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EDITAL DE LEILÃO NO 01/2020-ANEEL

ANEXO 2-07 – LOTE 07

ANEXO 2-07
LOTE 07

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS


POR

SE 230/13,8kV Porto Alegre 4 – 5 x 75 MVA,


(novos setores de 230kV e 13,8kV e
reencabeçamentos de linhas de 230kV e 13,8kV)

CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO .......................................................................................................................... 4
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ................................................................................................................... 4
2. LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREA E SUBTERRÂNEA – LTA E LTS ........................ 10
2.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 10
2.2. PARÂMETROS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 10
2.3. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ............................................................................. 10
2.4. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS................................................. 11
2.5. PEÇAS SOBRESSALENTES – SPARE PARTS ............................................................................... 11
3. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 12
3.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................................. 12
3.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 12
3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE .......................................................................................................... 13
4. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................... 15
4.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................... 15
4.1.1. POTÊNCIA NOMINAL ............................................................................................................................ 15
4.1.2. COMUTAÇÃO....................................................................................................................................... 15
4.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR.................................................................................................... 15
4.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ............................................................................................................ 16
4.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ................................................................................................ 16
4.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ................................................................................. 16
4.5.1. POTÊNCIA NOMINAL ............................................................................................................................ 16
4.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ................................................................ 16
4.7. COMPENSADOR SÍNCRONO ............................................................................................................ 16
5. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .................................................................. 17
5.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ........................................................................ 17
5.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ................................................................................................................................................ 19
6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 21
6.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO.......................................... 21
6.1.1. ESTUDO (RELATÓRIO R1)..................................................................................................................... 21
6.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)............................................................................ 21

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6.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) .................... 21
6.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS .................................................................................................... 21

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das
instalações de transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.

TABELA 1.1.1 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
1 Módulo de Infraestrutura Geral
1 Módulo de Interligação de Barras
230 BD4 5 Módulos de Conexão de Transformador
Porto Unidades de Transformação Trifásica 230/13,8 kV de 75 MVA
5
Alegre 4 cada
5 Módulos de Conexão de Transformador (2)
56 Módulos de Entrada de Linha (2)
13,8kV BDDD
(3) (4) 10 Módulos de Interligação de Barras (1)
Anel
7 Bancos de Capacitores em Derivação de 3,6 Mvar
7 Módulos de Conexão de Banco de Capacitores em Derivação (2)
Legenda:BD4 – Barra Dupla 4 Chaves;
BDDD Anel – Barra Dupla Disjuntor Duplo em Anel.
Observação:
(1) Cada Módulo de Interligação de Barras de 13,8kV deve ser composto por um disjuntor e todos os
demais equipamentos e estruturas necessárias, como chaves, medição, proteção e supervisão. Estes
Módulos de Interligação de Barras deverão ser instalados para interligar os subsetores de 13,8kV na
configuração em Anel.
(2) Cada módulo de conexão em 13,8kV (exceto os Módulos de Interligação de Barras em 13,8kV) deve
ser composto de dois disjuntores (cada um conectado a uma das barras de 13,8kV), incluindo as
respectivas chaves e demais equipamentos de medição, proteção, supervisão, bem como todos os
equipamentos e estruturas necessárias.
(3) Deverá ser instalado um sistema automático de transferência de carga para o setor de 13,8 kV da SE
Porto Alegre 4. Este sistema, baseado em relés digitais, fará a redistribuição automática das cargas
entre os transformadores adjacentes ao que apresentar falta, a partir do recebimento dos dados de
supervisão de todos os módulos. Deverão ser instaladas proteções unitárias (proteção diferencial de
barras - ANSI 87B) nos barramentos de 230 kV e 13,8 kV da SE Porto Alegre 4, para redução do tempo
de eliminação de defeitos internos a estes barramentos. Deverão ser instaladas Unidades de
Transformador de Potencial de Barra, conectados em cada barramento de 13,8kV de cada um dos
subsetores de 13,8kV. Em função da necessidade de redução do tempo de desligamentos de carga
para efetivar a migração da conexão das linhas de 13,8kV, a TRANSMISSORA deve dar preferência
para a instalação de dispositivos de engate rápido a serem instalados em caixa de transição.
(4) O setor de 13,8kV deverá ser dividido em 5 (cinco) subsetores, cada subsetor constituído de dois
barramentos na configuração barra dupla com disjuntor duplo, sendo que os cinco subsetores de
13,8kV deverão ser interligados entre si na configuração em anel por intermédio de conexão dos
barramentos utilizando Módulos de Interligação de Barras. Cada subsetor de 13,8kV deverá ser
constituído pelos seguintes módulos de conexão:
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• 1 Módulo de Conexão de Transformador de Potência, 11 Módulos de Entrada de Linha, 2


