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Neves, L. Pombo, F.
IPCB/ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas do Ins tuto Politécnico de Castelo Branco
UA - Universidade de Aveiro
1. Introdução
No âmbito do tema deste ar go pretende-se destacar as repercussões que o movimento moderno dos anos 50 veram no projeto de espaços interiores
domés cos e a influência que teve o 1ª Congresso Nacional de Arquitectura, organizado em Lisboa, em 1948.
A sustentar esta reflexão dá-se destaque ao estudo de casos de projetos dos arquitetos Victor Palla e Bento D’Almeida, Cassiano Barbosa e Arménio Losa e
Fernando Távora, par ndo da publicação desses projetos na Revista Arquitectura durante a década de 50, em par cular no que diz respeito a projetos de
habitação unifamiliar.
Estes projetos, representa vos da interpretação dos ideais do movimento moderno português, contribuem para um esclarecimento da construção do fluxo
espacial nos espaços interiores domés cos.
O primeiro estudo de caso refere-se aos projetos dos arquitetos Victor Palla e Bento D’Almeida para uma casa de férias no Alto do Rodízio, publicado nos
números 23/24, da 2.ª série, em maio/junho de 1948. Seguidamente, alude-se ao projeto para uma moradia, em Vila Nova de Gaia, dos arquitetos Cassiano
Barbosa e Arménio Losa, publicado no número 44, da 2ª série, em setembro 1952. Por úl mo, apresenta-se o projeto da Casa de Ofir do arquiteto Fernando
Távora, publicado na 3ª série da revista no número 59, em julho de 1957, que marca também o início da nova série de publicações que refletem uma mudança
de orientação conceptual da Revista em relação ao modernismo.
A escolha da revista Arquitectura como base documental para este estudo deve-se à importância e pres gio desta publicação periódica para promover ideais e
projetos de vanguarda. A interpretação baseia-se na análise técnica da planta em ar culação com o conteúdo específico do respe vo ar go publicado em
Arquitectura e com outras fontes bibliográficas complementares devidamente assinaladas.
Com este texto pretende-se argumentar que a construção do fluxo espacial domés co assume em Portugal qualidades específicas quando esses ideais
modernos ganham maturidade e força crí ca, como se observa na casa de Ofir de Távora, exemplo da reflexão sobre a iden dade da casa portuguesa.
Fig. 1 – Capas das 5 série de publicação da Revista: n. º1 da série 1, 1927; n. º1 da série 2, 1946; n. º59 da série 3, 1957, n. º 132 da série 4, 1979 e n. º1 da
série 5, 1985
A Arquitectura desenvolveu-se em 5 séries, num total de 208 números impressos. A figura 1 apresenta as capas rela vas ao primeiro número de cada série e
demostram, também, as alterações gráficas que ocorreram.
A 1.ª série iniciou-se em 1927 até 1939 (43 números), após a 2ª Guerra Mundial retoma com a 2.ª série de 1946 a 1957 (58 números), a 3.ª série de 1957 a
1974 (73 números) [7], ainda publica um número após a Revolução de 25 de abril, mas já só retoma com a 4ª série em 1979. Os problemas financeiros da
revista agravam-se e decidem encerrar a publicação em 1984. Em 1985, um novo grupo liderado por José Lamas, decide retomar as pisadas da Arquitectura,
surge a 5ª serie, mas adquire o nome de Arquitectura Portuguesa e publicam 12 números. A úl ma publicação da revista foi em 1988.
Por ela passaram vários diretores, segundo Ana Tostões (1997) o seu melhor desempenho aconteceu em 1947 com a renovação da revista pelo grupo ICAT-
Inicia vas Culturais Arte e Técnica, com a preciosa colaboração de Keil do Amaral. Segundo a autora, a revista era o espaço das ideias da nova geração de
arquitetos, mas também o espaço de debate da prá ca da arquitetura portuguesa e de divulgação do movimento modernista.
Fig. 2 – Revista Arquitectura, n. º 42 de maio de 1952. Publicação do ar go “Arranjo de um sótão” do arquiteto Conceição Silva
Claramente existe uma supremacia pela publicação de habitação unifamiliar, Rui Ramos defende que o grupo social da burguesia é aquele que reúne as
condições económicas para “promover o projeto e a construção da nova casa, que desta forma se disponibiliza para a inovação” (2004, p. 57). Assim, os
exemplos de projetos publicados que nos chegam são, maioritariamente, de “abastados capitalistas ou de profissionais reconhecidos” (Ramos, 2004, p.70) que
reconhecem na habitação uma forma de afirmação e estatuto social.
