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N-2 REV. N 06 / 2020

Revestimento Anticorrosivo de
Equipamento Industrial

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 10 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de revestimentos
anticorrosivos internos e externos de equipamentos industriais terrestres e marítimos.

NOTA 1 Para revestimentos anticorrosivos das áreas internas e externas de tanques, esferas e
cilindros de armazenamento em instalações terrestres utilizar a PETROBRAS N-2913.
NOTA 2 Para execução de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a
PETROBRAS N-1374

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos para Unidades Marítimas de


Exploração e de Produção;

PETROBRAS N-1514 - Tinta Indicadora de Alta Temperatura;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio;

PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio;

PETROBRAS N-2630 - Tinta de Fundo Epóxi de Alta Espessura;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas;

PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”;

PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de


Armazenamento;

PETROBRAS N-2943 – Revestimentos Anticorrosivos;

ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos;

ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

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ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;

ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em


Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings;

ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;

ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;

ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel
Surfaces;

ASTM D2485 – Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature
Service;

ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers;

NACE WAB-2/SSPC-SP 10 (WAB) - Near-White Metal Wet Abrasive Blast Cleaning;

NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of


Metals-Very Thorough Cleaning (WJ-2);

SSPC SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal;

SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting.

3 Aplicação

Para o efeito de aplicação desta Norma, são considerados os equipamentos a seguir:

a) braços de carregamento;
b) caldeiras;
c) chaminés;
d) dessalgadoras;
e) incineradores;
f) fornos;
g) permutadores de calor;
h) reatores;
i) regeneradores;
j) tochas;
k) torres de processo;
l) vasos de pressão.

NOTA Para revestimentos anticorrosivos interno e externo de esferas e cilindro de


armazenamento, seguir a PETROBRAS N-2913.

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4 Condições Gerais

4.1 Os esquemas de pintura padronizados nesta Norma são estabelecidos levando-se em


consideração as condições específicas a que estão sujeitos, a existência ou não de isolamento
térmico e a temperatura de operação.

4.2 A pintura promocional ou de fábrica (“shop primer”) porventura aplicada, deve ser removida
imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura especificados nesta Norma.

4.3 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja
impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo (seco ou úmido) ou hidrojateamento,
devidamente justificada e aceita pela PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada,
por ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP 11,
devendo ser obtido um perfil de rugosidade mínimo de 50 μm. Para o caso de retoques ou pequenos
reparos em serviços de pintura de manutenção em áreas externas, utilizar a tinta de fundo epóxi
pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288, exceto para as condições 2, 3, 6 e 8,
para as quais deve ser usada no retoque a tinta especificada no esquema original.

NOTA Quando da execução de retoques deve-se atentar para os aspectos de compatibilidade


entre a tinta ser aplicada e as existentes, bem como certificar-se de que a tinta usada no
retoque atende às temperaturas de operação descritas nas condições desta norma.

4.3.1 Para o caso de retoques ou pequenos reparos em serviços de pintura de manutenção em


áreas internas, não deve ser executada a preparação de superfície descrita em 4.3, devendo ser
mantido o esquema de pintura original.

4.4 Caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações
estabelecidas na PETROBRAS N-13.

4.5 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo
as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentem vestígios de óleo,
graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície
(A, B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, se existente,
estiver danificada. Para superfícies já pintadas, identificar os pontos que apresentarem defeitos ou
falhas de pintura conforme os requisitos da ASTM D610.

4.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser pintada a
processo de limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões onde,
durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes.

4.7 Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou


hidrojateamento.

NOTA O hidrojateamento deve ser utilizado somente em serviços de manutenção. Em obras


novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos.

