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Sistema de Análise Oscilográfica para equipamentos elétricos

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Marco Antonio M. Rodrigues Marco Antonio Fernandes Ramos Douglas Canto Medeiros
João Câncio Colares de Oliveira Fábio Bicalho
André Luiz Lins Miranda Renato Weingartner Pernas
Marcelo Batalha da Silva Eduardo Delmondes Grava
CEPEL FURNAS PUC - RJ

RESUMO

O artigo discorre sobre a análise pós-evento de oscilografias de equipamentos elétricos em subestações e


usinas, não se restringindo à oscilografia de linhas de transmissão. O SINAPE.Net, Sistema de
Gerenciamento e Análise Automática de Oscilogramas, desenvolvido pelo CEPEL, servirá de base para a
apresentação dos principais conceitos. O SINAPE.Net possui vários componentes, dos quais se destaca a
interface gráfica desenvolvida para ambiente WEB que foi recentemente revista e ampliada de forma a
incluir várias facilidades para desenho de gráficos, diagramas e fasores. Essa interface está tendo seu
escopo ampliado, assim como os demais componentes do sistema (banco de dados e serviço de análise
de oscilografias) em função dessa nova característica.

PALAVRAS-CHAVE

Análise de Faltas, SINAPE, RDP, oscilografia

1.0 - INTRODUÇÃO

1.1 O SINAPE.Net

O número de registradores (RDP e IED com função de oscilografia integrada) instalados nas empresas de
geração e transmissão de energia elétrica tem aumentado constantemente, assim como tem melhorado a
infraestrutura de comunicação e armazenamento de dados, resultando numa crescente quantidade de
registros oscilográficos recebidos a cada mês. Para fazer uso o mais eficazmente possível desse volume
de dados é importante que a concessionária possua um sistema automático de gerência e pré-análise de
oscilografias que permita filtrar as que registraram eventos relevantes, já que muitas oscilografias são
geradas a partir de manobras programadas e eventos em outras partes do sistema que sensibilizam o
trigger do RDP, além de oscilografias geradas periodicamente em testes da própria rede de oscilografia.
Por ser automático, o processo pode ser feito para todas as oscilografias apresentadas ao sistema de
análise, evitando que por um descuido um evento de interesse não seja considerado. Dessa forma, o
responsável pela análise de perturbações pode dedicar-se mais ao processo de análise. Ademais, um
sistema desse tipo pode disponibilizar um conjunto de funções integradas, tais como a visualização no
tempo das grandezas analógicas e dos eventos lógicos, processamento dos sinais para realização de
cálculos fundamentais que forneçam os valores de módulo e ângulo, potência, componentes simétricas,
componentes harmônicas, impedâncias dinâmicas fase-fase e fase-terra e, para o caso de linhas de
transmissão, localização de faltas. É também igualmente importante que os registros sejam agrupados
pelo momento da ocorrência e pelos equipamentos monitorados, de modo a permitir a rápida localização
daqueles que serão utilizados no processo de análise de uma dada perturbação.

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CEPEL: Av. Horácio Macedo, 354 – CEP: 21.941-911 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
Tel: (+55 21) 2598-6217 - Fax: (+55 21) 2260-6211 - e-mail: mamr@cepel.br
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O SINAPE.Net, Sistema de Gerenciamento e Análise Automática de Oscilografias, foi desenvolvido pelo


CEPEL, e é usado para auxiliar no trabalho de análise pós-evento de perturbações em Linhas de
Transmissão. O sistema indica se o evento representa um distúrbio; se houve falta seguida do
desligamento da linha, o tipo da falta (fases envolvidas), se houve progressão (mudança nas fases
afetadas, religamentos etc.) e informa sua localização, quando for pertinente.

Este sistema é acessado por meio de um navegador conectado à intranet corporativa da empresa. Sua
interface gráfica utiliza técnicas de programação avançadas, como o uso do JSON, HTML 5 e CSS 3.0
(2). O processamento dos algoritmos é feito através da integração de uma DLL que realiza todos os
cálculos necessários no servidor e os envia ao cliente (o navegador) por JSON, disponibilizando os
valores para o usuário. A utilização dessas tecnologias possibilita maior compatibilidade entre os diversos
sistemas operacionais e dispositivos de hardware existentes atualmente, como “tablets” e “smartphones”
dos mais variados sistemas operacionais (3).