As transformações do espaço domés co da casa burguesa, desde as primeiras décadas do século XX até aos anos 50, desenvolvem-se no sen do de afirmar os
valores da cultura moderna, procurando uma con nuidade espacial e organização funcional, redução e simplificação do programa domés co (diminuição do
número de compar mentos), inovação nos elementos de circulação, novos equipamentos e materiais, ligação do interior com o exterior e adoção de novos
critérios de higiene e de isolamento familiar (Ramos, 2004, p. 336).
Esta reorganização espacial está diretamente ligada com a organização da vida privada e com o papel que a privacidade ocupa no interior domés co, que irá
sofrer progressivas transformações com o reconhecimento do papel da mulher, do pudor, da in midade e das relações entre adultos e crianças, patrões e
empregados de casa. Como refere Ma oso “a casa moderna encurta distâncias” (2011, p.27) nos relacionamentos familiares e profissionais.
Segundo Rui Ramos a possibilidade de separação do espaço do trabalho do espaço da vida domés ca é a chave para “a consagração do privado e da
in midade familiar, até aí pra camente inexistente” (2004, p. 88). O espaço urbano foi preponderante nesta transformação ao possibilitar que a casa es vesse
mais disponível para a família e para a vida domés ca, contribuindo para a conquista do espaço da casa moderna.
Se por um lado a segregação dos espaços será um dos princípios do movimento moderno, por outro lado a con nuidade espacial será outro. Procuram-se uma
libertação dos valores domés cos clássicos e dos elementos formais do quo diano, com a u lização do central living-room e de uma planta em forma de
“grelha” ou da sua conjunção com o layout em “árvore”, em que os espaços e os elementos de circulação ganham relevância na organização e no fluxo
espacial domés co. Também o conceito de promenade architecturale será interpretado como elemento projetual do estudo do movimento espacial
domés co.
O central living-room ou espaço central define-se pela criação num espaço único e flexível das funções e usos que pertenciam a espaços até então dis ntos e
separados.
A sua importância no projeto domés co é ambivalente e complexo, valorizando os elementos socioeconómicos, apostando na representação cenográfica do
espaço de entrada e circulação (por exemplo na conceção formal das escadas), e na con nuidade espacial entre as zonas sociais, construindo uma dinâmica de
interligações domés cas que libertam espaço para a criação de novas formas de habitar. Associado à conceção do central living-room, releva-se a u lização da
promenade architecturale como conceito projetual. A promenade architecturale tem como conceito o estudo do movimento associado ao fluxo domés co,
regendo-se pela “redução, concentração e simplificação do tratamento espacial da casa, e a abertura para o exterior” (Ramos, 2004, p.371).
O estudo de movimento do fluxo domés co está diretamente ligado com o conforto do habitante no espaço da casa que se traduz pela relação entre os
compar mentos interiores. A conceção de uma nova domes cidade é segundo Ramos (2004, p.419) reflexo de vários fatores, de ordem técnica, social,
higienista, funcional e esté ca. Segundo o autor, estes fatores iram determinar dois padrões de organização domés ca, que se traduzem diretamente no
layout/planta: relações espaciais em “grelha” ou em “árvore”. O movimento moderno prefere a u lização do modelo de movimento em “árvore”, ao contrário
do modelo em “grelha” do princípio do século XX, embora posteriormente os arquitetos optem pela u lização de ambos os esquemas de forma a melhorar a
eficácia do interior.
O movimento ou relação espacial em “grelha” tem como caracterís ca formal a organização espacial de uma planta em forma de células autónomas, em que a
circulação das pessoas se faz de compar mento em compar mento. Esta caracterís ca permi a uma mudança mais fácil das funções e dos usos. A planta em
“árvore”, está diretamente ligada à criação de espaços de circulação que permitem que os movimentos sejam estruturados: para chegar a um determinado
espaço da casa não é necessário atravessar outros. Ao valorizar-se uma circulação independente cul va-se a ideologia de privacidade ín ma e familiar tão
importante para o movimento moderno. Por outro lado, a promenade architecturale ques ona a funcionalidade dos espaços de circulação, afirmando que se
forem mal projetados criam desperdício de espaço. Por conseguinte, o estudo do fluxo espacial coloca em relevo a importância de uma boa circulação como
sinal de eficiência espacial, organização, racionalidade, economia de espaço e tempo, símbolo de mais tempo livre para usufruir do espaço e da família.
Como resposta a esta nova conceção espacial, conceptualizada através do central living-room, de um pensamento projetual fundado na promenade
architecturale e numa melhor organização do movimento e do fluxo domés co, recorre-se a uma nova liberdade projetual que ar cula espaços abertos com
pontos de vista estudados e controlados, através de divisórias e armários, alterações de teto e de pé-direito, que conseguem manter a privacidade quando
aparentemente ela não existe. Neste sen do a escada adquire um valor significa vo na organização espacial, não só como elemento de ligação (circulação
ver cal), mas também, como elemento central do espaço e da construção.