Módulos de Interligação de Barras, 2 Transformadores de Potencial de Barra e 2 Módulos de
Conexão de Banco de Capacitor em Derivação;
• 1 Módulo de Conexão de Transformador de Potência, 11 Módulos de Entrada de Linha, 2
Módulos de Interligação de Barras, 2 Transformadores de Potencial de Barra e 2 Módulos de
Conexão de Banco de Capacitor em Derivação;
• 1 Módulo de Conexão de Transformador de Potência, 12 Módulos de Entrada de Linha, 2
Módulos de Interligação de Barras, 2 Transformadores de Potencial de Barra e 1 Módulo de
Conexão de Banco de Capacitor em Derivação;
• 1 Módulo de Conexão de Transformador de Potência, 11 Módulos de Entrada de Linha, 2
Módulos de Interligação de Barras, 2 Transformadores de Potencial de Barra e 1 Módulo de
Conexão de Banco de Capacitor em Derivação;
• 1 Módulo de Conexão de Transformador de Potência, 11 Módulos de Entrada de Linha, 2
Módulos de Interligação de Barras e 1 Módulo de Conexão de Banco de Capacitor em
Derivação.

TABELA 1.1.2 – ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE DA TRANSMISSORA VENCEDORA DA LICITAÇÃO

Subestação Equipamentos principais


Reencabeçamento das seguintes linhas de transmissão: LT 230kV Porto Alegre 6
– Porto Alegre 4 C1 e LT 230kV Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4 C1, para conexão
nos novos Módulos de Entrada de Linha em 230kV. A TRANSMISSORA será
responsável por todas as obras, equipamentos e infraestruturas que forem
necessárias para permitir a operação das linhas de transmissão conectadas nos
novos Módulos de Entrada de Linha em 230kV, incluindo novos trechos de
extensão de cabos isolados, muflas, infraestrutura de transição
aéreo/subterrânea, proteção, controle, supervisão e telecomunicações. Caso o
local da transição aéreo/subterrênea seja localizada fora da área da SE Porto
Alegre 4, a TRANSMISSORA será responsável por toda a infraestrutura, como:
terraplenagem, drenagem, malha de terra, cercamento e novo pórtico para
ancorar a chegada dos novos trechos aéreos, bem como a TRANSMISSORA será
responsável por todas as tratativas necessárias pela aquisição e/ou desobstrução
fundiária inclusive para a implantação de trechos de linha subterrânea. A
TRANSMISSORA deverá elaborar um estudo específico sobre a possibilidade de
substituição de cabo(s) para-raios convencional(is) existente(s) por OPGW nos
trechos de LT 230kV, hoje existentes, entre as SE Porto Alegre 4, Porto Alegre 10
Porto Alegre 4
e Porto Alegre 6 com extensão total aproximada de 13,5 km. Esse estudo deverá
avaliar a viabilidade técnica da referida substituição de cabos para-raios,
mantendo-se os desempenhos elétricos e mecânicos, nos trechos de LT,
conforme estabelecidos pelos Submódulos 2.4 e 2.6 dos Procedimentos de Rede
e neste Anexo Técnico. Tal estudo deverá ser encaminhado para análise do ONS
antes da submissão da versão inicial do projeto básico. Se o estudo concluir pela
viabilidade técnica da instalação de OPGW, o projeto básico deverá apresentar as
avaliações de desempenhos elétricos e mecânicos da LT para a nova configuração
de cabos para-raios e, posteriormente, na etapa de implantação do
empreendimento, a TRANSMISSORA deverá providenciar a troca do cabo para-
raios convencional por OPGW. Se o estudo concluir pela inviabilidade técnica da
instalação de OPGW, a TRANSMISSORA deverá propor e implementar outra
solução que viabilize os serviços de teleproteção, supervisão e controle e
telecomunicação em conformidade com os requisitos estabelecidos no
Submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede, com as redundâncias a serem
estabelecidas pelo ONS no decorrer do projeto básico.
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Subestação Equipamentos principais