A interface do SINAPE.Net disponibiliza para o usuário informações sobre a topologia do sistema de


potência, os equipamentos monitorados, suas conexões ao sistema de oscilografias e o resultado da
análise. A Figura 1 mostra a interface para acesso aos arquivos localizados no repositório.

FIGURA 1 – Tela inicial do SINAPE.Net.


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1.2 Equipamentos elétricos

A versão atual do SINAPE.Net (2016) permite o cadastro de linhas de transmissão, assim como de seus
terminais (setores ou níveis de tensão), não havendo provisão para outros tipos de equipamentos. Apesar
de a atual configuração atender a uma parte essencial do sistema elétrico das empresas de transmissão,
vem crescendo o interesse pelo gerenciamento e análise de oscilografia de outros equipamentos, não
menos importantes, como transformadores e unidades geradoras.

Nesse universo mais amplo, a quantidade de pontos de medição, ou canais da oscilografia, tende a
aumentar enormemente. Um excelente exemplo é o parque de Furnas Centrais Elétricas, resumido nas
Tabelas 1 e 2 a seguir.

Tabela 1 – Oscilografia em FURNAS.


Número de IEDs com função de oscilografia integrada 1086
Número de RDP 250
Número de oscilógrafos monitorando linhas de transmissão 80
Número de oscilógrafos monitorando equipamentos em subestações 144
Número de oscilógrafos monitorando equipamentos em usinas 26

Tabela 2 – Quantitativo de equipamentos primários de Furnas


EQUIPAMENTO QUANTIDADE APROXIMADA
Linhas de transmissão 160
Reatores 64
Barramentos 286
Transformadores 79
Autotransformadores 480
Bancos de capacitores série 23
Bancos de capacitores paralelo ("Shunt") 68
Unidades Geradoras 74
Disjuntores 1340

Se considerarmos que cada um desses equipamentos possui dezenas de canais analógicos monitorados,
assim como uma quantidade ainda maior de canais digitais, percebe-se a dificuldade de um completo
mapeamento de todo esse parque apresentado na Tabela 2. Além do trabalho inicial, será necessário
também acompanhar as mudanças tanto no sistema elétrico como na configuração dos canais dos
oscilógrafos.

Este artigo irá apresentar as novas características que estão sendo pensadas para um sistema de
gerenciamento e análise de oscilografias digitais voltado para vários tipos de equipamentos primários,
tecendo considerações sobre possíveis abordagens para o problema.
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2.0 - MODELAGEM DO SISTEMA ELÉTRICO

Para uma descrição bem detalhada de qualquer evento, é necessário identificar todas as grandezas
monitoradas nos equipamentos (primários) de potência, incluindo cada fase elétrica. A Tabela 3
apresenta, para cada equipamento, o conjunto de grandezas usualmente monitoradas.

Tabela 3 – Grandezas analógicas monitoradas.