O espaço interior domés co não é só marcado pela sua arquitetura ou pela sua organização espacial, dele fazem parte todos os pertences dos habitantes:
mobiliário, decoração, fotografias, desenhos, equipamentos. Com os anos 50 denota-se, como refere Ana Tostões a preferência pela criação do “ambiente
global”, onde o arquiteto dá atenção não só à estrutura, mas a muitos elementos que compõem o espaço domés co (2000, p. 59).
Victor Palla e Bento D’Almeida foram ambos alunos das Escolas de Lisboa e do Porto, e já com o atelier em funcionamento Palla apresentou o seu CODA
(Concurso para a obtenção do Diploma de Arquiteto), em fevereiro de 1948, no Porto e Bento D’Almeida, em agosto de 1951, em Lisboa.
Os projetos publicados foram já realizados no atelier em conjunto, apesar de a sua par cipação ter sido feita individualmente. As condições do concurso eram
muito especificas, “além da planta do terreno, sua orientação e confrontações, fornecia-se o programa das dependências a considerar e condicionava-se o
par do [escolha] a preferências por determinados materiais de construção, que o mesmo é dizer, embora a tulo de sugestão, que estava à vista uma
determinada expressão esté ca” (Ramos, 1948, p. 3). Segundo Patrícia Bento D’Almeida as soluções apresentadas revelam as doutrinas nacionais defendidas
por Raul Lino, referindo-se à u lização da pedra do local, em paredes e pavimentos e à u lização de vigamentos em madeira (2017, 74).
Os projetos são semelhantes, Palla (Fig. 4) opta por separar o volume correspondente à garagem, enquanto que Bento D’Almeida (Fig. 5) aproveita esse
volume para colocar os compar mentos dedicados à área de serviços. Ambas as propostas apresentam um central living-room, sala comum que se estendem
para o exterior com a ajuda de palas e pérgulas. Apesar da linguagem esté ca imposta, os arquitetos conseguem transpor as suas intenções modernas para o
projeto arquitetónico, através da u lização de coberturas planas, jogos volumétricos e janelas que rasgam a fachada e transportam o habitante para o exterior.
Fig. 4 – Projeto de Victor Palla em Revista Arquitectura, n. º 23/24 de maio/junho de 1948, na qual obteve o 2.º Prémio (ex aequo), e página da publicação do
projeto de Bento D’Almeida
2 – Moradia em Vila Nova de Gaia, arquitetos Arménio Losa e Cassiano Barbosa, 1952
A relevância do projeto merece o seu destaque na capa da revista (Fig. 6) com uma fotografia (exterior) em tons de sépia, no centro da capa, e sobre a mesma
são colocadas as plantas, rela vas ao 2 piso (em baixo) e 3 piso (em cima).
Fig. 7 – Revista Arquitectura, n. º 44 de setembro de 1952. Publicação do projeto “Moradia em Vila Nova de Gaia” dos arquitetos Arménio Losa e Cassiano
Barbosa, p.2-3
O piso 3 não é o principal, mas é através dele que se faz o acesso à habitação. Neste piso encontramos a garagem, com coberta em pala de forma curvilíneas,
ao lado da garagem existe a entrada pedonal, que permite ao u lizador ir em frente e entrar na habitação ou u lizar as escadas exterior para acesso ao piso
intermédio. O piso 3 corresponde, também, ao piso dos quartos (zona privada), como se pode ver na Fig. 8.
Fig. 8 – Revista Arquitectura, n. º 44 de setembro de 1952. Publicação do projeto “Moradia em Vila Nova de Gaia” dos arquitetos Arménio Losa e Cassiano
Barbosa, p.4-5
O acesso ao piso 2, piso intermédio e principal, é feito pelo exterior (numa escada curvilínea que termina num espelho de água) ou pelo interior através de
uma escada em caracol que percorre todos os pisos da habitação, e surge no seguimento do desenho da pala da garagem, que se acentua depois no teto do
hall de acesso através de um rebaixamento desta zona de circulação.
Neste projeto, o espaço de circulação ver cal, adquire um tratamento diferenciador, ambas as escadas, para além da inovação estrutural que apresentam (na
u lização de betão armado), também plas camente obtêm um tratamento dis nto. Para a escada interior os arquitetos convidam o ar sta Augusto Tavares,
para a criação de uma pintural mural que acompanha o espaço das escadas.