Reencabeçamento da LT 230kV Porto Alegre 4 – Porto Alegre 9 C1 para conexão
no novo Módulo de Entrada de Linha em 230kV. A TRANSMISSORA será
responsável por todas as obras, equipamentos e infraestruturas que forem
necessárias para permitir a operação da linha de transmissão conectada no novo
Módulo de Entrada de Linha em 230kV, incluindo novos trechos de extensão dos
cabos isolados (fases normais e reserva), sistema de chaveamento para
comutação de fase normal indisponível à fase reserva, muflas, proteção, controle,
supervisão e telecomunicações. A TRANSMISSORA deverá manter as condições
operativas da linha de transmissão, incluindo o 4º cabo reserva com o sistema de
chaveamento..

Implementação de 3 novos Módulos de Entrada de Linha 230 kV, em arranjo tipo


Barra Dupla com Quatro Chaves (BD4), para conexão das seguintes linhas de
transmissão a serem reencabeçadas na SE Porto Alegre 4: LT 230kV Porto Alegre
6 – Porto Alegre 4 C1, LT 230kV Porto Alegre 4 – Porto Alegre 9 C1 e LT 230kV
Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4 C1.
Implementação de 2 novos Módulos de Entrada de Linha 230 kV, em arranjo tipo
Barra Dupla com Quatro Chaves (BD4), para conexão das futuras linhas de
transmissão LT 230kV Porto Alegre Sul – Porto Alegre 4.

Reencabeçamento das 56 linhas de 13,8kV atualmente conectadas na SE Porto


Alegre 4, para conexão nos novos Módulos de Entrada de Linha em 13,8kV. A
TRANSMISSORA será responsável por todas as obras, equipamentos e
infraestruturas que forem necessárias para permitir a operação das linhas de
13,8kV conectadas nos novos Módulos de Entrada de Linha em 13,8kV, incluindo
cabos subterrâneos, muflas, proteção, controle, supervisão e telecomunicações.
A TRANSMISSORA será responsável também pela implantação de toda a
infraestrutura de transição aéreo/subterrânea que for necessária para a
realização do reencabeçamento das linhas de 13,8kV nos novos Módulos de
Entrada de Linha em 13,8kV. Adicionalmente, a TRANSMISSORA deve lançar 4
conjuntos de cabos reservas 13,8kV nos dutos para permitir a expansão futura,
assim como espaço suficiente para a implantação futura dos 4 Módulos de
Entrada de Linha em 13,8kV.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações no Módulo de
Entrada de Linha 230 kV da Subestação Porto Alegre 6 associada à LT 230kV Porto
Alegre 6 – Porto Alegre 4 C1, incluindo caso necessário adequações e/ou
Porto Alegre 6
substituições que forem necessárias nos sistemas de proteção, controle,
supervisão e telecomunicações para permitir a operação da LT 230kV Porto
Alegre 6 – Porto Alegre 4 C1 em conformidade com os Procedimentos de Rede.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de
Linha 230 kV da Subestação Porto Alegre 10 associada à LT 230kV Porto Alegre 10
Porto Alegre – Porto Alegre 4 C1, incluindo caso necessário adequações e/ou substituições que
10 forem necessárias nos sistemas de proteção, controle, supervisão e
telecomunicações para permitir a operação da LT 230kV Porto Alegre 10 – Porto
Alegre 4 C1 em conformidade com os Procedimentos de Rede.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de
Linha 230 kV da Subestação Porto Alegre 9 associada à LT 230kV Porto Alegre 4 –
Porto Alegre 9 C1, incluindo caso necessário adequações e/ou substituições que
Porto Alegre 9
forem necessárias nos sistemas de proteção, controle, supervisão e
telecomunicações para permitir a operação da LT 230kV Porto Alegre 4 – Porto
Alegre 9 C1 em conformidade com os Procedimentos de Rede.