QUANTIDADE
EQUIPAMENTO GRANDEZAS MONITORADAS
TOTAL
Linha de transmissão Va, Vb, Vc, Ia, Ib, Ic, Ir 7 x 160
Reator Va, Vb, Vc, Ia, Ib, Ic, In, Ir, Ia_, Ib_, Ic_ 11 x 64
Barramento Va, Vb, Vc, Iarest, Ibrest, Icrest, Iadiff, Ibdiff, Icdiff 9 x 286
IrT1, IrT2, InT1, InT2, IaT1, IaT2, IbT1,
IbT2, IcT1, IcT2, VaT1, VaT2, VbT1, VbT2,
Transformador de dois terminais
VcT1, VcT2, Iadiff, Ibdiff, Icdiff, Indiff, Iarest,
Ibrest, Icrest
IrT1, IrT2, IrT3, InT1, InT2, InT3, IaT1, 31 x 79
IaT2, IaT3, IbT1, IbT2, IbT3, IcT1, IcT2,
Transformador de três terminais IcT3, VaT1, VaT2, VaT3, VbT1, VbT2,
VbT3, VcT1, VcT2, VcT3, Iadiff, Ibdiff, Icdiff,
Indiff, Iarest, Ibrest, Icrest
IrT1, IrT2, IrT3, In, IaT1, IaT2, IaT3, IbT1, 29 x 480
IbT2, IbT3, IcT1, IcT2, IcT3, VaT1, VaT2,
Autotransformador
VaT3, VbT1, VbT2, VbT3, VcT1, VcT2,
VcT3, Iadiff, Ibdiff, Icdiff, Indiff, Iarest, Ibrest, Icrest
Banco de capacitores série Ia, Ib, Ic, Ir, Imov, Iad, Ibd, Icd, Ird 9 x 23
Banco de capacitores paralelo ("Shunt") Va, Vb, Vc, Ia, Ib, Ic, Ir, Vd, Id 9 x 68
Unidade Geradora Ia, Ib, Ic, IDC, Va, Vb, Vc, VDC 8 x 74
Disjuntor Ia, Ib, Ic, Ir 4 x 1340
TOTAL DE CANAIS ANALÓGICOS --------------- 27.538

O número total de canais analógicos permite que se tenha uma noção do tamanho do esforço necessário
para o mapeamento completo do sistema, deixando ainda de lado, como já foi dito, os canais digitais e a
informação da sequência de eventos, que poderiam complementar o processo de análise. Cabe observar
que as grandezas informadas na Tabela 3 atendem o procedimento de rede do ONS em relação à
monitoração oscilográfica de valores analógicos. Devido à fácil disponibilidade nos IEDs atuais, os
agentes utilizam outras grandezas também disponíveis nas oscilografias, principalmente as dos relés,
agregando ainda mais informações para as análises de perturbações. Além disso, muitos equipamentos
de oscilografia já disponibilizam a tensão residual calculada internamente, sem a necessidade de
utilização de TP externos.

Diante desse quadro, devem-se buscar formas para automatizar essa modelagem, sendo algumas
soluções apresentadas a seguir:
(1) Utilizar nos canais da oscilografia nomes padronizados que contenham informação semântica.
Por exemplo, as tensões sendo chamadas de “V”, seguidas pela fase: Va, Vb, Vc. Seriam
adotados então, por exemplo, os mesmos nomes indicados na Tabela 3. A dificuldade é que a
configuração dos RDP é feita ao longo do tempo e por pessoas diferentes, de forma que em
geral não se tem a preocupação de manter esses nomes padronizados.
(2) Utilizar para os nomes dos canais de oscilografia os mesmos nomes utilizados no supervisório
(SCADA/EMS): o problema é que a modelagem utilizada na supervisão é muito mais detalhada
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do que a utilizada na análise de oscilografia e de proteção. Por exemplo, quando se fala na


tensão de barra da fase A, não é possível fazer uma correspondência unívoca com um ponto
mapeado no sistema SCADA, pois este considera o arranjo físico do barramento. Essa solução
fica muito dependente das regras e arquiteturas adotadas em cada empresa.
(3) Em subestações modernas, utilizando tecnologia IEC 61850, importar dos arquivos Substation
Configuration Description (SCD) e Instantiated IED Description (IID) as informações necessárias.
O problema está novamente no diferente detalhamento da modelagem utilizada pelas diferentes
equipes (supervisão e análise da proteção).

No banco de dados do SINAPE.Net é possível definir para cada tipo de equipamento quais são as
grandezas a serem monitoradas, assim como especificar os canais de cada oscilógrafo que as
monitoram. A Figura 2 mostra o exemplo de uma tela gráfica de configuração de um transformador de
tensão com três enrolamentos.

FIGURA 2 – Tela e configuração de um transformador de três enrolamentos.

