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DIAGNOSTICO DE FALHAS EM

PERTURBAÇÃO ELÉTRICA
OBJETIVO

Otimizar o diagnóstico de problemas


relacionado a perturbação elétrica, por meio do
entendimento dos vários tipos de comunicação
presente no circuito do equipamento e como se
correlaciona ao longo do equipamento.
Tipos de
comunicação
DL421-15c

• Comunicação CAN;
• Comunicação Eternet;
• Comunicação RS422, RS232;

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Definição: O que rede de
comunicação?

Uma rede de comunicação é um


sistema que permite a troca de
informações entre diferentes dispositivos
ou computadores.
Comunicações existentes no DL421-15c
Rede CAN: O que é Rede CAN?
A comunicação via barramento CAN, que significa Controller Area
Network (Rede de área de controle) foi desenvolvida pela
empresa Bosch, e disponibilizada em meados dos anos 80.
As informações transitam em um par de fios entrelaçados (CAN +
e CAN -), interligando os módulos (2 ou mais) conforme sua
arquitetura e com resistência de terminação em suas
extremidades de aproximadamente 120 ohms ligadas em paralelo,
tendo como resultado uma resistência de 60 ohms.
Comunicações existentes no DL421-15c
ETHERNET: O que é a Rede Ethernet?
Ethernet é a tecnologia de rede de área local (LAN) mais
amplamente instalada. É um protocolo de camada de link na pilha
TCP/ IP, que descreve como os dispositivos em rede podem formatar
dados para transmiti-los a outros dispositivos de rede, no mesmo
segmento, e como colocá-los na conexão da rede. O protocolo atinge
tanto a camada 1 (camada física) quanto a camada 2 (camada de
link de dados) no modelo de protocolo de rede OSI. A Ethernet define
duas unidades de transmissão: pacote e quadro. O quadro inclui não
apenas a "carga útil" dos dados que são transmitidos, mas também
as informações dos endereços físicos do controle de acesso ao meio
(MAC, da sigla em inglês) do remetente e do destinatário, a
identificação da VLAN e informações de qualidade do serviço, assim
como informações de correção de erros para detectar problemas na
transmissão. Cada quadro é embalado em um pacote que é
determinado por vários bytes de informação usada ​para estabelecer
a conexão e delimitar onde o quadro começa.
Comunicações existentes no DL421-15c
RS232 : O que é comunicação RS232?
RS-232 (Recommended Standard 232) é um padrão de
comunicação serial utilizado para transmitir dados através
de uma linha de transmissão. Ele é amplamente utilizado em
sistemas de computador, equipamentos de automação
industrial e equipamentos de áudio/vídeo para se
comunicarem com outros dispositivos.
Localização dos
componentes

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Localização dos módulos

R1 - Mod: 0 e 1
R2 - Mod: 2
R3/6 - Mod: 4/5/6 e 7
Organograma do
Sistema de
comunicação do
DL421-15c
Comunicação CAN;
Comunicação Eternet;
Comunicação RS422, RS232;

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Organograma sistema de
comunicação

Os módulos do sistema de controle fornecem


entradas para sensores e saídas para controle
de válvulas hidráulica. Eles se comunicam
com o PC pelo barramento CAN (Controller
Area Network “Controlador de rede de
área”). O barramento CAN é um barramento
serial digital resistente e de alta velocidade
projetado para ambientes industriais.
SCU

GUI ETHERNET
IO IO
RS422 CAN BUS
IO
RS232 SDS

RS422

DCU
QN
GUI “Graphical User Interface” (Interface
Gráfica do Usuário)

Responsável em apresentar na tela as


informações enviadas e recebidas pela
SCU e enviar a comandos para serem
tratadas pela SCU que direciona para
cada módulo específico.
SDS “Serial Device Servers” (Servidores de
Dispositivos Seriais )

O servidor de dispositivo serial é usado para


conectar a painéis GUI locais e remotos (RS422) e
ao sistema de coleta de dados opcional (RS232).
SCU “SANDVIK Calculation Unit” (Unidade de
Calculo SANDVIK)
• 2 peças de interfaces CAN
1
• Ethernet
2
• USB
3
• 4 entrada digital para fins de
4 configuração

• 1 interface serial RS232 para depuração,


5 pode ser usada para
fins de aplicativo também.