As instalações descritas na Tabela 1.1.2 serão transferidas sem ônus para as


concessionárias responsáveis pelas respectivas linhas de 230kV e 13,8kV a serem
reencabeçadas, sendo cada concessionária da respectiva linha responsável pela Operação
e Manutenção dos novos trechos de linha construídos para permitir os reencabeçamentos
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nos novos Módulos de Entrada de Linha de 230kV e 13,8kV. Os novos Módulos de Entrada
de Linha em 230kV serão transferidos sem ônus para as concessionárias responsáveis pelas
respectivas linhas de transmissão a serem reencabeçadas.
Os Módulos de Entrada de Linha em 230kV para as futuras LTs 230kV Porto Alegre Sul –
Porto Alegre 4 C1/C2 deverão ser transferidos para a Transmissora responsável pelas
respectivas linhas de transmissão.
A TRANSMISSORA será responsável pela implantação, Operação e Manutenção de todos
os equipamentos e Módulos de Conexão discriminados na Tabela 1.1.1, incluindo os novos
Módulos de Entrada de Linha em 13,8kV.
A TRANSMISSORA será responsável por todas as tratativas com as concessionárias
responsáveis pelas linhas de 230kV e 13,8kV atualmente conectadas na SE Porto Alegre 4
e que sofrerão reencabeçamento para os novos Módulos de Entrada de Linha, bem como
com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para planejar os desligamentos
necessários. A TRANSMISSORA deverá compatibilizar o cronograma de implantação do
empreendimento com as concessionárias responsáveis pelas linhas de 230kV e 13,8kV
conectadas na SE Porto Alegre 4, haja vista a necessidade de manutenção do pleno
atendimento das cargas e a existência de restrições sistêmicas para a transferência de
cargas da SE Porto Alegre 4 para outras subestações.
O local destinado à instalação dos novos equipamentos da SE Porto Alegre 4 encontra-se
dentro do terreno da subestação, incluindo áreas energizadas ou não, localizado nas
coordenadas de referência: latitude – 30°02'49" S, longitude – 51°13'40" O. Caso seja
necessária a utilização de áreas externas ao terreno da SE Porto Alegre 4 será
responsabilidade da TRANSMISSORA a aquisição, a desobstrução e tudo o mais que for
necessário. A TRANSMISSORA será responsável por toda e qualquer desobstrução do
terreno que seja necessária para a implantação do empreendimento previsto neste Anexo.
A TRANSMISSORA deverá planejar sucessivas etapas de implantação das novas instalações,
reencabeçamentos de linhas e desmobilizações de instalações, infraestruturas, edificações
e benfeitorias existentes, com transferência gradual de cargas para as novas instalações.
Durante as etapas sucessivas de implantação das novas instalações e reencabeçamentos
das linhas de 230kV e 13,8kV a TRANSMISSORA será responsável por garantir a
continuidade da operação comercial da SE Porto Alegre 4 e das linhas de 230V e 13,8kV
conectadas na SE Porto Alegre 4, sendo responsável pelo planejamento junto às
concessionárias e ao ONS para a realização dos desligamentos eventualmente necessários.
A TRANSMISSORA deverá apresentar para a aprovação da ANEEL o planejamento das
etapas de implantação do empreendimento, incluindo desmobilizações de instalações e
equipamentos, bem como transferência de cargas para as novas instalações, após
compatibilizar o planejamento das etapas de obras com: o Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS) e as concessionárias responsáveis pelas linhas de 230kV e 13,8kV conectadas
na SE Porto Alegre 4. A TRANSMISSORA deverá obter anuência prévia formal do Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e das concessionárias responsáveis pelas linhas de
230kV e 13,8kV conectadas na SE Porto Alegre 4, antes de submeter o planejamento das
sucessivas etapas de obras para a aprovação da ANEEL.
A TRANSMISSORA será responsável pelo descomissionamento e pela desmobilização dos
equipamentos existentes na SE Porto Alegre 4 e transporte dos mesmos para os
almoxarifados das respectivas concessionárias proprietárias.
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Está prevista a necessidade de implantação dos barramentos e módulos de conexão