Havendo um padrão pré-definido é possível que esse tipo de informação seja preenchido
automaticamente quando o primeiro registro de um oscilógrafo for apresentado ao sistema. Isso é
realizado através do chamado tratamento de quarentena, rotina que testa se o arquivo contém informação
correta (teste contra erros de transmissão e de formato) e se pode ser relacionado ao conteúdo do banco
de dados (verifica se existe o registrador e se os canais apresentados no arquivo conferem com o
indicado no banco de dados). Caso o arquivo apresente alguma inconformidade, é colocado em
quarentena, havendo um conjunto de telas específicas para tratar cada problema.

Para o caso de um novo registrador, a tela de tratamento de quarentena é mostrada na Figura 3. Nessa
situação, o sistema pode ser programado para ler arquivos auxiliares (alguns fabricantes incluem
informação das linhas de transmissão no arquivo INF, por exemplo) ou para interpretar os nomes dos
canais constantes no arquivo de configuração do COMTRADE (1) seguindo alguma regra de formação.
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FIGURA 3 – Tela para tratamento/cadastro de registrador novo.

3.0 - MODELAGEM E FUNCIONALIDADES

Antes de iniciar-se o trabalho de modelagem do sistema de oscilografia descrito na seção anterior, cabe
um mapeamento das funcionalidades de um sistema de análise automática de oscilografias. Esse
mapeamento pode indicar características de fácil adoção, assim como apontar para uma implementação
gradual de todas as funcionalidades.

A primeira característica de um sistema de gerenciamento e análise de oscilografias é a capacidade de


registrar em um banco de dados os arquivos recebidos, de forma a permitir sua consulta posterior. Esse
registro deve conter primariamente a data do evento (informação disponível no arquivo de configuração) e
o nome do registrador. Normalmente, identifica-se o registrador que gerou uma determinada oscilografia
pelos seguintes métodos:
 o nome do diretório em que está contida: geralmente adota-se uma estrutura de subdiretórios
separada por empresa, subestação e/ou RDP, como mostrado na Figura 4;
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 o nome do arquivo: para esse caso um padrão de nome precisa ser adotado, como por exemplo
o COMNAME (4);
 o conteúdo do arquivo de configuração do formato COMTRADE (1), que indica a subestação e o
oscilógrafo na primeira linha do arquivo.

FIGURA 4 – Possibilidade de estrutura de subdiretórios para arquivos de oscilografia.

Outra característica é a de reconhecer quais equipamentos do sistema primário (descritos na Tabela 2)


são monitorados em cada oscilografia. Normalmente essa relação é feita pela identificação de canais
monitorando o equipamento. Isso permite que a interface com o usuário encontre facilmente os arquivos
relacionados a uma perturbação e a um equipamento.

A análise automática do conteúdo dos oscilogramas permite ao sistema identificar a importância de seu
conteúdo, já que muitos arquivos não são provenientes de eventos de interesse e sim resultado de
manobras, eventos em outros equipamentos, ruído nos canais de medição etc. Para a análise poder ser
realizada torna-se necessário um conhecimento mais completo da semântica de cada canal e das
características de cada equipamento. Quanto mais completo esse conhecimento, melhores os resultados
obtidos. Por exemplo, para uma linha de transmissão:
 Se for conhecida apenas a grandeza do canal, mas não as fases, já é possível determinar se
houve desligamento ou se houve uma perturbação relevante. Algumas perturbações podem ser
caracterizadas, como energização da linha e religamento. Outros tipos de distúrbios precisam de
informação mais detalhada para se evitar erros de diagnóstico.
 Sendo conhecidas a grandeza e a fase, podem-se determinar as fases envolvidas na falta, os
valores dos componentes simétricos e a condição do sistema na pré-falta.
 Sendo conhecidos os parâmetros de impedância e admitância da linha é possível calcular a
distância da falta.

O mesmo se dá em relação aos demais equipamentos. Assim, espera-se que o sistema saiba adaptar-se
ao montante de informação cadastrada para cada equipamento, de forma a fornecer o máximo possível
em cada situação.
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4.0 - NOVAS CARACTERÍSTICAS DO SINAPE.NET PARA EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Para permitir implantar o tratamento de equipamentos elétricos, além das linhas de transmissão, o
SINAPE.Net está recebendo diversas melhorias. O serviço de Gerenciamento e Análise de Oscilogramas,
responsável por analisar as oscilografias e anotar informação dos eventos no banco de dados precisa
considerar que para cada tipo de equipamento os objetivos e os tipos de análise dos dados são distintos,
por exemplo, não se calcula distância de falta para transformadores assim como não se mede a corrente
de neutro em linhas de transmissão.