SCU - o módulo SCU, é um computador de


uso geral para aplicações de controle de
máquina Sandvik com intensa capacidade de
processamento e conectividade.
DCU “Data Collection Unit” (Unidade de
Coleta de Dados)
Funcionalidades
1 Identificação do operador;
Plano de perfuração pode ser inserido
2 por: USB, WLAN e LAN
Praticidade para seleção e edição de
3 planos de perfuração

Coleta de dados enquanto o sistema


4 realiza perfuração automática;
Interface gráfica do usuário
que facilita a visualização,
coleta e transmissão dos
planos de perfuração.
FPVC “Fast proportional valve controller” (Controlador
da válvula proporcional rápida)
O FPVC é um módulo de E/S projetado para o controle
da válvula.
O FPVC inclui as seguintes E/Ss:
1. 7 entradas analógicas de 4...20 mA
2. 18 conexões de E/S multifuncionais que podem ser
configuradas como:
• saída da válvula proporcional controlada por corrente
(ciclo fechado com uma saída de corrente de 0...2 A)
• saída PWM • saída digital • entrada digital • entrada
de contadores de 12 bit (diferença de fase ou impulso)
(4 entradas).
O QUE É PWM E PARA QUE SERVE?
PWM (Pulse Width Modulation) refere-se ao conceito de pulsar rapidamente um sinal digital
em um condutor. Além de várias outras aplicações, esta técnica de modulação pode ser
utilizada para simular uma tensão estática variável e é comumente aplicada no controle
de motores elétricos, aquecedores, LEDs, solenoides ou luzes em diferentes intensidades e
frequências.
PLACA DAB (DPW)
DAB é uma placa adaptadora para
FPVC para gerar sinais
externamente que sejam
compatíveis com sinalizações mais
antigas do sistema TAS (Sistema
de entrada/saída modular com
base no
barramento CAN.).
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Essa placa permite usar o FPVC
como peça de reposição para
módulos TAS antigos.
OBS. Presente apenas A DAB é conectada diretamente
no módulo 00 da R1 aos conectores XJ7 e XJ8 do
FPVC.
O QUE A PLACA DAB CONTROLA (DPW)
RD “Resolver to Digital” (Resolver para
Digital/Converter para Digital)

O módulo RD (Resolver to Digital) é uma unidade


de medida de uso geral para aplicações de alta
precisão que exigem potência intensa de
computação local. O módulo foi projetado para ser
usado em sistemas de controle da máquina de
perfuração Sandvik.
Painel de luzes indicadoras QN

Indica várias falhas vinculadas ao


equipamento e transmite as mesma por Pag.9/18
meio do módulo 01 para ser apresentada no
GUI. Observe que o QN apenas transmite
informações pela porta serial, não recebe.
ARQUITETURA DE
COMUNICAÇÃO

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QUAL DAS DUAS FIGURA REPRESENTA MELHOR A
COMUNICAÇÃO CAN ?
Ligação em
paralelo

CAN HI
CAN1 CAN1 CAN1 CAN1 Ligação em
Rt NODE 1 NODE 2 NODE 3 NODE 4 Rt
série
CAN LOW
CAIXA R1
MOD. 00

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VEM DA SCU
MOD. 01
Jumper interno do módulo 00

=
00 01 02 04 05 06 07
R1 R2 R3/R6
Carrier Boom/Feed
COMUNICAÇÃO EM SUB-REDES

Exemplo de
sub-rede can
em DL421-
15C

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ENDEREÇAMENTO
DOS MÓDULOS

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ENDERECAMENTO DOS MÓDULOS FPVC/RD

Cada ponto de conexão dos


módulos são conhecidos como nó,
e como os mesmos estão ligados a
uma rede em paralelo, se faz
necessário uma codificação para
cada nó, de forma que as
informações chegue Pag.18/18
especificamente para cada módulo.
TESTES E
VERIFICAÇÕES NA
REDE CAN

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O que fazer quando apresentar a falha de
“PERTURBAÇÃO ELÉTRICA”
Extraindo informações quando em
perturbação elétrica
Possíveis mensagens de falhas
Exemplos práticos:
Interpretando a mensagem de falha

Os status do módulo são as


informações de falhas que o módulo
manda pelo barramento CAN. Em caso
de falha de comunicação os status
permanece ZERO pois o mesmo não
está comunicando.
Informação mais rápida
Interpretando a mensagem de falha

Qual o módulo que está Quantidade de falhas deis


Conteúdo da informação.
mandando ou deixando de o último resete.
de mandar a informação.
Interpretando a mensagem de falha

Reunindo as informações do display e do


manual, notamos que existe um problema na
Y139, que pode ser: Plug solto ou danificado,
cabo rompido, solenoide danificada ou saída do
próprio módulo com defeito.
Interpretando a mensagem de falha

Qual o módulo que está Quantidade de falhas deis


Conteúdo da informação.
mandando ou deixando de o último resete.
de mandar a informação.
Testes I/O
FALHAS NO SISTEMA
DE COMUNICAÇÃO

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Falhas Falhas Possíveis
Corriqueiras
• Sintoma: Perturbação elétrica
• Sintoma: Perturbação elétrica
• Causas:
• Causas:
- Falha no módulo;
- Cabos rompido;
- Calibração incorreta;
- Curto – circuito;
- Falha nos resistores;
- Falta de alimentação;
- Falha nos enderecadores;
OBS. Essa medição
deve ser feita com o
circuito energizado.