utilizando tecnologia compacta blindada e isolada a gás (Gas Insulated Substation - GIS),
bem como a construção de edificação de múltiplos pavimentos para a implantação dos
módulos de conexão. Porém, a Transmissora terá liberdade para adotar solução de
tecnologia e engenharia alternativa desde que mantenha a SE Porto Alegre 4 no mesmo
terreno atual e garanta espaço suficiente para a implantação das instalações previstas nas
Tabelas 1.1.1 e 1.1.2, bem como as expansões futuras da subestação previstas no item 5.1
deste Anexo.
Para a implementação dos trechos de linhas de 230kV e 13,8kV a serem reencabeçadas nos
novos Módulos de Entrada de Linha em 230kV e 13,8kV na SE Porto Alegre 4, a
TRANSMISSORA deverá observar os requisitos descritos neste anexo e, adicionalmente, as
normas e padrões técnicos das concessionárias responsáveis por cada linha de 230kV e
13,8kV a serem reencabeçadas na SE Porto Alegre 4, de modo que a implementação dessas
obras não acarrete em limitações nas condições operativas das linhas de 230kV e 13,8kV
conectadas na SE Porto Alegre 4, nem acarrete limitações nos sistemas de proteção,
telecomunicação e teleproteção que estejam operando nas linhas de transmissão
conectadas na SE Porto Alegre 4.
A TRANSMISSORA deverá fornecer às concessionárias das linhas de 230kV e 13,8kV a serem
reencabeçadas, antes do início do primeiro ensaio, uma lista, com o cronograma de todos
os ensaios a serem realizados, sendo necessária a realização dos ensaios requeridos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em que a ABNT não for
aplicável, deve-se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas Internacionais
mencionadas no Anexo 6. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os ensaios de
rotina deverão ser executados em todos os painéis incluídos no fornecimento.
O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e
pelas concessionárias das linhas de 230kV e 13,8kV a serem reencabeçadas.
A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas
entradas de linha das linhas de transmissão de 230kV, localizadas nas subestações
terminais e será responsável pela sua implementação.
Para os equipamentos associados aos novos Módulos de Entrada de Linha em 230kV para
conexão das linhas de transmissão em 230kV a serem reencabeçadas, a TRANSMISSORA
deverá fornecer às concessionárias das linhas de 230kV peças sobressalentes em
quantidade suficiente, que viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que
compreendam os equipamentos necessários para substituição de uma fase completa
correspondente a um módulo entrada de linha, para cada linha de transmissão de 230kV
reencabeçada, a serem disponibilizados na SE Porto Alegre 4, incluindo: polo de disjuntor,
chave seccionadora, chave de aterramento, transformador de potencial e transformador
de corrente.
A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento, para as concessionárias das linhas
de 230kV e 13,8kV a serem reencabeçadas na SE Porto Alegre 4, de todas as ferramentas e
acessórios necessários para o comissionamento, operação e manutenção dos
equipamentos transferidos.
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos
fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos
utilizados pelas concessionárias das linhas de 230kV e 13,8kV nas referidas linhas a serem
reencabeçadas.
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Devido ao reencabeçamento das linha de transmissão e substituição de equipamentos na


SE Porto Alegre 4, em caso de insuficiência de espaço disponível nas subestações terminais
para implementação da adequação ou substituição do sistema de proteção, ressalta-se que
poderá ser necessária a construção, pela TRANSMISSORA, de uma casa de relés para
reduzir o tempo de desligamento dos ativos e permitir a liberação das intervenções junto
ao Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos
técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por
qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante
justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica
condicionada à aprovação da ANEEL caso fique demonstrado que a mesma apresente
desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de
referência.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações
detalhadas neste Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos
terminais de manobra, módulos de interligação de barras, proteção, supervisão e controle,
telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à
prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados
neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA será responsável por todas as ações necessárias
para permitir a Entrada em Operação Comercial do objeto do Contrato de Concessão,
atendendo às condições do Edital, Procedimentos de Rede e Regulamentação vigente.
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2. LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREA E SUBTERRÂNEA – LTA E LTS


A TRANSMISSORA será responsável pela instalação de trechos de linha de transmissão
para realizar o reencabeçamento das seguintes linhas de transmissão nos novos Módulos
de Entrada de Linhas, incluindo todas a infraestrutura e as ações necessárias, mantendo
o padrão existente.