A modelagem do banco de dados precisa prover a relação de todos os equipamentos elétricos, conforme
a Tabela 2, incluindo para cada um os valores que os individualizam (e.g., nome, tensão de operação
localização). Porém, também será necessário descrever, para cada tipo de equipamento, informação
comum a todas as unidades, em particular que pontos são medidos e seu significado, conforme mostra a
Tabela 3. Essa informação era implícita quando se considerava apenas linhas de transmissão, ou seja,
um canal de tensão monitorando a fase A era plenamente entendido. Para um transformador isso não é
suficiente, precisa-se conhecer a que enrolamento o canal pertence, além de que aparecem também
correntes diferenciais e de restrição, relacionadas à proteção diferencial.

A interface precisa dar suporte à apresentação e edição de todos esses novos valores e sua eficácia vai
depender de algumas qualidades, tais como: simplicidade de apresentação para permitir ao usuário
entender facilmente cada valor que deve ser incluído ou editado; e segurança, ou seja, minimizar a
possibilidade de que se confundam as informações e parâmetros sendo carregados no sistema. Na
Figura 2 apresenta-se a interface para cadastro do transformador de três enrolamentos. Pode-se observar
que a conexão entre o valor e seu significado fica melhor quando se alia uma representação gráfica.

5.0 - CONCLUSÃO

O artigo apresentou as novas características do sistema de gerenciamento e análise de oscilografias


SINAPE.Net, que passou a considerar outros equipamentos primários, além das linhas de transmissão.
Também é feito um levantamento do número de equipamentos instalados no parque de Furnas e a
estimativa das grandezas monitoradas, o que reforça a importância de se dispor de um sistema
automático, que possa pré-analisar todos os equipamentos envolvidos em uma falta.

Numa etapa inicial, o sistema permitirá cadastrar os equipamentos primários e indicar as oscilografias
que os monitoram. As funcionalidades específicas de análise serão desenvolvidas em etapas, ao longo
da evolução do sistema.

6.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) MIRANDA, André Luiz Lins; RODRIGUES, M. A. M.; OLIVEIRA, J. C. C.; FIGUEIREDO, Mônica
Valéria Ferreira; RAMOS, Marco Antonio F.; ARAÚJO, Fábio Bicalho de; SILVA, Marcelo Batalha da;
MEDEIROS, Douglas Canto. “Novas Funcionalidades para Análise Oscilográfica de Perturbações”, XII
Seminário Técnico de Proteção e Controle, 2014, Rio de Janeiro - RJ.
(2) OLIVEIRA, J. C. C.; RODRIGUES, M. A. M.; FIGUEIREDO, Mônica Valéria Ferreira; MIRANDA, André
Luiz Lins; MEDEIROS, Douglas Canto. “Solução multiplataforma para uma ferramenta de apoio à análise
de oscilografias”, XIII Symposium of Specialists in Electric Operational and Expansion Planning, 2014, Foz
do Iguaçu - PR.
(3) IEC 60255-24 ed. 2.0, IEEE Std. C37.111, “Common format for transient data exchange (COMTRADE)
for power systems”.
(4) IEEE C37.232-2011, “IEEE Standard for Common Format for Naming Time Sequence Data Files
(COMNAME)”, Power System Relaying Committee, IEEE Power & Energy Society. (1) LEROY, G.,
DOURY, M.C. Instructions on how to present a manuscript for the CIGRÉ session; CIGRÉ-França.
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7.0 - DADOS BIOGRÁFICOS