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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Grau de
Grau de
acabamento Perfil de rugosidade
Grau de acabamento
Procedimento para o jato (ISO 8503-4 ou
acabamento para o
Condições para abrasivo úmido ISO 8503-5
para o jato hidrojateamento
específicas tratamento da (NACE WAB- ou ABNT
abrasivo (NACE WJ-
superfície 2/SSPC-SP 10 NBR 15488)
(ISO 8501-1) 2/SSPC-SP WJ
(WAB)) (Nota 3)
2)
1,
2 50 μm a 100 μm
(alternativa), Tratar WAB – 2 WJ2 (áreas externas)
3, 4, 5, 6, conforme a Sa 2 1/2 (mínimo) (mínimo)
7 (alternativa) PETROBRAS (mínimo) 70 μm a 100 μm
e8e9 N-9 (áreas internas)
2 -
-
NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de
tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação
deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve.
NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na
SSPC VIS-4/NACE VIS 7.
NOTA 3 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de
rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus”
segundo a
ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter
natureza angular.

4.8 Nas bases dos equipamentos que recebem proteção contra fogo, a superfície metálica deve ser
jateada por jateamento abrasivo seco ao grau Sa 2 ½, ou jateamento abrasivo úmido ao grau WAB-2,
ou hidrojateamento à ultra alta pressão ao grau WJ-2 e aplicado uma demão de 150 m da tinta
epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, PETROBRAS N-2680. O intervalo para
aplicação do revestimento contrafogo deve ser o mesmo exigido para repintura do revestimento
anticorrosivo PETROBRAS N-2680.

NOTA Após o jateamento abrasivo (seco ou úmido) e o hidrojateamento, deve-se inspecionar o


perfil de rugosidade da superfície, o qual deve atender aos requisitos da Tabela 1.

4.9 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle de qualidade devem ser seguidas as
recomendações da PETROBRAS N-13.

4.10 Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para a “tinta de etil silicato de
zinco-alumínio”, PETROBRAS N-2231.

4.11 Nos equipamentos cuja temperatura de operação é inferior à 80 °C, mas para os quais se prevê
a realização de “steam-out”, utilizar o revestimento da Condição 2.

4.12 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema
de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizada conforme definido
na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1.

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5 Condições Específicas

5.1 Revestimento Externo

5.1.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico

5.1.1.1 Condição 1

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre.
Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C.

5.1.1.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta de fundo epóxi de alta espessura, PETROBRAS N-2630, por meio de
pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 m. O intervalo entre
as demãos deve ser de, no mínimo, 16 h e, no máximo, 48 h.

NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies
molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de
película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de,
no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h.

5.1.1.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 m.

5.1.1.2 Condição 2

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre.
Temperatura de operação: acima de 80 °C até 500 °C ou quando a temperatura de operação for
inferior a 80 °C, mas é prevista a realização de “steam-out”.

Utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta de etil-silicato de zinco-alumínio, conforme
PETROBRAS N-2231, por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima
de película seca de 75 m.

NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C recomenda-se, como alternativa, a


aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na
PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película
seca de 200 m. [Prática Recomendada]

5.1.1.3 Condição 3

Equipamentos construídos de aço-carbono, com revestimento refratário e/ou isolante interno.


Temperatura de operação: acima de 200 °C.

Aplicar duas demãos de “tinta indicadora de alta temperatura”, PETROBRAS N-1514, por meio de
pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 15 m por demão. O intervalo máximo
entre demãos deve ser de 24 h para o Tipo I e de 16 h para o Tipo II. Para temperatura de operação
entre 200 °C e 290 °C usar Tipo II. Para temperatura de operação acima de 290 °C usar Tipo I.

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5.1.1.4 Condição 4

Equipamento situado na orla marítima ou sobre píer e áreas industriais com umidade extrema e
atmosfera agressiva. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C.

NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em


áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral,
constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se
proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi.

5.1.1.4.1 Tinta de Fundo

Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II,
especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar.

NOTA Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies
molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de
película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve
ser de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 h.

5.1.1.4.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677
por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de
70 μm.

5.1.2 Equipamentos com Isolamento Térmico

5.1.2.1 Condição 5

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre.
Temperatura de operação: de -45 °C a 15 °C.

Aplicar revestimento único em duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies
molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima
de película seca de 150 m, por demão.

5.1.2.2 Condição 6

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre.
Temperatura de operação: acima de 15 °C até 150 °C.

Aplicar revestimento único aplicando uma demão de tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na
PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de
200 m.