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. PARÂMETROS ELÉTRICOS


O cabo condutor (nú ou isolado) a ser utilizado nas fases do trecho de LT para o
reencabeçamento à SE PAL 4 deverá ter as mesmas características técnicas do existente
na LT reencabeçada.

2.3. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR


A(s) linhas(s) ou trechos(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas
de longa e de curta duração não inferiores aos valores apresentados na tabela a seguir:

TABELA 3.2.1 - CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA LTS

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
Trecho de linha para reencabeçamento da LTA
843 1062
230kV Porto Alegre 6 – Porto Alegre 4 C1
Trecho de linha para reencabeçamento da LTA
843 1062
230kV Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4 C1
Trecho de linha para reencabeçamento da LT
910 1100
230kV Porto Alegre 4 – Porto Alegre 9 C1

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela
norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se
à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas


sazonais de longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN),
inverno-dia (ID) e inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.2.
TABELA 2.2.2 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
Trecho de linha para
reencabeçamento da LTA 230kV
843 886 920 930 1062 1077 1085 1156
Porto Alegre 6 – Porto Alegre 4
C1
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Longa duração (A) Curta duração (A)


Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
Trecho de linha para
reencabeçamento da LTA 230kV
843 886 920 930 1062 1077 1085 1156
Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4
C1
Trecho de linha para
reencabeçamento da LT 230kV
910 910 910 910 1100 1100 1100 1100
Porto Alegre 4 – Porto Alegre 9
C1

Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN


191/2005 e detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS –
www.ons.org.br – “Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas
de transmissão a serem licitadas”.

2.4. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS


Nas condições estabelecidas no item acima, as blindagens metálicas – conectadas ou não
à malha de aterramento das subestações terminais e ao sistema de aterramento de cada
caixa de emenda – devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de
concessão, a circulação da corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico
franco em qualquer ponto do trecho subterrâneo por duração correspondente ao tempo
de atuação da proteção de retaguarda. Para o dimensionamento das blindagens deverão
ser observadas as prescrições da Norma Técnica IEC 60949, ou sucessora.
TABELA 3.4.1 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS SES TERMINAIS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS BLINDAGENS METÁLICAS
DOS CABOS SUBTERRÂNEOS

Linha ou trechos de linha de Subestações Nível de Valor de


transmissão terminais tensão do corrente de
barramento de curto-circuito
referência fase-terra (kA)
Trecho de linha para
reencabeçamento da LTA 230kV Porto Alegre 4 230 kV 50 kA
Porto Alegre 6 – Porto Alegre 4 C1
Trecho de linha para
reencabeçamento da LTA 230kV Porto Alegre 4 230 kV 50 kA
Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4 C1
Trecho de linha para
reencabeçamento da LT 230kV Porto Porto Alegre 4 230 kV 50 kA
Alegre 4 – Porto Alegre 9 C1

2.5. PEÇAS SOBRESSALENTES – SPARE PARTS

A Transmissora deverá manter em seu almoxarifado os quantitativos mínimos de


materiais e equipamentos sobressalentes, abaixo relacionados, para utilização no trecho
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subterrâneo, em manutenções corretivas que se fizerem necessárias após a entrada em


operação das LTAS deste Lote.