A liberdade projetual, conseguida pelos arquitetos só é possível graças à u lização de materiais modernos (betão) que conferem à habitação um carácter
único. Outros elementos modernos foram ainda u lizados, como lajetas de betão para o pavimento exterior, guardas em perfis de rede metálica e o teto falso
com sancas, os vãos, janelas e portas rasgam as fachadas, dando a ilusão do interior como uma galeria/montra, e ainda a sala comum no piso 1 que parece
não exis r limite entre interior e exterior, promovendo a con nuidade espacial.
Fig. 9 – Revista Arquitectura, n. º 59 de julho de 1957, da publicaçãodo projeto “Casa de Ofir” do Arquiteto Fernando Távora
Destaca-se a u lização de pedra à vista no interior presente na chaminé e no pavimento exterior, que se estende para o interior e que contrapõe com o
pavimento em joleira de barro, e do telhado, elementos resultantes da interpretação das origens populares. O telhado é, também ele, elemento essencial no
interior pois as suas asnas de madeira são visíveis, tal como se poder verificar na Fig. 10.
Fig. 10 – projeto “Casa de Ofir” do Arquiteto Fernando Távora, imagens do interior (fonte: Luiz Trigueiros)
Este projeto é símbolo de mudança e de con nuidade no que diz respeito à conceção espacial e à definição dos espaços. Se por um lado estamos perante um
espaço que acolhe as mudanças da vida moderna, com todos os elementos a conferir o conforto do habitante, por outro lado, denota-se o cuidado do
arquiteto em acoplar elementos contextualizadores do local, principalmente através da u lização dos materiais de construção e dos acabamentos interiores.
3. Conclusões
Os projetos de habitação unifamiliar analisados neste ar go através da sua referência na revista Arquitectura são um contributo para o esclarecimento da
interpretação crí ca do modernismo na arquitetura portuguesa dos anos 50.
A síntese entre uma certa urgência modernista de inegável novidade material, funcional e esté ca, e a retoma de elementos e caracterís cas da Casa
Portuguesa, dis nguem a resposta de compromisso entre o moderno e o vernacular, entre o novo e a tradição. A interpretação dos projetos apresentados dos
arquitetos Victor Palla e Bento D’Almeida, Cassiano Barbosa e Arménio Losa e Fernando Távora, centra-se sobre as soluções escolhidas para o desenho dos
espaços interiores domés cos e a sua influência na qualidade da vivência desses espaços pelos diferentes habitantes da casa. Sendo projetos que revelam a
autoria dos seus arquitetos, contribuem para o esclarecimento da representação arquitetónica do modo de habitar a casa, da flexibilização do espaço
domés co e da simbologia da casa como referência para conhecer e discu r a relação da arquitetura com o humano.
Notas
[1] A organização lançou dois temas de forma a convergir todas as teses. Os temas escolhidos pela organização foram “A Arquitectura no Plano Nacional” e “O
Problema Português de Habitação”.
[2] Em 1948, no n. º20 da Revista Arquitectura, os editores já conscientes da mudança que se adivinha com a “Carta de Atenas” (1932) iniciam a publicação da
“Carta” de forma repar da até agosto/setembro de 1949 (n. º 32 da revista).
[3] O Inquérito Arquitectura Portuguesa, decorre entre 1955 e 1960. Apesar da sua publicação só acontecer em 1961, irá tornar incontestável a importância da
tradição popular como argumento à ortodoxia do movimento moderno, e muito dos envolvidos no projeto acabam por antever as suas conclusões e colocar
em prá ca os seus conhecimentos, mesmo antes deste ser publicado.
[4 Em 1935 a revista Arquitectura Portugueza funde-se com a revista Cerâmica e Edificações, passando a chamar-se Arquitectura Portuguesa e Cerâmica e
Edificações (Reunidas), passando a ter um contexto editorial mais amplo, não só ligado à arquitetura, mas também à industria cerâmica e às técnicas de
edificação. Nos anos 20 foi a única revista no a vo.
[5] Apesar da úl ma série publicada (5ª) ter adotado o nome de Arquitectura Portuguesa.
[6] Numa nota escrita por Carlos Duarte no editorial do n.ª.130 de Maio de 1974, pode ler-se «”Arquitectura” foi sempre sujeita à censura prévia e que
frequentes foram os cortes introduzidos em textos publicados, nomeadamente nalguns que tratavam de problemas da habitação social, do ensino da
arquitectura e na série de entrevistas que temos vindo a publicar».
[7] Até ao momento a Revista possuía como sub tulo: “Revista de Arte e Construção”, na 3ª série a par r do n.º 113, em 1969, passa a designar-se
“Arquitectura: arquitectura - planeamento - design - artes plás cas”, reforçando a especificidade dos conteúdos apresentados.
Acknowledgments
This paper was presented at 6th EIMAD – Mee ng of Research in Music, Art and Design, and published exclusively at Convergences.
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