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ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ACADÊMICO: Rafael Mühlmann


RA:1618830-5
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Breve histórico da empresa

O Grupo Elecnor iniciou as suas operações no Brasil no ano 2000, participando e vencendo o
Lote B do Leilão de Transmissão Aneel. No ano seguinte, a Companhia passou a se
denominar Elecnor Transmissão de Energia S.A – ETESA e, em 2015, se consolidou no setor
elétrico brasileiro como Celeo Redes Brasil S.A. Nos últimos anos, a Companhia tem investido
no aperfeiçoamento da sua gestão e crescimento dos seus negócios no país. Em 2018,
realizou a certificação do Sistema de Gestão Integrada (SIG) e iniciou a diversificação dos
seus negócios no Brasil, passando a atuar no segmento de geração de energia fotovoltaica
com o Parque São João do Piauí, que está em fase de construção. A Celeo Redes Brasil possui
4.740 km de linhas de transmissão (LT) e 54 subestações (SEs) distribuídas em 14 estados
brasileiros.

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Missão

Contribuir com o progresso econômico e tecnológico, bem-estar social e desenvolvimento


sustentável através de investimentos em infraestruturas de energia seguras, confiáveis e
eficientes.

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Visão

Ser uma empresa de referência no mercado de infraestrutura de energia, comprometidos


com a excelência, com uma sólida cultura ambiental, social e de governança que envolva
todas as partes interessadas na criação de valor da empresa.

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Fluxo do processo produtivo

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Descrição do processo produtivo

O Processo inicia-se com a manifestação da Aneel-Agência Nacional de Energia Elétrica,


através da publicação do Leilão para Transmissão em seu site.
A empresa decide se vai participar ou não, caso positivo contrata uma Corretora para
representar-lhe no Leilão e realiza a junta da documentação necessária para a habilitação no
mesmo.
Durante o Leilão, as empresas dão os lances nos lotes que tem interesse e a que tiver o lance
com menor valor para a RAP (Receita Anual Permitida) é a vencedora.
Após o Leilão, o Contrato de Concessão é assinado.
Iniciam-se os trabalhos de engenharia para a elaboração da documentação necessária para o
Licenciamento Ambiental da obra, assim como o projeto construtivo.
É feito o Inventário Florestal na área a ser implantado o projeto, a fim de fazer o
levantamento das espécies florestais presentes no local e obter estimativa de volume e áreas
a serem suprimidas.
Após juntada toda a documentação necessária par ao Licenciamento Ambiental, é feita o
Órgão Ambiental competente, que pode ser o IBAMA, quando o empreendimento abrange
mais de um Estado, Estadual quando o empreendimento está lotado todo dentro de apenas
um Estado, abrangendo vários municípios ou Municipal quando o empreendimento está
lotado dentro da área de apenas um município.
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Descrição do processo produtivo
Após emissão da Licença Prévia pelo Órgão Ambiental, iniciam-se os trabalhos de
elaboração dos relatórios para atendimento das condicionantes desta licença e solicitação
da Licença de Instalação. Em paralelo já ocorrem em campo atividade de levantamento
topográfico.
Com a emissão da Licença de Instalação, juntamente com a Autorização de Supressão de
Vegetação, iniciam-se as atividades construtivas, dentre elas a Supressão de Vegetação nas
áreas de Torres, Faixa de Serviço e Acessos nas áreas que possuem mata para dar condições
da área de construção civil (escavação e concretagem de fundações) realizar suas
atividades.
Com as áreas suprimidas, a lenha e as toras são separadas e empilhas para que seja
realizada a cubagem desse material e elaboração de seus respectivos laudos de cubagem.
Com os laudos de cubagem em mãos, os dados coletados em campo são planilhados,
obtendo os volumes de madeira de cada área suprimida, separados por propriedades, e as
áreas, em hectares, do local onde ocorreu a supressão.
Com as áreas de supressão levantadas, faz-se o comparativo suprimido com o autorizado
pela Autorização de Supressão de Vegetação (previsto X realizado) com objetivo de
controlar a área suprimida para que esta não ultrapasse os limites autorizados no
licenciamento ambiental.
Após levantamento das informações, os dados são repassados para a gestão, que consolida
os dados e encaminha em forma de relatórios á gerência antes de armazena-los. 7
Área do estágio

A área do estágio configura-se como PCP-Planejamento e Controle de Produção, pois as


atividades relacionadas ao estágio são basicamente de controle de produção (área suprimida
e volume de madeira) a fim de manter um parâmetro (área autorizada no licenciamento
ambiental), exigindo ainda, se necessária, a sugestão de métodos de controle caso os
parâmetros estejam próximos ou tenham sido extrapolados durante as atividades
construtivas do projeto.
Para isso será necessária a análise e avaliação de relatórios como o Inventário Florestal, a
Licença Ambiental do projeto, os programas ambientais referentes a supressão de vegetação
e outros documentos relativos ao processo para que sejam levantados os parâmetros de
controle. Posteriormente com o desenvolvimento das atividades de campo e recebimento
dos documentos por ela gerados, a análise e compilação dos dados recebidos,
principalmente nos Laudos de Cubagem, a comparação entre os dados coletados e os
parâmetros definidos anteriormente.

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