TABELA 3.3.3 – QUANTITATIVOS MÍNIMOS SOBRESSALENTES DE MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS


UTILIZADOS NO TRECHO SUBTERRÂNEO DAS LTAS DO LOTE

Material ou Equipamento da LTAS Trecho Quantidade Unidade


mínima

Cabo isolado (conforme especificado Trecho


15 m
no projeto executivo) subterrâneo

Bucha terminal (conforme Trecho


1 un
especificado no projeto executivo) subterrâneo

Kit para emenda do cabo isolado e Trecho


3 un
recuperação do seu isolamento subterrâneo

3. SUBESTAÇÕES

3.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


Para a implantação do empreendimento podem ser utilizadas áreas internas ao terreno
da Subestação que totaliza 10.205,81 m2, onde atualmente é ocupada uma área total de
7.509,88 m2. Caso seja necessária utilização de área adicional, externa ao terreno da SE
Porto Alegre 4, para a implantação dos equipamentos da subestação e/ou das linhas de
230kV e 13,8kV, será responsabilidade da TRANSMISSORA a aquisição e todas as ações
necessárias para a desobstrução fundiária. A TRANSMISSORA deverá contemplar espaço
na SE Porto Alegre 4 suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato
indicadas no item 1.1 deste Anexo Técnico e para as futuras ampliações, com pelo menos
mais: 2 Módulos de Entrada de Linha em 230kV; 3 Transformações trifásicas 230/69kV de
83 MVA cada; 3 Módulos de Conexão de Transformador em 230kV; 3 Módulos de
Conexão de Transformador em 69kV; 1 Módulo de Interligação de Barras em 69kV; 5
Módulos de Entrada de Linha, em 69kV; na configuração Barra Dupla com Quatro Chaves
nos setores de 230kV e 69kV.

3.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES


A Transmissora deve seguir as configurações de barramento que constam na Tabelas
1.1.1.
A seguir serão apresentadas as configurações a serem adotadas para a alocação dos
equipamentos e módulos de conexão em 13,8kV objeto deste Anexo. Na proposição de
outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA deverá
apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de
alteração que impactem nas outras concessionárias deverão ter anuência prévia destas,
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a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de serem


submetidas a aprovação da ANEEL.

FIGURA 4.2.1 – Diagrama simplificado da configuração do novo setor de 13,8kV da SE Porto Alegre 4

3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e
dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos
requisitos estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos
estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV da
subestação Porto Alegre 4 deve ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora
determine esta necessidade.

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos Módulos de Entrada


de Linha de 13,8kV da subestação SE Porto Alegre 4 e as extensões de linhas de 13,8kV
para o reencabeçamento nos novos Módulos de Entrada de Linha em 13,8kV na SE
Porto Alegre 4 deve ser de 4.000 A ou superior, caso a Transmissora determine esta
necessidade, assim como a TRANSMISSORA deverá considerar a necessidade de
implantação de ventilação forçada.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 230 kV da subestação Porto Alegre 4 devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 50 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6).
Os equipamentos e demais instalações em 13,8 kV da subestação Porto Alegre 4 devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA
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• valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6).


Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima
definidos podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando
inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA,
conforme descrito no item 11 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).
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4. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

4.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


A instalação dos novos transformadores e desmobilização dos transformadores
existentes deve garantir a continuidade do fornecimento de energia, sendo necessária a
adoção de etapas sucessivas envolvendo implantações, descomissionamentos,
desmobilizações e demolições. Devido à proximidade dos transformadores com as
edificações, de acordo com a NBR 13231 - Proteção contra incêndio em Subestações
Elétricas será necessário instalar paredes corta-fogo entre os TR’s e a edificação, bem
como a adoção de solução para redução de ruído a ser propagado para a vizinhança. Em
função do posicionamento dos transformadores poderá ser necessário construir caixas
separadoras de água e óleo separadas.
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos
no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

4.1.1. POTÊNCIA NOMINAL


As unidades de transformação trifásicas 230/13,8 kV da subestação Porto Alegre 4
deverão ser especificadas com potência nominal de 75 MVA cada, nos
enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape
especificado. A capacidade de emergência de curta duração do transformador ficará
limitada em 95 MVA.
Os transformadores deverão possuir impedância diferenciada, sendo no mínimo de
29%, em função dos níveis de curto-circuito na rede de 13,8 kV que deve ser limitada
em 10,6 kA. Esta impedância diferenciada impactará na necessidade de um maior
controle de reativos e tensão em função da variação do carregamento diário dos
transformadores.

4.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de
acordo com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em
carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os
comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação trifásicas 230/13,8 kV
da subestação Porto Alegre 4 a faixa de derivações de tape em carga de, no mínimo,
-10% a +10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de
projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a
Transmissora deverá atendê-la.