5.1.2.3 Condição 7

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em
serviço contínuo. Temperatura de operação: acima de 150 °C até 500 °C. Neste caso o
equipamento não recebe esquema de pintura.

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5.1.2.4 Condição 8

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em
serviço intermitente ou cíclico. Temperatura de operação: acima de 150 °C até 500 °C, com
possibilidade de ocorrer corrosão sob isolamento.

Aplicar 02 demãos da tinta para alta temperatura e corrosão sob isolamento térmico, conforme
especificado no Anexo E da PETROBRAS N-2943, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima
de película seca deve ser de 150 m por demão.

5.2 Revestimento Interno

5.2.1 Condição 9

Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima
de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: acima de - 15 °C até 150 °C.

Aplicar, em toda a superfície interna do equipamento, demão única com espessura mínima de
película seca de 400 µm do revestimento tipo III especificado na PETROBRAS N-2912,
obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, exceto para produtos aplicados por espátula.

NOTA 1 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 2 Para condições de temperatura de operação acima de 150 °C deve ser avaliada a
utilização de alternativas existentes no mercado.

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Anexo A – Tabela

Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Tensão de Critério de
Condição Esquema de pintura
Tração (MPa) Aceitação
Permitido falha
8 (Mínimo)
tipo B/C

Permitida
falhas do tipo
B, –/Y, Y ou
1a demão: N-2630 (100 µm) Acima de 10
1 Y/Z
2a demão: N-2677 (70 µm)

Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido falha
8 (Mínimo)
tipo B/C

Permitida
falhas do tipo
1a demão: N-2680 (100 µm) Acima de 10 B, –/Y, Y ou
1 (alternativa)
2a demão: N-2677 (70 µm) Y/Z

Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
5 (Mínimo) até qualquer tipo te
20 falha, exceto tipo
2 Demão única: N-2231 (75 µm) A/B
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo te
até 20 falha, exceto tipo
Demão única: N-2912 tipo I
2 (alternativa) A/B
(200 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
5 (Mínimo) até qualquer tipo de
a 20 falha, exceto tipo
1 demão: N-1514 (15 µm)
3 A/B
2a demão: N-1514 (15 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido falhas
8 (Mínimo) até
tipo B/C, –/Y, Y
12
ou Y/Z

Permitido
falhas do tipo
1a demão: N-2912 tipo II (300 µm) B, –/Y, Y ou
4 Acima de 12
2a demão: N-2677 (70 µm) Y/Z

Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha

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Anexo A – Tabela (Continuação)

Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Tensão de Critério de
Condição Esquema de pintura
Tração (MPa) Aceitação
Permitido falhas
8 (Mínimo) até
tipo C/D, –/Y, Y
12
ou Y/Z

Permitido
a
1 demão: N-2680 (150 µm) falhas dos
tipos B, C, –
4 (alternativa) 2a demão: N-2680 (150 µm) Acima de 12
/Y, Y ou Y/Z
3a demão: N-2677 (70 µm)

Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
12 (Mínimo) qualquer tipo de
a até 20 falha, exceto tipo
1 demão: N-2680 (150 µm)
5 A/B
2a demão: N-2680 (150 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo de
até 20 falha, exceto tipo
Demão única: N-2912 (Tipo I) (200
6 A/B
µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha

7 Equipamento não recebe pintura

Permitido
2 (Mínimo) até qualquer tipo de
20 falha, exceto tipo
Demão única: Tinta para
8 A/B
corrosão sob isolamento térmico - Permitido
Anexo E da N-2943 (300 µm ) Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo de
até 20 falha, exceto tipo
Demão única: N-2912 tipo III
9 A/B
(400 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
NOTA O equipamento de ensaio e o adesivo devem ser selecionados para atender pelo
menos 20 % acima da tensão mínima de tração.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D, E, F, G e H
Não existe índice de revisões.

REV. J
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. K
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. L
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.4 Inclusão da indicação de Prática Recomendada

2 Exclusão da PETROBRAS N-9

Tabela 1 Revisada

4.11 Revisada

5.1.1.5 Alteração da temperatura de 120° para 500 °C

5.1.2.2 Revisada

5.1.2.3 Revisada

5.2.1 Notas revisadas

REV. M
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. N
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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