OBS. Essa medição deve ser


feita com o circuito
desenergizado.
SIMULAÇÃO DE
FALHAS

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00 01 02 04 05 06 07
R1 R2 R3/R6
Carrier Boom/Feed
0V

SCU

00 01 02 04 05 06 07
R1 R2 R3/R6
Carrier Boom/Feed
TESTE DOS SENSORES

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LISTA DE SENSORES
INDUTIVO:
• S11 – Limite de rotação
• S30 – Rotação do magazine
• S32 – Braço longo em perfuração
• S33 – Braço longo dentro do cassete
• S34 - Braço curto fora do cassete
• S35 – Braço curto dentro do cassete.
• S41 - Griper
• S14 – String inferior,
• S15 – String superior,
• B262A – Index
• B262B – Index
• B267 – Tampa do BC (chave magnética de
segurança)
TESTES SENSOR INDUTIVO

O teste pode ser feito em


bancada ou no própria
GUI do equipamento.
LISTA DE SENSORES
TRANSDUTORES:
• B1- Percussão
• B2 - Rotação
• B3 - Avanço
• B9 - Limpeza
• B125 – Estabilizador
• B15 – String inferior
• B152 – Strind superior
• B 265 – Ár da bexiga (BC)
TESTES TRANSDUTOR DE PRESSSÃO

Instale um manômetro na mesma


linha que o transdutor está ligado Se temos um manômetro
e pressurize o sistema o confiável e a medição der
transdutor deve marcar a mesma diferente, o transdutor está
pressão do manómetro. com problemas.
LISTA DE SENSORES
LINEAR:
• B8 – Posicionamento da PF
• B16 – Zoom da lança
• B101 – Zoom do pendulo
• B263 – Pegador de Bit (BC)
TESTES DE SENSOR LINEAR

O Teste dos sensores


lineares, fazemos na
própria tela do GUI,
podemos tomar como TABELA DE VALORES BRUTOS SENSOR LINEAR
base o valor bruto dos SENSOR DESCRIÇÃO
VALOR POSIÇÃO DO
sensores e ver se o BRUTO CÍLINDRO

mesmo está dentro da B8 Posição da PF 4472 Fechado

faixa esperada, com o B8 Posição da PF 16139 Aberto


cilindro totalmente B16 Zoom da lança 244 Fechado
fechado e totalmente B16 Zoom da lança 1008 Aberto
aberto. Segue ao lado B101 Zoom do pendulo 261 Fechado
tabela demonstrativa B101 Zoom do pendulo 1027 Aberto
TESTES SENSOR LINEAR
PF retornada

PF avançada

Fazemos o teste na própria tela do


equipamento, a variação do valor
bruto deve estar na faixa esperada.
LISTA DE SENSORES

PRESSOSTATO:
• S8 – PITO
• S125 – Filtro do estabilizador
(pressostato diferencial)
TESTES DOS PRESSOSTATOS

No pressostato comum, instalamos um manômetro


na linha do pressostato que se quer aferir e com o No pressostato diferencial, instalamos um
auxílio de uma fonte de pressão hidráulica, manômetro diferencial (ou dois
pneumática ou o próprio equipamento, manômetros) na linha e medimos se o valor
pressurizamos a linha e aferimos o acionamento do de desarme está compatível com o valor
componente com um multímetro. especificado do sensor.
LISTA DE SENSORES

FLUXOSTATO:
• S9 - Água
• S10 - Ar
TESTES SENSOR DE FLUXO
O teste do sensor de fluxo pode ser feito
na oficina, no próprio equipamento,
abrindo e fechando a válvula de água e ar.
Dessa forma podemos acompanha no
GUI se o sistema está reconhecendo o
funcionamento do sensor.
Por outro lado, a calibração dos
fluxostatos devem ser feito em campo de
preferência no furo mais longo
ascendente, pois as resistências
mecânicas do conjunto de ferramentas
juntamente com o posicionamento
ascendente, fornece o cenário ideal para
a calibração dos fluxostatos.
PASSO A PASSO DA CLIBRAÇÃO DO FLUXOSTATO
DE ÁGUA/ÁR

Posicione as hastes dentro do furo


mais longo na posição ascendente.
PASSO A PASSO DA CLIBRAÇÃO DO FLUXOSTATO
DE ÁGUA/ÁR

Calibração do Calibração do fluxo Calibração do


fluxo mínimo máximo ranger de alarme
LISTA DE SENSORES
ANGULO:
• B7 – Rotação/inclinação
• B6 - Boom swing
TESTES SENSOR DE ANGULO

Teste no próprio equipamento


na tela do GUI, verificando os
valores bruto do sensor nos
três eixos como demonstrado
na imagem ao lado.
LISTA DE SENSORES
RESOLVER:
• B264 – Rotação do magazine
de bit
TESTES SENSOR RESOLVER
REF. 30 -> 50 Ohms
sen 100 -> 150 Ohms
cos. 100 -> 150 Ohms

Teste no próprio equipamento


na tela do GUI, verificando os
valores bruto do sensor nos
três eixos como demonstrado
na imagem ao lado.
RESISTENCIA DAS
SOLENOIDES

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RESISTIVIDADE DAS BOBINAS

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