4.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR


Não se aplica.
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4.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

4.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

4.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO

4.5.1. POTÊNCIA NOMINAL


Para os bancos de capacitores em derivação conectados na barra de 13,8kV da
Subestação Porto Alegre 4, a potência nominal deverá ser 3,6 Mvar para cada
banco.

4.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

4.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.
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5. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

5.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico,
estando hoje na região das subestações Porto Alegre 4, Porto Alegre 6, Porto Alegre 9 e
Porto Alegre 10, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e
controle instalados nos Centros de Operação do ONS, quais sejam:
• Centro Regional de Operação Sul – COSR-S;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na
figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados
entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de
supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A
interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição
de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição
de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade,
sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro
(SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
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Recursos do CNOS (1)


ONS
COSR-SE (1)

Barramento Lógico de
SSC-SE (2) suporte dos SSCs aos COSs

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SA do SSC-SE (3)
SAL SAR

Recursos providos
pelos Agentes

APLI (4) BAGU (4)

Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:
APLI - Subestação Alta Paulista
BAGU - Subestação Baguaçu

FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das
seguintes interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e
subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local
(SAL) e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS
poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou
contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para
supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente
chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada
na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível
hierárquico situado entre as instalações e os COSR do ONS e, portanto, incluído no objeto
desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
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ANEXO 2-07 – LOTE 07

Recursos do CNOS (1)


ONS
COSR-SE (1)

Barramento Lógico de
SSC-SE (2) suporte dos SSCs aos COSs

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SA do SSC-SE (3)
SAL SAR

Recursos providos
pelos Agentes

CD(5)

APLI (4) BAGU (4)

Legenda:
Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:
(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as
instalações e os centros do ONS.

FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

5.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Na implantação dos novos equipamentos na subestação Porto Alegre 4 e
reencabeçamento das linhas de transmissão: LT 230kV Porto Alegre 6 – Porto Alegre 4 C1,
LT 230kV Porto Alegre 10 – Porto Alegre 4 C1 e LT 230kV Porto Alegre 4 – Porto alegre 9
C1 com a inclusão de novos Módulos de Entradas de Linhas em 230kV, deve-se adequar
os sistemas de supervisão das entradas de linha existentes nas subestações:
- Porto Alegre 6, Porto Alegre 9 e Porto Alegre 10 pertencentes à Rede Básica, conforme
requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de
Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.
Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo as
filosofias de tais subestações, conforme adotado pelas concessionárias de cada linha de
transmissão a ser reencabeçada na SE Porto Alegre 4, devendo esta supervisão ser
devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas
subestações.
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ANEXO 2-07 – LOTE 07

Adicionalmente, a TRANSMISSORA deve prover aos centros de operação de cada


concessionária das linhas de transmissão a serem reencabeçadas, a supervisão remota
referente às entradas das linhas na SE Porto Alegre 4, conforme requisitos apresentados
no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à
Rede de Operação”.
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6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


O relatório de Estudo de Engenharia e Planejamento está relacionado a seguir.
Este relatório subsidia a elaboração deste anexo cabendo avaliação de suas
recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para
implantação das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e
Requisitos Técnicos Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos
Técnicos Específicos) e o Relatório discriminados neste item, prevalece a informação
disponibilizada neste Anexo Técnico.

6.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

6.1.1. ESTUDO (RELATÓRIO R1)

Nº EMPRESA DOCUMENTO
R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas – Estudo
EPE-DEE-RE-088/2018-rev0, de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul:
de 15 de outubro de 2018 Região Metropolitana de Porto Alegre – Volume 1 (Obras
Recomendadas para o Curto Prazo)
R1 – Análise Técnico-Econômica das Alternativas – Estudo
de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul:
EPE-DEE-RE-039-2019-rev1
Região Metropolitana de Porto Alegre – Volume 2 (Obras
Estruturantes)

6.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


Não se aplica.

6.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES


(RELATÓRIOS R4)
Não se aplica.

6.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS


Não se aplica.

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