Marco Antonio Macciola Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1964. Formou-se em Engenharia
Elétrica em 1986 pela UFRJ, concluindo seu doutorado (D.Sc.) em 1999 pela COPPE/UFRJ. Desenvolve
suas atividades no CEPEL desde 1987, nas áreas de automação e proteção de sistemas elétricos, projeto
e desenvolvimento de sistemas e algoritmos para análise de sinais medidos no sistema de potência e
projeto de sistemas de aquisição de dados. É senior member do IEEE onde colaborou na Seção Rio de
Janeiro, inclusive como presidente no período 2012-2013. É membro do Cigré atuando como coordenador
do Comitê de Estudos B5 desde 2016.
Marco Antonio Fernandes Ramos nasceu em 1966, no Rio de Janeiro, Brazil. Graduado em Engenharia
Elétrica em 1992 na Universidade Santa Úrsula-USU e Título de Mestrado em Engenharia Elétrica pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, obtido em 2002. Desde 1993 trabalha em FURNAS
Centrais Elétricas SA, como Engenheiro de Proteção. Participou no desenvolvimento do Sistema de
Oscilografia de FURNAS e automação de processos com equipamentos ligados a área de Proteção,
Supervisão e Controle de Sistemas Elétricos. Hoje é gerente da Gerência de Proteção e Automação de
FURNAS e membro individual do Cigré, atuando em subgrupos de trabalho do CE-B5 (Proteção e
Automação).
Douglas Canto Medeiros formou-se em Bacharelado em Ciência da Computação pelo Centro
Universitário Serra dos Órgãos em 2008, concluindo a pós-graduação em Engenharia de Software em
2011 pela COPPE/UFRJ. Atualmente é analista de projeto na PUC-Rio e está envolvido no
desenvolvimento de programas de computador para apoiar a análise de perturbações e medições
sincrofasoriais no sistema de potência.
João Cancio Colares de Oliveira formou-se em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro em 1983, concluindo o mestrado (M.Sc.) em 1988 pela COPPE/UFRJ. Atualmente é
pesquisador no CEPEL, tendo-se envolvido no desenvolvimento de programas de computador para
apoiar a análise de perturbações e medições sincrofasoriais no sistema de potência.
Fábio Bicalho de Araujo nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1981. Graduou-se em Engenharia Elétrica
pela PUC-Rio em 2008 e concluiu o mestrado (M.Sc) em Sistemas de Energia Elétrica em 2010 também
pela PUC-Rio. Atualmente é engenheiro da Gerência de Proteção e Automação de Furnas Centrais
Elétricas.
André Luiz Lins Miranda nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1971. Formou-se em Engenharia Elétrica
em 1994 pela UERJ e concluiu seu mestrado na área de Processamento de Sinais em 2005 pela
COPPE/UFRJ. Desenvolve suas atividades no CEPEL desde 1997, nas áreas de automação e proteção
de sistemas elétricos, projeto e desenvolvimento de sistemas e algoritmos para análise de sinais medidos
no sistema de potência.
Renato Weingartner Pernas nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1984. Graduou-se em Engenharia
Elétrica pela Universidade Federal Fluminense – UFF em 2009. Possui MBA em Gerenciamento de
Projetos e Sistemas de Informação. Atualmente é engenheiro da Gerência de Proteção e Automação de
Furnas Centrais Elétricas, tendo como principais atividades participação, desenvolvimento e implantação
de rede de oscilografia, rede de relés e sistema de medição de sincrofasores.
Marcelo Batalha da Silva formou-se em Bacharelado em Informática pela Universidade Federal
Fluminense e atua como Analista de Sistemas desde a década de 1990. Atualmente é Pesquisador do
CEPEL onde, entre outras funções, participa no desenvolvimento das atividades ligadas ao projeto
SINAPE, especialmente em interfaces gráficas georeferenciadas.
Eduardo Delmondes Grava nasceu em São Paulo, Brasil, em 1983. Graduou-se em Engenharia Elétrica
em 2008, pela Universidade São Judas Tadeu – USJT. Atuou na CTEEP, de 1998 a 2011, nas áreas de
telecomunicações, controle e proteção. Em 2012 trabalhou na divisão de engenharia da Schneider
Electric, sendo responsável pela configuração de sistemas supervisórios. Atualmente trabalha em Furnas
Centrais Elétricas na Divisão de Análise e Proteção, atuando principalmente no sistema de coleta de
oscilografias da empresa e análise de perturbações.

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