por
habitante.
5. Velo idade média no per urso: 42,35 km/h Média aritméti a das velo idades: 50 km/h
6. • Item a
Velo
idade do
arro, v : 80 m/s = 288 km/h.
• Item b
As orientações
am por
onta do leitor.
• Item
:
observador velo
idade posição ini
ial iní
io da reta
hegada nal da reta
1 80 m/s 0m 0m 360m 960m
2 -80 m/s 0m 0m -360m -960m
3 -80 m/s 0m 960m 600m 0m
4 80 m/s 0m -360m 0m 600m
Aqui, a posição ini
ial do
arro é sempre zero, pois o observador só dispara o
ronmetro
quando o
arro passa diante dele.
5
• Item d: As equações horárias são:
Observador 1 : Para ele, 0 <= t <= 12 quando está na reta.
Observador 2 : Idem.
x2(t) = −80t (22)
Observador 3 : Aqui, t = −12s quando o
arro entra na reta e t = 0s quando o
arro sai
da reta.
x3(t) = −80t (23)
Observador 4 : Aqui, t = −4, 5s quando o
arro entra na reta, t = 0s quando ele
ruza a
linha de
hegada e t = 7, 5s ao nal da reta.
Os grá
os
am por
onta do leitor. O tempo gasto pelo
arro para per
orrer a distân
ia
entre o iní
io da reta e a linha de
hegada é sempre o mesmo: 4,5 s. Independe, portanto,
do sistema de
oordenadas.
• Item e: Só a posição ini
ial do
arro muda na tabela do ítem b, por
onta da utilização
do mesmo relógio. Quanto às outras posições, elas estão denidas pelos sistemas de
oordenadas, que NO mudaram. A tabela
a, então,
omo se segue:
observador velo
idade posição ini
ial iní
io da reta
hegada nal da reta
1 80 m/s 0m 0m 360m 960m
2 -80 m/s 0m 0m -360m -960m
3 -80 m/s 960m 960m 600m 0m
4 80 m/s -360m -360m 0m 600m
As equações horárias, agora, são:
x1(t) = 80t
x2(t) = −80t
x3(t) = 960 − 80t
x4(t) = −360 + 80t, (25)